fevereiro 25, 2011

Vale: Lucros explodem e são os maiores da história


A Vale registrou em 2010 o maior resultado da indústria da mineração mundial. No ano passado foram acumulados R$ 30 bilhões, sendo um terço do resultado proveniente dos lucros líquidos do quarto trimestre. Nos três últimos meses de 2010 a mineradora lucrou R$ 10 bilhões, alta de 270% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nem mesmo os analistas, que recomendaram em peso as ações da empresa no ano passado, esperavam um retorno tão bom. O maior volume de vendas e as operações de outros metais, que compõem cerca de 15% do faturamento da empresa, compensaram a queda nos preços do minério de ferro no mercado internacional. Sem relaxar com o bom resultado, Roger Agnelli, presidente da companhia, espera retornos ainda melhores para este ano. Ontem as HDRs da Vale não negociaram na bolsa de Hong Kong para não influenciar ou prejudicar os acionistas nacionais que tem maior parte do controle do negócio. Os analistas não sabem o que esperar para o movimento dos papéis hoje no pregão. O cenário internacional ainda continua frágil e muitos investidores deverão negociar os papéis hoje, seja para fechar operações e embolsar lucros ou se posicionar. As primeiras duas horas devem ser as mais voláteis e os analistas alertam para uma subida eufórica, mas sem sustentação dos preços nesse período.

A YBBRIO Agradece os Ilustres Visitantes do Mundo Inteiro

A YBBRIO agradece aos ilustres visitantes que no mes de fevereiro nos deram a honrra de recebermos em nosso blog , entre eles , Brasil , Italia  Espanha , Colombia , Argentina , Mexico , Libia , Israel , Emirados Arabes , Suiça , Portugal  , Japão , China , Ucrania , Inglaterra , Suriname , Nova York , Boston , Chicago , California , Miami , Russia , India .

Recebemos varios e-mail destes paises para consulta de nossos produtos , principalmete o ativo TDE , Titulo da Divida Externa (DL 6019/43), para maiores informações sobre o ativo.
Realmente nos faz muito bem saber que a internet nos leva para lugares e pessoas que se interessam pelos nossos conhecimentos e produtos.
Obrigado a vocês que colocam a YBBRIO a ter sempre esperança em bons negocios !

Alexandre Yokoyama
CEO - YbbRio

Correção do Ibovespa foi técnica e exagerada, diz analista

Para Fernando Góes, da Link Trade, caso a situação no Oriente Médio não piore, “mercado brasileiro já fez a correção que precisava”

 
Protestos na Líbia
Recuperação depende também das tensões no Oriente Médio e no norte da África. Depois, segundo Góes, “o mercado brasileiro já fez a correção que precisava
São Paulo – A correção do Ibovespa vista em 2011 foi técnica e exagerada, avalia o analista da Link Trade, Fernando Góes. “Teve uma correção técnica com um descolamento raro. Em 14 anos de bolsa nunca vi isso”, afirmou em entrevista ao programa Portfólio, de EXAME.com.
No ano, o Ibovespa – principal índice da bolsa brasileira – acumula uma queda de 3%. Enquanto isso, o Dow Jones, benchmark da bolsa de Nova York, marca uma alta de 4,4%. “A partir do dia 20 de janeiro vimos uma fuga do capital externo indo para os EUA vislumbrando que estavam correndo risco de uma nem tão barata como era”, ressalta Góes.

Ele afirma que agora o mercado pode voltar a subir, mas isso agora depende também das tensões no Oriente Médio e no norte da África. Depois, segundo Góes, “o mercado brasileiro já fez a correção que precisava”. Sobre oportunidades, o analista afirma que agora o momento não é para inventar. “É melhor esperar o mercado se recuperar antes de pensar em small caps e buscar setores diferentes”, recomenda.

Abilio Diniz diz confiar no mercado brasileiro em 2011

Presidente do Pão de Açúcar chama de apocalípticas as previsões de forte freada na economia

 
 
A briga de Abílio Diniz pelo Pão de Açúcar
Abilio Diniz: "Tenho certeza absoluta que o país vai continuar crescendo", disse o presidente administrativo do Grupo Pão de Açúcar

São Paulo - Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, afirmou hoje em teleconferência de resultados com analistas que não teme um desaquecimento brusco do consumo no Brasil em 2011 em decorrência das medidas anunciadas recentemente pelo governo. "Tenho total confiança nas autoridades governamentais. Tenho certeza absoluta que o país vai continuar crescendo", disse Abílio.

"Confiança total para o ano de 2011. Não tenho receio nenhum, não tenho a mesma opinião dos defensores do apocalipse que temem uma queda enorme no consumo interno por cauda da taxa de juros e inflação", disse.

O Pão de Açúcar encerrou o ano com ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,72 bilhão de reais sem a Globex, 12,2% superior ao de 2009. Com a Globex, o resultado foi para 2,06 bilhões de reais em 2010. O lucro líquido do Grupo Pão de Açúcar (sem a Globex) foi de 819,2 milhões de reais em 2010. O resultado é 25,2% superior aos 654,0 milhões de reais obtidos em 2009. Com a Globex, o lucro líquido passou para 722,4 milhões de reais em 2010.

"Num momento em que os grandes players mundiais relatam dificuldades em diversos países, inclusive no Brasil, nós relatamos o melhor ebitda que já tivemos e o melhor lucro líquido apresentado até agora pela companhia", disse Abilio.

Laep Investments assume Daslu depois de receber aval de credores

Proposta de compra foi aceita pela assembléia dos credores; fundo deverá investir R$ 21 milhões na marca

 
 
Desfile da Daslu
Desfile da Daslu: empresa estava em recuperação judicial
São Paulo - A Laep Investments Ltd. recebeu hoje o aval da assembleia de credores da Daslu, maior loja de artigos de luxo do país, para assumir o controle da empresa.

De acordo com a assessoria de imprensa da Daslu, 90 por cento dos credores presentes à assembleia aprovaram o plano de recuperação judicial. O plano estabelece a venda da marca Daslu e de uma das duas unidades da rede.
Apenas uma proposta foi apresentada aos credores durante a assembleia, informou a assessoria da loja. A Laep Investments ofereceu R$ 1.000 mais um crédito de R$ 44 milhões em dívidas da rede, além de um aporte de R$ 21 milhões em dinheiro pela marca Daslu.
Pela oferta, a Laep assume integralmente as dívidas da rede de lojas. Os credores deram desconto de 60 por cento nas obrigações que têm a receber. Segundo a assessoria da Daslu, essas dívidas não incluem os passivos fiscais, que seguem sob responsabilidade da fundadora da marca, Eliana Tranchesi.
Investimentos da Laep
A assessoria da Daslu informou que o dinheiro injetado pelos novos controladores será usado para expandir a marca da loja para outras capitais do Brasil.
A Laep já havia investido US$ 10 milhões na Daslu em julho, após a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, disse na semana passada uma pessoa envolvida nas negociações. A pessoa pediu anonimato porque, naquela data, não tinha autorização para falar sobre a operação.
Maior marca de luxo do Brasil, em julho de 2005 a empresa foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação conduzida pela Polícia Federal e pela Receita Federal.
Eliana Tranchesi foi condenada a 94 anos e meio de prisão, sob a acusação de evasão fiscal. Depois de ser presa e recorrer da decisão, ela foi solta e aguarda sentença final em liberdade.
A Laep, fundada em 1994, já investiu em seis empresas de alimentos e varejo, incluindo a GDC Alimentos SA e Camil Alimentos SA, no Brasil, e a Eurocash SA, na Polônia, segundo o website da empresa. Em 2006, assumiu o controle da Parmalat no Brasil depois de se comprometer a pagar uma dívida de US$ 50 milhões. Em outubro de 2007, a companhia captou R$ 507,6 milhões com uma abertura de capital.

fevereiro 24, 2011

HRT anuncia aliança estratégica com a UNX Energy Corp.


Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2011 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (BM&FBOVESPA: HRTP3) anuncia a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral, a aliança estratégica feita com a UNX Energy Corp.  
A HRT realizará uma teleconferência em 25 de fevereiro de 2011.
Teleconferência em Português   Teleconferência em Inglês   
13h00 (Horário de Brasília) 
        11h00 (Nova Iorque)  
Tel.: +55 11 3127 4971Senha: HRT
Webcast: clique aqui
12h00 (Horário de Brasília)
         10h00 (Nova Iorque) 
Tel.: +1 412 317 6776Senha: HRT
Webcast: clique aqui
 Clique aqui para acessar a íntegra do fato relevante.
Para informações adicionais, entre em contato com a área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTGrupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui três principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. e a HRT Netherlands B.V. A Companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de cinco blocos exploratórios na costa da Namíbia, em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, com 100% de participação e nos três restantes, na Sub-Bacia de Orange, 40%. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri
Sobre a UNX
UNX Energy Corp. é uma produtora independente de petróleo e gás natural, com foco na exploração de petróleo cru no mar da Namíbia, África. Com sede em Calgary, Alberta, Canadá, a base de ativos da UNX é formada por cerca de 51.000 quilômetros quadrados de área marítima, estrategicamente localizados ao longo da margem do Atlântico Sul. O desenvolvimento de tais blocos de alto potencial prospectivo é conduzido por uma administração experiente, equipe técnica qualificada e sólidas relações na Namíbia. A UNX emprega expertise técnica e estratégica para otimizar a probabilidade de sucesso no processo exploratório na região. A UNX está comprometida com a condução de seus negócios de forma social e ambientalmente responsável, trabalhando com o fim último de permitir o desenvolvimento sustentável da indústria de petróleo e gás da Namíbia, beneficiando todos os seus acionistas.

fevereiro 23, 2011

Ibovespa caindo, Dow Jones subindo: É oportunidade afirmam analistas

FONTE: ADVFN

Analistas e economistas internacionais começam a desconfiar das economias emergentes, principalmente as do grupo BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) como provedoras do crescimento mundial. Os investidores estão voltando as atenções aos países desenvolvidos, deixando para trás um rastro de desvalorização nos bolsas dos países emergentes. O descolamento do índice Ibovespa das maiores bolsas internacionais começou em dezembro do ano passado. Economistas agora acreditam que as economias de países desenvolvidos conseguirão crescer sem o problema que aflige economias emergentes como o Brasil: a inflação. Os analistas estão colocando mais fé nos países desenvolvidos, onde os riscos ainda são menores do que em economias em desenvolvimento. O conjunto de baixa taxa de juros e inflação, aliado a uma volta do crescimento atrai investidores conservadores de volta aos mercados acionários. Segundo os analistas a crise que tumultua o mundo árabe, apesar de afetar igualmente as economias mundiais, não deve tirar os investidores dessa perspectiva no médio prazo. Entretanto esse descolamento na verdade produz um momento único de oportunidade. Algumas empresas listadas na Bolsa já enxergaram isso: estão sendo aprovados planos de recompras de ações praticamente todas as semanas. Quando uma empresa decide por recomprar suas ações a notícia só pode ser boa: a empresa tem caixa, acredita que suas ações valem mais do que estão sendo negociadas na bolsa e aumentam a participação do acionista na empresa, concentrando sua fatia nos lucros. Empresas que decidem por um plano de recompra de ações em tempos de crise mostram perspicácia e agregam valor ao investidor. O descolamento entre a bolsa brasileira e as internacionais dá a oportunidade ao investidor local de investir com desconto, no exato momento em que o restante do mundo se prepara para a bonança.

Bancos projetam aumento de spread

Crédito: Alta da margem visa compensar ritmo menor da oferta de empréstimo neste ano em relação a 2010

Fonte: Valor on line



Começa a ser delineada no panorama do sistema bancário nacional uma retomada da trajetória de alta do spread - a diferença entre o custo de captação dos bancos e o juro cobrado do cliente-, após o achatamento verificado em 2010. Bancos de varejo projetam um crescimento das margens financeiras neste ano em ritmo superior à expansão das carteiras de crédito, indicando aumento de juro para o consumidor final.
As captações dos bancos começaram a ficar mais caras em dezembro com o aumento do compulsório sobre os depósitos à vista e maior requerimento de capital para financiamentos de longo prazo a pessoas físicas. Soma-se a isso, no sentido de encarecer o funding e reduzir a oferta de financiamentos em relação a 2010, o ciclo de aperto monetário que se iniciou em janeiro. Tal desempenho mais fraco tende a ser compensado pelos bancos com aumento dos spreads para recompor receitas.
No Bradesco a tendência fica mais clara. O banco estima um aumento da margem financeira de juro entre 18% e 22%, em 2011, ante uma expansão do crédito de 15% a 19%. "Lemos isso como sinal de confiança que maiores spreads irão neutralizar a expansão menor do crédito, assim como no caso de seus pares", afirmam em relatório os analistas Roberto Attuch e Fabio Zagatti, do Barclays.
Domingos Figueiredo de Abreu, vice-presidente executivo do Bradesco, já enxerga esse movimento de recomposição de spread nas linhas de financiamento para veículos. "O mercado todo está repondo, o que nos permite fazer isso também", disse, em teleconferência a analistas. O reajuste foi pequeno em dezembro, segundo Abreu. "O banco está gerando novas operações com mais spread, mas isso acaba não se refletindo totalmente no curto prazo. O benefício vai vir mais para frente."
O último relatório de crédito do BC, referente a dezembro, já apontava nessa direção. Naquele mês, o spread geral havia recuado 0,1%, mas no crédito a pessoa física houve aumento de 1,2%.
O Banco do Brasil (BB), que parece mais otimista com o desempenho do crédito em 2011, prevê expansão da carteira entre 17% e 20%, e para a margem financeira bruta, aumento de 16% a 20%. Em 2010, a margem financeira cresceu 9,7% nos doze meses encerrados em dezembro, acompanhando basicamente a expansão da carteira e das aplicações em títulos e valores mobiliários. Mas o spread global caiu, nesse período, de 6,7% para 6,3%. Além das alterações no compulsório, a consolidação do Banco Votorantim, que não possui uma base de depósitos de varejo de baixo custo, limitaram o desempenho. É provável, pelas projeções, que o BB recomponha esse spread.
No Itaú Unibanco, a margem financeira das operações sensíveis a spreads realizadas com clientes atingiu R$ 9,3 bilhões no último trimestre do ano, incremento de 6,2% em relação ao terceiro trimestre. O diretor corporativo de controladoria Rogério Calderon diz que o spread cobrado pelo banco já subiu em algumas linhas em dezembro. "A tesouraria embute de imediato a curva de juro futuro no estoque", explica. "E a velocidade na qual o aumento de custo é repassado ao tomador de crédito é maior do que a de repasse da elevação da taxa de juro, por exemplo, para o depositante."

fevereiro 21, 2011

Oi planeja reduzir dívida e enfrenta desconfiança de investidor

Empresa quer utilizar parte do dinheiro que será ganho com a venda de ações para investidores e a Portugal Telecom para deixar de ser a tele mais endividada do continente

 
  EXAME
Portugal Telecom adquire parcela da Oi por 8,9 bilhões de reais
Rendimento médio de títulos das teles latino-americanas é maior que o da Oi
São Paulo/Nova York - A Tele Norte Leste Participações SA, holding que controla a maior operadora de telefonia fixa do País e a mais endividada empresa de telecomunicações da América Latina, pretende reduzir o peso dessa dívida pela metade em 2011, contrariando as apostas dos detentores desses títulos.

