junho 30, 2014

Google decreta a morte do Orkut e marca a data


O Google anunciou hoje que a rede social Orkut já tem data para morrer. Ela sairá do ar no dia 30 de setembro de 2014

Coletivo Mambembe / Flickr
Toalha com o símbolo do Orkut
Orkut: Google anunciou que irá tirar a rede social do ar
São Paulo – O Google anunciou hoje que irá aposentar a rede social Orkut. Em um texto no blog do Orkut, Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, anunciou o adeus à rede.
“Dez anos atrás, o Google mergulhou pela primeira vez nas redes sociais por meio do Orkut, que nasceu como projeto experimental de um engenheiro que deu nome à rede”, escreveu Golgher.
O Orkut foi uma das redes sociais com maior sucesso do Google. Depois dele, a empresa teve dificuldades em criar uma rede de sucesso. Entre elas passaram o Google Buzz, que já foi descontinuado, e o Google+, que sofreu mudanças radicais recentemente.
O texto afirma que a empresa opta por descontinuar o Orkut e focar em outras comunidades sociais, como o YouTube, o Blogger e a já citada Google+. A data de morte que constará no túmulo será 30 de setembro de 2014, o último dia com o Orkut no ar.
A partir de hoje será impossível criar um novo perfil na rede social. Aqueles que já têm um perfil e querem extrair todas as suas informações podem usar a ferramenta Google Takeout, que já está no ar e funcionará até setembro de 2016.
Um dos pontos altos da rede eram suas comunidades bem humoradas. Golgher ainda anuncia em seu texto que, a partir de 30 de setembro, um arquivo com as comunidades estará no ar.
“Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente”, finaliza Golgher.

Brasil Pharma passa por choque de gestão


A terceira maior rede de farmácias do país não conseguiu chegar a um acordo com seus credores e teve que pagar uma dívida antecipadamente

Remédios
Remédios: a companhia encerrou o ano com prejuízo de R$ 151,3 mi
São Paulo - Há duas semanas, a Brasil Pharma, braço de varejo farmacêutico do BTG, foi a mercado para dar a cara a tapa.
A terceira maior rede de farmácias do País, com cerca de 1,2 mil lojas, não conseguiu chegar a um acordo com seus credores e teve de pagar antecipadamente uma dívida de cerca de R$ 560 milhões em debêntures (títulos de dívida), emitidas entre 2012 e 2013, por ter descumprido as metas de endividamento (“covenants”) por dois trimestres consecutivos.
A dívida foi paga na semana passada. A maior parte com aumento de capital do BTG, o maior acionista da companhia, no valor de R$ 400 milhões.
A varejista levantou no mercado mais R$ 250 milhões, com um grupo de bancos, a taxas mais atrativas que as oferecidas pelos debenturistas, segundo fonte próximas à operação.
Na prática, a empresa conseguiu sanar seu problema no curto prazo. Mas o buraco, segundo analistas ouvidos pela reportagem, é bem mais embaixo.
Com faturamento líquido de R$ 3,5 bilhões em 2013, a companhia encerrou o ano com prejuízo de R$ 151,3 milhões. No primeiro trimestre, voltou a fechar no vermelho (R$ 185,3 milhões), com receita líquida de R$ 929,3 milhões. A dívida líquida encerrou o primeiro trimestre em R$ 818,6 milhões.
Os deslizes operacionais se refletem na Bolsa. No ano, as ações acumulam queda de 45%. Os papéis, que eram cotados a R$ 15,60 em fevereiro do ano passado, fecharam na sexta-feira a R$ 3,80.
Com isso, o valor de mercado da empresa, que já atingiu R$ 3,9 bilhões no seu auge, está em R$ 1,3 bilhão. "As ações devem cair mais. Nosso preço-alvo para o papel é de R$ 1,80", disse Guilherme Assis, analista da Brasil Plural.
Trajetória
Criada em 2009 para ser uma das maiores redes do País, a Brasil Pharma foi uma das principais consolidadoras desse setor, entre 2010 e 2012, com a compra de oito redes varejistas em diversos mercados regionais, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A companhia atua hoje com as bandeiras Big Ben, Farmácia Sant’ana, Drogaria Rosário, Mais Econômica e Farmais.
Assim como as grandes consolidadoras, não foge à regra, e enfrenta problemas de integração. No caso da Brasil Pharma, as aquisições envolveram redes regionais, com diferentes culturas e modelos de gestão - parte dos acionistas das redes adquiridas foi mantida à frente dos negócios, gerando atrito com o controlador.
Analistas afirmam que há uma grande discrepância de produtos e estratégia entre Big Ben (responsável por 40% da receita do grupo) e as outras bandeiras, já que a primeira opera de forma independente, sem capturar sinergias.
Outro grande tropeço ocorreu entre o fim de 2012 e o ano passado, quando o grupo formou um alto volume de estoque de medicamentos com prazo de validade curto, por conta de falhas em sistema de compras, afirmou uma fonte. O grupo negocia a devolução de produtos e tem dado descontos ao consumidor.
Prova de fogo
O choque de gestão daqui para frente passa por reduzir o ritmo de expansão e administrar melhor os estoques para recompor as margens nos próximos meses. É o ano do vai ou racha.
"Estamos promovendo o 'turnaround' na companhia. Vamos resolver o problema de estoques e buscar um mix mais expressivo em medicamentos genéricos (com margens maiores)", disse à reportagem Carlos Fonseca, presidente do conselho da Brasil Pharma e sócio do BTG.
A empresa está em processo de reestruturação, que incluiu dança de cadeiras e pesadas demissões, segundo fontes. Nos últimos meses, 1 mil pessoas foram demitidas (o que deve gerar economia de R$ 35 milhões) e outras 1,5 mil devem ser cortadas de um total de 17 mil.
"Temos de botar a máquina para funcionar", disse José Ricardo Mendes da Silva, presidente da companhia. Silva foi contratado como principal executivo financeiro no fim do ano passado e alçado à presidência em março deste ano.
Com uma carreira bem-sucedida na farmacêutica Aché, foi responsável pelo momento de bonança do laboratório. "Silva funcionou bem no Aché, mas varejo farmacêutico é um negócio totalmente diferente", disse uma fonte de mercado.
Arrumar a casa não é só questão de tempo. A expectativa é que até o fim do ano a empresa esteja "ajeitada" para ser vendida.
"Hoje, ninguém compra porque sabe que a empresa tem problemas. Daqui a dois anos, quando a casa estiver arrumada, o preço dos ativos estará altamente valorizado. O ponto ótimo seria o início de 2015", disse outra fonte próxima à companhia.
A tarefa será árdua. "A gente enxerga que a empresa ainda terá margens brutas comprimidas não apenas este ano. Não esperamos recuperação no curto prazo. O desafio será redução de custos e geração de caixa", observou Pedro Zabeu, do Banco Fator.
"Vejo pouco poder de manobra para os próximos meses. Não fosse o BTG por trás da companhia, a Brasil Pharma seria hoje uma empresa insolvente", disse Guilherme Assis, da Brasil Plural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Agenda do investidor para esta segunda-feira

