Casino: negociações entre Pão de Açúcar e Carrefour são ilegais
Grupo francês que detém 66% das ações com direito a voto do Pão de Açúcar faz críticas a Abílio Diniz e à proposta de fusão
Por Redação
O grupo Cassino, que detém 66% das ações com direito a voto do Pão de Açúcar, critico com veemência as negociações entre o grupo varejista brasileiro e o Carrefour sobre uma possível fusão envolvendo as operações brasileiras do Carrefour.
“Ao conduzir estas negociações, o Carrefour e o Sr. Abílio Diniz ignoram deliberadamente tanto a lei, quanto os princípios fundamentais da ética comercial”, afirmou o Cassino em nota.
No centro do conlfito está o acordo assinado entre o Casino e o grupo de Diniz, em 2005, que permite que a companhia francesa assuma o controle do Pão de Açúcar, se quiser, no próximo ano.
Sobre a questão, o Cassino afirmou, no comunicado, que a negociação não se tratou de um investimento especulativo, “mas, sim, de um compromisso de longo prazo no Brasil”.
A fusão
O grupo francês Carrefour anunciou nesta terça-feira (28/06) ter recebido uma proposta de fusão de ativos no Brasil com os da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), do grupo Pão de Açúcar.
Os acionistas do Pão de Açúcar e dos franceses Carrefour e do Casino, que detém 66% das ações com direito a voto do Pão de Açúcar, terão até dois meses para analisar a operação de fusão, que daria origem à empresa NPA (sigla para Novo Pão de Açúcar).
Se aprovada a fusão, a nova empresa vai repartir o Pão de Açúcar com o grupo francês Carrefour, na base de 50%-50%. O NPA, por sua vez, terá 100% da filial brasileira do grupo Carrefour. O que daria a nova empresa 27% do mercado de varejo brasileiro.
Também por meio dessa reestruturação societária, o NPA terá 11,7% do grupo Carrefour no mundo, o segundo maior varejista global, tornando-se assim seu maior acionista.
A proposta depende ainda de uma injeção maciça de capital na nova companhia que seria feita através do fundo de investimento Gama (do BTG Pactual). Entretanto, quase um terço do aporte (1,7 bilhão de Euros) de um total de 2,5 bilhões de euros depende da aprovação do BNDES.
“Ao conduzir estas negociações, o Carrefour e o Sr. Abílio Diniz ignoram deliberadamente tanto a lei, quanto os princípios fundamentais da ética comercial”, afirmou o Cassino em nota.
No centro do conlfito está o acordo assinado entre o Casino e o grupo de Diniz, em 2005, que permite que a companhia francesa assuma o controle do Pão de Açúcar, se quiser, no próximo ano.
Sobre a questão, o Cassino afirmou, no comunicado, que a negociação não se tratou de um investimento especulativo, “mas, sim, de um compromisso de longo prazo no Brasil”.
A fusão
O grupo francês Carrefour anunciou nesta terça-feira (28/06) ter recebido uma proposta de fusão de ativos no Brasil com os da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), do grupo Pão de Açúcar.
Os acionistas do Pão de Açúcar e dos franceses Carrefour e do Casino, que detém 66% das ações com direito a voto do Pão de Açúcar, terão até dois meses para analisar a operação de fusão, que daria origem à empresa NPA (sigla para Novo Pão de Açúcar).
Se aprovada a fusão, a nova empresa vai repartir o Pão de Açúcar com o grupo francês Carrefour, na base de 50%-50%. O NPA, por sua vez, terá 100% da filial brasileira do grupo Carrefour. O que daria a nova empresa 27% do mercado de varejo brasileiro.
Também por meio dessa reestruturação societária, o NPA terá 11,7% do grupo Carrefour no mundo, o segundo maior varejista global, tornando-se assim seu maior acionista.
A proposta depende ainda de uma injeção maciça de capital na nova companhia que seria feita através do fundo de investimento Gama (do BTG Pactual). Entretanto, quase um terço do aporte (1,7 bilhão de Euros) de um total de 2,5 bilhões de euros depende da aprovação do BNDES.


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