janeiro 31, 2011

O que Bradesco, BTG, Safra e Santander ganhariam com o Panamericano

Para consultor, há dois grupos de interessados, os que ganham com sinergias e os que estão interessados em um novo mercado


Banco Panamericano, fachada
Panamericano: o valor que será pedido pelo Panamericano ainda é incerto e não há favoritos
São Paulo – O Panamericano é um dos últimos ativos disponíveis no setor financeiro, o que explica o grande interesse que a instituição do Grupo Silvio Santos vem despertando entre os bancos. Dentre os competidores interessados, os rumores de mercado destacam BTG, Bradesco, Santander e Safra. Os bancos entrariam no negócio por motivos diferentes, segundo Juan Pérez Ferrés, ex-economista-chefe da SDE.

Os quatro bancos podem ser divididos em dois grupos, segundo Ferrés. Santander e Bradesco estão no grupo interessado nas sinergias, enquanto BTG e Safra veem no Panamericano a possibilidade de entrar em um novo mercado. “Se o passivo for muito incerto, o André Esteves (fundador do BTG Pactual) é o favorito”, diz Ferrés. Se o BTG tem como vantagem seu amplo apetite a risco, os bancos maiores têm maior fôlego para apresentar uma oferta maior pelo banco – algo que pode ser interessante ao Grupo Silvio Santos, que ainda precisa pagar os 2,5 bilhões de reais que tomou emprestados do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo no Panamericano.
Tanto Santander, quanto Bradesco já atuam no varejo e com a classe C. O Bradesco, por exemplo, já comprou o Ibi, da varejista C&A. O Santander, por sua vez, herdou as contas do Banespa. Além das sinergias das operações, o Panamericano representa para os bancos uma oportunidade de acessar clientes dos concorrentes, uma vez que muitos clientes do Panamericano buscam crédito no banco, mas não têm conta corrente nele e sim em instituições maiores.
Gestão de recursos  
O BTG, apesar de ser focado em gestão de ativos e investimentos e, portanto, não ter sinergias com o Panamericano, aposta na capacidade de gerir funding, isto é, de levantar recursos no mercado – que é um problema recorrente nos bancos médios. “O ponto principal dessa discussão é que o BTG teria uma capacidade de funding melhor que dos bancos médios”, diz Ferrés.  Além disso, uma possibilidade para o BTG seria rentabilizar a instituição bancária, para depois revender sua participação.

janeiro 27, 2011

HRT O&G assina contratos para aquisição sísmica no offshore da Namíbia



Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2011 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a “Companhia” ou “HRT”) (BM&FBOVESPA: HRTP3) informa que sua subsidiária HRT O&G, assinou com a Polarcus Limited dois contratos de aquisição sísmica.
Clique aqui para acessar a íntegra do comunicado ao mercado.
Para informações adicionais, entre em contato com a área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTGrupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui três principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. e a HRT Netherlands B.V. A Companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de cinco blocos exploratórios na costa da Namíbia, em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, com 100% de participação e nos três restantes, na Sub-Bacia de Orange, 40%. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri

GRUPO EBX CONSOLIDA PRESENÇA NO EXTERIOR

[ OGX ]

. Grupo do empresário Eike Batista cria EBX Internacional e terá base em Nova York.
. Peter Nathanial será o presidente da EBX Internacional e terá Marcello Horcades Coutinho como diretor.
. Expansão visa aproximação com investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio.


O Grupo EBX, do empresário Eike Batista, consolida presença no exterior com a criação da EBX Internacional e abertura de um escritório em Nova York. Com a expansão, o grupo, que tem sede no Rio e atuação em nove estados do País, vai intensificar o relacionamento com investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio, bem como a prospecção de novas oportunidades de negócios.
A EBX Internacional será presidida pelo executivo Peter Nathanial,  que ficará baseado no escritório em Nova York, e contará ainda com o executivo Marcello Horcades Coutinho na função de diretor.

Recém-contratado pelo grupo, Peter Nathanial foi sócio da Impala Partners e de 2007 a 2009 foi Diretor de Gestão de Risco (Chief Risk Officer) e membro do Comitê Executivo do The Royal Bank of Scotland Group, com sede em Edimburgo. Antes disso, ele passou dezesseis anos no Citigroup em funções de gestão de negócios internacionais com sede em Zurique, Londres, Moscou, Varsóvia e Nova York. Nathanial foi membro independente do Conselho de Administração da MMX, empresa de mineração do Grupo EBX, de abril de 2006 até a data de hoje.

Já o executivo Marcello Horcades Coutinho tem vinte anos de experiência no mercado financeiro, em grandes instituições como Chase Manhattan, Banco Garantia de Investimentos, Banco Icatu, Banco Tendência e Tática Asset.
"Com a criação da EBX Internacional e abertura do escritório em Nova York, vamos ficar ainda mais próximos dos investidores globais. Estamos avançando no mercado internacional para identificar novas oportunidades de negócios, com projetos diferenciados, eficientes e sintonizados com o que há de melhor no mundo", afirma o presidente do Grupo EBX, Eike Batista.
Além do escritório da EBX em Nova York, a MPX (empresa de energia do grupo) e a OGX (empresa de petróleo e gás do grupo) têm escritórios na Colômbia, e a MMX e MPX, no Chile.
O Grupo EBX está investindo US$ 15 bilhões entre 2010 e 2012, nos setores de petróleo e gás, logística, energia, mineração e indústria offshore no País. O grupo é composto por cinco companhias listadas no Novo Mercado da BOVESPA, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa: OGX (petróleo e gás), MPX (energia), LLX (logística), MMX (mineração) e OSX (indústria offshore).

O Grupo EBX iniciou suas atividades no início dos anos de 1980 quando iniciou a operação de oito minas de ouro no Brasil, Chile e Canadá, além de três minas de minério de ferro no Brasil.

Rombo no Panamericano não é de R$ 2,5 bilhões, diz jornal

De acordo com reportagem publicada no Estado de S. Paulo, Panamericano pode conseguir um novo empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir novo rombo

Silvio Santos
O apresentador Silvio Santos, controlador do Panamericano: rombo é maior
São Paulo - A nova administração do banco Panamericano, instituição financeira controlada pelo grupo Silvio Santos, descobriu que o rombo deixado pela diretoria passada não é exatamente de R$ 2,5 bilhões, como apontava o Banco Central em setembro de 2010. É maior, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira, o Panamericano já corre atrás de uma nova injeção de dinheiro e, entre as alternativas, está um novo empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que salvou o primeiro rombo.

A reportagem, no entanto, não informa qual o valor - nem mesmo aproximado - deste segundo prejuízo, dizendo apenas que ele deverá ser oficializado na próxima segunda-feira, quando o Panamericano apresentará os balanços do último trimestre de 2010.

Ainda de acordo com o jornal, a Caixa Econômica Federal, que possui 49% do capital votante da instituição financeira do grupo Silvio Santos, não fará nenhum aporte no Panamericano.
No último dia 11 de novembro, em entrevista ao mesmo jornal, a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, afirmou que o rombo descoberto no Panamericano em nada diferia dos números encontrados pelos técnicos do Banco Central. Na época, a nova diretoria da instituição financeira começava uma análise sobre os dados encontrados.

janeiro 26, 2011

China lidera investimento no país



A China liderou em 2010, pela primeira vez, a lista dos países com maior investimento direto no Brasil, com um fluxo de capital de US$ 17 bilhões, pouco menos de um terço do total de ingressos de US$ 52,6 bilhões. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet). Em dezembro, o investimento estrangeiro direto líquido atingiu US$ 15,3 bilhões, volume inflado pela compra de 40% do capital da Repsol pela chinesa Sinopec, no valor de US$ 7,1 bilhões.
O presidente da Sobeet, Luis Afonso Lima, diz que é difícil ter uma ideia exata do valor do investimento chinês porque as companhias estatais da China enviam muitas vezes os recursos a partir de outros países. Os números do Banco Central, por exemplo, mostram apenas US$ 392 milhões de capital chinês nas operações de participação de capital em todo o ano passado. Só a operação da Sinopec com a Repsol foi de 18 vezes esse valor, mas os recursos entraram via Luxemburgo, país que oferece generosos benefícios fiscais.
Os chineses investem preferencialmente em commodities. Em maio, a Sinochem comprou, por US$ 3 bilhões, 40% do campo de Peregrino, da norueguesa Statoil e a State Grid adquiriu no país sete companhias de transmissão de energia da espanhola Plena, por US$ 1,7 bilhão.
As empresas brasileiras também voltaram a aportar recursos em suas filiais no mercado externo. O volume de investimento brasileiro direto no exterior atingiu o valor líquido de US$ 11,5 bilhões no ano passado, com saídas de US$ 34,879 bilhões e retornos de US$ 23,379 bilhões.
Neste ano, segundo o Banco Central, os investimentos brasileiros no exterior devem chegar a US$ 16 bilhões. Essa performance marca reversão "expressiva" em relação a 2009, quando as companhias, sem liquidez em razão da crise, repatriaram US$ 10 bilhoeses.