Agenda do investidor para esta segunda-feira
Sondagem da Indústria (FGV): indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. Relatório Focus (Banco Central): Relatório semanal com as projeções econômicas do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras. Nota de Política Fiscal: dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. Pending Home Sales Index: vendas pendentes de imóveis nos EUA. PMI Indústria: índice dos gerentes de compras da indústria chinesa.
CCR discorda de reajuste do governo
A CCR (CCRO3) discordou da decisão da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo em reajustar os pedágios a uma taxa inferior ao estabelecido em contrato. A agência definiu um reajuste médio de 5,3% para as tarifas de pedágios das rodovias estaduais paulistas, abaixo do IPCA do período. Segundo a CCR, as regras que regem as concessões rodoviárias são claras e determinam a obrigação de proceder ao reajuste anual das tarifas mediante a aplicação direta de um índice de preço (IPCA). A companhia afirma que tomará as medidas necessárias à defesa de seus interesses e direitos contratualmente assegurados.

junho 27, 2014

BM&FBovespa cria sistema para limitar riscos com alta frequência


Regis Filho/Valor
Vieira, diretor de operações da BM&FBovespa: “A plataforma de ações da bolsa está 100% blindada contra um ‘flash crash’ provocado num erro de algoritmo”
Enquanto no exterior esquentam as discussões sobre as operações em alta frequência nas bolsas, a BM&FBovespa decidiu aumentar o controle sobre esses negócios. Um novo sistema que entrou em operação neste mês impedirá oscilações bruscas de preços nas ações em períodos muito curtos de tempo.
A ferramenta "trava" as operações e coloca os papéis em leilão sempre que houver uma variação superior a 3% na média das cotações dos últimos segundos. O sistema se soma a uma análise prévia que a bolsa já realiza de todas as ordens de compra e venda por investidores de alta frequência, também conhecidos pela sigla em inglês "HFT".
"A plataforma de ações da bolsa está 100% blindada contra um 'flash crash' provocado num erro de algoritmo", afirma Cícero Vieira, diretor executivo de operações da BM&FBovespa.
Embora a grande quantidade de negócios patrocinados pelos HFT contribua para as receitas, é preciso levar em conta que no mercado americano as bolsas não estão expostas aos riscos com essas operações, segundo Vieira. No Brasil, a BM&FBovespa também é responsável pela câmara de compensação (clearing), que garante os negócios caso uma das partes não honre o compromisso. "Aqui, há um incentivo econômico para gerenciar os riscos, já que o prejuízo com um HFT pode prejudicar o nosso acionista", diz.
O uso de computadores para executar estratégias de compra e venda de ações no mercado é uma tendência irreversível mesmo com os problemas ocorridos no exterior, afirma Carlos Ferreira, sócio da XP Investimentos. "Proibir os HFT seria como exigir a volta das máquinas de datilografia", compara.
Ferreira diz que é possível evitar ou coibir os problemas ocorridos no exterior mesmo com a entrada de bolsas concorrentes à BM&FBovespa no país no futuro. "Hoje já é possível identificar, cronologicamente e por milissegundo, todas as ordens que ocorrem na bolsa. Por isso os reguladores têm como identificar possíveis práticas irregulares", afirma o executivo da XP, que oferece serviços de negociação por algoritmos.
Carlos Maggioli, diretor da corretora do Itaú BBA, também não vê na tecnologia usada na negociação de ações uma barreira para a criação de plataformas alternativas, mas diz que antes todo o marco regulatório do mercado brasileiro teria de ser revisto. "A questão dos HFT é apenas um dos pontos que precisariam ser tratados", afirma.
Para o consultor de investimentos Marcelo D'Agosto, que estuda o assunto, a estrutura de várias bolsas facilita a atuação dos investidores de alta frequência. Mas ele diz que o atual monopólio da BM&FBovespa nas negociações com ações tampouco é a solução para o problema. "Todas as bolsas, incluindo a BM&FBovespa, facilitam a atuação dos HFT, inclusive abrigando computadores com algoritmos em seus prédios", afirma, referindo ao serviço conhecido como de "co-location". Segundo a bolsa, esse pool tem o objetivo contrário, ou seja, de impedir que um investidor de alta frequência leve vantagem sobre os demais.
