Dica do dia , IShares uma família de fundo de índices do mercado.
Informações Gerais de ETFs iShares
iShares é uma família de Fundos de Índice (Fundos de Investimento em Índice de Mercado), conhecidos em outros países como ETFs (Exchange Traded Funds). Cada Fundo de Índice iShares busca retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, ao desempenho de um determinado índice de referência.
Riscos associados aos Fundos de Índice iShares
Os Fundos de Índice iShares têm o risco de mercado correspondente ao setor ou ao segmento de mercado coberto pelo índice de referência. Assim, se o índice de referência representar, por exemplo, as ações do segmento "small cap", o Fundo de Índice iShares terá o risco de oscilações de preços das ações deste segmento.
Existe também o risco de descolamento (erro de aderência), ou seja, o risco de o fundo apresentar um desempenho distinto do índice de referência, uma vez que:
É importante ressaltar que, ao investir em Fundos de Índice iShares, o investidor poderá, com relação à parcela de, no máximo, 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo, incorrer em risco de crédito dos emissores de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do fundo. O fundo tampouco utiliza alavancagem de suas posições em mercado.
- iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice
- iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice
- iShares Ibovespa Fundo de Índice
- iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice
Como funciona a tributação dos Fundos de Índice iShares?
A carteira do Fundo de Índice iShares é isenta de tributação sobre movimentações, recebimento de dividendos e outros direitos. A legislação determina a tributação somente sobre o cotista do fundo, sendo fatos geradores as negociações de cotas do fundo no mercado secundário e, no mercado primário, a integralização de cotas em ações e o resgate de cotas em ações.
Como determinado no regulamento, no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) da carteira do fundo será composta por ações do índice. A tributação de imposto de renda segue a regra dos fundos de renda variável, ou seja, não há antecipação de imposto ("come-cotas" semestral), mas tributação dos cotistas no momento da alienação das cotas à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o ganho de capital ― calculado pela diferença entre o valor da alienação e o custo de aquisição das cotas.
Mercado Secundário: A tributação de Imposto de Renda ocorre da mesma forma que nas alienações de ações na BM&FBOVESPA. Se um investidor residente adquiriu e alienou as cotas do Fundo de Índice iShares na bolsas de valores, deverá calcular o ganho de capital auferido e recolher o imposto de renda de 15% (quinze por cento) sobre este ganho. Esta tributação não se aplica a instituições financeiras e outros investidores isentos de tributação sobre ganhos de renda variável negociados em Bolsa. Aplica-se ainda o imposto de renda na fonte, à alíquota de 0,005% (zero vírgula zero zero cinco por cento), na venda em bolsa de valores das cotas de Fundos de Índice iShares. Este imposto é compensável no recolhimento acima.
Mercado Primário: Na integralização de uma cesta de ativos em troca de cotas do Fundo de Índice iShares, a legislação de impostos de renda considera este fato uma alienação dos ativos por parte do investidor. Assim, caso o investidor obtenha ganho de capital nesta operação ― considerando o valor das ações alienadas ao fundo versus seu custo de aquisição ― ele deverá recolher o imposto de renda à alíquota de 15% (quinze por cento). Caso tenha adquirido as ações da cesta no mesmo dia da integralização não haverá ganho de capital, nem imposto de renda a recolher. Esta tributação não se aplica a instituições financeiras e outros investidores isentos de tributação sobre ganhos de renda variável negociados em Bolsa.
No resgate de cotas do fundo em troca da cesta de ativos, a administradora do fundo deverá reter na fonte o imposto de renda à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o ganho de capital – calculado pela diferença entre valor da cota de resgate e custo de aquisição. Investidores tributáveis sujeitos à tributação do imposto de renda precisam, nesta situação, apresentar ao agente autorizado cópia da nota de corretagem da aquisição das cotas de Fundo de Índice iShares ou cópia da confirmação de integralização de cotas do Fundo de Índice iShares até o primeiro dia útil seguinte à ordem de resgate, para fins de apuração do ganho de capital. Esta tributação não se aplica a instituições financeiras e outros investidores isentos de tributação sobre ganhos de renda variável negociados em Bolsa.