Fonte:Valor Economico

janeiro 24, 2011

Fato Relevante -OGX anuncia presença de hidrocarbonetos no poço OGX-28D na Bacia de Campos- - Net pay de aproximadamente 24 metros na seção albiana -

[ OGX ]


Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2011 - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória  privada no Brasil, comunica ao mercado que foi identificada presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 1-OGX-28D-RJS, no bloco BM-C-41, águas rasas da Bacia de Campos. A OGX detém 100% de participação no bloco. 
"Essa descoberta reforça a grande extensão da plataforma carbonática de idade albiana descoberta no sul da bacia de Campos", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. "O ano de 2011 será marcado pela continuidade da campanha exploratória, com perfurações em novas fronteiras e importantes avanços na delimitação de nossas descobertas, assim como pelo início da produção", acrescentou Sr. Mendonça.
Foi identificada uma coluna com hidrocarbonetos de aproximadamente 52 metros com net pay ao redor de 24 metros em reservatórios carbonáticos da seção albiana. A perfuração do poço OGX-28D, prospecto denominado Illimani, segue em andamento até a profundidade total estimada em 3.700 metros.
O poço OGX-28D, localizado no bloco BM-C-41, situa-se a aproximadamente 80 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 126 metros. A sonda Ocean Star iniciou as atividades de perfuração no dia 28 de dezembro de 2010.

Repassando e-mail recebido pela diretoria de investimentos para a ybbrio.

HRT PETROLEO CONVIDA OS ACIONISTAS PARA PARTICIPAREM DAS REUNIÕES COM INVESTIDORES , A YBBRIO ATRAVES DE SEU PRESIDENTE E INVESTIDOR ESTARA PRESENTE NAS REUNIÕES.


HRT INVESTOR DAY
LEMBRETE
Nova York – Toronto – Londres – Paris
Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2011- HRT Participações em Petróleo S.A (“HRT” ou “Companhia”) (BM&FBOVESPA: HRTP3), realizará Investor Days em Nova York (25 de janeiro), Toronto (26 de janeiro), Londres (27 de janeiro) e Paris (28 de janeiro) para apresentar o seu posicionamento, seus recursos, sua estratégia de crescimento e os acontecimentos recentes, assim como para lançar o aplicativo iPad InvestorVantage.
      Agenda dos Eventos:
  • Boas vindas e inscrições;
  • Posicionamento da HRT, Solimões/Namíbia e Estratégia de Crescimento (Marcio Rocha Mello, Diretor Presidente e de Relações com Investidores);
  • Plano de Negócios (atividades, logística e aplicação do caixa) e atualização sobre operações em Solimões/Namibia (Milton Franke – Diretor de Planejamento);
  • Apresentação do InvestorVantage (portal do acionista) (Eliana Rodrigues - Gerente de RI e Comunicação Corporativa); e
  • Perguntas e Respostas.
Não perca a oportunidade de se reunir com os executivos da HRT nos locais listados abaixo. 
RSVP online pode ser feito no portal de Relações com Investidores da HRT (www.hrt.com.br/ir), indicando o local de preferência ou clicando diretamente em uma das cidades abaixo.  
Nova York (25 de janeiro de 2011 – café da manhã, com início às 08:30)
Toronto (26 de janeiro de 2011 – café da manhã, com início às 08:30)
Londres (27 de janeiro de 2011 – almoço, com início às 12:00)
Paris (28 de janeiro de 2011 – almoço, com início às 12:00)
O Evento de Nova York será transmitido ao vivo. Clique aqui para acessar o Webcast.
Cordialmente,
Marcio Rocha Mello
Diretor Presidente e de Relações com Investidores
Para informações adicionais, entre em contato com a área de Relações com Investidores da HRT.

Como é o apartamento mais caro do mundo

Cobertura de prédio que acaba de ser inaugurado em Londres custa nada menos do que 374 milhões de reais

Condomínio One Hyde Park, em Londres

Condomínio One Hyde Park, em Londres: só a cobertura custa R$ 374 milhões
São Paulo - É bastante curioso que o imóvel residencial mais caro do mundo tenha acabado de ser construído em Londres, um dos epicentros do estouro da bolha imobiliária que afundou as economias dos países mais desenvolvidos do mundo em 2008. O One Hyde Park é um condomínio de quatro prédios que abrigam 80 apartamentos colocados à venda por ao menos 6,5 milhões de libras (16 milhões de reais). Esse preço já não assusta tanto quem mora em São Paulo, onde diversos apartamentos e mansões o superam com folga (clique aqui e veja alguns).

A diferença é que o apartamento de 16 milhões de reais é o mais simples do condomínio One Hyde Park - tem apenas um dormitório. Os imóveis mais caros são as quatro coberturas que ocupam os dois últimos andares de cada prédio. Os imóveis possuem 2.780 metros quadrados cada e, segundo a imprensa britânica, um deles foi vendido por 140 milhões de libras (ou 374 milhões de reais), o maior valor já pago por uma moradia na história.
Engana-se quem imagina que os demais encalharam devido aos preços salgados. Segundo os sócios do empreendimento, cerca de 60 unidades já foram comercializadas. Em troca de tanto dinheiro, os compradores têm acesso a muito luxo, mordomias, conforto e segurança. Os interiores dos apartamentos de seis dormitórios foram desenhados pelos irmãos Christian e Nick Candy, que estão entre os sócios do empreendimento.
A decoração inclui obras de arte espalhadas por todos os lados e móveis que poderiam estar em museus ou alcançar alguns milhões de reais se vendidos por alguma casa de leilão. Os pisos e paredes são revestidos com mais de 15 tipos de pedras vindas de países como Turquia, Brasil, China e Egito. O sistema de segurança inclui vidros a prova de bala em todas as coberturas, abrigo antibomba e leitores de retina para permitir o acesso ao prédio apenas das pessoas autorizadas.
Os moradores não precisarão sair de casa para se divertir. As coberturas possuem cinema privativo e piscina de 21 metros para uso exclusivo. Sauna a vapor, academia particular, sala de relaxamento, adega de vinhos, quadra de squash, simulador de golfe e sala de jogos virtuais também estão à disposição. O sistema de aquecimento e esfriamento de ambiente obedece a todas as melhores práticas de sustentabilidade. Já o sistema de iluminação externa é formado por luzes programadas para trocar de cor lentamente durante toda a noite.
Os serviços são outro diferencial do empreendimento. Concierges, mordomos, seguranças e pessoal de limpeza formam um grupo de 60 pessoas destacado para atender os moradores 24 horas por dia. Todos foram treinados no hotel Mandarin Oriental, um dos mais luxuosos 5 estrelas de Londres, localizado logo ao lado do condomínio. Além disso, o estacionamento subterrâneo dispõe de serviço de manobrista e profissionais responsáveis pela limpeza do veículo.

8 dicas para sua empresa sobreviver ao primeiro ano


Saiba o que fazer para evitar a mortalidade nos primeiros meses do negócio

8 dicas para sua empresa sobreviver ao primeiro ano
Muito trabalho: aprenda a manter a empresa saudável no período mais crítico
São Paulo – Depois de abrir uma empresa, é provável que o empreendedor se depare com pelo menos um desses problemas: falta de clientes, de capital, dificuldades na administração e no planejamento, burocracia e alta carga tributária, mão de obra e concorrência. Segundo um levantamento feito pelo Sebrae/SP, esses são os principais motivos que levam ao fechamento de uma empresa. “O primeiro ano é um ano de sobrevivência, de tentar se manter no mercado. Até porque dificilmente a empresa vai ser rentável nesse período”, explica Sérgio Diniz, consultor da instituição.

