fevereiro 28, 2014

Imóveis nos bairros mais invejados não valorizam tanto

Uma pesquisa mostra que os bairros onde o preço dos imóveis mais subiu nos últimos três anos são aqueles em que pouca gente queria morar

Daniela Rocha, de
Germano Lüders/EXAME
Centro de São Paulo
Centro de São Paulo: melhorias urbanas estão valorizando os imóveis numa região antes desprezada

São Paulo - Há pouco mais de três anos, corretores de imóveis chegavam a distribuir senhas a clientes que se acotovelavam nos estandes de vendas de prédios em construção. O número dava direito a comprar um — e apenas um — apartamento disponível. A procura era tão grande que prédios inteiros eram vendidos em horas.

Quem comprava na planta para revender depois de pronto ganhava dinheiro. E isso valeu para o país inteiro, quase de forma indiscriminada. Mas, hoje, o que se vê é uma situação totalmente diferente. No fim de 2013, os corretores tiveram de inventar formas de atrair gente para visitar os estandes — até sorteio de aparelhos de TV estava valendo.
Isso é evidência de uma nova fase do mercado imobiliário: sobretudo, uma fase em que os preços deixaram de subir sem parar em qualquer ponto de qualquer cidade.
Uma pesquisa inédita da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que analisou o valor dos imóveis em bairros de 11 cidades do país nos últimos três anos, mostra que há regiões em que os preços subiram mais de 100%; em outros lugares, no entanto, a alta não passou de 10% — menos, portanto, que a inflação acumulada de 19% no período.
Para quem quer investir nesse mercado, analisar o que os bairros que mais valorizaram têm em comum pode ajudar a escolher o que e onde comprar. 
A principal conclusão da pesquisa é que os bairros que costumam ser o sonho de consumo dos moradores de cada cidade não são os que mais valorizam. Entre novembro de 2010 e novembro de 2013, as maiores altas ocorreram em regiões de classe média ou média baixa — mas que estavam passando por algum processo de revitalização.
É o caso da Praça da Bandeira, na zona norte do Rio, e da Sé, em São Paulo, onde o preço dos imóveis subiu 113%. Na Praça da Bandeira, a alta ocorre após o início de obras que fazem parte dos planos de melhoria para a Olimpíada e a Copa do Mundo, como a construção de corredores de ônibus e de piscinões para tentar evitar enchentes.
Também contribuiu a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas próximas. O bairro fica perto do Centro do Rio, outro local que passa por revitalização, com o projeto do Porto Maravilha, que prevê a construção de prédios comerciais, residenciais e hotéis numa área antes marginalizada.
Os preços, no Centro, aumentaram 100% em três anos. “Apartamentos de 50 a 70 metros quadrados têm sido bastante procurados porque há muita oferta de transporte público na região”, diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi carioca, que reúne corretoras e administradoras de imóveis. 

Movimentos parecidos têm ocorrido em São Paulo e em Recife. Na capital paulista, em bairros da região central, como Bom Retiro, Luz e Sé, a prefeitura tem reformado praças e dado descontos em impostos e taxas a incorporadoras que decidam construir na região. Além disso, alguns prédios antigos estão sendo reformados.

Segundo corretores que atuam na região, apartamentos pequenos estão sendo comprados por investidores e alugados para estudantes (também em razão da boa disponibilidade de transporte) e para profissionais, como advogados e corretores de seguros, que trabalham perto do centro.
Em Recife, o bairro em que os imóveis mais valorizaram foi Torre, que há alguns anos tinha terrenos vazios e casinhas antigas. Passou a receber lojas, escolas e empreendimentos novos, o que valorizou a região.
No ranking dos 20 bairros onde os imóveis mais subiram de preço em três anos, há alguns já bastante caros, como Leblon e Urca, no Rio de Janeiro, Jardins, em São Paulo, e Santo Agostinho, em Belo Horizonte. De forma geral, a alta se deve à combinação entre a baixa oferta de imóveis e a grande procura. 
E o que deve continuar subindo? Corretores, executivos de incorporadoras e gestores de fundos imobiliários apostam em bairros que estão recebendo linhas de metrô, novas avenidas ou que façam parte de projetos de revitalização. É o caso do Brooklin, na zona sul de São Paulo.
Há uma linha de metrô em construção, shoppings, ciclovia, e seus prédios residenciais ficam próximos da região da avenida Luís Carlos Berrini, que concentra escritórios de empresas, bancos e consultorias.
“No mercado de São Paulo, a combinação entre shopping, áreas verdes e metrô equivale a ter uma vista para o mar”, diz Mirella Parpinelle, diretora da imobiliária Lopes. Outro bairro visto como promissor é Santa Teresa, no Rio, que também tem sido beneficiado pela instalação de UPPs.
Com suas construções antigas, seus casarões tombados e seus restaurantes charmosos, Santa Teresa teve a terceira maior valorização imobiliária do país desde 2010, de 108% — e a disponibilidade de terrenos para novas construções é pequena.
As regiões centrais de São Paulo e do Rio de Janeiro também são indicadas pelos especialistas, que acreditam que mais gente vai querer se mudar para esses locais quando as melhorias hoje em andamento estiverem concluídas. É uma aposta de resultado incerto.
Quem ganhou dinheiro de verdade com a compra de imóveis nos últimos três anos investiu em áreas que pouca gente recomendava. A partir de agora, ganhos elevados só virão com aquela combinação que determina o sucesso de qualquer investimento: análise aprofundada e, claro, sorte.

