agosto 31, 2010

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Fundos imobiliários deslancham



    Alessandra Bellotto e Luciana Monteiro, de São Paulo
    valor economico
A demanda de investidores internacionais por ativos imobiliários no país está muito aquecida
Os fundos imobiliários vão receber uma avalanche de recursos em breve, depois de terem despertado a atenção de investidores externos e dos maiores bancos nacionais. Só na última semana, o BTG Pactual entrou com pedido de análise na Comissão de Valores Mobiliários para quatro fundos de R$ 1 bilhão cada um. Com outra carteira do banco em análise desde junho, são R$ 5 bilhões, quantia que quase se iguala ao patrimônio total dos fundos em operação, de R$ 5,9 bilhões. Em fase de registro ou captação, há cerca de R$ 9 bilhões, bem mais que os R$ 3,44 bilhões de 2009.
A demanda de investidores internacionais por ativos imobiliários no país está muito aquecida, diz Marcelo Pereira, sócio da TAG Investimentos. "Tem muito banco americano comprando terrenos diretamente, estruturando operações para que sua área de 'private banking' lá fora ofereça aos clientes, ou entrando via fundo imobiliário".
A investida do BTG Pactual está provocando uma corrida dos concorrentes para colocar operações no mercado antes que a demanda do investidor seja totalmente atendida. "Há muitas instituições querendo antecipar avisos ao mercado para marcar posição e convencer o investidor a esperar sua oferta", afirma Alexandre Assolini, do PMK Advogados, que trabalha na elaboração de 31 fundos para o setor. O escritório Navarro Advogados tem mais nove fundos em estruturação, com volume total de R$ 2 bilhões, para lançamento ainda em 2010.
Só neste ano os fundos imobiliários atraíram o Itaú, por meio de uma oferta da Kinea (braço de investimentos alternativos do banco), Morgan Stanley, Fator e outros gestores menores, como a Empírica. No ano passado, o Bradesco voltou ao mercado dividindo a coordenação de emissões com o BB Investimentos e Santander. A Caixa Econômica Federal retomou operações e o Citibank ingressou no segmento.
"O que não falta é ativo", afirma Sergio Manoel Correia, economista-chefe da LLA Investimentos, que lida especialmente com pessoas físicas. Ele diz que é crescente a disposição do investidor em experimentar ativos diferenciados, como os fundos imobiliários. "A cada dia a pessoa física responde por uma parcela maior das colocações de fundos e a restrição de liquidez e o prazo têm sido menos importantes para esse investidor".

agosto 30, 2010

Marfinense é preso ao tentar trocar notas de 1 milhão de dólares

Um homem foi preso após tentar trocar duas "notas de 1 milhão de dólares" em um banco dos Emirados Árabes Unidos. O sujeito, identificado como A. B., da Costa do Marfim, tentou convencer uma caixa a trocar o "dinheiro" por 30% do seu valor, ou seja, 300 mil dólares.

As notas na verdade são 
brindes do Clube Mundial de Milionários, sediado nos EUA, para membros selecionados. Segundo Hammad Ahmed al-Hammadi, diretor do Departamento de Investigação Criminal da polícia de Abu Dhabi, o marfinense, que estava vivendo ilegalmente no país do Oriente Médio, disse à funcionária do banco que as notas estavam sendo aceitas no mercado formal. 
"Ele disse não saber que as notas não têm valor e que estava fazendo um favor para um negociador de diamantes, que lhe prometera outras 154 notas iguais", comentou a autoridade policial ao jornal "National", de Abu Dhabi.

Novo Mercado na corda bamba

Por Graziella Valenti, de São Paulo
Valor Economico




Na semana decisiva de votação pelas companhias, a reforma do Novo Mercado proposta pela BM&FBovespa segue correndo significativo risco de rejeição. Investidores domésticos e internacionais já se mostram frustrados com a existência dessa possibilidade, após aguardarem quase dois anos por esse momento. A votação termina oficialmente em 8 de setembro, mas, por conta do feriado da Independência do Brasil no dia 7, a expectativa é que as manifestações ocorram até sexta-feira.


Até o momento, 14 companhias votaram e 9 delas apresentaram restrições relevantes às propostas. Apenas 5 foram favoráveis a todos ou quase todos os pontos, segundo fontes de mercado. E o grupo de companhias resistentes às propostas ainda é relevante. Cada proposta, para ser rejeitada, precisa acumular pelo menos 35 votos contrários, considerando que o segmento tem 106 empresas listadas. As abstenções contam, na prática, como votos a favor das modificações.

Enquanto investidores nacionais e internacionais procuram meios de ampliar a articulação nas companhias a favor das mudanças, há empresas que pensam em garantir sua situação.

A Estácio, do setor de educação, decidiu agora, às vésperas da mudança, adotar uma "pílula de veneno". A cláusula sugerida pela companhia está muito mais alinhada às sugestões da bolsa do que aos primeiros mecanismos desse tipo utilizados no Brasil, excessivamente restritivos. Contudo, ainda visa de alguma maneira a dificultar uma compra de participação relevante e não apenas garantir a equidade no tratamento de todos os acionistas (ver reportagem ao lado). As empresas que possuem "pílula" no estatuto poderão continuar com elas após a reforma do Novo Mercado.