“Esse primeiro ano é de muita tentativa e erro”, define Adir Ribeiro, sócio-diretor da Praxis Education, empresa especializada em conhecimento nas áreas de canais de distribuição, franchising e varejo. O resultado é que 18% dos empresários fecham antes dos doze meses e 61% perdem dinheiro por causa disso. Por isso, confira as dicas dos especialistas para passar longe da falência no primeiro ano de funcionamento da sua empresa.
Planeje-se
Esse é o ponto crucial para o sucesso ou fracasso de uma empresa. Por isso, ter um plano bastante alinhado é importante. “As coisas vão te tirando do rumo e o plano serve para você lembrar. Mas também não pode ser rígido a ponto de te fazer perder oportunidades. É uma bússola para os negócios”, explica Ribeiro.
Verifique sua capacidade financeira
A falta de capital é o segundo motivo que leva ao fim de um negócio. Por isso, nesse momento, o empreendedor precisa ter controle dos gastos. “O desespero financeiro faz você abraçar tudo e se perder. Tenha uma estrutura de gastos enxuta para não desestabilizar as finanças”, ensina Ribeiro. Por exemplo, exerça você mesmo cargos que não são essenciais.

Não perca o consumidor de vista

Para ter foco no negócio é preciso conhecer bem o mercado. “É importante acompanhar o comportamento do consumidor para ofertar sempre aquilo que ele está querendo”, diz o consultor do Sebrae/SP. À medida que vai conhecendo melhor o público, o empresário consegue acertar mais e criar uma frequência de compra. “Tenha uma gestão próxima dos clientes para não perder de vista o que eles querem. No começo você tem mais chances de fazer mudanças”, explica Ribeiro.
Fique de olho na concorrência
Conhecer e acompanhar os concorrentes ajuda a ver o que eles não fazem tão bem e ue pode virar uma oportunidade para o seu negócio conquistar o cliente. “Saiba também o que os seus concorrentes fazem melhor do que você e busque ações que neutralizem isso”, ensina Diniz.

Bolsa em queda: Veja os suportes importantes no curto prazo


O índice Ibovespa desde quarta-feira da semana passada vem apresentando uma tendência de queda consistente. No dia 19 de janeiro o Ibovespa perdeu o importante suporte de 70 mil pontos o que deixou a maioria dos investidores nervosos. E agora qual o provável movimento da bolsa? Segundo os analistas gráficos, o Ibovespa deve testar um novo suporte de curto prazo em torno dos 68.600 pontos. Se perder este suporte é provável um movimento mais forte de queda até os 67 mil pontos, o que representaria uma queda moderada de 3% nos próximos dias. Hoje o movimento da bolsa possui um agravante, pois é véspera de feriado do aniversário da cidade de São Paulo. Nesses dias é possível um esvaziamento do volume, com os investidores receosos em ficar posicionados logo no início da semana, passando a operar somente a partir de quarta-feira.

janeiro 22, 2011

Agrenco obtém financiamento de 130 milhões de reais


Acordo com o fundo de investimentos GEM prevê linha de crédito de três anos


EXAME.com
moedas
Empréstimo: a disponibilização dessa linha de crédito está sujeita à documentação definitiva, que deve ser finalizada em 28 de janeiro de 2011
São Paulo - A Agrenco entrou em entendimento com um fundo de investimentos sediado no Reino Unido, o GEM Global Yield Fund Limited, para obtenção de uma linha de crédito de três anos no valor de 130 milhões de reais. O capital disponibilizado poderá ser sacado pela empresa, a seu exclusivo critério, a qualquer momento durante o prazo.

Ao receber as solicitações de saque pela empresa, o GEM se responsabilizará por subscrever ações da companhia em uma ou mais subscrições privadas de ações no montante agregado máximo de 130 milhões de reais a um preço de subscrição por ação equivalente a 89,5% do preço médio de fechamento da ação durante um período de negociação determinado.  Os valores resultantes desses saques serão utilizados para os fins corporativos da Companhia.
A disponibilização dessa linha de crédito está sujeita à documentação definitiva que está sendo executada entre a Agrenco e o GEM, e que a empresa espera estar finalizada aproximadamente em 28 de janeiro de 2011.
O GEM Global Yield Fund Limited é um dos veículos de investimento do The Global Emerging Markets Group. A empresa, fundada em 1991, é um grupo de investimentos alternativos no valor total de 3,4 bilhões de dólares, com 275 transações concluídas em mais de 55 países. Os fundos do GEM incluem: CITIC / GEM Fund; VC Bank / MENA GEM Fund; Kinderhook Industries LP; GEM Global Yield Fund Ltd e GEM Índia Advisors.

Facebook recebe aporte de US$1,5 bilhão


O Facebook revelou não ter planos imediatos de como vai usar o dinheiro, mas que vai continuar investindo para expandir suas operações

 
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg: rede conta hoje com mais de 500 milhões de usuários


Seattle - O Facebook anunciou nesta sexta-feira ter levantado 1,5 bilhão de dólares com investidores, numa operação que implica em um valor de mercado para a maior rede social do mundo de cerca de 50 bilhões de dólares.
Do total de recursos obtido pelo Facebook, 1 bilhão de dólares foi gerenciado pelo banco de investimentos Goldman Sachs, que obteve o montante de seus clientes fora dos Estados Unidos.
Em dezembro, a empresa russa de investimentos Digital Sky Technologies, o Goldman Sachs e alguns fundos geridos pelo Goldman investiram outros 500 milhões de dólares no Facebook.
O Facebook revelou não ter planos imediatos de como vai usar o dinheiro, mas que vai continuar investindo para expandir suas operações.
O Facebook, fundado em 2004, prometeu que começará a publicar demonstrativos financeiros até o final de abril de 2012, o que pode preceder uma Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação poderia ser o maior IPO já realizado no setor de tecnologia.

Depois de enfrentar R$ 600 mi em resgates dos atuais fundos de investimentos em direitos creditórios, diretor volta a avaliar emissões

Panamericano voltará a captar com FIDCs

EXAME.com
Celso Zanin, do Panamericano
“Não deixamos de pagar nenhum dos resgates, que nos primeiros dias tiveram um volume fora do normal", afirma Zanin
São Paulo – O Panamericano (BPNM4) deve voltar a emitir em breve novos fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs) para comprar carteiras do banco. “Novos FIDCs não estão descartados e estamos analisando. Podem até ser fechados. No primeiro trimestre ainda não, mas a partir daí sim porque é uma alternativa muito rápida”, explica Celso Zanin, diretor de relações com investidores do banco, para EXAME.com, na primeira entrevista após ter assumido o cargo em meio às acusações de fraudes na área de concessões de crédito de automóveis.

O executivo, oriundo da Caixa Econômica Federal onde comandava a área de superintendente nacional de produtos e ativos de terceiros, ressalta que o Panamericano tem ido ao mercado com a oferta de CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e DPGE (Depósitos a Prazo com Garantia Especial). “As captações são diárias e alguns vencimentos renovamos ou substituímos CDBs por DPGEs”, afirma. Zanin, que lidera uma equipe de 70 pessoas na área de captação, explicou ainda que precisou enfrentar momentos complicados nos primeiros dias que seguiram ao anúncio de sua nomeação em novembro do ano passado.
Os dois FIDCs ativos hoje, o Autopan e o Master Panamericano, que tinham um patrimônio líquido de 2,616 bilhões de reais, tiveram uma expressiva redução com os resgates. No último dia 19 o PL já tinha se reduzido para 2,150 bilhões de reais. Segundo Zanin, ao considerar a valorização das cotas, os saques podem ter ultrapassado os 600 milhões de reais. “Não deixamos de pagar nenhum dos resgates, que nos primeiros dias tiveram um volume fora do normal. Para ter dinheiro em caixa o banco comprou alguns contratos vencidos do fundo”, afirma.
Zanin não especifica se o dinheiro usado para cobrir os resgates são os mesmos recursos que entraram com o aporte do controlador após o empréstimo concedido pelo Funda Garantidor de Crédito (FGC). “É difícil agora identificar cada centavo que saiu ou entrou do caixa nesses dias. Os resgates foram pagos com o dinheiro que tinha em caixa do FIDC, com a alternativa de recompra dos contratos com o caixa do banco”, afirma. O executivo explica que a proposta de mudança no administrador do fundo da Panamericano DTVM para a Caixa ajudou a acalmar os cotistas.
“Agora, o Panamericano cede o recebível e o responsável pela administração é a Caixa. A controladoria é o Itaú. Fica mais bem visto pelo mercado quando você separa os atores. Não que tenha problema e é permitido pela CVM”, destaca. Segundo Zanin, a transferência de administração deve ocorrer já nas próximas semanas.

janeiro 21, 2011

Classes C e D não querem ser como os “ricos”, diz consultor


Supor que esse público quer imitar as classes mais altas é um dos grandes erros das empresas