Agenda do investidor para esta quinta-feira


Sondagem do Comércio: informações mensais usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas. Índice de Preços ao Produtor: mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria brasileira de transformação. Nota de Política Fiscal: dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. GDP (P): preliminar do Produto Interno Bruto dos EUA quarto trimestre de 2013. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters. Pending Home Sales Index: vendas pendentes de imóveis nos EUA.

Petrobras: Plataforma em perigo

Uma das plataformas de extração de petróleo em alto mar da PETROBRAS (PETR4) encontra-se em perigo. Segundo informações do sindicato dos petroleiros, a plataforma SS-53 na Bacia de Campos, se desestabilizou na madrugada desta sexta-feira e alguns trabalhadores foram retirados do local. A PETROBRAS informou nesta manhã que a plataforma está estabilizada, sem risco de afundar, com procedimentos de segurança ainda sendo realizados.

fevereiro 27, 2014

As três premissas da Petrobras para reduzir suas dívidas

Em 24 meses, companhia pretende diminuir sua relação dívida líquida/ebtida para menos de 2,5 vezes. Veja como

Bruno Domingos / Reuters
Visão aérea da plataforma P-52 da Petrobras na Bacia de Campos
Petrobras: plano é de produzir 5,2 milhões de barris de óleo por dia até 2030
São Paulo – De acordo com Graça Foster, presidente da Petrobras, corte de custos e aumento de eficiência operacional foram as premissas que balizaram a estratégia da empresa no último ano - e devem perdurar no seu trajeto rumo ao objetivo de se tornar uma das cinco maiores petroleiras do mundo até 2030.
A companhia anunciou, ontem de noite, seu plano de gestão com previsão de investimentos de 220,6 bilhões de reais, entre 2014 a 2018, além do plano ambicioso de passar a produzir 5,2 milhões de barris de óleo por dia até 2030.
Até 2020, a quantidade de produção seria de 3 milhões de barris por dia em 2020, contra cerca de 2 milhões de barris em 2013 – o suficiente para fazer com que o país se torne autossuficiente em derivados pela primeira vez na história.
Porém, para colocar tal pano em prática, a Petrobras estima que precisará captar 12,1 bilhões de dólares para financiar seus projetos. Detalhe: sem emitir ações, apenas com novas dívidas e ganho de eficiência.
Ainda assim, a empresa projeta um endividamento menor a longo prazo, a ponto da Petrobras reduzir, em 24 meses, sua relação dívida líquida/ebtida para menos de 2,5 vezes – em dezembro, ela era de 3,52 vezes.
Além de voltar ao patamar de grau de investimento conferido pelas agências internacionais de classificação de risco no mesmo período de antes de antes de outubro, quando a empresa foi rebaixada.
Para atingir tais metas, a Petrobras seguirá três caminhos: convergência de preços, investimentos e aumento de produção.
Preço
O primeiro é a convergência de preços ditada pelos mercados internacionais. A empresa buscará ampliar sua atuação no mercado externo e, para tanto, se prepara para brigar por espaço.


