Selic:Com o presidente e a equipe econômica lavando as mãos em relação à reforma da Previdência e deixando o tema para o governo eleito, em 2019
Os números robustos sobre o emprego nos Estados Unidos ainda ecoam nos mercados financeiros nesta segunda-feira, com os investidores avaliando a exposição ao risco e passando a colocar nos preços dos ativos a possibilidade de mais altas que o esperado na taxa de juros norte-americana neste ano. Essa perspectiva aumenta o custo de empréstimos em toda a economia do país e impacta os negócios pelo mundo, ampliando a correção.
Os índices futuros das bolsas de Nova York exibem perdas aceleradas nesta manhã, porém, bem menos intensas que o observado na sexta-feira, quando o recuo do Dow Jones e do S&P 500 chegou a 2%, encerrando a pior semana desde 2016, com quedas de quase 4%. Esse sinal negativo em Wall Street pesou nas bolsas asiáticas, que tiveram forte queda hoje, com a Bolsa de Tóquio registrando a maior baixa em 15 meses, de -2,55%.
Já em Brasília, o destaque é a volta aos trabalhos no Congresso, em sessão solene marcada para hoje, no fim da tarde. Porém, o retorno é simbólico e o início das atividades deve acontecer somente amanhã, quando ganha força as negociações sobre a reforma da Previdência.



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