Bolsas internacionais estendem o tombo de ontem, mas nós estamos segurando firme por aqui. Algum sentimento de que não somos reféns absolutos das commodities.
Aiás, se quisermos ter uma economia e um mercado pujantes no Brasil, devemos evitar o vício das commodities.
Nunca seremos capazes de largá-las por completo.
Mas podemos reduzi-las proporcionalmente no mix, usando apenas aos finais de semana.
No caso de Dilma, não faz tanta diferença assim, pois a ex-presidente tende a sumir do mapa de assuntos relevantes.
No caso de Lula, uma prisão realmente poderia animar o mercado.
Mercados por vezes aceitam novos erros, mas não toleram erros repetidos.
Não é fácil montar um novo governo; Temer está fazendo e aprendendo.
Alguns pedem certas coisas, outros pedem erradas coisas.
Precisa saber dizer não.
Dizer não, para um presidente, é 10x mais importante do que dizer sim.
Manter Tombini? Não.
Mais de 20 ministérios? Não.
Parecer-se minimamente com Dilma? Definitivamente, não.
Temer deve propor controle de até 100% das cias aéreas brasileiras por capital estrangeiro.
Objetivo “oficial” é atrair investimentos para acelerar o crescimento.
Objetivo prático é resolver problemas graves de endividamento no setor aéreo (vide Gol renegociando dívidas).
Ideias desse tipo são muito bem-vindas.
Autonomia formal do Banco Central? Também muito bem-vinda.
Novo presidente para a Petrobras? Sim, por favor.
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