Os planos nesse sentido foram desenhados com base em simulações de estresse de mercado que determinam 2,23 dólares como o ideal para pautar os planos até 2030.
“O forte efeito do dólar sobre o endividamento líquido nos deu um impacto muito grande. Hoje, 82% de nossas dívidas são em moeda estrangeira e, desse montante, 72% em dólar”, disse Graça.
Investimentos
Dos 220,6 bilhões de dólares previstos, 70% será aplicado em projetos de aumento de extração e produção de petróleo, dentro e fora do país. Outros 58,5 bilhões de dólares serão divididos entre as áreas de abastecimento (US$ 38,7), gás, energia e gás química (US$ 10,1 bilhões) e internacional (US$ 9,7 bilhões).
A companhia reviu o plano de gestão feito em 2007, com base no cenário atual de maior retração do mercado chinês, estabilidade de preço do petróleo e desvalorização da moeda e autossuficiência de gás nos Estados Unidos.
O novo plano prevê especialmente investimentos que tragam retorno certo nos próximos anos – Graça deixou claro que apenas sairão do papel investimentos em ativos que cumprirem requisitos de custo e retorno.
“Investimentos serão revistos o tempo todo”, disse Graça na teleconferência desta manhã. “Acompanhamos 158 projetos diariamente e prestamos conta para o Conselho de Administração da evolução desses avanços físicos e financeiros da empresa”.
Produção
A garantia de produção também será um dos pilares da estratégia da Petrobras. A companhia pretende produzir em média 4,0 milhões de barris de óleo por dia até 2030, sob titularidade da Petrobras no Brasil e no exterior.
Para tanto, a empresa fará a busca de parcerias e futuras compras de direitos de exploração de áreas que viabilizem este objetivo.
“Queremos ampliar a área internacional, importantíssima para a Petrobrás por complementar nossas reservas e uma melhor qualidade de portfólio”, disse Graça. “O objetivo é crescer a produção, mas antes disso, faremos um estudo profundo em lugares como Argentina e África, para que tenhamos um sucesso adequado aos nossos investimentos”. 

Agenda do investidor para esta quinta-feira


IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Sondagem Setor de Serviços: indicador produzido mensalmente que informa as tendências de curto prazo e o estado geral das empresas do setor. PIB: O IBGE divulga o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre de 2013. Nota de Política Monetária (BACEN): dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. Durable Goods Orders: pedidos de bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA.

Vale: Rombo de 14,8 bi no trimestre

A VALE (VALE5) apresentou ontem à noite, após o fechamento do mercado, um prejuízo de R$ 14,86 bilhões no quarto trimestre de 2013. No ano de 2013, a companhia conseguiu acumular lucro líquido de apenas 115 milhões, queda de 98,8% na comparação anual. A companhia fez questão de destacar o lucro básico no último trimestre, que foi de R$ 7,4 bilhões, após excluir efeitos não recorrentes, principalmente relacionados ao REFIS e redução de valor de alguns ativos. O impacto do reconhecimento do REFIS no lucro líquido de 2013 foi de R$ 14,81 bilhões, R$ 6,03 bilhões de despesas financeiras e R$ 8,77 bilhões de impostos. O impacto financeiro referente à adesão da companhia ao refinanciamento de dívidas de impostos com o governo já era esperado pela maioria dos analistas.