Os papéis de cupom 5,5 por cento e vencimento em 2020 caíram 2,4 por cento nos últimos 30 dias, em comparação a uma perda média de 0,4 por cento dos títulos de empresas brasileiras que fazem parte do índice CEMBI, do JPMorgan Chase & Co. O rendimento subiu para 6,02 por cento em 10 de fevereiro, nível mais alto desde 20 de dezembro, vindo de um piso de 5,67 por cento em 21 de janeiro.
O diretor financeiro do grupo, Alex Zornig, disse que a Tele Norte Leste, que opera sob a marca Oi, planeja reduzir a relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda, para menos de 1,7 vez até o fim de 2011. Hoje, as obrigações somam 3,8 vezes o Ebitda, a maior alavancagem entre as empresas do setor na América Latina, avaliado em mais de US$ 200 milhões, segundo dados da Bloomberg.
A empresa usará parte dos R$ 11 bilhões que pretende levantar com a venda de ações para investidores e para a Portugal Telecom SGPS SA até 31 de março para ajudar a pagar, ou refinanciar, os R$ 7 bilhões em dívida que vence em 2011, disse Zornig em entrevista.
“O fato de eles estarem recebendo dinheiro não prova que eles vão usar o dinheiro bem”, disse Vinicius Pasquarelli, operador de títulos de mercados emergentes da Tradition Asiel Securities Inc. em Nova York em entrevista por telefone. “Então, isso torna o risco da dívida muito complicado”.
Grau de investimento
Os títulos emitidos no exterior por empresas de telefonia da América Latina ofereciam um rendimento médio de 5,87 por cento até 17 de fevereiro, de acordo com dados do Credit Suisse Group AG. As taxas dos títulos da empresa brasileira podem ser comparadas a um rendimento de 4,33 por cento pago por papéis de companhias americanas do setor que têm grau de investimento, segundo o Bank of America Corp.
Os títulos de dívida vendidos pelo grupo Telemar, que incluem a Tele Norte Leste e a Telemar Norte Leste SA, são considerados grau de investimento pelas agências de classificação de risco Moody’s Investors Service Inc., Standard & Poor’s e Fitch Ratings Ltd.

Fato Relevante - OGX anuncia presença de hidrocarbonetos no poço 1-MRK-5-RJS na Bacia de Campos

[ OGX ]


Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2011 - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória  privada no Brasil, comunica ao mercado que foi identificada presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço exploratório 1-MRK-5-RJS, no bloco BM-C-37, águas rasas da Bacia de Campos. A OGX detém 50% de participação e a Maersk Oil, operadora do bloco, os demais 50%.
Segundo avaliação preliminar da operadora Maersk Oil, foram identificados hidrocarbonetos em reservatórios carbonáticos da seção albiana, apresentando net pay potencial de até 17 metros. O poço exploratório 1-MRK-5-RJS, prospecto denominado Carambola-B, é o segundo poço perfurado no bloco BM-C-37 e sua perfuração continua em andamento até a profundidade total estimada em 3.000 metros abaixo do nível do mar. Estudos adicionais serão necessários para se determinar a produtividade dessa área.
O poço 1-MRK-5-RJS situa-se a aproximadamente 80 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 130 metros. A sonda Blackford Dolphin iniciou as atividades de perfuração no dia 09 de janeiro de 2011.

fevereiro 20, 2011

A volta dos IPOs

Dezenas de empresas se preparam para abrir seu capital na bolsa de valores brasileira, num ano que promete ter volume de operações recorde

Fonte: Exame

David Neeleman, fundador da companhia aérea Azul

David Neeleman, fundador da companhia aérea Azul: uma das candidatas à abertura de capital em 2011.

Assim como os vinhos, as empresas que abrem o capital na bolsa de valores podem ser divididas em safras: há anos bons, há anos regulares, há anos horrorosos. De 2004 para cá, quando os IPOs — sigla em inglês para oferta inicial de ações — entraram na rotina dos investidores brasileiros, houve de tudo um pouco. Bons anos, como 2004, em que chegaram à bolsa empresas como Natura e Porto Seguro, apostas que renderam retornos memoráveis. Anos razoáveis, como 2005. E houve, como destaque absoluto, as péssimas safras 2006 e 2007, quando 90 companhias foram à bolsa e, em sua maioria, provaram-se maus investimentos.

Na média, o histórico recente dos IPOs no Brasil está mais para ruim do que para bom. Apesar disso, houve no caminho inegáveis casos de sucesso. Nos últimos seis anos, surgiu no país uma nova geração de empresários que buscaram no mercado de capitais o combustível para crescer — e, com isso, enriquecer quem investia com eles. Foi assim com uma série de empreendedores, como João Alves de Queiroz Filho, da Hypermarcas, Elie Horn, da Cyrela, ou Eike Batista, do grupo EBX. Quem será o próximo dessa lista? Ao que tudo indica, o número de candidatos será grande em 2011. “Se as coisas continuarem no ritmo atual, neste ano teremos o maior volume de aberturas de capital da história”, diz Edemir Pinto, presidente da BM&F Bovespa. Ele espera que as novatas levantem mais de 55 bilhões de reais no ano.
Se a safra 2011 vai ser boa ou não para os investidores, é cedo para dizer. Mas o mês de janeiro deixa claro que se vive, hoje, uma euforia que não era vista desde o estouro da crise financeira mundial em 2008. Em janeiro, havia oito ofertas iniciais de ações registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No dia do fechamento desta edição, a varejista de calçados Arezzo concluía seu concorrido lançamento de ações.
A operadora de shoppings Sonae Sierra, a fabricante de autopeças Autometal e a companhia de petróleo do Grupo Queiroz Galvão tentavam levantar, somadas, mais de 4 bilhões de reais. Também em janeiro, a IMC, holding de alimentação do fundo de private equity Advent, e o grupo de entretenimento Time for Fun registraram seus pedidos de oferta na CVM. No fim do mês, empresários, advogados e banqueiros de investimentos trabalhavam dia e noite para finalizar os números do quarto trimestre de 2010 e, assim, deixar as companhias prontas para o IPO no início do ano.

Rio de Janeiro bate Nova York em valor de aluguel de escritórios

Cidade brasileira se tornou a mais cara das Américas e a quarta do mundo segundo ranking; Hon Kong lidera a lista

 
 
Rio de Janeiro
Demanda alta e pouca oferta fizeram os preços no Rio de Janeiro aumentar
Londres - Nova York foi destronada de sua posição de mais caro mercado para escritório nas Américas. A cidade americana foi superada pela primeira vez pelo Rio de Janeiro, segundo estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield Inc.

O custo anual de um metro quadrado para a locação de escritórios na cidade brasileira subiu 47 por cento no ano passado, para US$ 1.291,20, o que representa US$ 53,80 dólares a mais do que na região central de Manhattan, chamada Midtown, disse hoje a consultoria em comunicado. O Rio de Janeiro saltou da 13ª para a quarta posição no ranking global de mercados de escritórios, atrás de Hong Kong, Londres e Tóquio, disse a Cushman.
“A demanda muito alta e a escassez de oferta” estimularam os ganhos na segunda maior cidade brasileira, disse Mariana Mokayad Hanania, gerente de pesquisa da Cushman na América do Sul, no comunicado.
A economia brasileira cresceu a uma taxa anualizada de 6,7 por cento no terceiro trimestre, ajudada pelas exportações de commodities e pelo aumento dos gastos dos consumidores. A América do Sul teve o maior crescimento regional do estudo, com alta de 12 por cento.
Hong Kong superou a região londrina de West End como a área de locação de escritórios mais cara do mundo. O custo dos aluguéis aumentou 51 por cento no ano passado, para US$ 2.593,16 por metro quadrado, influenciado pela expansão de empresas e novos negócios que disputaram uma quantidade limitada de espaços de qualidade, disse a consultoria.
O custo da locação em Londres subiu 27 por cento no ano passado, para US$ 2.507,08, segundo o estudo da Cushman. A alta média dos aluguéis na Europa foi de 1 por cento.
Nova York subiu da sexta para a quinta posição no ranking global, com alta de 10 por cento no custo da locação, para US$ 1.237,40, em Midtown, segundo o estudo.
A Cushman & Wakefield é a maior corretora mundial de imóveis comerciais de capital fechado e é controlada pela família Agnelli, da Itália.

Laep Investments negocia compra da Daslu, segundo fontes

Fundo de private equity pode fazer uma oferta no dia 24 de fevereiro, na assembléia de credores da Daslu

 
 

Daslu pede recuperação judicial

A Daslu, maior loja de artigos de luxo do País, está em recuperação judicial
Nova York e São Paulo - A Laep Investments Ltd. negocia a compra da Daslu, maior loja de artigos de luxo do País, de acordo com duas pessoas com conhecimento da negociação.