   EXAME.com
 
cofrinho na mão
Querer ser rico não é o mesmo que querer ser como rico
São Paulo - “As classes C e D não são um setor do mercado. Elas são o mercado”. É essa a primeira ideia que as empresas precisam compreender, de acordo com o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Para chegar a esse público, não basta apenas considerar que ele é uma fonte de dinheiro, mas é necessário ver também que ele tem o maior potencial para fazer as empresas lucrarem. Segundo Meirelles, as classes mais baixas representam 80% do mercado consumidor e são as classes A e B que tem se segmentado cada vez mais. Mas lidar com a “massa” ainda é mistério para muitas companhias, seja porque os estereótipos atrapalham as estratégias, seja por mera falta de conhecimento.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Data Popular, divulgada recentemente, revelou que 70% das empresas admitem ter preconceito com as classes C e D e só 20% se consideram preparadas para atingir esse público. A coordenadora acadêmica do Núcleo de Gestão de Pessoas da ESPM, Adriana Gomes, afirma que, para superar qualquer possível preconceito, os executivos – principalmente os mais focados em resultados – devem olhar para os números significativos que esse público pode representar no faturamento.
Olho no olho
Para os executivos mais resistentes, a professora recomenda a busca por mais informações sobre essas pessoas, para quebrar os estereótipos. “A partir do momento em que se define a estratégia de vender para essas classes, a empresa precisa ter um programa de desenvolvimento, mudar a cultura. É necessário conhecer esse público, ver seus interesses, sonhos, o que fazem e, então, repassar isso para toda a equipe”, afirma.
Esse acompanhamento de que Adriana fala deve ser entendido de forma literal: ir às comunidades mais pobres, subir favelas, acompanhar famílias de baixa renda no dia-a-dia e, se possível, até se hospedar na casa de uma. “Muitos executivos vêem essa experiência de conhecer as classes mais baixas como se fosse um safári, como holandeses indo conhecer a favela”, conta Renato Meirelles.
Ele afirma que essa sensação de estranhamento diante de uma realidade tão comum é o fato de que muitos executivos não são humildes, se acham o centro do mundo. Pensamento que acaba dando origem a um dos grandes erros das empresas ao criar produtos para a baixa renda. “Os executivos acham que todo pobre quer ser como eles e acham que, se fizerem um produto igual ao da classe A, os da classe C vão comprar. Não é assim. Eles querem ser ricos, mas não querem ser como os ricos”, afirma.
Outro erro exemplar causado pelos estereótipos e falta de conhecimento é o de achar que só o preço baixo importa na hora da compra. Essa crença cai por terra assim que os executivos vêem mais de perto a rotina, os costumes, necessidades e prioridades desses consumidores.
Adaptação
Além do contato contínuo com esse público, Meirelles reforça a importância da teoria no processo de mudança de cultura dentro da empresa para abraçar as classes C e D. Não se pode esquecer de promover cursos, seminários, workshops, pesquisas e consultoria para que os executivos compreendam que há outras formas de ver o mundo e, assim, saibam como tornar seus produtos mais atrativos para essas pessoas.
Apesar do ritmo ainda lento, o sócio-diretor do Data Popular acredita que a tendência das empresas é se adaptar a esse novo público-alvo. “Os executivos estão começando a enxergar e aproveitar as oportunidades de inovação, com processos de co-criação com os moradores dessas classes. O mercado está sendo obrigado a fazer isso.”, diz.

Ex-dono do Banco Santos é despejado de sua mansão

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, não pagava o aluguel de R$ 20 mil do imóvel desde 2004

Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos

Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos: despejado por inadimplência
São Paulo - Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, foi despejado ontem de sua casa no bairro do Morumbi, um dos mais valorizados na zona sul de São Paulo. Motivo? Não pagava o aluguel de R$ 20 mil desde 2004. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, pelo jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, a ordem de despejo foi assinada a pedido da massa falida do Banco Santos, que quebrou em 2004 com um rombo de R$ 2,5 bilhões. O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de Pinheiros, também determinou o pagamento da dívida do aluguel, que já chega a R$ 1,72 milhão, e a permanência de todos móveis na casa, incluindo as valiosas obras de arte.

Para se ter uma ideia, a casa onde morava Edemar Cid Ferreira foi projetada pelo renomado arquiteto Ruy Othake. Somente a fachada, segundo a reportagem, custou R$ 142 milhões.

O ex-banqueiro foi condenado pela justiça por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Foram descobertas infrações na concessão de empréstimos a empresas em dificuldades financeiras no Brasil, em troca da compra de títulos e de investimentos em empresas localizadas em paraísos fiscais.

janeiro 19, 2011

Lei facilita encerramento de liquidações de bancos

Fonte:Valor Economico on line
Em um único artigo, perdido em meio a 140 outros sobre os mais variados temas, a Lei 12.249, aprovada em junho, abriu espaço para que o Banco Central recupere quase R$ 60 bilhões em dívidas de instituições financeiras em processo de liquidação extrajudicial.
A lei é ampla. Permitiu que todas as dívidas contraídas com autarquias e fundações federais até 30 de novembro de 2008 sejam objeto de renegociação. E foi a porta para o refinanciamento dos débitos dos bancos em liquidação, como Nacional, Econômico e Bamerindus.
As soluções para essa parcela da massa falida das instituições foram apresentadas pelos liquidantes até 31 de dezembro. As propostas estão sendo avaliadas pelo BC como um passo crucial para o encerramento de liquidações que se arrastam há mais de 15 anos.
O benefício amplo para os devedores - um grande Refis - consta do artigo 65 da lei, pelo qual todos os débitos de empresas e pessoas físicas com autarquias e fundações públicas federais contraídas até novembro de 2008 poderão ser pagos à vista com descontos de multas e moras, ou parcelados em até 180 meses. Em contrapartida, os devedores têm de abdicar de qualquer demanda judicial.
A medida, já regulamentada, abre a possibilidade de parcelamento para dívidas de todos os tipos, desde uma simples multa até débitos decorrentes de intervenção bancária. Os maiores valores devem vir dos bancos em liquidação. Essas instituições devem ao BC mais de R$ 57 bilhões, que decorrem de socorro financeiro, como o Proer, e saques a descoberto na conta Reservas Bancárias. O BC já recebeu 40 pedidos de renegociação de diversos devedores, mas não dá detalhes sobre o assunto. O Valor apurou que os maiores bancos em liquidação - Nacional, Econômico, Bamerindus e Mercantil de Pernambuco - protocolaram pedidos de parcelamento de dívidas.
O interventor do Bamerindus, Antonio Pereira de Souza, disse que o banco aguarda a análise do BC para saldar os débitos, que somam R$ 2,7 bilhões. O banco está em liquidação desde 1998. O empresário Armando Monteiro Filho, acionista controlador do Mercantil de Pernambuco, disse estar otimista com a possibilidade de desfecho positivo para o caso, do qual espera sair com alguma quantia. "Só posso dizer que foram estabelecidas novas regras e que foram oferecidas vantagens aos bancos devedores. Estamos com 15 anos de intervenção e agora estou confiante", resumiu.
O maior devedor do BC é o Banco Nacional (R$ 28,4 bilhões) e o segundo maior, o Econômico (R$ 23,4 bilhões).

janeiro 18, 2011

Azul planeja ampliar malha em mais de 20 destinos em 2011

Companhia está avaliando cerca de 40 cidades para decidir em quais passará a operar

EXAME.com
Brasil não possui uma empresa aérea "low cost"
Azul: expansão da frota prevista para sustentar novos destinos
São Paulo - A Azul anunciou hoje (18/1) seu plano de expansão. A empresa quer terminar 2011 com mais de 20 novos destinos - nem todos definidos. Em 2010, a empresa encomendou 40 jatos ATR 72-600, que devem ser recebidos somente no final do ano. Para driblar essa demora, no dia 1º de março, o jato ATR 72-200 começará a operar no país. As primeiras cidades atendidas serão São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.