fevereiro 26, 2014

A negociação faz parte da rotina de qualquer dono de startup ou pequena empresa

4 sinais de que você não sabe negociar

Stock.xchng
Homem preparado para aperto de mão
São Paulo – Todo empreendedor ou pequeno empresário precisa ter habilidades de negociação para lidar com clientes, sócios e fornecedores. “O negociador amador é aquele que está despreparado e não tem um plano alternativo quando as coisas não saem do jeito planejado”, afirma Carlos Cruz, diretor do IBVendas.
Para Diego Maia, presidente do Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas), se você não consegue atingir o objetivo da maioria das suas negociações é porque há falhas no processo.
Leonardo Marchi, sócio-diretor da Praxis Business, afirma que uma negociação bem feita é aquela em que os dois lados saem satisfeitos. “Não é uma competição”, resume. Veja abaixo alguns sinais de que você precisa desenvolver melhor suas habilidades de negociação.
1. Nunca receber retorno de propostas
Muita gente sai de uma negociação sem saber se a conversa foi boa ou não “Quando a gente sai de uma negociação e a pessoa deixa de responder e posterga de maneira rotineira é um sinal de que não foi boa”, afirma Maia. Ele explica que, nesses casos, agendar um retorno para recapitular o que ficou claro ou não é uma opção.
Para Cruz, é essencial que o empresário tenha uma alternativa para que nenhuma negociação seja perdida por falta de preparo.
2. Não saber quais são os limites
Seja negociando uma venda ou o aumento de salário do funcionário, por exemplo, o empreendedor precisa estar a par de todas as informações que vão influenciar na decisão final. “Precisa saber qual é a margem de negociação. Muitos empresários não sabem o custo mínimo de um produto, por exemplo”, explica Marchi.
Isso é importante para que, no final de uma conversa, o empreendedor não saia tendo prejuízo no negócio.
3. Ficar emotivo
Ansiedade e medo são alguns sentimentos que podem influenciar negativamente uma negociação. “A maioria das pessoas tem medo de conflito e acaba se atrapalhando com as emoções”, explica Cruz.
Para o especialista, impasses com fornecedores ou clientes ao negociar prazo e preço são comuns. O recomendável é manter a calma e ter um objetivo muito claro antes de começar qualquer conversa.
4. Não fazer perguntas durante a negociação
Um dos sinais que mostram que você está desconfortável durante uma negociação é a falta de questionamentos. Além disso, ceder muito fácil para não prolongar a conversa pode ser prejudicial para o seu negócio.
Para Maia, uma negociação não pode ser um monólogo. “Quando uma pessoa propõe algo, mas só ela fala, há indícios de que a conversa não foi preparada. É preciso ouvir para extrair as demandas do outro e combinar com as suas”, explica. 

Agenda do investidor para esta quarta-feira


Sondagem da Indústria (FGV): indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. New Home Sales: número de casas novas contruídas dentro do mês nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. EIA Petroleum Status Report: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Reunião COPOM Término: terminam as reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central que definem o rumo da taxa básica de juros da economia.
Petrobras lucra R$ 23,6 bi

A PETROBRAS (PETR4) registrou lucro líquido de R$ 23,57 bilhões em 2013, alta 11,3% em comparação ao resultado do ano anterior. 

No quarto trimestre de 2013, a companhia lucrou R$ 6,28 bilhões, queda de 18,9% na comparação anual. A produção de óleo e gás natural trouxe uma média de 2,539 milhões de barris por dia em 2013, queda de 2% no ano. Para Maria das Graças Foster, o melhor desempenho em 2013 é resultado de maiores preços de venda de combustíveis, aumento da produção de derivados, redução de custos e aumento de produtividade, bem como ganhos com as operações de venda de ativos. A produção de petróleo do pré-sal atingiu o recorde de 407 mil barris por dia no final de fevereiro. A PETROBRAS vai reduzir os investimentos previstos em seu plano de investimentos até 2018 para US$ 220,6 bilhões, no entanto, a companhia ainda espera ser uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. No plano, a companhia elevou o volume de recursos destinados à divisão de produção de petróleo, reduzindo os valores previstos para a área de abastecimento. A PETROBRAS fará uma teleconferência com analistas e investidores hoje pela manhã, a partir das 10h00.

fevereiro 25, 2014

Eike, Selic e outros vilões mostram porque a Bolsa estagnou

Número de participantes segue próximo da estabilidade desde 2010; alta taxa de juros é um dos causadores de desinteresse, segundo especialista

REUTERS/Neil Hall
Investidor lamenta queda nas ações
Bovespa encerrou 2013 com 589.276 participantes, número 0,36% superior ao de 2012