Nos Estados Unidos, de cada US$ 100 negociados no mercado de ações, pelo menos US$ 60 são de investidores de alta frequência. O cerco a esses investidores aumentou neste ano com a publicação, nos EUA, do livro "Flash Boys" (sem tradução no Brasil), de Michael Lewis. O autor revela práticas supostamente irregulares na atuação desses investidores e técnicas de manipulação, como o "front running" eletrônico.
O avanço dos negócios com HFT começou a preocupar os reguladores internacionais após o chamado "flash crash" em maio de 2010, quando o índice Dow Jones recuou quase 10% em questão de minutos. Em 2012, um erro em um desses algoritmos foi apontado como responsável pelo prejuízo de mais de US$ 400 milhões da corretora americana Knight Capital. Agora é o Barclays que está na mira da Justiça dos Estados Unidos.
No Brasil, os investidores de alta frequência respondem por aproximadamente 15% do volume total negociado na bolsa. Mas em ativos que permitem arbitragem de preços, como os derivativos "mini", que replicam o contrato principal com valor mais baixo para permitir a negociação por pessoas físicas, a participação é bem maior. No contrato futuro "mini" de Ibovespa, por exemplo, os HFT respondem por pouco mais de 60% do volume.
Para o diretor da bolsa, nem todas as operações realizadas por HFT são ruins. "Estratégias de arbitragem que levam em conta, por exemplo, a relação estatística entre ativos, são válidas e ajudam a dar liquidez aos mercados", afirma. No caso dos mini contratos, a atuação dos HFT possibilita que os demais investidores negociem sempre com o preço justo, defende o executivo.
Vieira credita parte dos problemas enfrentados no exterior à presença de várias plataformas de negociação de ações, incluindo os "dark pools" - ambientes privados de transações eletrônicas, em que os investidores usam as redes de alta frequência para comprar e vender blocos de ações no anonimato, com os preços apresentados publicamente somente após o fechamento das ofertas. Como todas as operações no Brasil são concentradas na BM&FBovespa, não existe a possibilidade de "front running". "Mesmo que algum HFT consiga detectar um movimento de compra, ele não consegue se antecipar ao negócio já que todas as ordens estão em um único local", diz.
As suspeitas de manipulação levantadas no exterior com HFT ainda não são uma realidade no Brasil, até diante da maior dimensão e complexidade do mercado americano, na avaliação de Maggioli, da corretora do Itaú BBA. Embora considere a atuação dos investidores de alta frequência positiva, ele afirma que a política de desconto oferecida pela BM&FBovespa aos HFT deveria vir acompanhada de contrapartidas. "A bolsa poderia favorecer apenas as operações que efetivamente tragam maior liquidez ao mercado e reduzam os spreads [diferença] de compra e venda das ações", diz.
Questionada sobre o assunto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que acompanha atentamente a atuação dos HFT no Brasil e as discussões internacionais sobre o tema, mas que não está, neste momento, elaborando uma regra específica com foco nesse tipo de operação. "Apesar de as negociações em alta frequência não terem uma regulamentação específica, aplicam-se a quaisquer negócios as mesmas regras, uma vez que o objetivo é o funcionamento eficiente e regular dos mercados", diz a autarquia.

Por que a Geração Y anda tão frustrada com a carreira?


Sidnei Oliveira trata da frustração da Geração Y no livro “Conectados mas Muito Distraídos”. Confira fatores que contribuem para a infelicidade dos jovens:

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Getty Images
Homem triste com a cabeça baixa
Frustração: "nunca uma geração de jovens precisou disputar tanto por um espaço na sociedade como a atual"
São Paulo - Seis jovens, seis caminhos distintos com duas características que se repetem: distração e um quê de frustração.
Em comum, eles têm as sessões com o mentor, figura responsável por ajudar a ressignificar escolhas e redefinir rumos a partir da descoberta de valores e do propósito de vida.
Essa é a proposta do novo livro de Sidnei Oliveira, “Conectados Mas Muito Distraídos” (Integrare Editora).  “A ideia é fazer uma provocação. Estamos vivendo um tempo de transformação, nunca estivemos tão conectados, mas a qualidade desta conexão é superficial”, explica.
Daí a distração citada por Oliveira. O acesso a todo tipo de informação é amplo e quase imediato, mas a atenção anda bem “rasa”. 
Por isso, segundo o autor, que está presente no livro no papel de mentor dos seis jovens, as oportunidades podem passar ao lado, sem serem percebidas por eles.