"Essa frota vai ficar aqui o tempo necessário para a ATR entregar o 600", disse Miguel Dau, vice-presidente técnico operacional, em encontro com jornalistas. A Azul diz que não ocorreu atraso na chegada dos ATR 600. Segundo a empresa, o prazo sempre foi esse, mas a aérea resolveu antecipar a chegada das aeronaves - usando, para isso, o modelo ATR 200.
"Essa foi a forma que encontramos de não perder tempo", diz Dau. Os 40 ATRs da série 600 estão orçados em 850 milhões de dólares. Os aviões da série 200 são arrendados. A empresa estima voar, no máximo, 18 meses com eles. "Foi um bom preço", afirmou David Neeleman, o fundador da companhia.
A ATR ofereceu essa possibilidade para a empresa, e entregou as aeronaves para a empresa operar enquanto espera o ATR 600. A capacidade de operação em pistas mais curtas do turboélice é melhor que a do jato, além de haver economia no consumo de combustível, segundo Dau.
Destinos
Os novos 20 destinos que a empresa quer abrir neste ano ainda não foram definidos. Há cerca de 40 cidades em análise. "Estamos fazendo uma concorrenciazinha também entre as cidades", diz Neeleman. "Não queremos dinheiro deles, mas apoio dos líderes para ver para quais cidades a gente vai", afirma.
Entre os fatores atrativos para a Azul, está a redução de ICMS. A empresa já voa com reduções de impostos em Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia. Nem todas essas novas cidades terão suas rotas operadas por ATRs - onde o tempo de voo for maior, serão usados jatos da Embraer "porque tem televisão", diz Neeleman.
Com a chegada do ATR, a Azul parte de uma frota com somente um tipo de avião, jatos da Embraer, para dois tipos e, assim começa a realizar um novo tipo de conexão de linhas. OS ATRs vão alimentar o trabalho dos jatos e distribuir os passageiros, segundo a empresa. Com os novos voos para Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, haverá cerca de 500 passageiros por dia, nas duas cidades. Dos três ATRs que vão chegar, dois farão os vôos para essas cidades e um ficará de reserva.
Em Viracopos, a empresa possui cerca de 70 voos por dia e, no fim do ano, espera chegar a 130. Para isso, a empresa trabalha com a Infraero, para ter mais balcões de check in e pátios. "Tem espaço para nosso crescimento esse ano; para o próximo, temos que fazer mais coisas, mas estamos trabalhando com a Infraero e estamos felizes com o que ouvimos da presidente Dilma sobre isso", diz Neeleman.
IPO
A empresa não descarta a possibilidade de abrir o capital em 2011, mas não tem uma data fechada para isso. "A gente vislumbra o IPO, mas não tem data para isso. Estamos trabalhando para nos capacitar para a hora oportuna, que também depende das condições de mercado", diz.
A empresa começou 2010 com 15 aviões e fechou com 26 aviões. Em relação, ao plano de negócios original, a empresa diz estar 30% a 35% acima. Em 2010, a Azul dobrou de tamanho em relação a 2009, segundo a empresa, que fechou o ano com cerca de 7,3% de participação no mercado. A empresa mantém a previsão - e a vontade - de obter lucro em 2011.

janeiro 17, 2011

OGX e concorrentes colocam US$ 93 bi à venda, diz Derrick


No ínicio de 2010, montante foi de US$ 46 bilhões; já em 2009, foram US$ 20 bilhões

Brian Swint, da
 

O empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX

Eike Batista, controlador da OGX: além da brasileira, Exxon e BP colocaram ativos à venda
Londres - As fusões e aquisições envolvendo empresas de energia, como a OGX Petróleo & Gás Participações SA, podem superar as operações registradas no ano passado já que um ”montante extraordinário" de ativos está à venda, segundo a Derrick Petroleum Services.

Empresas de petróleo colocaram no mercado US$ 93 bilhões em ativos, comparados com US$ 46 bilhões no início de 2010 e US$ 20 bilhões em meados de 2009, segundo o relatório da Derrick, que será publicado na semana que vem.
A BP Plc, a Exxon Mobil Plc e a brasileira OGX estão entre os vendedores com os ativos mais valorizados, de acordo com o relatório. O maior negócio individualmente deve ser a venda, pela OGX, de uma fatia de 30 por cento em descobertas no Brasil.
A BP, no ano passado, vendeu cerca de US$ 22 bilhões em ativos para ajudar a recuperar suas finanças, que foram afetadas pelo vazamento no Golfo do México. Essa venda contribuiu para um nível recorde de oferta pelas maiores empresas de petróleo do mundo. A Royal Dutch Shell Plc e a ConocoPhillips também colocaram ativos à venda, contando com o interesse de estatais da China e de outros países emergentes que querem assegurar o fornecimento de energia.
”Ainda há um montante extraordinário de oferta no mercado´´, disse Yashodeep Deodhar, sócio-gerente da Derrick e quem comandou a elaboração do relatório, em entrevista por telefone. “2010 foi um ótimo ano. Se o preço do petróleo ficar estável, 2011 será outro ano muito bom para essas transações´´.
Os preços do petróleo do tipo Brent ficaram entre US$ 70 e US$ 95 o barril no segundo semestre do ano passado e subiram para o patamar de US$ 98 na quarta-feira, o mais alto valor em mais de duas semanas.
A maioria dos ativos em mercado são áreas já produtivas, segundo o Derrick. O gás corresponde a 37 por cento do ofertado, comparado a 29 por cento de petróleo e 30 por cento um mix dos dois produtos.
Estados Unidos e Canadá
Cerca de 46 por cento dos negócios estão concentrados nos Estados Unidos e Canadá, disse o relatório. A pesquisa mostrou que 20 por cento dos ativos à venda fazem parte do plano de venda da BP que ainda não foi anunciado. A empresa disse, no ano passado, que quer levantar até US$ 30 bilhões com venda de ativos e que fez uma provisão US$ 40 bilhões para pagar pelos danos causados pelo vazamento no Golfo do México, o pior vazamento da história dos EUA.

Entenda a situação: Ásia despenca e dia será complicado no Brasil


A bolsa de Xangai na China, referência para a região, despencou no fechamento agora pela manhã, com a decisão do banco central chinês em elevar novamente o depósito compulsório no país, tentando enxugar a liquidez no mercado interno, numa tentativa de desacelerar a inflação. Como resultado as principais bolsas européias e futuros dos índices norte-americanos operam em baixa no início das operações. O Brasil deve sofrer mais do que o normal hoje com dois fatores adicionais que poderão trazer mais volatilidade ao pregão: além da notícia do aumento do compulsório chinês, hoje vencem as opções sobre ações na Bovespa e nos EUA é feriado, tirando uma importante referência dos investidores nacionais. Dia de vencimento de opções são geralmente bastante voláteis, principalmente nas primeiras duas horas de pregão, momento do fechamento das operações pelos investidores.

janeiro 13, 2011

Rapper 50 Cent indica mico no Twitter e ganha R$ 15 milhões


O famoso rapper 50 Cent ganhou US$ 8,7 milhões, aproximadamente R$ 15 milhões, em apenas um dia recomendando as ações de uma empresa desconhecida pelo Twitter na segunda-feira, dia 10 de janeiro. O músico enviou a seguinte mensagem aos seus seguidores: "Você pode dobrar seu dinheiro agora mesmo. Compre todas as ações que puder". As ações em questão eram da empresa H&H Imports, uma ação que seria considerada um "mico", utilizando o jargão comum no mercado brasileiro. As ações da companhia subiram quase 300% naquele dia. O que muitos não sabiam era que 50 Cent havia ganho dos controladores da companhia um lote enorme de ações e ainda mais opções sobre essas ações, garantindo lucros ainda mais espetaculares caso o preço delas subissem rapidamente. Analistas comentam que a atitude do músico seria considerada ilegal no Brasil, ainda mais sem deixar claro o jogo de interesses escondido por trás da indicação.

janeiro 12, 2011

OGX Petróleo: Mais um poço vazio. É hora de se preocupar?


A OGX Petróleo confirmou que mais um poço seu na Bacia de Santos não possui potencial comercial. Apesar de inicialmente apresentar indícios de hidrocarbonetos, componentes que formam o petróleo, um empreendimento no local não conseguiria extrair material suficiente para se pagar. Mas qual o impacto dessa descoberta no preço das ações? Nenhum, segundo os analistas. A empresa possui diversos outros pontos para promover perfurações na Bacia de Santos e não encontrar viabilidade comercial em novos poços faz parte do negócio. Para os analistas a empresa terá um desempenho acima da média do mercado em 2011. Vale lembrar que as ações da petrolífera vêm crescendo quase continuamente desde novembro de 2008, uma alta de mais de 400% no período.

janeiro 10, 2011

Ele não se abate

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Gutglas, o fundador: "A fase de deslumbramento eu já tive, mas acabou.
Não queremos mais ser os maiores, mas os melhores e no tamanho certo"


O Playcenter, de Marcelo Gutglas, chegou a receber apenas 30 visitantes na área de 85 mil m2. Mesmo assim ele não desistiu do negócio. Saiba por quê

Por Crislaine Coscarelli
O empresário Marcelo Gutglas, 69 anos, sobe vagarosamente os degraus da escada de segurança que levam ao topo da montanha-russa do Playcenter, parque de diversões localizado à beira da Marginal Tietê, em São Paulo. Já do alto, ele olha para baixo com atenção, se segura no corrimão e desabafa. “Não tenho mais idade para isso.”
A cena é espantosa para quem conhece a trajetória do homem que fundou o mais famoso parque de diversões do País, em 1973, e revela muito da trajetória do empresário que já atingiu o topo, caiu e se levantou novamente, como se a sua vida, com o perdão do trocadilho, fosse uma montanha-russa. 
 