A BM&FBovespa segue com os esforços de manter diálogo com as companhias. Cristiana Pereira, diretora de relações com empresas da bolsa, contou que os contatos individuais continuam, além de eventos coletivos. Na semana passada, houve uma reunião, promovida em parceria com a Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca), dedicada exclusivamente à discussão de um dos temas mais polêmicos das sugestões: a "oferta obrigatória por atingimento de participação" a partir de 30% do capital de empresas sem controlador definido e que não tenham "pílula de veneno".


Nesta última semana de votação, a expectativa é que também os acionistas das empresas, nacionais e internacionais, em especial aqueles considerados mais ativistas, reforcem para as companhias nas quais investem suas preocupações com o avanço do Novo Mercado.


Em função do status internacional alcançado pelo segmento de governança da bolsa, a sugestão de reforma feita pela BM&FBovespa - que inclui ainda o aumento do percentual de conselheiros independentes de 20% para 30% do total dos membros, a separação entre o presidente do conselho e o da diretoria executiva e a instalação de um comitê de auditoria - está sendo acompanhada de perto por órgãos de governança e grandes investidores institucionais estrangeiros.
James Davidson, gestor para América Latina do Hermes, que administra recursos de fundos de pensão de diversas partes do mundo, acredita que a reforma das regras é importante se o Brasil pretende manter a liderança do processo de avanço da governança na América Latina. O fundo tem cerca de US$ 1 bilhão aplicados no país e o portfólio conta, entre outras, com 45 empresas do Novo Mercado.


"As companhias não podem achar que a situação macroeconômica do país vai ser suficiente para atrair capital. Elas precisam fazer a parte delas, de ampliar transparência e aumentar a confiança dos investidores", disse ele, lembrando que o diferencial das companhias diminuiu em relação às do segmento tradicional em função da melhora na regulação básica feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


Na opinião de Christianna Wood, presidente do conselho da Rede Internacional de Governança Corporativa (ICGN, na sigla em inglês), "se o Novo Mercado não melhorar suas regras continuamente, o mercado de capitais brasileiro poderá ver investidores migrando para outros países emergentes, já que há diversos deles tentando se diferenciar, construindo mecanismos de melhora na governança corporativa de suas empresas, como forma de atrair e reter capital internacional".
Para a presidente do conselho da ICGN, as propostas feitas pela bolsa são boas, mas em alguns casos ainda tímidas perante as expectativas internacionais. "É ilusão as empresas brasileiras acreditarem que não há competição pelo capital", completa Davidson, do Hermes. Para ele, não será uma catástrofe se a reforma não for aprovada. Contudo, os sinais dados aos investidores para médio e longo prazo serão bastante negativos.
Embora os pontos mais polêmicos sejam a oferta após os 30% e o comitê de auditoria obrigatório, a discussão sobre o aumento de conselheiros independentes também preocupa muitas companhias ? em especial aquelas em que o conselho está milimetricamente dividido em função de um acordo de acionistas com diversos participantes. No caso da oferta dos 30%, a maior queixa está no fato de que a bolsa não colocou um prêmio obrigatório. Cristiana, diretora da BM&FBovespa, explica que o objetivo não é dificultar negócios, mas garantir equidade a todos os investidores. Daí a razão pela qual essa regra não pode ser confundida com as "pílulas de veneno".
Sandra Guerra, da consultoria Better Governance e membro da ICGN, acredita que todo o processo de revisão das regras do Novo Mercado é muito importante pela discussão que provoca. O debate, segundo ela, permite que as companhias consigam ver melhor as expectativas dos investidores. Já esses, por sua vez, conseguem entender melhor as preocupações das empresas.

agosto 27, 2010

Desabafo de Luiz Nassif - Elite Privilegiada

Texto atribuído a Luiz Nassif.

Desabafo de Luiz Nassif

Elite privilegiada

Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos.
Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo
preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro
que me avilta!
Não é difícil entender porque os eleitores brasileiros aceitam o LULA
e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste
país faria as mesmas coisas que os larápios oficiais: mentiriam,
roubariam, corromperiam e até matariam. Tudo pela sua conveniência.
Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos :
1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público, e

2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo 1.
Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família que a moralidade?
Fácil: Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso trabalhar,
basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga
impostos.

Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais?
Fácil: Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e
produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero,
comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o
imposto dos mesmos idiotas contribuintes.
Para mim chega!
Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os outros.
Resultado: Hoje sou chamado de 'Elite Privilegiada’.
Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído so cial.
Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me
preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem.
Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão.
Vou me defender e defender os direitos e interesses da nossa 'Elite
Privilegiada'

1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para
creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu
Querido 'governo voltado para o Social'.
2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano para
cesta de natal, de porteiros manobristas, faxineiros e outros (O
ABILIO TINHA RAZÃO). Eles já recebem a minha parte pelo Bolsa-Família.
3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de teatro
dos artistas que aderiram ao Lulismo (lembra, tem que por a mão na
merda!).
Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe
media que os sustentou até hoj e não merece consideração.