Em 2013, de cada 100 reais negociados em ações, 15,20 reais foram de pessoas físicas. Esse é o menor percentual desde 1998. No ano passado, a participação havia sido de 17,9%. Em dez anos, a Bolsa quintuplicou de tamanho, quanto ao número de participante, mas boa parte do salto se deu até 2010 – o número de participantes diminuiu no ano seguinte e, desde então, não cresceu nem 1% ao ano.
Vale lembrar que, em 2010, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, projetava atrair para a bolsa 5 milhões de pessoas físicas em cinco anos – depois mudou o prazo para 2018, mas a meta ainda está muito distante: A Bovespa encerrou o ano de 2013 com 589.276 participantes. O número considera cada CPF cadastrado em cada agente de custódia, ou seja, o mesmo investidor pode ser contabilizado mais de uma vez caso possua conta em mais de uma corretora. O total é 0,36% superior ao de 2012 – e 3,54% inferior ao de 2010, quando a Bovespa teve seu maior número de participantes nos últimos anos: 610.915. Em maio do ano passado, o número de pessoas físicas chegou a 637.198. Aquele foi o mês da oferta pública inicial do BB Seguridade, que atraiu muitos participantes. Daí até o final do ano, o número caiu, assim como o Ibovespa e ações, até então, muito significativas dentro do índice.
Em 2013, a Bolsa ficou marcada pelo desempenho trágico das ações do Grupo X. “A imagem ficou prejudicada”, segundo William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. A OGX tinha um papel relevante no principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa – que mudou sua metodologia no ano passado – e passou a valer centavos, além de ficar fora do Ibovespa segundo a nova metodologia.
A imagem de que a Bolsa é um casino ficou reforçada, segundo Eid. O professor defende que a Bolsa pode ser interessante para todo mundo, mas ganha dinheiro quem é disciplinado.
A existência de taxas de juros elevadas no Brasil é quase um convite a manter o dinheiro fora da Bolsa, segundo Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper. A relação entre o índice S&P 500 e o retorno de títulos nos Estados Unidos – vantajosa para a Bolsa – é o oposto do que ocorre no Brasil, segundo o professor.

Segundo Eid, investir na Bolsa ainda é complicado, especialmente quando o investidor pensa que durante toda a sua vida ganhou mais na renda fixa. “Em 2007, prevíamos 70 mil pontos para a Bolsa. Hoje, está por volta dos 46 mil pontos e ladeira abaixo. É muito complicado. O sujeito olha para a Bolsa como um negócio de muito risco. Outro problema é que não conseguimos criar uma cultura de investimento de longo prazo”, afirmou.

De forma geral, as pessoas também não sabem como investir, segundo Viriato. “Às vezes a pessoa tem o dinheiro mas acha que Bolsa é para quem tem milhões”, afirmou. Para Viriato, um valor suficiente para uma pessoa diversificar seu portfólio e começar a investir na bolsa de valores é 50 mil reais.
Para Viriato, além do desconhecimento, há a má orientação com relação a investimentos e ao perfil adequado de investidor para a Bolsa de Valores. Há pessoas que não tem o perfil, por serem mais conservadoras. “Muita gente taxa a Bolsa como um grande jogo porque não conhece, é mal orientada e não tem o perfil adequado”, afirmou Viriato.
Eid cita ainda um fator cultural das empresas. Em países como o Brasil, Alemanha e Espanha, as companhias buscam os bancos para financiar seus projetos – enquanto nos EUA e Japão, por exemplo, elas procuram a Bolsa.
Segundo Viriato, para a pessoa investir diretamente em ações – e não através de fundos – é necessário haver uma das duas condições: ter alguém que oriente em que investir ou ter um conhecimento muito bom do mercado.

FATO RELEVANTE HRT QUITA O FINANCIAMENTO COM O CREDIT SUISSE

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FATO RELEVANTE
HRT QUITA O FINANCIAMENTO COM O CREDIT SUISSE
Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2014 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a "Companhia" ou "HRT") (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP), em atendimento ao disposto na Instrução CVM 358/2002, informa que a sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. ("HRT O&G") realizou, em 21 de fevereiro de 2014, a quitação do saldo devedor do financiamento contraído em maio de 2013 com o banco Credit Suisse, para a aquisição de 60% do Campo de Polvo, na Bacia de Campos. 
O montante original do financiamento foi US$ 75 milhões. A primeira amortização, no valor de US$ 40 milhões, foi realizada em 15 de outubro de 2013. O saldo remanescente seria pago em 5 prestações trimestrais a partir de abril de 2014, entretanto a Companhia decidiu realizar o pré-pagamento antecipado da dívida, de modo a liberar um conjunto de garantias e obrigações relevantes determinadas pelo contrato de financiamento. 
Dessa forma, a HRT informa que a partir desta data não possui nenhuma obrigação decorrente de empréstimos e/ou financiamentos.
Clique aqui para acessar o Fato Relevante.
Para informações adicionais, entre em contato com a Área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTO Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui seis principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc. e a HRT Canada Inc.. A Companhia detém 55% de participação em 19 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões e 60% de participação no Campo de Polvo, localizado na porção sul da Bacia de Campos. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na Sub-Bacia de Orange e dois blocos na Sub-Bacia de Walvis. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.