Com investimentos iniciais de US$ 1,2 milhão, o espaço se tornou um símbolo da cidade, chegando a receber quase dois milhões de pessoas por ano. Mas nem tudo foi alegria nessa história. Na década de 90, quando Gutglas quis ir além e construir outro parque, o Playcenter entrou em crise e quase fechou seus portões. “A fase de deslumbramento eu já tive, mas acabou. 
 
Não queremos mais ser os maiores, mas os melhores e no tamanho certo”, desabafa Gutglas, um eterno persistente.  Isso mesmo, o empresário ainda luta para trazer os dias de glória novamente. Nos últimos cinco anos, esse boliviano, criado na Argentina e radicado no Brasil há mais de quatro décadas, investiu R$ 17 milhões no grupo, que também conta com pequenos parques em shoppin centers, os chamados Playlands, para fazer com que a empresa volte a faturar mais de R$ 100 milhões. 
 
Detalhe: está conseguindo. O investimento é relativamente pequeno, mas importante para quem recebia 15 mil visitantes por dia e atingiu o fundo do poço, em um certo dia de 2003, ao receber apenas 30 visitantes em seus 85 mil m2 (leia quadro).
  
Para entender como Gutglas se viu em queda livre e como pretende voltar ao topo é preciso voltar no tempo. O ano era 1995 e ele estava mais otimista que nunca. O empresário já havia criado os Playlands — centros de entretenimento localizados em shoppings — e achava que era o momento de realizar seu sonho: um parque temático cinco-estrelas. 
 
Sem dinheiro para um projeto desse porte, buscou a GP Investimentos como sócia. Assim, depois de quatro anos de construção e mais de US$ 170 milhões investidos, nascia o Hopi Hari. Localizado na Rodovia dos Bandeirantes, em Vinhedo, a quase uma hora de São Paulo, teria capacidade para 23,8 mil pessoas por dia. 
 
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O sucessor: Roger Ely, o enteado de Gutglas, é o atual diretor-geral
do parque e o único da família envolvido nos negócios
 
Mas nem tudo correu como o planejado. Problemas ambientais e outros imprevistos exigiram mais aportes e o negócio não dava lucro. “Conforme a GP investia mais, a minha parte no negócio diminuía. O Playcenter passou a ter problemas por falta de dinheiro”, diz Gutglas. 
 
“O foco da GP era apenas o Hopi Hari”, conta, com uma boa dose de ressentimento. Em 2000, a dívida do grupo Playcenter chegou a R$ 111 milhões e a GP decidiu vender ativos do grupo, que tinha 48 Playlands, 20 boliches e unidades na Argentina e em Portugal.
 
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“O Hopi Hari era uma equação que não fechava.” Em 2002, prevendo o pior, Gutglas recomprou  o controle do Playcenter e deixou a sociedade no Hopi Hari. “A GP deixou uma herança ruim, de uma imagem negativa do Playcenter. Retomei esse negócio por paixão”, declara. Procurada, a GP, que em 2009 vendeu o Hopi Hari com dívidas de R$ 500 milhões para a consultoria Íntegra, por R$ 0,01, não quis se pronunciar. 
 
O executivo tem cinco filhos e 15 netos, mas à exceção de Roger Ely, seu enteado, que é diretor-geral do grupo Playcenter, nenhum de seus herdeiros participa dos negócios. 
 
“Ninguém quis trabalhar com o parque”, desabafa. O segmento brasileiro de parques de diversão como um todo sofreu na última década. “A média que uma família brasileira gasta em parques de diversões é de R$ 10 mensais”, conta Francisco Donatiello, presidente da Associação das Empresas de Parques de Diversões no Brasil (Adibra). Nos EUA, esse valor é de US$ 300 (R$ 530). O segmento fatura cerca de R$ 803 milhões por ano e nele Gutglas é unanimidade. “Ele foi  o pioneiro no setor”, afirma Donatiello.

Facebook detona receio de bolha 2.0

Analistas reclamam da falta das informações financeiras confiáveis sobre a rede social; investidores temem nova bolha com IPOs de Twitter, Groupon e LinkedIn

Facebook - Sede

Segundo o Goldman Sachs, o Facebook vale US$ 50 bilhões
San Francisco - O site de redes sociais Facebook está despertando receios entre os investidores sobre a formação de uma nova bolha de ativos no setor de Internet devido à alta acelerada do valor da empresa.

Executivos do Goldman Sachs ofereceram a seus clientes mais abastados menos de uma semana para decidirem se investem 2 milhões de dólares cada para terem um pedaço do site, com valor de mercado avaliado em 50 bilhões de dólares.
Para um cliente do Goldman, que esperava um documento financeiro de 100 páginas sobre o site ser entregue na quinta-feira, um dia antes do prazo para a decisão sobre o investimento, o cenário "lembra um pouco 1999".
Graças à última infusão de recursos do Goldman Sachs, de cerca de 450 milhões de dólares com o compromisso de se levantar outro 1,5 bilhão de dólares, o Facebook se tornou centro do debate sobre se as novas empresas da Internet são capazes de gerar lucro suficiente para justificar as expectativas implacáveis de Wall Street.
"Parece um pouco irracional algumas dessas transações, alguns desses valores, particularmente dado o nível de divulgação de informações", disse Robert Ackerman, fundador da empresa de investimento de risco Allegis Capital.
"Talvez com o Facebook isso se justifique", disse ele, "mas e as outras empresas que vão acompanhar a onda do Facebook?"
Twitter e Groupon, esta última empresa que oferece serviço de compras coletivas e é considerada por alguns analistas como a empresa de crescimento mais rápido da história da Internet, também estão considerando planos para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) antes do potencial IPO do Facebook no final de 2012, afirmaram executivos de bancos à Reuters.
Enquanto isso, a LinkedIn não está perdendo tempo. A rede social para profissionais, com 85 por milhões de usuários, contratou bancos para abrir seu capital este ano.
Para o Facebook, que a Bloomberg e outros veículos de imprensa estimaram ter gerado 2 bilhões de dólares em receita no ano passado, o valor de mercado de 50 bilhões de dólares significa que os investidores estão concedendo um prêmio com múltiplo de 25 vezes o faturamento, ante relações de nove vezes do Google e de 2,5 vezes da Amazon.com.
Nos primeiros nove meses de 2010, o Facebook teve receita de 1,2 bilhão de dólares e lucro líquido de 355 milhões, segundo dados financeiros não auditados divulgados pelo Goldman Sachs a seus clientes.
US$4 por usuário
O Facebook gera 4 dólares por usuário, ante 24 dólares do Google e 8 dólares do Yahoo, segundo relatório recente do JPMorgan.
Esses números fazem o Facebook parecer ser caro aos olhos de investidores que medem investimentos por meio de padrões financeiros tradicionais, afirmou Ken Sawyer, diretor da empresa de capital de risco Saints Capital, que detém ações do Facebook.
Os investidores vão ter de olhar para além dos retornos financeiros passados do site para se concentrarem no potencial de transformação de negócios da companhia.
"Depende de sua visão de mundo", disse Sawyer. "Se você acredita que a capacidade de crescimento do mercado de redes sociais vai mudar a maneira como as empresas conseguem clientes, então o valor de mercado é barato."
Assim como a busca atrelada a anúncios do Google revolucionou a maneira como empresas conseguem clientes, a audiência do Facebook de meio bilhão de pessoas tem permitido empresas como a produtora de jogos online Zynga e o serviço de encontros Zoosk a obterem dezenas de milhões de usuários próprios em tempo recorde, disse Sawyer.
Conforme o Facebook cria mais maneiras de fazer dinheiro a partir dessa capacidade, como obter comissões sobre transações feitas por outras empresas em sua plataforma, a oportunidade pode ser substancial, disse ele.

janeiro 06, 2011

Os 20 melhores e piores IPOs da década

Levantamento traz os piores rendimentos e aqueles com melhor retorno entre as ofertas iniciais dos últimos anos

Fonte: Exame.com

Eike
Empresas do carioca Eike Batista foram destaque entre os lançamentos de ações dos últimos dez anos
São Paulo - Apostar numa empresa durante sua abertura de capital é uma operação delicada - nem todas valem hoje o quanto eram avaliadas no dia de sua estreia.  Durante os últimos dez anos, a bolsa brasileira viveu uma maré alta de IPOs ou ofertas públicas iniciais de ações, na sigla em inglês; para alguns, uma festa de grande potencial de lucro, para outros, uma bolha de preços injustificáveis.