É o que Oliveira tem visto acontecer e que o motivou a escrever o livro, definido por ele como um tratado sobre a mentoria. Os jovens são fictícios, diz, mas construídos a partir de pessoas e histórias reais. “A Geração Y vai se reconhecer”, diz.
Mas, não é só a distração que explica a frustração que tem permeado a vida profissional de tantos representantes da Geração Y. Segundo Oliveira, outros aspectos também contribuem para este cenário de desmotivação. Confira quais:
 Disputa com “veteranos”
“Nunca uma geração de jovens teve de disputar tanto por um espaço na sociedade com a atual”, escreve Sidnei Oliveira, logo na introdução do livro.
Com o aumento da expectativa de vida, profissionais veteranos, na casa dos 45 e 60 anos, pertencentes, portanto, a gerações anteriores à Y, continuam ativos no mercado.
E mais: esses profissionais voltaram a estudar e não perderam competitividade porque aprenderam a lidar com as novas tecnologias. Assim, a “vantagem” da familiaridade com ambientes digitais, antes exclusividade dos jovens, está - nas palavras do autor - sumindo.
 Cobrança para superar pais
Por ter tido mais recursos e privilégios, o jovem se sente na obrigação de superar seus pais. Protegidos, eles foram menos expostos a condições desfavoráveis e, com isso, há uma cobrança para que sejam fantásticos na carreira. “Sentem que precisam ser espetaculares e essa pressão está embarcada dentro das suas próprias expectativas”, diz Oliveira. 
Nesse ponto, a frustração também surge quando o ritmo esperado para as coisas aconteceram na carreira deste jovem não atende às expectativas que ele criou.
A frustração de um dos personagens do livro, Tales, é um exemplo. Vendo-se com mais de 30 anos, o jovem se sentia muito mal por ainda morar na casa da mãe e não ter “nada”, como explica durante a sessão de mentoria.
“Muitos jovens trabalham com a ideia de ter todos os aspectos da vida solucionados antes dos 30 anos. Não admitem que não sejam gerentes antes dessa idade”, diz Oliveira. E no meio disso tudo, ainda precisam ser felizes e seguirem seus sonhos.
Imediatismo
“Na prática, o que eu vejo são muitos jovens com essa vontade de dar certo rápido e que, por isso, decidem buscar atalhos”, diz Oliveira.
Assim, o imediatismo acaba tendo um peso maior do que a estratégia. E há quem se dê mal por sair dos trilhos e tentar o caminho mais curto até o sucesso. É o caso do personagem Tales, que embarca na “onda” do marketing de rede, sem prestar atenção nos riscos da escolha.
Falta de percepção do impacto das escolhas
Uma das missões do mentor dos jovens no livro é ajudá-los a tomar a rédeas de suas vidas. “É um convite para que sejam protagonistas”, diz Oliveira.
O autor diz ter percebido que, muitas vezes, os jovens não se dão conta do impacto de suas próprias escolhas. Um exemplo é o de uma das personagens. Judith deixou as aulas de inglês durante o intercâmbio para viajar com o namorado, em clima de aventura. Resultado: voltou ao Brasil sem dominar o inglês, seu objetivo inicial com a viagem. Por isso dizia que o intercâmbio foi “tempo perdido”.
“Nesse caso, eu sempre gosto de citar uma frase: como é que toda vez que me apunhalam pelas costas, minhas digitais estão na faca?”, diz o autor. A frase, aliás, dá nome ao livro do psicólogo e administrador Jerry B. Harvey, editado no Brasil pela Jose Olympio.

Agenda do investidor para esta sexta-feira

Agenda do investidor para esta sexta-feira
Sondagem do Comércio: informações mensais usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas. IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Índice de Preços ao Produtor: mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria brasileira de transformação. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters.
Petrobras: Surpresa sobre acordo com governo irrita conselheiros
O anúncio do acordo da PETROBRAS (PETR4) com o governo para a exploração do petróleo excedente em áreas do pré-sal no valor de R$ 15 bilhões até 2018 não pegou apenas o mercado de surpresa. A notícia surpreendeu dois membros do conselho de administração da companhia, Silvio Sinedino, representante dos funcionários da PETROBRAS, e Mauro Cunha, representante dos acionistas minoritários. Ambos afirmam não terem participado da decisão da companhia. Descontente, Sinedino pensa em questionar o procedimento adotado pela companhia na CVM.

junho 26, 2014

Argentina blinda ativos para evitar arresto pelos credores


Enfrentando processo nos EUA, o governo argentino adotou nos últimos anos uma série de medidas preventivas para dificultar o arresto de seus ativos no exterior, disseram advogados e economistas ouvidos pelo Valor. Isso está ligado ao calote dado pelo país em 2001, que desaguou no imbróglio envolvendo os "holdout" - os fundos que conseguiram bloquear na Justiça americana o pagamento dos credores que aceitaram a restruturação da dívida do país.
Uma sentença proferida pelo juiz Thomas Griesa em 2013, e contra qual Buenos Aires recorreu sem sucesso à Suprema Corte americana, deixou aberta a porta para que os "holdout" embargarem ativos do Estado argentino no exterior. Mas, segundo fontes, o governo montou uma blindagem para evitar que isso ocorra.
Todas as reservas do Banco Central do país, por exemplo, se encontram no BIS, em Basileia, considerado o BC dos BCs, o que torna praticamente impossível qualquer interferência nesses ativos, diz o advogado Marcelo Etchebarne, que foi assessor do banco UBS durante o processo de restruturação da dívida do país. Além disso, o pagamento aos detentores dos títulos da dívida emitidos hoje pelo país são feitos na Argentina. Assim, uma medida judicial poderia impedir o pagamento a credores no exterior, mas não embargá-lo.
Os ativos do Anses, que é o fundo estatal de pensão, também estão inteiramente na Argentina. O fundo, de 400 bilhões de pesos (cerca de US$ 50 bilhões no câmbio oficial), livrou-se totalmente de ativos no exterior depois que Anses teve uma conta no Citibank congelada nos Estados Unidos, também a pedido dos "holdout". O juiz que proferiu a sentença à época também foi Griesa, o mesmo que determinou que o país não pode continuar pagando os que aceitaram a reestruturação sem pagar os "holdout".
"Há muitas medidas como essas, e o resultado está à vista. Os 'holdout' precisaram recorrer ao bloqueio de pagamento de credores reestruturados a fim de coagir a Argentina, mas não conseguiram embargar nenhum ativo", afirma Etchebarne.
Além disso, as ações da Aerolineas Argentinas, maior empresa de aviação do país, estatizada em 2008, ainda não estariam registradas em nome do Estado. Uma alternativa seria tentar o embargo de aeronaves da companhia. Mas a maioria delas opera por meio de contratos de leasing.
O jornal argentino "La Nación" disse na semana passada que as ações que a Anses possui em cerca de 30 empresas listadas em bolsa também poderiam ser objeto de arresto. Assim como as ações que o governo possui na petrolífera YPF, listadas na bolsa de Nova York.
"A Argentina está bem blindada, mas ainda há ativos embargáveis", diz Lorenzo Sigaut, economista-chefe da consultoria portenha Ecolatina. "De qualquer maneira, não vejo isso acontecer. [A possibilidade de embargo] é uma ferramenta a mais para pressionar o governo."
Etchebarne lembra outra famosa história de embargo de bem argentino no exterior: a retenção da fragata Libertad em Gana, em 2012, a pedido dos "fundos abutre", alcunha dada aos "holdout" por Buenos Aires. O navio-escola da Marinha argentina ficou retido no país africano entre 8 de outubro e 19 de dezembro daquele ano. O Tribunal Internacional do Direito do Mar deu ganho de causa a Buenos Aires, mas o episódio rendeu uma grande dor de cabeça e uma péssima exposição internacional ao governo argentino.