HRT Relações com Investidores
Tel: +55 21 2105-9700 | Fax: +55 21 2105-9713
Av. Atlântica 1130 | 10º andar | Copacabana | Rio de Janeiro | RJ | CEP 22021-000
email: ri@hrt.com.br | website: www.hrt.com.br/ri
Contatos RI
Ricardo Bottas Dourado
ri@hrt.com.br
Sandra Calcado
sandra.calcado@hrt.com.br
Tainah Costa
tainah.costa@hrt.com.br

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Agenda do investidor para esta terça-feira


IPC (Índice de Preços ao Consumidor): mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Sondagem da Construção: conjunto de informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas do setor. INCC-M: índice que mede a evolução dos custos de construções habitacionais nas principais capitais do Brasil. S&P Case-Shiller HPI: índice de preços de moradias referente ao mercado imobiliário residencial norte-americano. Consumer Confidence: índice que mede, por meio de entrevistas, a situação econômica atual e expectativa do consumidor norte-americano para o futuro próximo.
Petrobras: É hoje
A PETROBRAS (PETR4) divulga hoje às 19h00, após o fechamento do mercado, o balanço de suas operações em 2013. Analistas esperam por aumento nos gastos com importações de combustíveis, criando um novo rombo nas contas da companhia sem reajustes correspondentes no mercado nacional. É esperada também a apresentação de um novo plano de metas de longo prazo pela companhia para criar maior confiança nos investidores em relação a investimentos e produção no futuro.

fevereiro 14, 2014

6 sinais de que você tem um emprego - e não uma carreira

Segundo especialistas, a diferença entre ter um emprego e estar construindo uma carreira é notável a partir de alguns sinais na vida profissional.


EXAME.com perguntou a três deles quais seriam estes indicativos. Confira os sinais de que o profissional está se mantendo em um emprego mas está longe de pensar na sua carreira:

1 Você faz o que deve ser feito, e só
Esta é definição dada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Coaching para emprego. Para Simone Leon, diretora da Right Management, ter só emprego é ter uma ocupação que traz remuneração. E , ponto final. “Já a carreira predispõe movimentação, crescimento”, explica.
Estar estagnado na mesma função há um bom tempo, não ter mudança de responsabilidades nem encarar novos desafios revelam que o profissional está - como diz da Matta, - fazendo o que deve ser feito, e só. E sem a menor perspectiva de ir além disso.
2 Aprendizado zero
“A diferença entre emprego e carreira está ligada ao aprendizado. Quem está aprendendo está se desenvolvendo na carreira”, diz Eline Kullock, especialista em geração Y e sócia da Stanton Chase Internacional.
Há quanto tempo você não aprende algo novo na sua função ou sobre a sua empresa? “Às vezes o profissional está na mesma função mas vai se tornando mais sênior, começa a ser chamado para reuniões, recebe atribuições ligadas a tomada de decisão”, diz Simone. 
Nesse caso há desenvolvimento de carreira. “Saber pra onde a empresa está indo também é sinal que a pessoa está evoluindo na sua carreira”, diz Eline.

3 Estar tão absorvido por tarefas cotidianas a ponto de nunca inovar ou influenciar
A ausência de inovação também acende a luz vermelha para a carreira. “O profissional não se empenha em fazer diferente, dentro da função que exerce”, diz Simone.
Criar coisas novas, trazer algo de diferente para a rotina do escritório, ter novas ideias e sugestões de como executá-las indica a vontade de ir além do job description.
Afinal, trazer ou procurar novas práticas é uma maneira de influenciar pessoas e se tornar uma referência. “Para assumir um cargo de liderança, o profissional tem que já ter mostrado habilidade de influência”, diz Simone.
4 Não ter um objetivo definido (nem saber qual o próximo passo)
Falta de foco, falta de meta. Quem está em um emprego, e não tem a visão de construção de uma carreira, não faz a mínima ideia de qual é o seu próximo passo, de acordo com Vilella da Mata.
Quem não toma as rédeas da sua trajetória, não planeja. Fica refém do que a empresa decide para a sua vida profissional.
É claro que o plano de carreira não é algo estanque. “Não é por estar trabalhando com algo diferente do que se imaginou no início que a pessoa fracassou”, lembra Eline.
Mas é essencial, mesmo que vá ajustando e refazendo, ter um esboço do que quer da sua vida profissional nos próximos anos. 
“Se a pessoa não sabe nem a direção a ser seguida, não consegue avaliar as oportunidades de acordo com a aderência ao que estabeleceu como próximo passo”, diz Simone Leon, da Right Management.