A década teve momentos históricos, como a estreia da petrolífera OGX (OGXP3), do empresário carioca Eike Batista, que levantou 4 bilhões de dólares e fechou seu primeiro pregão em alta de 8,3%. Por outro lado, para a maioria, a alegria durou pouco: depois da euforia inicial, boa parte das aberturas de capital realizadas nos últimos anos se mostrou um investimento ruim - quase 70% das empresas que chegaram à bolsa valem hoje menos do que no dia do IPO.
De acordo com levantamento feito pela consultoria Economática,  investir em IPOs nos últimos dez anos resultou, simultaneamente, em acertos e equívocos de grande dimensão. O mercado brasileiro abrigou 128 ofertas iniciais de ações no período, que captaram cerca 123 bilhões de reais. A pesquisa leva em consideração a rentabilidade das ações desde o seu lançamento até o dia 23 de dezembro de 2010. Confira as 20 melhores e piores:
Os maiores ganhos
A dona do pódio de maior rentabilidade entre os IPO nacionais dos últimos dez anos é a Totvs (TOTS3), cujos compradoes viram as ações acumularem uma alta 219% acima do Ibovespa desde sua estreia em 2006 (o índice da bolsa nacional valorizou-se  83,7% no mesmo período). A  empresa de desenvolvimento e comercialização de software de gestão empresarial captou 460 milhões de reais com sua oferta, acima das estimativas do mercado, à época em 300 milhões.
A segunda ação com melhor desempenho em relação ao Ibovespa é o da Odontoprev (ODPV3) com rentabilidade de 181,02% acida da rentabilidade do Ibovespa que no mesmo período teve rentabilidade de 63,3%.

Posição Empresa Ação Setor Rentabilidade da ação
1 Totvs TOTS3 Software e dados 219,06%
2 Odontoprev ODPV3 Outros 181,02%
3 Localiza RENT3 Outros 179,56%
4 Le Lis Blanc LLIS3 Têxtil 175,20%
5 Hypermarcas HYPE3 Outros 149,50%
6 Lojas Marisa AMAR3 Comércio 138,21%
7 Natura NATU3 Comércio 134,21%
8 Cyrela Realty CIRE3 Construção 110,69 %
9 Multiplus MPLU3 Outros 98,34%
10 Porto Seguro PSSA3 Seguradora 97,35%
11 PDG Realt PDGR3 Construção 92,65%
12 Sul America SULA11 Seguradora 89,35%
13 Mills MILS3 Outros 84,55%
14 Helbor HBOR3 Construção 83,02%
15 OGX Petroleo OGXP3 Petróleo e Gás 64,26%
16 Fleury FLRY3 Outros 60,27%
17 Cetip CTIP3 Finanças e Seguros 59,68%
18 Dasa DASA3 Outros 58,16%
19 BR Malls Part BRML3 Outros 55,75%
20 MRV MRVE3 Construção 53,54%

As maiores perdas


Os resultados para quem investiu na fabricante de biocombustíveis Brasil Ecodiesel (ECOD3) como uma aposta de médio prazo foi desastroso: o papel desabou 92,96% descontada a rentabilidade do Ibovespa desde seu IPO em 2006.
A chegada da Brasil Ecodiesel à Bovespa foi cercada de problemas. A empresa esperava uma captação entre 536,8 milhões  e 694,7 milhões de reais. No final, a operação levantou 378,9 milhões, uma resposta da desconfiança do mercado acerca da real capacidade da empresa de cumprir o seu plano de investimentos.
Em segundo lugar na lista de piores rendimentos está a Laep (LAEP11), com um tombo de 89,47% de desvaloziração, descontada a rentabilidade do Ibovespa.


Posição Empresa Ação Setor Rentabilidade da ação
1 Ecodiesel ECOD3 Outros -92,96%
2 Laep MILK3 Alimentos -89,47%
3 Santos BRP STBP11 Transporte -87,89%
4 Inpar S/A INPR3 Construção -85,18%
5 Springs SGPS3 Têxtil -77,88%
6 Csu Cardsystem CARD3 Outros -77,26 %
7 Positivo POSI3 Eletrônicos -71,64%
8 Renar RNAR3 Agro e Pesca -70,38%
9 CR2 CRDE3 Construção -69,50%
10 Brookfield BISA3 Co nstrução -68,53%
11 Gol GOLL4 Transporte -68,30%
12 HSRF Part JHSF3 Construção -66,39%
13 Uol UOLL4 Software -65,63%
14 Minerva BEEF3 Alime ntos -64,98%
15 CC Des Imob CCIM3 Construção -63,91%
16 Fer Heringer FHER3 Química -62,14%
17 Sofisa SFSA4 Finanças -61,45%
18 Profarma PFRM3 Comércio -58,96%
19 Grendene GRND3 Têxtil -58,40%
20 Providencia PRVI3 Química -58,37%

janeiro 04, 2011

Os novos bilionários O número de brasileiros com patrimônio superior a R$ 1 bilhão mais que dobrou em menos de uma década. Saiba como eles chegaram lá e onde estão as oportunidades para quem quer entrar no seleto grupo

Fonte: Isto È Dinheiro
Nos últimos meses, a rotina de seu Guilherme mudou um pouco. Ele não chega mais ao escritório antes das 10 horas da manhã e nem estica o expediente para além das 7 horas da noite.
Trabalhar nos fins de semana, como fazia 30 anos atrás, então, nem pensar. “Posso não estar o tempo todo no escritório, mas estou ligado no trabalho e sempre ao alcance do celular”, diz o sócio da maior operadora de viagens do País, a CVC. 
 
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De vendedor a empresário bem-sucedido, Guilherme Paulus demorou três décadas para construir um patrimônio que hoje inclui participações na CVC, em uma companhia aérea, a WebJet, e em uma rede de hotéis, a GJP. 
 
Foi na última década, porém, que ele alcançou um grupo que não para de crescer: o dos bilionários. “Ainda estou longe de figurar na lista da Forbes”, desconversa ele, referindo-se ao famoso ranking produzido todos os anos pela revista americana. 
 
O nome do empresário pode até não estar lá, ainda, mas ele ilustra como poucos uma geração de empreendedores brasileiros que soube conjugar 15 anos de estabilidade econômica, arrojo empresarial e crença no País. 
 
Foi esta combinação, aliás, que engrossou a presença de brasileiros no ranking da publicação americana. Em menos de uma década, o número de bilionários nascidos aqui mais do que dobrou – eram sete no levantamento de 2002. Agora são 17. Isso sem contar outras dezenas de empresários que não são listados, mas que possuem patrimônio de mais de R$ 1 bilhão. 
 
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O maior expoente dessa nova geração é o empresário Eike Batista, que, aos 54 anos de idade, tem um patrimônio pessoal avaliado em US$ 27 bilhões. É o oitavo homem mais rico do mundo. Mas, afinal, qual é a receita para pôr o primeiro bilhão na carteira?
 
“Com certeza não estamos falando de sorte”, diz o próprio Paulus, filho de uma costureira e um zelador de prédios que, na falta de capital para investir, pagou com trabalho os 33% de participação na CVC, 30 anos atrás. 
 
Não há receita única, mas há similaridades no caminho trilhado pelos atuais bilionários brasileiros. O cenário macroeconômico é um dos pontos em comum na trajetória desses empresários. 
 
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Em 2002, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA) bateu na casa dos 12,5%. Até novembro deste ano o índice foi de 5,63%. Oito anos atrás, a concessão de crédito respondia por 25,1% do PIB. 
 
Agora responde por 45,3%. O Brasil vive a era do pleno emprego. O índice de desemprego caiu de 12,7% da população economicamente ativa, em janeiro de 2003, para 5,7% em novembro deste ano – um percentual igual ao de países como Suécia e Noruega. 
 
Entre outros indicadores, há também o produzido por agências internacionais. Elas vivem de sinalizar aos investidores qual é o risco de colocar dinheiro em um determinado país ou empresa. 
 
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Em 2002, uma dessas agências, a Standard & Poor’s, dizia que era arriscado investir por aqui. Hoje, o Brasil é um dos países que a agência recomenda para investidores que buscam rentabilidade com segurança. 
 
Para quem ainda não tem o seu bilhão, pode parecer pouco, mas foi por conta desse tipo de sinalização que Paulus pôde vender 60% do capital da CVC para o fundo de investimentos americano Carlyle, em dezembro de 2009, por cerca de R$ 1 bilhão.
 