Dilma tenta fazer indústria farmacêutica brasileira migrar para Cuba; se conseguir, provocará desemprego aqui e vai gerar empregos lá

ESTUPEFACIENTE! Dilma tenta fazer indústria farmacêutica brasileira migrar para Cuba; se conseguir, provocará desemprego aqui e vai gerar empregos lá; uma comissão já negocia o assunto com o ditador da ilha<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/estupefaciente-dilma-tenta-fazer-industria-farmaceutica-brasileira-migrar-para-cuba-se-conseguir-provocara-desemprego-aqui-e-vai-gerar-empregos-la-uma-comissao-ja-negocia-o-assunto-com-o-ditador-d/>
Atenção! A coisa é séria!
Uma delegação brasileira chefiada por Carlos Gadelha — Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde — está em Cuba. Fica lá até sexta-feira para discutir um plano. Qual? Já conto.
É que a presidente Dilma Rousseff resolveu fechar empregos no Brasil e criar empregos em Cuba. É que a presidente Dilma Rousseff, pelo visto, cansou de governar o Brasil — o que, convenham, a gente já vem percebendo, dados os resultados alcançados. É que a presidente Dilma Rousseff, agora, quer fazer a diferença, sim, mas lá em Cuba, na ilha particular dos irmãos Fidel e Raúl Castro — lá naquele país que se divide em dois presídios: o de Guantánamo, onde estão terroristas culpados, e o resto do território, onde estão os cubanos inocentes.
Por que estou escrevendo essas coisas? Porque este blog apurou que a nossa “presidenta”, como ela gosta de ser chamada, está pressionando as empresas farmacêuticas brasileiras a abrir fábricas em… Cuba para a produção de genéricos naquele país. De lá, elas exportariam remédios para a América Central e América do Sul, inclusive o Brasil.
Atenção, brasileiras e brasileiros! A nossa soberana cansou dessa história de o próprio Brasil produzir os remédios e de ser, sim, um exportador. A presidente quer fazer a nossa indústria farmacêutica migrar para Cuba, de sorte que passaríamos a ser importadores de remédios produzidos pelos próprios brasileiros, gerando divisas para os cubanos, danando um pouco mais a balança comercial, desempregando brasileiros e empregando… cubanos!
E a coisa não se limitaria à produção de genéricos, não! Entrariam no acordo também os chamados “similares”. Dilma, assim, daria um golpe de morte numa das políticas mais bem-sucedidas do país nas últimas décadas: a produção de genéricos e o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional.
A iniciativa nasce da determinação pessoal de Dilma de dar suporte à economia cubana e de dar maior utilidade ao porto de Mariel, construído em Cuba com recursos do BNDES. Como sabemos, a Soberana entrará para a história da infraestrutura portuária de… Cuba!
A exemplo do acordo feito para a importação de médicos cubanos, também essa iniciativa é feita à socapa, por baixo dos panos. Cuba passou a ser caixa-preta do governo petista. Como estamos falando de uma tirania, é impossível conhecer o trânsito de dinheiro entre o nosso país e a tirania dos Castros.
É isso aí, “camaradas” brasileiros! Alguns tentam fazer um Brasil melhor! Dilma está empenhada em fazer uma Cuba melhor à custa dos empregos dos brasileiros. Para lembrar: o secretário Gadelha, o homem encarregado do projeto, é aquele que teve um encontro agendado com o doleiro Alberto Youssef, por iniciativa do ainda deputado André Vargas.
Por Reinaldo Azevedo 


Agenda do investidor para esta quinta-feira

Agenda do investidor para esta quinta-feira
IPC: Índice de Preços ao Consumidor mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Sondagem do Consumidor (FGV): índice que mede através de questionários a famílias as principais capitais do Brasil sobre situação econômica do país e da família, orçamento doméstico, grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor. Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE): conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Personal Income and Outlays: dados de renda e dispêndio dos consumidores norte-americanos.
Laudo de avaliação da Brookfield fica abaixo de proposta
A BROOKFIELD INCORPORAÇÕES (BISA3) informou ontem, após o fechamento do mercado, que o laudo de avaliação feito pelo banco SANTANDER BRASIL (SANB11) apurou o valor econômico das ações de emissão da companhia no intervalo entre R$ 1,29 e R$ 1,42. Dessa forma, o controlador da BROOKFIELD dará prosseguimento com a oferta pública para a aquisição das ações de emissão da companhia já que o valor econômico apurado é inferior ao preço máximo de R$ 1,60 ofertado por ação.

