Venda da torre do Ventura atinge segundo maior valor da história
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O maior negócio imobiliário do Brasil em aporte direto e o maior do Rio de Janeiro em toda a sua história está perto de ser fechado. A Participações Em valor, só houve uma transação maior, que foi a venda do antigo "esqueleto da Eletropaulo" pela Metade do prédio (20,5 mil m2) já está alugado para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), segundo consta no site da Tishman Speyer. Fala-se no mercado que a instituição acertou preço de R$ 140 o metro quadrado. O BNDES já ocupa 8 mil m2 da primeira torre do empreendimento. Pela lei do inquilinato, o BNDES tem direito de preferência de compra dos andares alugados, mas não deve exercê-la. O negócio deve ser assinado em até 30 dias. A venda do Ventura por um valor próximo a R$ 700 milhões comprova o forte aquecimento do mercado imobiliário este ano. A Participações Morro Vermelho comprou metade do prédio da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário ( Um dos únicos prédios classificados como "Triple A" no centro do Rio de Janeiro, o Ventura possui duas torres de escritórios com 36 andares cada uma. O preço de locação do prédio está quase 50% acima da média de mercado de escritórios de alto padrão no Rio, cuja média é de R$ 93. O mercado de escritórios de alto padrão vive uma de suas fases mais aquecidas, tanto em São Paulo como no Rio. Segundo dados da consultoria A BR Properties, que abriu capital há três meses e captou R$ 934 milhões, tem sido uma das empresas mais ativas na compra de espaços corporativos este ano, boa parte no Rio de Janeiro. As últimas transações foram o Edifício Manchete e os 19 andares do Edifício Rio Branco, também no Rio - ambos devem passar por reformas - e galpões industriais em Louveira (SP). A empresa possui 61 imóveis em seu portfólio e a compra do Ventura - ainda que em parceria com uma instituição financeira, com metade do valor- será a maior transação feita pela empresa até agora. Segundo consta no site da companhia, a BR Properties já investiu R$ 874 milhões em aquisições desde o início de 2010, cerca de 60% do valor total previsto no orçamento aprovado por seus acionistas para este ano. A Tishman Speyer tem aproveitado o bom momento do mercado para vender ativos e devolver retorno aos acionistas dos seus fundos, mas continua ativa na outra ponta, com novas aquisições. A empresa acaba de comprar um terreno e fará um prédio comercial no Porto Maravilha, zona portuária revitalizada do Rio. |


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