A Laep, o fundo de private equity que controla a Parmalat Brasil SA, pode fazer uma oferta pela Daslu no dia 24 de fevereiro durante assembleia com credores, disseram as duas pessoas, que pediram para não ser identificadas porque a operação não foi concluída.
A Laep já investiu US$ 10 milhões na Daslu depois que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial em julho, segundo uma das pessoas.
Paulo Figueiredo, assessor de imprensa da Laep e dono da A4 Comunicação, disse que a empresa não está negociando a aquisição da Daslu. A Daslu não pode fazer nenhum comentário porque está em um plano de recuperação judicial, disse Figueiredo, que também é assessor da Daslu.
A Polícia Federal e a Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na Daslu em julho de 2005. Eliana Tranchesi, dona da loja, foi condenada a 94 anos e meio de prisão, sob a acusação de evasão fiscal. Depois de ser presa e recorrer da decisão, Eliana foi solta e aguarda sentença final em liberdade.
A Laep, que foi fundada em 1994, já investiu em seis empresas de alimentos e varejo, incluindo a GDC Alimentos SA e Camil Alimentos SA, no Brasil, e a Eurocash SA, na Polônia, segundo o website da empresa. Em 2006, assumiu o controle da Parmalat no Brasil depois de se comprometer a pagar uma dívida de US$ 50 milhões. Em outubro de 2007, o fundo captou R$ 507,6 milhões com uma abertura de capital.

fevereiro 18, 2011

Cielo e Redecard disparam: Entenda o motivo


Os papéis da Cielo e Redecard vinham sofrendo desde meados do ano passado com o acirramento da concorrência entre as duas empresas prestadoras de serviço de pagamento por meio eletrônico. As empresas começaram a atender cada vez mais bandeiras de cartões de crédito e a guerra de preços entra as duas operadoras ficou quente, derrubando as tarifas cobradas de seus clientes. Os analistas agora entendem que a pior fase desse ajustamento já passou e as duas empresas agora poderão se estabelecer no mercado. No caso da Redecard ontem também foi anunciada a troca no comando da empresa: entra Claudio Yamaguti, como presidente da companhia, vindo do Itaú Unibanco. As ações das duas companhias apresentaram volumes de negociação bem mais altos do que as médias do último mês. Seus papéis movimentaram-se da mesma forma durante a negociação intradiária: alta valorização logo na primeira hora de pregão, seguido de realização, voltando a subir, consolidando o movimento de alta do dia. A Cielo fechou com alta de 6,75% e a Redecard valorizou-se 5,61% no dia.

O difícil acerto das contas

O governo anuncia o esperado corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, mas ainda falta detalhar exatamente quais despesas serão eliminadas.

 Anunciar cortes no Orçamento da União é uma praxe de todos os governos. A cada início de ano, uma cifra bilionária é fixada como símbolo do compromisso com a disciplina fiscal.
Não foi diferente neste começo do mandato da presidente Dilma Rousseff. No entanto, ao revelar o tamanho do contingenciamento proposto, a equipe econômica da petista fez questão de acentuar as diferenças em relação às tesouradas anteriores. 
 
40.jpg
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e sua colega do Planejamento, Miriam Belchior, garantem
que os investimentos do PAC e do programa Minha Casa Minha Vida serão preservados
 
A começar pelo valor de R$ 50 bilhões, o equivalente a 1,2% do PIB estimado para 2011 e mais do que o dobro dos R$ 21,8 bilhões do ano passado. Por fim, pelo caráter “definitivo” do arrocho, conforme sinalizou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Queremos manter esse patamar até o fim do ano”, disse ele, ao anunciar a medida na quarta-feira 9, ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. 
 
A cifra anunciada agradou ao mercado, que considerou o corte factível e em sintonia com o esforço para ajudar o Banco Central no combate à inflação e para baixar a taxa básica de juros – ou pelo menos ajudar a evitar novas elevações. 
 
Uma análise mais detalhada sobre o real comprometimento do governo com o equilíbrio das contas públicas, porém, só será possível quando ele mostrar onde pretende cortar despesas. O esforço fiscal atingirá todos os ministérios, que serão obrigados a “fazer mais com menos”, como diz a ministra do Planejamento. “Não será sem dor”, disse Miriam. 
 
41.jpg
Gil Castel Branco: "O número é positivo, mas quero esperar o decreto
para ver quais despesas serão realmente cortadas"
 
Até sexta-feira 18, todas as pastas devem remeter ao Planejamento a lista de ações que serão preservadas e as que podem ser cortadas ou adiadas. “Todos terão de colaborar, inclusive nós”, disse Mantega, referindo-se à Fazenda e ao Planejamento. 
Pedir a colaboração dos ministérios para decidir onde cortar foi o modo encontrado pela presidente Dilma  de evitar que, ao menos por enquanto, os ministros se engalfinhem pela preservação de verbas em suas respectivas pastas. 
 
Neste início de governo, o que impera é o cumprimento da ordem presidencial de não reclamar em público e resolver conflitos internamente. De fato até agora, o desempenho da presidente na condução dessa delicada tarefa tem sido exemplar.
 
O desafio, apontam analistas, é encontrar onde reduzir gastos num orçamento engessado por despesas obrigatórias, em cuja destinação o governo não pode mexer. A margem de manobra está restrita, portanto, aos R$ 213,5 bilhões de despesas discricionárias (não obrigatórias). O restante está comprometido com gastos como pagamento de funcionários, juros da dívida, Previdência e repasse a Estados e municípios. 
42.jpg
 
 
Como o governo já declarou intocáveis o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, que juntos somam R$ 40,5 bilhões,  e programas sociais, como o Bolsa Família (R$ 13,4 bilhões), esse universo torna-se ainda mais limitado. 
 
Apesar das dúvidas, os sinais emitidos pelo governo agradaram ao mercado. “O número é positivo, mas quero esperar o decreto para ver quais despesas serão realmente cortadas”, diz o economista Gil Castelo Branco, coordenador da ONG Contas Abertas, que analisa a contabilidade do governo federal. 
 
A promessa do governo inclui reduzir gastos com carros e prédios administrativos, viagens  e com funcionários, suspendendo todas as contratações. “Se os cortes forem realmente concentrados em custeio, podem levar a uma necessidade menor de elevação de juros este ano”, afirma Felipe Salto, economista da consultoria Tendências. 
 
Não será tarefa trivial. O economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto de Almeida, não acha possível realizar um ajuste dessa magnitude sem cortar na carne, como aconteceu em 2003, quando 50% dos investimentos foram reduzidos. “É impossível reduzir gastos de custeio sem mexer em saúde, educação e gastos sociais que representam a maioria das despesas”, diz.
 
Mesmo sem o detalhamento, é certo que a tesoura atingirá com força as emendas parlamentares, um artifício tão eficiente quanto capaz de multiplicar insatisfações no Congresso, tanto na situação como na oposição. 
 
“Esse corte desmente o discurso do PT na campanha e reforça o que já havíamos denunciado: o governo passado vinha gastando de forma descontrolada”, afirmou o senador Aécio Neves, do PSDB mineiro.  O senador petista gaúcho Paulo Paim também reclama: “Os cortes foram precipitados. Muitas emendas foram encaminhadas e compromissos  assumidos.”
 
Para evitar as consequências mais indesejáveis dessa estratégia, o governo tomou alguns cuidados: deve cortar R$ 18 bilhões dos R$ 21 bilhões em emendas do Legislativo, mas de forma seletiva. 
 
No valor a ser podado, incluem-se emendas individuais de 224 deputados que não conseguiram se reeleger, o que soma R$ 2,9 bilhões. Serão preservadas as emendas individuais dos deputados e senadores reeleitos, especialmente das áreas de saúde e educação. 
 
Os líderes dos partidos aliados também já receberam a promessa de que haverá adiamento na liberação de verbas, mas alguns desembolsos serão feitos a partir de junho. 
 
Até o momento, a estratégia deu certo e os ânimos estão aparentemente calmos. “Estamos absorvendo essa questão do contingenciamento”,  diz o líder do PTB, o goiano Jovair Arantes. “Entendemos que o momento é de disciplina fiscal.”
 
Apesar do discurso de que não cortará um centavo do PAC, o governo conta com as dificuldades naturais no andamento das obras para economizar. Nos anos anteriores, o governo nunca conseguiu gastar mais do que três quartos do orçamento. 
 