junho 25, 2014

Petrobras vai antecipar R$ 15 bi à União até 2018


Com a presença da presidente Dilma, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, ontem, a contratação direta da Petrobras para explorar o volume excedente de petróleo, estimado entre 9,8 bilhões e 15,2 bilhões de barris, dos campos do pré-sal que tinham sido objeto de cessão onerosa para a estatal em 2010. Pelo novo contrato, a Petrobras pagará um bônus de assinatura de R$ 2 bilhões neste ano e antecipará para a União outros R$ 13 bilhões entre 2015 e 2018. Como a extração do petróleo excedente só começa em 2021, a estatal estará financiando o Tesouro até lá.
A Petrobras informou, ainda, que haverá a revisão prevista no contrato de cessão onerosa dos 5 bilhões de barris petróleo, que foi definida com base em um preço do petróleo muito abaixo das cotações atuais. Com essa revisão, o governo poderá obter entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões da estatal - recursos que devem ser usados para gerar superávit primário.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que o bônus será pago com o caixa da companhia e a antecipação do excedente virá dos recursos obtidos com as áreas da cessão onerosa. O dinheiro para a execução dos projetos nas áreas excedentes da cessão onerosa também sairá do caixa da empresa. Segundo ela, será necessário um aumento nos preços dos combustíveis, já que a premissa da companhia é de alinhamento de preços e cumprimento das metas de produção.
O mercado reagiu mal às medidas, que afetam o já combalido caixa da empresa, e teme que o governo esteja comprometendo a capacidade de pagamento da estatal a seus credores.
A divulgação das decisões do CNPE provocou uma queda acentuada das ações da companhia na bolsa: Petrobras PN caiu 3,60% e fechou o dia a R$ 17,64; a ação ON teve queda de 2,66%, para R$ 16,79.

FATO RELEVANTE APROVAÇÃO DO GRUPAMENTO DE AÇÕES ORDINÁRIAS E GLOBAL DEPOSITARY SHARES

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FATO RELEVANTE
APROVAÇÃO DO GRUPAMENTO DE AÇÕES ORDINÁRIAS E
GLOBAL DEPOSITARY SHARES
Rio de Janeiro, 24 de junho de 2014 - A HRT Participações em Petróleo S.A. ("Companhia" ou "HRT") (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP), informa hoje que, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia ("Assembleia" ou "AGE") realizada na presente data, em segunda convocação, foi aprovado pelos acionistas da Companhia, entre outros assuntos, o grupamento de ações ordinárias da Companhia à razão de 10 (dez) ações ordinárias para 1 (uma), nos termos do artigo 12 da Lei no. 6.404/76, incluindo também o grupamento dasGlobal Depositary Shares ("GDSs") emitidas e em circulação da Companhia à razão de 10 (dez) GDSs para 1 (uma), estando mantida a razão de 2 (duas) GDSs para cada ação ordinária até então em vigor. 
No âmbito dos debates sobre a Proposta da Administração para grupamento das ações à razão de 30 (trinta) ações ordinárias para 1 (uma), os acionistas da Companhia deliberaram, por maioria, aprovar o referido grupamento à razão de 10 (dez) ações ordinárias para 1 (uma), em linha com proposta apresentada por acionista da Companhia, mais adequada ao seu contexto atual. 
Aspectos e Razões para o Grupamento

A proposta da Companhia para efetuar o grupamento de ações está em linha com o entendimento, após consulta realizada e orientação recebida da Gerência de Atendimento a Empresas da BM&FBOVESPA. Na opinião da BM&FBOVESPA, tal preço-alvo protege companhias de serem afetadas por significativas flutuações percentuais resultantes de pequenas flutuações nos preços nominais por ação. 

Adicionalmente, a BM&FBOVESPA apresentou, em fevereiro de 2014, o novo Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação de Valores Mobiliários, criado com o objetivo de modernizar e dinamizar a relação dos emissores com a BM&FBOVESPA e participantes do mercado, regulamento este que entrará em vigor no próximo mês de agosto. 
Efeitos do Grupamento

Os acionistas (detentores de ações ordinárias ou GDSs) terão até o dia 1 de agosto de 2014 para, a seu livre critério, alienarem ou adquirirem tantas ações quanto necessárias de forma a eliminar frações de ações que possam resultar da implementação do grupamento pela Companhia. 

