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Agenda do investidor para esta sexta-feira

No Brasil sai o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Teremos a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relatório produzido desde a década de 70, com indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria extrativa e de transformação. O Ministério do Desenvolvimento apresenta a Balança Comercial da semana. A Universidade de Michigan apresenta a Confiança do Consumidor, índice que revela a confiança e expectativa do consumidor em relação à economia em geral. O Departamento do Comércio divulga os Gastos com Construção em todos os níveis da economia: pública, privada, residencial e não residencial.

Você sabe qual foi o melhor e o pior investimento do mês?

Em junho houve novamente uma alternância entre as modalidades de investimento que apresentaram o maior resultado. O Ouro subiu ao pódio e teve o melhor rendimento entre os veículos de investimento financeiro tradicionais. A commodity registrou alta de 2% no período. O Ouro é um investimento atrativo para investidores conservadores, que buscam no metal uma proteção contra longas e persistentes crises econômicas. O Dólar acumulou pouco mais de 1% em junho. A moeda norte-americana sofreu nos últimos dias, após a aprovação do plano de austeridade fiscal na Grécia, que a fez desvalorizar em relação às principais moedas internacionais, principalmente ao Euro. Os Certificados de Depósito Bancário tiveram rendimento perto de 1% no mês. A perspectiva de novas elevações da taxa Selic pode continuar a fazer os investidores migrar da Bolsa para esse tipo de investimento no curto prazo. A Bolsa infelizmente novamente foi o pior investimento mensal. Em junho o índice Ibovespa perdeu 3,4%, fechando aos 62.403 pontos. No entanto, a Bolsa vem reagindo desde a metade de junho. Os analistas acreditam que a melhora do cenário europeu, após o resgate da Grécia, os investidores podem voltar a ter confiança e o índice Ibovespa buscar os 65 mil pontos em julho, um potencial de valorização de 4% no mês.