Fundo da Gávea compra 5% da Odebrecht Óleo e Gás
Para o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, o setor de óleo e gás é imune nesse momento em que a "crise internacional bate à porta"
A entrada da Gávea dá uma maior flexibilidade financeira para a Odebrecht, que vislumbra uma perspectiva de grande expansão
Rio de Janeiro - A Gávea Investimentos anunciou hoje seu maior investimento, com a compra de 5% do capital da Odebrecht Óleo e Gás (OOG). "Esse negócio segue a vocação da Gávea, que é prover capital para as empresas crescerem. Ser acionista minoritário de empresas de excelência em setores importantes", afirmou Armínio Fraga, sócio da Gávea.
A expectativa é que a OOG passe a faturar US$ 1 bilhão a partir do ano que vem e US$ 1,5?bilhão após 2014, quando as todas sondas de perfuração estiverem operando. Atualmente, o capital da OOG é formado pela Odebrecht, com 81%, a Temasek (fundo do governo de Cingapura), com 14%, e a Gávea com 5%.
Capital - Marcelo Odebrecht acredita que o caminho natural é a Odebrecht Óleo e Gás (OOG) abrir capital no futuro, mas deixou claro que essa operação não está no radar da companhia no curto e médio prazo. Segundo ele, essa é uma operação que precisa ter por trás um investimento que a justifique.
Atualmente, a OOG só atua no Brasil mas, segundo o presidente da empresa, Roberto Ramos, existem planos de expansão, principalmente para países onde o grupo já tem atuação. Ele citou como exemplo investimentos em Angola, Venezuela e Peru. "Temos três projetos de negócios que estão sendo avaliados e esperamos que em 2012 possam ser concretizados", revelou.


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