5 Não acreditar que pode atingir seus objetivos
A falta de fé em si mesmo barra o desenvolvimento de qualquer carreira, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Coaching.
“As pessoas até sonham em chegar ao topo, mas, com frequência, não acreditam ser capazes de conseguir”, diz. Aqui fica explícita a distinção entre sonhar com uma posição e se planejar chegar ao seu objetivo.

6 Não desenvolver competências que o levem a um objetivo
Se o movimento é o principal divisor de águas entre emprego e carreira, a pessoa que cria condições propícias para a sua evolução demonstra que está atenta a sua trajetória profissional como um todo.
Desenvolver as competências necessárias para dar o próximo passo é fundamental nesse processo de cuidado com a carreira, segundo Villela da Mata.
“O profissional deve perceber o que será necessário saber lá na frente”, diz Simone. Hoje pode não fazer diferença, mas uma movimentação lateral que permita experiência na área comercial, por exemplo, pode contar pontos na hora de assumir um cargo de gestão. 

Agenda do investidor para esta sexta-feira / 10 resultados mais importantes do dia

Agenda do investidor para esta sexta-feira
IBC-Br: Índice de Atividade Econômica do Banco Central, utilizado pelo mercado como uma prévia do PIB brasileiro. Import and Export Prices: preços de importação e exportação que tentam antecipar tendências inflacionárias no mercado norte-americano. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters. Industrial Production: produção industrial e utilização da capacidade instalada nos EUA.
Veja: 10 resultados mais importantes do dia
Hoje o mercado nacional ferve com a apresentação de resultados do ano de 2013 por diversas companhias. Veja abaixo, na seção "Notas Gerais" os resultados das principais companhias nacionais.
 Notas gerais
  • A SARAIVA aprovou um programa para recompra de até 10% de suas ações ordinárias (SLED3) e até 8,35% das ações preferenciais (SLED4) em circulação no mercado...
  • O BANCO DO BRASIL (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 365,18 milhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos, um valor aproximado de R$ 0,13 por ação...
  • A LUPATECH (LUPA3) ajuizou ontem o plano de recuperação extrajudicial apresentado e aprovado por 85% dos credores. Segundo a companhia, esse é mais uma importante etapa do processo de reestruturação do endividamento e estrutura do seu capital...
  • Temporada de resultados do ano de 2013: ...
  • A USIMINAS (USIM5) reverteu perdas do ano anterior e registrou um pequeno lucro de R$ 17 milhões...
  • O PÃO DE AÇÚCAR (PCAR4) registrou lucro líquido de R$ 1,39 bilhão, alta de 20,7%...
  • A MARISA LOJAS (AMAR3) lucrou R$ 85,5 milhões, queda de 62,8%...
  • A TIM PARTICIPAÇÕES (TIMP3) registrou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, alta de 3,9%...
  • A PDG REALTY (PDGR3) não conseguiu reverter perdas e registou prejuízo de R$ 153,2 milhões...
  • A LINX (LINX3) viu seus lucros crescerem 260% no ano passado, para R$ 62,4 milhões...
  • A VIA VAREJO (VVAR11) lucrou R$ 1,14 bilhão, alta de 255,2% no ano...
  • A GRENDENE (GRND3) lucrou R$ 434 milhões em 2013, alta de 0,9%...
  • A BM&FBOVESPA (BVMF3) registrou lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, alta de 0,6% em um ano...
  • A BRASKEM (BRKM5) reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 507 milhões...

fevereiro 13, 2014

OSX negocia empréstimo com fundo Cerberus

Tiago Lethbridge



NAVIO DA OSX: empréstimo de até meio bilhão de reais
As negociações para definir o futuro do estaleiro OSX, que pediu recuperação judicial em novembro, podem ganhar um desfecho surpreendente. O megafundo de private equity americano Cerberus, especializado em adquirir empresas em dificuldades, está em negociações para fazer um empréstimo que garanta a sobrevivência do estaleiro fundado por Eike Batista. Segundo EXAME apurou, o Cerberus pode emprestar até meio bilhão de reais para a OSX, num tipo de transação conhecido pela sigla em inglês DIP. Nesses casos, quem financia uma empresa em recuperação judicial ganha prioridade no pagamento futuro da dívida. Ou seja, passa à frente de outros credores. As negociações estão acontecendo a toque de caixa, já que a OSX tem até março para apresentar à Justiça seu plano de recuperação. A vantagem do empréstimo, para a OSX, seria evitar a venda de algumas de suas plataformas de petróleo. O Cerberus administra mais de 25 bilhões de dólares e tem sede.