Após o encerramento do prazo acima citado, o conjunto de ações formado pelas frações de ações será vendido através de leilão em bolsa, por intermédio de uma corretora, no Brasil, e de um selling agent, no Canadá. O valor resultante da venda das frações de ações ordinárias ou GDSs será creditado ao detentor das mesmas. 
A partir do dia 4 de agosto de 2014, as ações ordinárias e os GDSs passam a ser negociados de forma agrupada. O grupamento das ações não afetará (i) o valor (em Reais (R$)) do Capital Social consolidado da Companhia, (ii) os direitos atribuídos às ações ordinárias e às GDSs, ou (iii) a participação de cada acionista no Capital Social da Companhia, exceto na medida em que o grupamento, de outra forma, resultar em um acionista deter uma fração de ação ordinária ou GDS, conforme o caso. 
Os bônus de subscrição e opções de compra de ações ou subscrições para ações ordinárias de emissão da Companhia serão proporcionalmente ajustados a fim de refletir o referido grupamento. 
O grupamento não resultará em mudança de nome da Companhia. 
Na presente data, 24 de junho de 2014, a Companhia possui 297.466.746 ações ordinárias emitidas e em circulação. Após a conclusão do grupamento das ações ordinárias aprovado em AGE, haverá 29.746.675 ações ordinárias emitidas e em circulação (em base não diluída e sujeita às frações discutidas neste fato relevante). Também na presente data, a Companhia possui 118.090.300 GDSs emitidas e em circulação. Após a conclusão do grupamento das GDSs, também aprovado em AGE, haverá aproximadamente 11.809.030 GDSs emitidas e em circulação (em base não diluída e sujeita às frações discutidas neste fato relevante).
Clique aqui para acessar o Fato Relevante.
Para informações adicionais, entre em contato com a Área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTO Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui seis principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc. e a HRT Canada Inc.. A Companhia detém 55% de participação em 19 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões e 60% de participação no Campo de Polvo, localizado na porção sul da Bacia de Campos. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na Sub-Bacia de Orange e dois blocos na Sub-Bacia de Walvis. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.

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Petrobras despenca após novo acordo com governo

Agenda do investidor para esta quarta-feira
INCC-M: índice que mede a evolução dos custos de construções habitacionais nas principais capitais do Brasil. Sondagem da Construção: conjunto de informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas do setor. Sondagem da Indústria (FGV): indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. Durable Goods Orders: pedidos de bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA. GDP (F): cálculo final do Produto Interno Bruto dos EUA no primeiro trimestre. Nota de Política Monetária (BACEN): dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. EIA Petroleum Status Report: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil.
Petrobras despenca após novo acordo com governo
As ações da PETROBRAS (PETR4) despencaram quase 7% da máxima do dia ontem, fechando em queda de 3,6%, após a companhia revelar um novo acordo com o governo para explorar o óleo excedente das áreas da cessão onerosa. Através da cessão onerosa a PETROBRAS adquiriu os direitos para produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalentes em seis áreas do pré-sal da bacia de Santos. Para esta transação a Petrobras pagou R$ 75 bilhões em 2010. Agora para explorar o excedente a companhia terá que fazer o pagamento à União de um bônus de assinatura no valor de R$ 2 bilhões em 2014, e antecipar parte do excedente em óleo no valor de R$ 2 bilhões em 2015, R$ 3 bilhões em 2016, R$ 4 bilhões em 2017 e R$ 4 bilhões em 2018. Segundo a PETROBRAS, o acordo é vantajoso já que reduz a exposição ao risco nas atividades exploratórias, passando a ter acesso a volumes potenciais recuperáveis da ordem de 9,8 a 15,2 bilhões de barris equivalente de óleo.

junho 24, 2014

Aviso aos Acionistas

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Aviso aos Acionistas

Rio de Janeiro, 24 de junho de 2014.
Comunicamos que o nosso site de Relações com Investidores foi atualizado com o seguinte conteúdo:
- Aviso aos Acionistas
Para informações adicionais, acesse o nosso site de RI.
Obrigado pelo interesse em nossas informações.
Para informações adicionais, favor entrar em contato com a área de Relações com Investidores:
Relações com Investidores
Telefone: (55 11) 3111-1913/1914/1915
E-mail: dri@cetip.com.br
www.cetip.com.br/ri

Aprovação da proposta da diretoria para pagamento de dividendos intermediários

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São Paulo, 24  de junho de 2014
Aprovação da proposta da diretoria para pagamento de dividendos intermediários
Prezado (a) Senhor (a),
O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A., em reunião hoje realizada, aprovou proposta da Diretoria para pagamento de dividendos intermediários, relativos ao primeiro semestre de 2014, aos acionistas da Sociedade, no valor de R$829 milhões, sendo R$0,188201395 por ação ordinária e R$0,207021535 por ação preferencial.
Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Sociedade nesta data, passando as ações a ser negociadas "ex-direito" aos dividendos intermediários a partir de 25.6.2014. 
O pagamento será feito em 18.7.2014 pelo valor declarado, não havendo retenção de Imposto de Renda na Fonte, nos termos do Artigo 10 da Lei nº 9.249/95, da seguinte forma:
. aos acionistas com ações depositadas na Sociedade e que mantêm os dados cadastrais e bancários atualizados, mediante crédito a ser efetuado nas contas correntes em Instituição Financeira por eles indicadas. Aqueles que não possuírem tais dados atualizados deverão apresentar-se na Agência Bradesco de sua preferência, munidos de CPF, RG e comprovante de residência, para atualização cadastral e recebimento dos respectivos valores a que têm direito;
. aos acionistas com ações depositadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, por intermédio das Instituições e/ou Corretoras que mantêm suas posições em custódia.
Os dividendos aprovados:
1. representam, aproximadamente, 11,8 vezes o valor dos juros sobre o capital próprio mensalmente pagos (líquidos do Imposto de Renda na Fonte);
2. serão computados no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previstos no estatuto social.
Atenciosamente,
Banco Bradesco S.A.
Moacir Nachbar Junior
Diretor Executivo Adjunto
Dúvidas ou mais informações entrar em contato com o DRM - Departamento de Relações com o Mercado
+55 (11) 2178-6201.
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Banco da Amazônia é condenado pelo STJ a ressarcir correntistas