Em 2010, apenas 68,1% dos R$ 32,4 bilhões previstos em obras foram desembolsados. Se o ritmo for o mesmo, já se tem aí R$ 10 bilhões em economia – mantendo o discurso de que o PAC foi preservado.

fevereiro 16, 2011

Rombo do PanAmericano causou a demissão de 40 funcionários

Para diretor-superintendente do banco, mentores do rombo de R$ 4,3 bilhões não passariam de quatro pessoas

 
Rafael Palladino, ex-Panamericano
Rafael Palladino: ex-diretor não foi o único responsável pelo rombo do PanAmericano
São Paulo – O rombo de 4,3 bilhões de reais do PanAmericano não custou apenas o emprego de Rafael Palladino, presidente do banco quando o problema foi descoberto. Desde que a Caixa Econômica Federal assumiu o comando do banco para pôr a casa em ordem, cerca de 40 funcionários foram demitidos. “Mesmo que eles não estivessem envolvidos no caso, deveriam ter a obrigação de saber o que estava acontecendo com o banco naquele momento”, afirmou Celso Costa, diretor-superintendente do PanAmericano.

Apesar das dezenas de cortes, Costa avalia que os verdadeiros culpados pelo problema devem somar “entre duas e quatro pessoas”. O executivo evitou, porém, apontar responsáveis. “As investigações estão nas mãos da Polícia Federal e do Banco Central. A nova diretoria não tem como acusar ninguém e nem afirmar que houve mesmo desvio de dinheiro”, disse.
Costa também preferiu não se estender sobre o que causou o rombo, limitando-se a dizer que os cargos não eram bem definidos dentro do PanAmericano e que havia também acúmulo de funções nas mãos de algumas pessoas.
Divisão de poder
Com a entrada do BTG Pactual, a nova diretoria, composta por oito executivos, cinco deles da Caixa Econômica Federal, ainda não sabe dizer como será a divisão de funções daqui para frente. Questionado sobre a possibilidade de perder o posto, Antunes limitou-se a dizer que ainda é cedo para pensar nessa possibilidade. Isto porque o presidente da instituição será José Luiz Acar Pedro, indicado pelo BTG.

O caso PanAmericano veio à tona, em novembro do ano passado,  quando o banco recebeu um aporte de 2,5 bilhões de reais do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Na época, a instituição identificou inconsistências contábeis que não refletiam sua verdadeira situação patrimonial. No início do ano, veio à tona a notícia de que o rombo seria maior que o anunciado inicialmente. A crise levou à venda do controle do banco ao BTG Pactual. O PanAmericano pertencia ao Grupo Silvio Santos.

Lucro da Telefônica cresce 9,2% no 4o tri

No ano, a companhia teve ganho de 2,4 bilhões de reais, um crescimento de 8,8 por cento sobre 2009

 
Loja da Telefônica em São Paulo
Loja da Telefônica em São Paulo: crescimento de 8% no ano passado
São Paulo - A Telefônica encerrou o quarto trimestre de 2010 com alta de 9,2 por cento no lucro líquido em relação ao mesmo período de 2009, para 622,7 milhões de reais.
A companhia, que opera telecomunicações fixas no Estado de São Paulo, divulgou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,424 bilhão de reais para o quarto trimestre, queda de 1,1 por cento na comparação anual. A margem no período passou de 36 para 35,6 por cento.

No ano, a companhia teve ganho de 2,4 bilhões de reais, um crescimento de 8,8 por cento sobre 2009.

A empresa fechou o trimestre passado com 11,3 milhões de linhas em serviço, praticamente estável em relação aos três últimos meses de 2009. Já as instalações de banda larga somaram 3,317 milhões de linhas, avanço anual de 25,8 por cento. Em TV por assinatura, a base somou 486 mil clientes no final de dezembro ante 487 mil no último mês de 2009.

Com isso, a receita líquida mensal por produto foi de 88,4 reais, queda de 4,6 por cento sobre o quarto trimestre de 2009.

A Telefônica registrou receita líquida de 4 bilhões de reais nos três últimos meses de 2010, alta ligeira de 0,2 por cento sobre o mesmo período de 2009.

Webjet entra com pedido para se tornar companhia aberta

Processo é o primeiro passo para realizar um IPO; prospecto deve ser divulgado nos próximos dias

 

Avião da Webjet
O processo é o primeiro passo para a realização de uma oferta inicial de ações
São Paulo – A companhia aérea Webjet, da família Paulus, ex-controladora da CVC, entrou com um pedido para se tornar uma empresa de capital aberto, conforme revela comunicado publicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O processo é o primeiro passo para a realização de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O prospecto com os detalhes da oferta deverá ser publicado nos próximos dias, segundo apurou EXAME.com.
Outras seis empresas devem lançar ações pela primeira vez em breve na bolsa e já estão com o processo em andamento na CVM: Desenvix, CAB Ambiental, IMC, Time For Fun (T4F), Cimentos Liz e Camil Alimentos.
A matéria de capa da edição atual de EXAME traz ainda outros 20 nomes que podem ir ao mercado em 12 meses. Entre elas estão a Drograria São Paulo, Azul, BMG, Pague Menos e CVC.

fevereiro 14, 2011

Não é hora de tomar muito risco na bolsa, diz ex-BC

Luiz Fernando Figueiredo, da Mauá Sekular Investimentos, diz que a inflação ainda demora a arrefecer e que podem surgir melhores oportunidades mais para frente

 
Luiz Fernando Figueiredo: ações de bancos e commodities estão com preços melhores
Luiz Fernando Figueiredo: ações de bancos e commodities estão com preços melhores
A percepção de que países emergentes como o Brasil e a China terão de tomar medidas duras para combater a inflação desatou na Bovespa um processo de correção dos preços das ações de empresas ligadas ao mercado interno. Para os analistas, a inflação ainda está sob controle, mas, da mesma forma que atingiu 6% nos últimos 12 meses, pode saltar rapidamente para 10% e depois dobrar para 20% se o governo não tomar as medidas adequadas para contê-la. Foi isso que aconteceu, por exemplo, com a Argentina. Por outro lado, o crescimento do PIB brasileiro neste ano pode ficar abaixo de 3% caso a equipe econômica continue a tomar as medidas necessárias para frear a inflação.

Como nenhum dos dois cenários é benéfico para o mercado acionário, os investidores decidiram nas últimas semanas vender as ações que embutiam em suas cotações expectativas de crescimento condizentes apenas com economias a todo o vapor. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, fechou a semana passada pouco acima dos 65.000 pontos - quase 10% abaixo das máximas atingidas neste ano. A correção foi liderada pelas ações ligadas ao mercado interno, como varejistas, bancos, construção, shoppings e saúde.
Para entender a virada da bolsa, EXAME.com conversou com Luiz Fernando Figueiredo, que entende tanto de inflação (já foi diretor de Política Monetária do Banco Central) quanto de investimentos (é o sócio responsável pela gestão de recursos na Mauá Sekular Investimentos, que administra 800 milhões de reais). Para ele, apesar da queda recente desses setores, os preços mais interessantes da Bovespa estariam nos papéis de commodities e bancos. Como a inflação deve demorar a arrefecer, no entanto, ele prefere tomar muito pouco risco na bolsa neste momento. Somente com o Ibovespa em 62.000 pontos ou menos é que seria possível comprar ações com convicção de que o negócio será rentável. Leia a seguir os principais trechos da entrevista:
EXAME.com - É interessante investir na bolsa neste momento?
Figueiredo - A Bovespa já caiu bastante neste ano enquanto as bolsas americanas subiram. Já estamos chegando em um nível em que a bolsa brasileira passa a ser interessante de novo. Com 62.000 pontos, o Ibovespa estaria sendo negociado a um múltiplo equivalente a 9 vezes o lucro das empresas incluídas no índice. Isso seria um sinal de que a bolsa já começa a ficar mais para barata do que para cara. Não estou dizendo que vai chegar a 62.000 pontos, mas que me parece interessante comprar nesse nível. O lucro médio das empresas da bolsa cresceu 27% em 2010. Neste ano, vai ser 17%, o que ainda é muito bom.