Com a estabilidade econômica e o programa de distribuição de renda Bolsa Família, marca registrada do governo Lula, mais de 40 milhões de brasileiros entraram no mercado. 
 
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O resultado foi uma explosão de consumo nunca antes vista na história deste país, como o próprio presidente da República gosta de dizer. Este contingente impulsionou negócios como o de João Alves de Queiroz Filho, dono da Hypermarcas. 
 
Júnior, como é conhecido o dono da Hypermarcas, começou seu patrimônio em 2002, dois anos depois de sua família vender a marca Arisco para a multinacional Bestfoods. 
Com foco nas classes de menor poder aquisitivo, a empresa de Júnior produz desde lã de aço até medicamentos e artigos de higiene e beleza. 
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Só o setor de higiene e beleza vendeu R$ 28,4 bilhões em 2009, o que representa crescimento de 3,2% sobre o ano anterior. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o maior mercado consumidor de desodorantes do mundo. 
 
São dados como este que fizeram com que o dono das marcas Bozzano e Avanço, entre outras, entrasse para a lista de bilionários, com um patrimônio pessoal estimado em US$ 1,6 bilhão. 
 
A diferença entre Júnior, Luiz Seabra e Guilherme Leal, donos da Natura está menos nos valores que aparecem depois da casa do bilhão e mais no público consumidor que eles buscam. 
 
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Enquanto a Hypermarcas está de olho nas classes D e C, a Natura vai atrás da classe média tradicional. “Ninguém ficou para trás nos últimos oito anos em termos de padrão de vida”, diz o professor de ambiente econômico global do Insper, Otto Nogami. 
 
As condições macroeconômicas internacionais também fizeram a diferença. Até a crise de 2008, o mundo viveu um período de crescimento como poucas vezes se viu, o que beneficiou os exportadores. “A demanda global explodiu e aí entra a visão dos empreendedores que souberam traduzir isso em negócios”, diz Nogami.
 
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Ele cita os empresários Blairo Maggi e Rubens Ometto como exemplos do que se convencionou popularmente chamar de tino comercial. Maggi deixou de arrendar terras para se tornar um dos maiores produtores de soja do mundo. 
 
Ometto deixou de ser apenas um usineiro para inscrever seu nome entre os maiores produtores globais de biocombustível e ingressar na emblemática lista de bilionários da Forbes. 
 
Ometto associou-se com a anglo-holandesa Shell e sua empresa, a Cosan, virou parte de um conglomerado com receita de R$ 50 bilhões anuais.  “E, se você quiser figurar na lista dos bilionários dentro de alguns anos, recomendo apostar em setores como indústria automobilística, de eletroeletrônicos, de energia, transportes e outros serviços”, diz Evaldo Alves, professor de economia da Fundação Getulio Vargas.
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Será este o segredo de Eike Batista, o homem dos US$ 27 bilhões? A trajetória do empresário é uma das mais emblemáticas desses novos titãs da economia brasileira. Ele criou o grupo EBX na década de 80, mas só a partir de 2004, quando foi à bolsa de valores, transformou seus negócios num conglomerado avaliado em R$ 61 bilhões, segundo dados da Economática. “O Brasil é o melhor país do mundo para mexer com recursos naturais”, diz Batista, que tem empreendimentos nas áreas de petróleo e gás, mineração, energia e logística. 
 
Desde 2004 as empresas do grupo EBX levantaram US$ 10 bilhões no mercado de capitais para financiar investimentos ambiciosos em projetos de longo prazo. O empresário captou mais de US$ 8 bilhões com a venda de ativos, criando uma máquina de exploração mineral que emprega 20 mil pessoas em nove Estados. 
 
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Investiu US$ 3,4 bilhões até 2009 e está investindo mais US$ 15 bilhões entre este ano e 2012. A trajetória do empresário incluiu negócios da  Rússia à Grécia, da Argentina ao Canadá. 
 
A decisão de concentrar os negócios no Brasil veio em 2000, quando o País já dispunha de uma moeda estável e um mercado interno mais promissor. “Tive mais sucesso no Brasil do que no resto do mundo”, diz Batista. 
 
Ele não está sozinho na exploração dos negócios de petróleo e gás. Um concorrente declarado é o empresário Márcio Rocha Mello, que criou a HRT. A empresa tem pouco mais de um ano de idade, ainda não extraiu nenhuma gota de petróleo, mas já amealhou R$ 2,6 bilhões com a abertura de seu capital na Bovespa em outubro passado. Mello não diz, mas o modelo de negócios criado por ele é semelhante, e talvez tenha sido inspirado na OGX de Eike Batista. 
 
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Outro setor que se fortaleceu nos últimos oito anos e ajudou a forjar a nova safra de bilionários é o da construção civil. Não por acaso, Elie Horn, sócio da construtora Cyrela, passou a integrar a famosa lista de bilionários da Forbes, com patrimônio estimado em US$ 2,2 bilhões. 
 
A empresa fundada por Horn em 1962 abriu capital em 2005. Hoje, o valor de mercado da empresa listada na bolsa é de R$ 8,5 bilhões. Não é por acaso que este é um dos setores mais pujantes da economia. Depois de anos com a demanda represada, de novo, a atuação do governo federal foi determinante. 
 
O lançamento do programa Minha Casa Minha Vida que, em dois anos, entregou mais de um milhão de moradias. Só em 2010 o setor em que Horn atua deve crescer 11% – um recorde na história do país.  
 
 “A área de serviços tende a crescer muito nos próximos anos. E estamos falando desde os serviços mais básicos como turismo até áreas mais sofisticadas, como transporte entre plataformas marinhas de exploração de petróleo e o continente”, diz Alves, da FGV. 
 
Mais pragmático, Guilherme Paulus tem outra dica para quem quer enriquecer: “Com R$ 80 mil o empresário abre uma franquia da CVC”, diz o bilionário da vez, mostrando que não chegou lá por acaso.

janeiro 01, 2011

Os melhores e os piores investimentos de 2010

Ouro, títulos indexados à inflação e fundos de ações small caps se destacaram frente à bolsa e ao dólar.

Barras de ouro

Ouro: valorização superior a 30% foi a maior do ano.
São Paulo - O ano de 2010 foi marcado pela escalada da inflação, pelas eleições e pela insegurança em relação à recuperação econômica dos países desenvolvidos. Diante desse cenário, muitos investidores procuraram proteger seus investimentos em aplicações como o ouro e a renda fixa, ao mesmo tempo em que a bolsa amargou perdas.

No Brasil, os investimentos que conseguiram superar a inflação foram os títulos de renda fixa atrelados ao IPCA, que deve fechar o ano em 5,90%, ou aqueles ligados ao CDI. Para conter a economia aquecida, o Banco Central elevou os juros de 8,75% para 10,75% ao longo do ano, tendência que deve continuar em 2011. A poupança, por sua vez, quase não conseguirá superar a inflação, mas fechará o ano sem perdas reais. No entanto, se for tomado como base o IGP-M - que encerrou o ano com alta de 11,32% - são poucos os investimentos que conseguem superá-lo: ouro, títulos públicos para alguns vencimentos, alguns fundos multimercados e de ações small caps.
Em paralelo, a bolsa não foi um bom investimento. Além do fortalecimento da renda fixa, a capitalização envolta de incertezas da Petrobras e a consequente desvalorização de cerca de 25% nos papéis da estatal contribuíram para uma alta do Ibovespa de apenas 1,04% neste ano. O bom desempenho de outras empresas do índice, como a Vale, impediram um tombo ainda maior. Com isso, os fundos de ações tiveram, em média, um desempenho bem fraco, e os multimercados se equilibraram na própria flexibilidade. Exceção para os fundos de ações small caps (de empresas com baixo valor de mercado), que viram uma valorização extraordinária em 2010.
No plano internacional, o crescimento da economia americana abaixo do esperado, o grande endividamento de alguns países europeus e o temor dos investidores em relação a uma nova crise levaram a uma forte desvalorização do dólar. Consequentemente, os investidores correram para o ouro, na tentativa de proteger suas aplicações, tornando o metal precioso o mais valorizado do ano.
Entretanto, especialistas acreditam que 2010 não foi um ano repleto de acontecimentos econômicos marcantes. “Este foi um ano com algumas oscilações, mas nenhuma significativa: sem grandes crises e sem muita euforia. Durante o ano inteiro houve altos e baixos, mas nada comparável aos três anos anteriores”, avalia Gilberto Poso, superintendente-executivo de Gestão de Patrimônio do HSBC.