Inacreditável: BB desbanca Itaú com maior lucro da história

Agenda do investidor para esta quinta-feira
Pesquisa Mensal do Comércio: indicadores que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista brasileiro. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Retail Sales: vendas no varejo norte-americano, de bens duráveis e não-duráveis. Business Inventories: estoques das empresas norte-americanas (industrial e varejo).
Inacreditável: BB desbanca Itaú com maior lucro da história
O BANCO DO BRASIL (BBAS3) apresentou agora pela manhã o resultado de suas operações no ano de 2013 fazendo história: o banco registrou lucro líquido R$ 15,76 bilhões no ano, desbancando o ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) com o maior resultado da história dos bancos brasileiros. Segundo o BB, seus lucros foram impulsionados principalmente pela expansão dos negócios, contenção das despesas, e pela oferta pública inicial da BB SEGURIDADE (BBSE3) no segundo trimestre do ano passado. Os ativos totais do banco superaram R$ 1,3 trilhão no final de 2013, com expansão de 13,5% em doze meses. As principais linhas do ativo são operações de crédito e leasing, títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 76,3% do total.

fevereiro 12, 2014

Eike Batista vira alvo de novo processo, diz jornal

Grupo de minoritários pretende ainda processar a CVM e Paulo Mendonça, ex-presidente da OGX

Douglas Engle/Bloomberg News
O empresário Eike Batista
Eike Batista:esta seria a quarta ação do grupo contra o empresário e a CVM
São Paulo – O empresário Eike Batista ainda não foi encontrado pela Justiça para receber um mandato de citação referente ao primeiro de três processos que acionistas minoritários da petroleira Óleo e Gás Participações (antiga na OGX) ajuizaram no final do ano passado contra Eike Batista. Se depender dos minoritários, a Justiça pode ter que procurar mais um diretor do grupo.
Uma reportagem do jornal O Estado de São Pauloafirma que acionistas minoritários da antiga OGX pretendem entrar na próxima semana na Justiça Federal do Rio contra o geólogo Paulo Mendonça, ex-presidente da petroleira, o acionista controlador Eike Batista e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Esta seria a quarta ação do grupo contra Eike e a CVM. Paulo Mendonça seria acusado pelo grupo de agir de má-fé, conduta dolosa e omissão. A CVM também seria acusada de omissão.

Agenda do investidor para esta quarta-feira

Agenda do investidor para esta quarta-feira
Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. Estoques de Petróleo: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Treasury Budget: orçamento do Tesouro dos EUA.
De surpresa: China reanima Bolsas mundiais
Dados econômicos acima do esperado na China, reacenderam o apetite dos investidores, fazendo as principais bolsas de valores mundiais abrirem o dia com ganhos. As exportações da China cresceram 10,6% no mês de janeiro, muito acima do 0,1% esperado pela maioria dos economistas, com um saldo comercial de US$ 32 bilhões, o maior em cinco anos e desafiando os sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo.

fevereiro 11, 2014

Saia já do prédio e fale com os clientes, ensina Steve Blank


Um dos mais reconhecidos especialistas em empreendedorismo do Vale do Silício fala sobre startups, fracasso e desenvolvimento de clientes em entrevista exclusiva

Divulgação/Steve Blank

OGX: Boa e má notícia

Agenda do investidor para esta terça-feira
IPC (Índice de Preços ao Consumidor): mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE): conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. Wholesale Trade: divulgação dos Estoques no Atacado nos EUA.
OGX: Boa e má notícia
A produção de óleo e gás natural da OGX PETRÓLEO (OGXP3) no campo de Tubarão Martelo, atingiu o total de 351.853 mil barris de óleo em janeiro de 2014, um crescimento de 5,6% na comparação com o mês de dezembro de 2013. Diferentemente do mês passado, a companhia não especificou a produção por cada poço do campo. Em aspecto negativo, a média da produção diária caiu 11,4% em janeiro, para 11.350 barris de petróleo. A companhia não detalhou os aspectos operacionais do mês de janeiro para a avaliação de falha técnica em algum dos poços produtivos o que poderia justificar a queda na produção.