A seção "Tributação" nas páginas dos Fundos apresenta maiores esclarecimentos a respeito da tributação aplicável, especificando as situações de investidores não residentes e residentes (pessoas jurídicas e pessoas físicas):
- iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice
- iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice
- iShares Ibovespa Fundo de Índice
- iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBovespa de Consumo Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBovespa Imobiliário Fundo de Índice
A informação apresentada não se trata de acessoria fiscal. Os investidores devem solicitar acessoria fiscal de profissionais especializados. Tanto o BlackRock quanto seus afiliados não proporcionam este tipo de serviço.
Diversificação
Ao comprar uma cota de um Fundo de Índice iShares no mercado secundário, o investidor terá imediatamente o benefício de diversificação relacionado à composição do índice. Apesar de estar comprando uma cota como se fosse uma ação, ele não estará exposto ao risco de somente uma companhia, mas estará diversificando o seu risco em um grupo representativo com dezenas de companhias. Entretanto, há o risco de haver a concentração do índice em companhias de determinados setores ou segmentos, fazendo com que o fundo seja adversamente afetado pela performance de tais ações. Por exemplo, consideremos um fundo de ações de empresas de baixa capitalização ("small cap"): em vez de analisar individualmente todas as ações deste segmento e escolher algumas para a carteira, pode-se facilmente tomar uma posição mediante a compra de cotas de um Fundo de Índice small cap. Uma descrição detalhada dos riscos de cada fundo pode ser encontrada na seção "Fatores de Risco" de cada fundo:
- iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice
- iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice
- iShares Ibovespa Fundo de Índice
- iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice
Custos competitivos*
Os custos de um investimento em cotas de Fundos de Índice iShares são geralmente inferiores aos custos de um investimento em cotas de fundos de investimento com gestão ativa e, em alguns casos, podem ser inferiores aos custos de um investimento em fundos de investimentos de gestão passiva.
Gerenciamento de risco
Os investidores buscam rendimento, mas também precisam balancear o rendimento com fatores de risco. Ao comprar cotas de Fundos de Índice, o investidor diversifica suas posições de risco nos vários ativos que compõem a carteira, evitando assim o risco específico de investir em apenas uma ação. Isto pode lhe proporcionar o benefício de retornos menos voláteis, em média, quando comparados a investimentos em ações individuais.
Investidores que necessitem de proteção ("hedge") para posições de sua carteira eventualmente podem obtê-la ao alugarem as cotas de Fundos de Índice iShares e as venderem no mercado. Este tipo de operação também envolve riscos ao investidor. Uma descrição detalhada dos riscos de cada fundo pode ser encontrada em sua respectiva página nesta seção.
Comprar Fundos de Índice iShares ou comprar o conjunto de ações que o compõem?
Ao comprar cotas do Fundo de Índice iShares, o investidor faz uma única negociação e obtém uma exposição diversificada. Caso ele optasse por comprar todas as ações que compõem o fundo, tal investidor teria o mesmo benefício de diversificação, porém com um número superior de operações, adicionando complexidade operacional e custos.
Empréstimo de ações e de cotas
Existem duas situações de empréstimo de ativos na operação de Fundos de Índice iShares. A primeira é o empréstimo das ações que compõem o índice, sendo realizada pela administradora. Nesta situação, o fundo se beneficia integralmente desta receita. A segunda situação é a do empréstimo de cotas dos Fundos de Índice iShares pelo investidor. Caso haja demanda, os investidores poderão alugar suas cotas através de sua corretora, obtendo assim uma receita adicional. Para maiores informações, consulte a sua corretora.
*Artigo "Quem tem medo da taxa de administração dos fundos" publicado pela Agência Estado em 28 de abril de 2008, tendo como fonte a Anbid, menciona taxas médias de administração de fundos de ações: varejo 3,16%, atacado 2,08% e exclusivo 0,34% (http://aeinvestimentos.limao.com.br/especiais/esp7576.shtm). Adicionalmente, o artigo "Taxa média de fundos é maior desde 2000" publicado no jornal Folha de São Paulo de 24 de setembro de 2007 menciona que a taxa de administração média de fundos de ações em 2006 foi 3,52% e, em 2005, 3,432% (http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=407231). Em ambos casos, fundos iShares apresentam custos competitivos com a média de mercado.
