Números da economia chinesa sustentam clima positivo nas bolsas mundiais, dólar cai.
Os investidores amanheceram com maior disposição para assumir ativos de risco nesta terça-feira (17/1).
Sendo momentâneos ou não os impactos, o fato é que a publicação de indicadores econômicos considerados positivos por analistas impulsiona as principais bolsas mundiais.O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 9,2% em 2011, quando comparado com o ano anterior, e no quarto trimestre a alta foi de 8,9%. Analistas previam expansão de 8,7% no trimestre.Além disso, dados da produção industrial e vendas no varejo de dezembro, também bateram as expectativas ao subir, respectivamente, 12,8% e 18,1%.Diante dos bons números, a Bradesco Corretora ponderou em relatório que devemos observar cortes do compulsório e menor aperto do crédito já no primeiro trimestre deste ano. "Assim, a mensagem resumida é de que não temos indícios do lado político e nem evidência do lado dos dados econômicos de que é hora para apostar em uma rodada expressiva de afrouxamento monetário e fiscal", disse Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos da entidade.As bolsas asiáticas, diante do indicador, fecharam com fortes ganhos.
O índice de Xangai disparou 4,18%. O mercado avançou 3,24% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan ganhou 1,65%. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,05%. O índice de Seul encerrou em valorização de 1,80% e Cingapura subiu 2,15%.
As demais bolsas mundiais também sobem. Na Europa, o DAX, em Frankfurt, cresce 1,76%, em Paris, o índice CAC-40 valoriza 1,36%, enquanto em Londres, o índice FTSE 100 sobe 0,86%.
No embalo, os índices futuros americanos operam no azul. O Nasdaq, termômetro de tecnologia, avança 0,95%, o Standard & Poor's 500 ganha 0,85% e o índice Dow Jones expande 0,82%.
Além disso, segundo a Rico Corretora, as bolsas também sobem refletindo a forte demanda por títulos da Espanha.O país conseguiu colocar com êxito € 4,88 bilhões em títulos de dívida de curto prazo, quase o montante máximo previsto (€ 5 bilhões). Na linha a 12 meses, a taxa média ponderada ficou-se em 2,049%, com a procura superando em 3,54 vezes a oferta.Ainda no velho continente, destaque para a confiança do investidor alemão, que avançou 32,2 pontos em janeiro, para -21,6 pontos, representando o maior nível desde julho de 2011.E em relação ao Brasil, analistas acreditam que o comportamento positivo da economia chinesa vai impor avanço ao Ibovespa.Na véspera, o índice acionário doméstico encerrou em alta de 1,37%, aos 59.956 pontos.No mercado de câmbio, o dólar comercial recua 0,67% ante o real, cotado a R$ 1,776 na venda e R$ 1,774 na compra.
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