Não prestar atenção aos custos de cada investimento
Também nos investimentos, o diabo mora nos detalhes. Na hora de escolher uma aplicação financeira, é muito importante ficar atento às taxas e custos tributários envolvidos na transação.
À primeira vista, um fundo DI que neste ano vai ter um rendimento bruto de cerca de 10% é bem mais interessante do que a caderneta de poupança, que paga 6,17% mais TR.
Mas considerando que sobre o lucro dos fundos é necessário pagar entre 22,5% e 15% de Imposto de Renda, que há incidência de IOF para investimentos de até 29 dias e que muitos bancos cobram taxas de administração de 2% ou mais ou ano nesse tipo de aplicação, a poupança acaba sendo mais simples e vantajosa.
E não é só na renda fixa que é importante ficar atento às taxas. Sobre transações imobiliárias, há cobrança de Imposto de Renda e comissões do corretor na venda e ITBI e despesas com registro na compra.
Os custos são tão elevados que podem acabar com o lucro de uma excelente transação. O mesmo vale para a bolsa. Existem gestores de fundos de ações que possuem um excelente histórico de desempenho.
Quando considerada uma taxa de administração de 4% ao ano mais uma taxa de performance sobre o que exceder o Ibovespa, pode ser mais vantajoso para o investidor simplesmente comprar um ETF (fundo de ações negociado em bolsa) com uma taxa inferior a 1% ao ano.
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