Alocação de carteira em classes de ativos
A alocação de ativos se refere à maneira como o investidor distribui sua carteira entre as principais classes. A estratégia de alocação de ativos que for implementada terá implicações nos rendimentos e na volatilidade da carteira. Estudos têm mostrado que a alocação entre classes de ativos representa 90% (noventa por cento) da variação de rendimentos de diferentes carteiras de investimento*. Em outras palavras, os resultados são, em grande medida, determinados pela alocação escolhida entre classes de ativos, e não necessariamente pela capacidade de selecionar ativos individuais.
Por serem investimentos indexados, os Fundos de Índice iShares representam uma ferramenta para implementar estratégias de alocação de ativos. Os Fundos de Índice iShares foram projetados para oferecer um mecanismo simples e para obter diferentes tipos de exposição, tanto em nível estratégico de "carteira principal" (núcleo) como em um nível mais tático e de oportunidade de mercado ("market timing").
Composição de uma carteira Núcleo/Satélite
A estratégia Núcleo/Satélite é uma excelente maneira de combinar estratégias indexadas e de gestão ativa. Pode-se combinar os Fundos de Índice iShares (como a estratégia "núcleo") com exposição a ativos ou derivativos individuais (como a estratégia "satélite"). O componente indexado ou núcleo busca o rendimento do referencial (ou índice a ser acompanhado). Esta é uma estratégia útil para minimizar o risco de se distanciar do comportamento do mercado, enquanto os títulos secundários administrados ativamente buscam gerar um diferencial de rendimento para a carteira. Quando se executa uma estratégia Núcleo/Satélite, há duas considerações essenciais: (i) para a estratégia Núcleo, o rendimento da classe de ativos é o mais importante; e (ii) para a estratégia Satélite, as habilidades de administração ativa de investimentos e o risco individual de ações/obrigações são críticos. Uma descrição detalhada dos riscos de cada fundo pode ser encontrada na seção "Fatores de Risco" de cada fundo:
- iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice
- iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice
- iShares Ibovespa Fundo de Índice
- iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice
- iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice
Rotação tática
É possível utilizar Fundos de Índice iShares de capitalização de mercado com a finalidade de estabelecer, reduzir ou aumentar posições para uma carteira de investimento, de acordo com estratégias táticas ou indicadores técnicos. Por exemplo, o investidor poderá incrementar ou diminuir a sua exposição ao mercado de "small cap" agilmente operando o iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice.
"Equitização" de caixa
O termo "equitização" de caixa refere-se à conversão rápida em ações ("equity") de um ingresso de caixa. Investidores, como fundos de investimento e fundos de pensão, preocupam-se freqüentemente em manter seus ativos atrelados a um índice de referência. Quando tais investidores recebem novo ingresso de caixa, muitas vezes é necessário algum tempo para decidir e executar uma alocação em ativos específicos. Assim, visando evitar um descolamento com o índice de referência, podem comprar cotas do Fundo de Índice iShares com agilidade e baixo custo*, até que executem a alocação definitiva. Alguns investidores mantêm em sua carteira cotas de Fundo de Índice iShares com o objetivo de ter um instrumento líquido e atrelado a seu índice de referência, que possam vender rapidamente em mercado para atender à necessidade de caixa, sem desbalancear sua carteira.
*Artigo "Quem tem medo da taxa de administração dos fundos" publicado pela Agência Estado em 28 de abril de 2008, tendo como fonte a Anbid, menciona taxas médias de administração de fundos de ações: varejo 3,16%, atacado 2,08% e exclusivo 0,34% (http://aeinvestimentos.limao.com.br/especiais/esp7576.shtm). Adicionalmente, o artigo "Taxa média de fundos é maior desde 2000" publicado no jornal Folha de São Paulo de 24 de setembro de 2007 menciona que a taxa de administração média de fundos de ações em 2006 foi 3,52% e, em 2005, 3,432% (http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=407231). Em ambos casos, fundos iShares apresentam custos competitivos com a média de mercado.
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postado por YBBRIO @ fevereiro 17, 2012



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