Divulgação/STJ / Divulgação/STJ
Ministro Luis Felipe Salomão: voto pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso de um correntista
O Banco da Amazônia (Basa) tem sido condenado a ressarcir correntistas que aplicaram dinheiro em um fundo de investimento da instituição sem saber que grande parte dos recursos era investido no falido Banco Santos. Ao tentarem resgatar a aplicação, foram informados que o dinheiro estava bloqueado por conta da intervenção do Banco Central (BC).
Os casos envolvem o Fundo Basa Seleto, que também foi alvo de um processo administrativo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No Superior Tribunal de Justiça (STJ), os ministros têm entendido que há relação de consumo entre os correntistas e o Basa, sendo necessário, portanto, o ressarcimento, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
O tema foi analisado recentemente pela 4ª Turma do STJ, que condenou o Basa a ressarcir um correntista em R$ 31,4 mil. O valor corresponde ao total que o autor do processo não conseguiu resgatar em 2006.
De acordo com o advogado do correntista na ação, Jacyr Rosa Júnior, ao aplicar no Fundo Basa Seleto, o autor não foi informado que o dinheiro era direcionado ao Banco Santos. Quando tomou conhecimento, o montante já estava bloqueado. "Ele [o correntista] foi conferir o investimento e nesse momento notou que dizia alguma coisa sobre investimentos no Banco Santos", disse o advogado.
Um processo administrativo de 2005 da CVM aponta que em 2004 mais de 86% dos recursos do fundo eram investidos no Banco Santos. Os integrantes não foram informados ainda que no mesmo ano o Banco Santos Assets - braço financeiro do Banco Santos - tornou-se gestor do fundo.
A investigação promovida pela CVM apontou também que os investidores não foram devidamente informados sobre as mudanças de perfil do fundo. A decisão, de 2007, indica que os cotistas "podem ter sido induzidos a erro ou a uma má avaliação por basear suas decisões no material de divulgação disponibilizado pelo Basa".
Ao analisarem o caso, os integrantes da 4ª Turma entenderam que tanto perdas por uma intervenção do BC quanto decorrentes de má gestão do fundo não estão inclusas nos riscos assumidos pelos investidores. Desta forma, devem ser ressarcidos.
O relator, ministro Luis Felipe Salomão, aplicou o CDC ao caso. "Segundo penso, há de se garantir a incidência do Código de Defesa do Consumidor ao investidor não profissional, que vê a possibilidade de aporte em fundos de investimento como apenas mais um serviço oferecido pela instituição bancária, como qualquer outro investimento congênere", afirmou.
A mesma argumentação foi utilizada em 2011 pela ministra Nancy Andrighi, da 3ª Turma, ao julgar procedente o pedido de ressarcimento feito por outro correntista. Em sua decisão, a magistrada destaca que "o recorrente não contratou qualquer aplicação financeira com o Banco Santos, tendo estabelecido relação contratual com o recorrido [Basa], não lhe dizendo respeito a subsequente relação firmada entre a instituição financeira recorrida [Basa] e o Banco Santos".
De acordo com o advogado Alexandre Gontijo, do Siqueira Castro Advogados, o principal elemento analisado pelo STJ para decidir se existe a necessidade de ressarcimento é a quantidade de informações repassadas ao investidor. "Sempre vai existir o dever do banco de ressarcir se restar demonstrado que o prejuízo foi decorrente de má gestão", disse.
Desta forma, segundo ele, nem toda situação que resulta em prejuízo financeiro ao investidor gera o dever do banco de indenizar. A diferenciação é feita pela ministra Nancy em seu voto: "Essa situação [envolvendo o Basa] não pode ser equiparada, a título exemplificativo, ao risco de que o real se desvalorize frente ao dólar ou de que determinada ação sofra uma queda abrupta na bolsa de valores".
O advogado Marcelo Godke, do Godke, Silva e Rocha Advogados, disse que vê com preocupação o uso do CDC em ações relacionadas a fundos de investimentos, já que o assunto possui regularização própria.

Bancos apertam controles para deter inadimplência


Depois de atingir níveis historicamente baixos neste ano, a inadimplência ameaça voltar a subir. Cenários traçados por economistas - e pelas próprias instituições financeiras - para o fim de 2014 contemplam um patamar mais elevado do calote bancário.
Apesar de não se desenhar um cenário catastrófico, um conjunto de fatores sinaliza que os atrasos nos pagamentos vão se intensificar nos próximos meses. Crescimento econômico anêmico, perspectiva de piora do mercado de trabalho, aumento menor da renda, endividamento elevado das famílias e efeitos do recente ciclo de elevação da taxa de juros devem colaborar para a deterioração da qualidade dos ativos dos bancos.

Dados do Banco Central referentes a abril mostraram que, nas operações de pessoas físicas com recursos livres, o atraso entre 15 e 90 dias estava em 6,9%, ante os 6,2% de fevereiro. O indicador também subiu nos empréstimos para empresas, de 2,4% para 2,8%. O percentual de atrasos acima de 90 dias ficou estável nos dois casos, em 6,5% e em 3,3%, respectivamente.
"Já existem sinais tênues de aumento da inadimplência", diz José Faria, economista-chefe do Deutsche Bank. Por isso, espera-se aumento gradual dos atrasos.
Cautelosos, alguns bancos já demoram mais para liberar os empréstimos, exigindo um número maior de documentos e comprovações de capacidade de pagamento, afirmam executivos ouvidos pelo Valor. "Não mudamos nossos modelos estatísticos de aprovação de crédito, mas o fato é que a qualidade das propostas caiu", diz um executivo de um grande banco privado. Para diretores dessas instituições, o maior risco está na inadimplência corporativa, em especial na indústria, dado o fraco desempenho do setor. A consequência é lentidão na análise de algumas operações, à medida que os bancos tentam se cercar de mais evidências da capacidade de pagamento das empresas.