EXAME.com - O que levou à recente correção na bolsa?
Figueiredo - A bolsa tem sofrido em primeiro lugar porque estamos em um ambiente de aperto monetário e de um PIB que será menos robusto que os 7,5% do ano passado. A Bovespa estava com um múltiplo muito próximo ao de empresas de países desenvolvidos e outros emergentes. Caiu porque estava mais valorizada do que deveria.

Proposta de Eike por Ventana faz concorrentes parecerem baratas

O bilionário Eike Batista fez uma oferta de 1 bilhão de dólares canadenses (US$ 1 bilhão) pela mineradora Ventana

 FONTE:
 
Eike Batista, dono do grupo EBX
Eike Batista, dono do grupo EBX: proposta pela Ventana vence hoje
Vancouver - A oferta de 1 bilhão de dólares canadenses (US$ 1 bilhão) feita pelo bilionário Eike Batista pela Ventana Gold Corp. faz com que outras mineradoras de ouro da América do Norte pareçam baratas.

A proposta de Eike pela Ventana equivale a cerca de US$ 434 milhões por cada uma das 3,5 milhões de onças de ouro estimadas para o projeto La Bodega da empresa, na Colômbia. Esse é segundo maior valor entre 68 empresas americanas e canadenses que exploram ouro e que são acompanhadas pelo RBC Capital Markets. A oferta representa 8,3 vezes o valor dos ativos da Ventana, o que seria o negócio mais caro em dinheiro, acima de US$ 1 bilhão, no setor de ouro da última década, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Eike está apostando que a qualidade da reserva de La Bodega irá diferenciá-la de seus concorrentes. A disparada do ouro para um valor recorde levou as aquisições no setor para o nível mais alto desde pelo menos 1998. A Osisko Mining Corp., que desenvolve uma mina em Quebec, e Detour Gold Corp., que tem um projeto em Ontario, estão sendo negociadas até 81 por cento abaixo do valor da Ventana por onça de ouro e 67 por cento a menos que o valor de seus ativos totais, de acordo com dados do RBC e da Bloomberg.

“Quase toda empresa de ouro com que temos uma relação está pensando em fusões e aquisições”, disse Jason Neal, co-diretor para mineração e metais da BMO Capital Markets em Toronto, que deu consultoria em negócios de US$ 27 bilhões no setor de mineração de outro nos últimos 12 meses. “Há um alto nível de avaliações em andamento”.

‘Terceiras partes’


Eike, 53 anos, que comprou sua primeira mina de ouro aos 24, já controla cerca de 20 por cento da Ventana. A sua empresa AUX Canada Acquisition Inc. ofereceu 12,63 dólares canadenses pelo restante da empresa em 17 de novembro. A Ventana rejeitou a proposta em 23 de dezembro, dizendo que era “inadequada e oportunista e não reconhecia o valor total da Ventana”. A empresa canadense disse em 8 de fevereiro que estava em conversas com “terceiras partes” para encontrar uma oferta maior.

A proposta vence hoje às 20:00, hora de Toronto.

A 12,63 dólares canadenses, a oferta representa um ágio de 32 por cento sobre o preço nos 20 dias anteriores, segundo dados compilados pela Bloomberg. Isso é menos do que a média de 39 por cento para aquisições concluídas ou pendentes no setor de ouro, com valor de mais de US$ 1 bilhão na última década, e está em linha com o prêmio de 33 por cento para negócios cancelados, mostram os dados.

As ações da Ventana subiram 7 centavos para 12,28 dólares canadenses na bolsa de Toronto em 11 de fevereiro, o que aumentou o ganho nos últimos 12 meses para 42 por cento. Isso é mais do dobro da alta de 20 por cento do índice S&P/TSX Composite, da bolsa canadense. A proposta feita por Eike está 2.9 por cento acima do preço atual da Ventana, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

fevereiro 09, 2011

HRT contrata formador de mercado



Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2011 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a “Companhia” ou “HRT”) (BM&FBOVESPA: HRTP3) informa que contratou o CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A. CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS, sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.584.318/0001-07, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3064 – 13º e 14º andares (parte), para exercer função de agente formador de mercado, com objetivo de aumentar a liquidez das ações da Companhia. O contrato vigorará pelo prazo de 1 (um) ano, prorrogável automaticamente por igual período caso não haja manifestação contrária de qualquer das partes.
A Companhia informa que seu capital social é composto por 4.619.349 ações ordinárias, que se encontram em circulação no Novo Mercado da BM&FBovespa sob o código HRTP3. Reiteramos que a HRT não celebrou qualquer contrato regulando o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de sua emissão com o formador de mercado.
Essa iniciativa reforça o compromisso da HRT com seus acionistas, na medida que proporcionará liquidez às negociações com ações da Companhia, evitando que momentos de baixa liquidez impactem de maneira significativa seu valor de mercado.
Clique aqui para acessar a íntegra do comunicado ao mercado.
Para informações adicionais, entre em contato com a área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTGrupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui três principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. e a HRT Netherlands B.V. A Companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de cinco blocos exploratórios na costa da Namíbia, em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, com 100% de participação e nos três restantes, na Sub-Bacia de Orange, 40%. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri

INFORMATIVO DO INVESTIDOR OGX

[ OGX ]


Concluída a perfuração do primeiro poço produtor na acumulação Waimea
Teste de formação em poço horizontal confirma vazão potencial de 40.000 barris por dia
Confirmado óleo de aproximadamente 20° API

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2011 - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória  privada no Brasil, comunica que acaba de finalizar uma importante etapa rumo à sua primeira produção. A companhia concluiu a perfuração do poço horizontal 9-OGX-26HP-RJS (Waimea Horizontal) e, por meio de um teste de formação, identificou excelente índice de produtividade (IP) de 100 m³/dia/kgf/cm², similar a resultados obtidos nos melhores poços do país. No momento, este poço está sendo equipado para a realização de um Teste de Longa Duração (TLD) que poderá registrar vazão de até 20.000 barris por dia, podendo atingir vazões superiores durante um projeto definitivo. Este resultado superou as expectativas iniciais em relação à acumulação Waimea e oferece elementos ainda mais concretos para o início da fase de produção da OGX. Este poço está localizado no bloco BM-C-41, na Bacia de Campos, e será interligado ao FPSO OSX-1 durante o TLD, a ser iniciado em meados do ano de 2011.
"O resultado obtido com a perfuração deste poço representa um marco na história da Companhia. O uso da tecnologia de poço horizontal confirmou altíssimos índices de produtividade em reservatórios carbonáticos do sul da Bacia de Campos, comprovando que estamos de fato diante de uma província petrolífera extraordinária", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. "Trata-se de um dos melhores testes de produção que já vi em minha vida", acrescentou Mendonça.
A perfuração do poço horizontal 9-OGX-26HP-RJS contou com o estado da arte em tecnologia. A equipe técnica da OGX foi responsável por implementar uma estratégia que contemplou a perfuração de um poço direcional de 3.746 metros de profundidade pelo qual foi possível entrar horizontalmente no reservatório desejado. O sucesso na execução deste trabalho resultou em um poço de mais de 1.000 metros de extensão horizontal em reservatórios carbonáticos da seção albiana da acumulação de Waimea, que foi originalmente descoberta pelo poço 1-OGX-3-RJS em 18 de dezembro de 2009. 
Na sequência à conclusão da perfuração, foi realizado um teste de formação a poço revestido, que confirmou o potencial produtivo de 40.000 barris por dia de óleo de aproximadamente 20° API. Um complexo processo de acidificação seletiva foi utilizado em oito intervalos do poço, permitindo uma melhor estimulação dos mais de 1.000 metros de extensão do poço, resultando na maximização de vazão de óleo.
Além da produtividade do poço, foram coletadas outras informações, tais como características da rocha reservatório e dos fluidos presentes, que serão analisadas pela equipe técnica da OGX nos próximos meses. Essas interpretações, juntamente com as informações do TLD, permitirão um maior entendimento desta acumulação e auxiliarão na elaboração do plano de desenvolvimento.
Modelo de produção
A OGX segue confiante na condução de seu plano de avaliação da acumulação de Waimea, tendo como próximo passo a realização de um Teste de Longa Duração (TLD), pelo qual dará início a sua produção. O conceito para este primeiro projeto conta com tecnologia amplamente dominada pela indústria do petróleo e prevê a utilização de árvores de natal molhadas e linhas flexíveis que estarão ligadas diretamente ao FPSO OSX-1. O poço será equipado para a produção com o método de bombeio centrífugo submerso submarino.
Todos os equipamentos desta fase de produção já foram contratados junto a fornecedores mundialmente conhecidos e parte deles já começou a ser entregue. A árvore de natal molhada a ser utilizada no TLD já se encontra na base portuária da OGX, Briclog, no porto do Caju (RJ). O equipamento foi fabricado pela GE Oil & Gas e é o primeiro encomendado por uma empresa privada nacional. Outros quatro equipamentos desse tipo serão entregues pela GE nos próximos meses, sendo parte deles produzida no Brasil.
As linhas flexíveis para interligação deste primeiro poço ao FPSO OSX-1 já estão sendo fabricadas pela Wellstream em sua fábrica em Niterói (RJ) e o umbilical de controle pela Oceaneering, também em Niterói. Tais equipamentos têm previsão de entrega à OGX em março de 2011.
O conjunto que compõe o Bombeio Centrífugo Submerso (BSC) já foi testado na fábrica da Baker Hughes em Claremore, Oklahoma, EUA e já se encontra no Brasil, na base da Baker Hughes em Macaé (RJ).
Outro importante recurso de grande porte já contratado para uso no TLD é a embarcação recém construída pela Aker, Aker Wayfarer, fornecida pela Wellstream. Ela será responsável pela interligação do poço produtor ao OSX-1, além da instalação do sistema de ancoragem do FPSO.
A unidade de produção do tipo FPSO (Floating Production Storage & Offloading) OSX-1 encontra-se em Cingapura em fase de adaptações da planta de processo para as características do óleo de Waimea.
Comercialização
Tendo em vista o início de sua produção de óleo, a OGX começou a estruturação de sua área de comercialização. A equipe conta com especialistas na área, dois deles com mais de 30 anos de experiência em trading internacional. Os especialistas já estão em contato com potenciais clientes visando à negociação da produção inicial da OGX.

