Agenda do investidor para esta terça-feira
Hoje a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulga o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), índice que mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. O Banco Central publica a Nota de Política Monetária com os dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. Nos EUA a S&P divulga o Índice de Preços de Moradias S&P/Case-Shiller referente ao mercado imobiliário residencial norte-americano. A Conference Board divulga a Confiança do Consumidor, índice que mede, por meio de entrevistas, a situação econômica atual e expectativa para o futuro próximo.
Fusão Pão de Açúcar e Carrefour oficializada: Vem briga por aí?
O varejista francês Carrefour (EU:CA) anunciou hoje que recebeu uma proposta oficial de fusão de suas operações no Brasil com o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4). As ações do Carrefour abriram em forte alta na Bolsa Euronext e marcam valorização perto de 3% até o momento. Abílio Diniz, um dos controladores do Grupo Pão de Açúcar, acredita que a fusão traria grandes benefícios para os clientes da rede pela redução de custos e os acionistas receberiam mais valor. No entanto, uma briga nos bastidores entre os controladores do Pão de Açúcar pode colocar toda a negociação em risco. O varejista francês Casino, concorrente direto do Carrefour na França e sócio do Pão de Açúcar, considera a operação ilegal. O Casino afirma que tem o direito de participar de qualquer decisão sobre o futuro dos negócios do Pão de Açúcar. Em nota, o grupo afirma que deixou clara sua posição ao Pão de Açúcar e ao Carrefour. No entanto, as partes continuaram com as negociações. Os analistas acreditam que o processo de fusão do Pão de Açúcar e Carrefour pode ser benéfico para os dois, ainda mais depois da fase negativa pela qual o Carrefour passa no Brasil no momento. No entanto, uma possível briga com o grupo Casino pode criar certa volatilidade adicional indesejada às ações do Pão de Açúcar na Bolsa. Além do mais, a recente atuação restritiva do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em relação à fusão da Perdigão com a Sadia, que formou a BR Foods (BRFS3), pode colocar o negócio em risco.


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