SOBRE A OGX
Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um time de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$ 3,2 bilhões para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. Para mais informações visite o site: www.ogx.com.br/ri

Aviso Legal
Este documento contém algumas afirmações e informações relacionadas à Companhia que refletem a atual visão e/ou expectativa da Companhia e de sua administração a respeito do seu plano de negócios. Estas afirmações incluem, entre outras, todas as afirmações que denotam previsão, projeção, indicam ou implicam resultados, performance ou realizações futuras, podendo conter palavras como "acreditar", "prever", "esperar", "contemplar", "provavelmente resultará" ou outras palavras ou expressões de acepção semelhante. Tais afirmações estão sujeitas a uma série de expressivos riscos, incertezas e premissas. Advertimos que diversos fatores importantes podem fazer com que os resultados reais divirjam de maneira relevante dos planos, objetivos, expectativas, estimativas e intenções expressas neste documento. Em nenhuma hipótese a Companhia ou seus conselheiros, diretores, representantes ou empregados serão responsáveis perante quaisquer terceiros (inclusive investidores) por decisões ou atos de investimento ou negócios tomados com base nas informações e afirmações constantes desta apresentação, e tampouco por danos indiretos, lucros cessantes ou afins. A Companhia não tem intenção de fornecer aos eventuais detentores de ações uma revisão das afirmações ou análise das diferenças entre as afirmações e os resultados reais. É recomendado que os investidores analisem detalhadamente o prospecto da OGX, incluindo os fatores de risco identificados no mesmo. Esta apresentação não contém todas as informações necessárias a uma completa avaliação de investimento na Companhia. Cada investidor deve fazer sua própria avaliação, incluindo os riscos associados, pra tomada de decisão de investimento.

Vale: Qual o motivo da queda e perspectiva no curto prazo

A bolsa brasileira teve um fôlego ontem ao fechar em alta de 0,63%. No entanto os analistas afirmam que a tendência de queda ainda não acabou. Indo na contramão do índice Ibovespa, as ações preferenciais da Vale fecharam em queda de 0,60% e as ordinárias 0,85%. Para os analistas os papéis da Vale ainda devem refletir o anúncio do aumento da taxa de juros na China, maior alvo das exportações da mineradora. Na China hoje sai o Índice dos Gestores de Compras que poderá mexer com os papéis da empresa, tanto positivamente como negativamente. Os analistas gráficos traçam dois suportes de preço no curto prazo: R$ 54,50 e mais abaixo R$ 53,00. No cenário internacional, sem indicadores econômicos de peso para acompanhar, os investidores estão aguardando o discurso do presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke, ao congresso dos EUA, sobre o desenvolvimento da economia do país.

fevereiro 07, 2011

Silvio Santos conseguirá bater a Natura com a Jequiti?

Carisma do empresário e apresentador não basta para que sua marca de cosméticos cresça

 
 
jequiti
São Paulo - Desde a semana passada, o empresário e apresentador Silvio Santos enfrenta um desafio: transformar uma de suas empresas na nova estrela do grupo. O posto era ocupado pelo banco PanAmericano, vendido ao BTG Pactual após a descoberta de um rombo de 4 bilhões de reais. A aposta mais óbvia é que seu lugar seja ocupado pela marca de cosméticos Jequiti. Mas, para enfrentar pesos-pesados do setor de beleza, será necessário muito mais que os sorrisos fartos de Silvio, promovendo os produtos da Jequiti nas tardes de domingo.

O maior trunfo da Jequiti é atuar em um setor que cresceu cerca de 13% por ano, nos últimos cinco anos. Em 2009, as vendas líquidas desse mercado somaram 29,9 bilhões de reais, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Na base da expansão, está o conhecido fortalecimento da classe C.
“A Jequiti tem condições de ser o carro-chefe do grupo”, diz Paulo Castanho Manzini, coordenador do curso de pós-graduação em gestão estratégica de negócios da Veris Faculdades, do Ibmec. “Mas, para isso, é necessário adotar uma profissionalização mais sólida”, afirma. Procurada por EXAME.com, a Jequiti preferiu não se pronunciar.
Trabalho de base
Essa profissionalização não quer dizer apenas a contratação de bons executivos, capazes de conduzir o negócio de modo correto e lucrativo. O desafio começa na própria base da empresa. A Jequiti aposta em um modelo de vendas consagrado pela Avon e pela Natura - o porta-a-porta. É, ainda, o mesmo mercado que O Boticário pretende disputar com a nova marca que está lançando, a Eudora. E isso significa encarar três problemas.

Santander oferece US$5,8 bi por totalidade de banco polonês

O Santander quer adquirir a totalidade do banco polonês Zachodni WB

 

EXAME
Agência do Santander

Agência do Santander:banco avança na Polônia
Varsóvia - O Santander apresentou nesta segunda-feira oferta para adquirir a totalidade do banco polonês Zachodni WBK por 16,6 bilhões de zlotys (5,8 bilhões de dólares), segundo um agente de mercado que participa da operação.

Em setembro, o banco espanhol adquiriu a fatia de 70,4 por cento que o Allied Irish Banks detinha no Zachodni WBK por 2,9 bilhões de euros, superando ofertas do francês BNP Paribas e o polonês PKO BP, e contando com apoio do governo.

O negócio, que garante ao Santander uma forte presença no crescente mercado polonês, depende da aprovação de reguladores locais.

"A decisão não foi tomada e não temos datas", disse o porta-voz do órgão regulador do mercado financeiro polonês Lukasz Dajnowicz.

BB quer levar empresas que receberam aporte à bolsa

Banco acertou acordo com BM&FBovespa para estimular as empresas que recebem investimentos de seus fundo de private equity para levarem seu capital para a bolsa

 
Agência do Banco do Brasil no Rio de Janeiro

Agência do BB: banco tem cerca de R$ 500 milhões investidos dos fundos de private equity
São Paulo - O BB Investimentos, unidade de atacado do Banco do Brasil , vai estimular empresas que receberam aporte dos fundos de private equity da instituição a listarem ações na bolsa paulista.

O BB e a BM&FBovespa assinaram nesta segunda-feira um convênio com o objetivo de tornar o mercado de capitais acessível a um maior número de companhias.
De acordo com o vice-presidente financeiro do BB, Ivan Monteiro, o banco tem 500 milhões de reais investidos em cerca de 50 empresas, de um total de 862 milhões de reais comprometidos em seus fundos de private equity.
"Vamos estimular todas (as companhias) a buscarem a solução (de listagem na bolsa)", disse Monteiro a jornalistas.
Os fundos de private equity do BB têm participação de até 20 por cento nas empresas em que realizam aportes. Além do capital do próprio banco, os fundos têm cotistas como fundos de pensão (Previ e Petros e Funcef, entre outros), e BNDES.

fevereiro 04, 2011

Petrobras e OGX: Por que esses papéis podem disparar no curto prazo?


Ontem o índice Ibovespa iniciou a tarde de operações em queda livre. Mas as ações da Petrobras e OGX Petróleo seguraram o índice, contribuído para o fechamento no azul ao final do dia. A explicação segundo os analistas é a guerra civil em que se encontra o Egito no momento, com o presidente Mubarak se recusando a renunciar. Os investidores estão com medo que os protestos na região afetem a operação do Canal de Suez, por onde passam aproximadamente 2,5% da produção de petróleo mundial. Os mercados internacionais já registram apostas pesadas em um preço de petróleo acima de US$ 200 no curto prazo, assim revelam o aumento expressivo na negociação de opções de compra da commodity. Hoje o dia promete ser o mais violento desde a eclosão das manifestações populares. A imprensa internacional afirma que jornalistas estão sendo presos e deportados para não registrar a real situação do país.

Separe sonho da realidade ao comprar ação da OGX, afirma Santander

Papéis da empresa de petróleo de Eike Batista já caíram cerca de 15% em 2011

 
 
Equipe de interpretação exploratória da OGX
Equipe de exploração da OGX: empresa negocia vendas na Bacia de Campos

 Investir nas ações das empresas de Eike Batista dependem, principalmente, na crença de que a empresa conseguirá desenvolver os projetos às quais se propõe, tendo em vista que a maioria encontra-se em fase pré-operacional. É o caso da OGX Petróleo (OGXP3). Há vários meses as apostas dos investidores têm se concentrado em uma possível venda de uma participação do bloco que a empresa possui na área da bacia de Campos, o esperado farm-out, provavelmente para algum investidor chinês.

Ações que podem disparar com a entrada de dinheiro chinês
A OGX ainda não deu data sobre a possível venda, mas disse em nota que “o processo de venda de participação minoritária nos blocos na bacia de Campos segue em andamento durante o ano de 2011”. Até agora, contudo, nada. Em meio às incertezas, a paciência de alguns parece ter começado a passar. As ações estão entre as maiores quedas do ano, em torno de 15%. Olhando para isso, a equipe de analistas do Santander decidiu realizar uma análise sóbria e conservadora da empresa, separando dos cálculos os potenciais ganhos com a venda ou as estimativas de novos campos de exploração.
“A qual preço a ação da OGX fica muito atraente para ser irresistível?”, escreveram Christian Audi e Vicente Falanga Neto, em relatório. Segundo os analistas, além da preocupação com o farm-out, os investidores estão preocupados com um relatório que está sendo produzido pela consultoria DeGolyer and MacNaughton com as estimativas das reservas de petróleo da empresa, as especulações da imprensa sobre as razões detrás da saída de alguns executivos, competição por destaque no setor que possui outros nomes no Brasil, e um fluxo de notícias mais silencioso em termos de estimativas para reservas.
“Uma postura que pode ajudar os investidores a determinar o nível no qual a ação da OGX estaria muito baixa para ser ignorada seria uma análise fundamentalista da empresa com estimativas bastante conservadoras”, afirmam. Segundo os analistas, o investidor deve assumir que a bacia de Campos é a única fonte segura de barris baseado na grande experiência da empresa nessa bacia, assim como a muito bem sucedida campanha exploratória nesta área. “Ou seja, esqueça as campanhas nas bacias de Santos, Parnaíba, Pará-Maranhão, e Espírito Santo, além dos barris da Colômbia”, destacam os analistas.
A outra sugestão do Santander é utilizar o nível inferior do intervalo de projeções para as reservas da bacia de Campos. Ou seja, a ideia é assumir que a empresa possui apenas 4,1 bilhões de barris de petróleo equivalentes. O resultado final da análise é de que a 14,50 reais a ação é quase irresistível. Atualmente, o papel oscila perto do nível dos 17 reais. A recomendação do banco é de compra dos papéis, com um preço-alvo de 33 reais para o final de 2011.

fevereiro 03, 2011

Panamericano: Ações disparam novamente, CVM promete investigar operação

Para os investidores que se mantiveram firmes e não se desesperaram quando estourou a crise no banco Panamericano em novembro do ano passado a recompensa veio nos últimos dois dias.

Com alta de 22,5% no primeiro dia de fevereiro e valorização de 26,4% ontem, os investidores resilientes quase recuperaram completamente suas perdas. Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo de ontem apurou que o BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal, controladores do banco, irão captar mais R$ 8 bilhões para continuar as operações de financiamento de veículos e empréstimo consignado.

Mas a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já informou que irá investigar o comportamento volátil das ações antes e após a divulgação do fato relevante confirmando a negociação. Os investidores agora pressionam o BTG Pactual a reavaliar o preço da OPA (Oferta Pública de Aquisição) anunciado a R$ 4,89 por ação preferencial. Ontem os mesmos papéis fecharam cotados a R$ 6,60 no mercado.







Variação de 1 ano do ativo BPNM4 (Banco Panamericano)

Clique aqui para visualizar o gráfico cotando em tempo-real

fevereiro 01, 2011

Sentimento de culpa ajuda a formar bons gestores


Estudo indica que, quanto mais propenso à culpa, mais responsável e mais empenhado é o profissional


Mulher frustrada e computador
Pessoas culpadas têm um maior senso de responsabilidade, segundo pesquisa
São Paulo – Apesar de quase sempre ser relacionada a sentimentos ruins, a culpa pode render bons frutos nos negócios. Pelo menos é isso que indica uma pesquisa feita na escola de negócios da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Divulgada recentemente pela Harvard Business Review, ela mostra que as pessoas mais propensas ao sentimento de culpa são, em geral, vistas como melhores gestoras e rendem mais no trabalho que as outras.

Partindo daí, os estudiosos perceberam que a propensão à culpa está fortemente ligada à noção de responsabilidade, o que faz com que as pessoas se façam cobranças e se sintam culpadas com mais intensidade. Em geral, elas também trabalham mais duro e se dedicam bem mais ao trabalho que aquelas que não possuem esse tipo de preocupação. Esse comprometimento com o trabalho e a empresa faz com que pessoas propensas à culpa aceitem demissões com mais facilidade e, ao mesmo tempo, tenham mais coragem de demitir um funcionário em nome do “dever cumprido” em relação ao empregador.O estudo foi feito com mais de 150 trabalhadores da área de finanças de uma empresa da Fortune 500, que leram uma série de situações em que deveriam dizer como se sentiriam, caso fizessem algo de errado, como despejar vinho no carpete da casa de um amigo. Depois das respostas, os autores relacionaram o resultado às performances dos profissionais na empresa e perceberam que a palavra “culpa” era entendida por eles como a sensação de ter falhado em algum ponto, de ter feito algo errado e até de não ter feito o que era preciso.
O reconhecimento também vem da culpa. Segundo uma pesquisa complementar feita com 200 estudantes do curso de MBA da Stanford, os profissionais mais “culpados” são vistos como os melhores líderes pelos colegas de trabalho, uma vez que se destacam por seu senso de responsabilidade exacerbado. Mas os estudiosos chamam a atenção para o fato de que provocar a culpa nos funcionários para conseguir melhores resultados e líderes mais empenhados pode ser uma faca de dois gumes. Apesar da eficácia da culpa sobre o trabalho de algumas pessoas, induzir esse sentimento pode gerar ressentimento, caso o profissional perceba.