4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral
eleitoral petista). Por que eles não utilizam um dos 'milhões de
empregos gerados por este governo'?

5) Depois de 25 anos pagando impostos , entrarei no seleto grupo de
sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da
tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este
governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela,
a Bolívia e as 'ONG´s fajutas dos amigos do Lula'.
6) Está abolida toda e qualquer 'gorjeta' ou 'caixinha' para

carregadores, empacotadores, frentistas, e outros 'excluídos sociais'.
Como a vida deles melhorou MUITO com este governo de esquerda', não
precisam mais de esmolas.

7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que aderiram
ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula,
realizada em Setembr o/06. Como a economia está 'uma beleza', eles não
estão precisando de clientes da 'Elite Privilegiada' .

8) As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de
contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta
Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um 'câncer a ser
combatido'. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o
governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser
assistidas em casa.

9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a 'Elite
Privilegiada' defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos
Correios, não terei contas na CEF, B.Brasil e outros Órgãos Públicos
Corruptos.

10) Estou avisando meus filhos : Namorados petistas serão convidados a
não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não
financia balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.

11) Não viajo mais para o Nordest e. Se tiver dinheiro, vou para o
exterior, senão tiver vou para o Guarujá. O Brasil que eu vivo é o da
'Elite Privilegiada' , não vou dar PIB para inimigo.

12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição do
'Sapo Barbudo', nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da
privatização ( Jacques Wagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do
Brasil entre ricos e pobres ( Lula, José Dirceu), a Justiça comprada
no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT
(Tomás Bastos), a virulenta adesão do PMDB (Sarney, Calheiros,
Quércia), a superexposição na mídia do Lula ( Globo) ..
Sugiro que vocês comecem a defender sua ideologia e seu estilo de
vida, senão, logo logo, teremos nosso patrimônio confiscado pela

'Ditadura do Proletariado'

Estou de luto! O meu país morreu!
- EU DESISTI DO BRASIL!!!
Luiz Nassif , 


Parabens ao grande jornalista economico e importante figura no senario jornalistico , você tem toda razão meu amigo é assim mesmo!


Alexandre Yokoyama

Agenda do investidor para esta sexta-feira



Os investidores se concentram hoje em dois indicadores de peso nos EUA: o Departamento do Comércio divulga a prévia do PIB do segundo trimestre de 2010. A Universidade de Michigan apresenta o Sentimento do Consumidor para o mês de agosto, índice que revela a confiança e expectativa do consumidor em relação à economia em geral.

agosto 26, 2010

Agenda do investidor para esta quinta-feira


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e as tendências, a médio e a longo prazo, do mercado de trabalho. Nos Estados Unidos o Departamento do Trabalho divulga os Pedidos de Seguro-Desemprego.
Bolsas retomam alta após especulação sobre FED
As principais bolsas européias e futuros norte-americanos abrem em alta hoje, após investidores e analistas especularem que o FED irá tomar medidas extras para auxiliar o crescimento dos EUA. Amanhã será publicado o Produto Interno Bruto norte-americano e a maioria dos analistas acredita em desaceleração do crescimento na maior economia do mundo. Na Europa os investidores estão animados com a divulgação dos últimos resultados corporativos vindo acima do esperado. No Brasil os investidores aguardam a definição do preço do barril de petróleo da cessão onerosa do processo de capitalização da Petrobras. Governo e Petrobras estavam reunidos ontem a portas fechadas negociando o valor que segundo especulações ficará em torno de US$ 8,00, valor aceitável segundo analistas.

Santander financia aviões para Azul

Crédito: Em operação inédita, banco privado se aliou ao BNDES e comprou os jatos



    Virgínia Silveira, para o ValorEconomico

Santander e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam uma operação inédita de financiamento à compra de seis aeronaves Embraer195, de 118 assentos, para a Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Segundo o superintendente executivo do Santander, Maurício Cesar Farias, o banco é o proprietário dos aviões e investiu entre 15% e 20% de capital próprio na aquisição. O restante da dívida foi financiado pelo BNDES com garantias da SBCE (Sociedade Brasileira de Crédito à Exportação). "Além de ser a primeira vez que um banco privado participa do financiamento de uma aeronave brasileira junto com o BNDES, essa operação também é inovadora porque envolve uma estrutura internacional de alavancagem fiscal, apoiada pelo governo espanhol", explica o chefe do departamento de comércio exterior do BNDES, Márcio Migon.
O prazo para amortização da dívida, segundo o executivo do BNDES, é de 12 anos e as taxas de juros estão adequadas aos acordos internacionais dos quais o Brasil faz parte. O Santander, segundo Farias, compra o avião e faz um leasing operacional para a companhia aérea por um prazo de 12 anos. Os empréstimos para adiantamento de aeronaves custam à Gol, por exemplo, de 1,99% a 2,68% ao ano, segundo informações do balanço da companhia. Na TAM, giram em torno do pagamento mensal da Libor mais 0,6% ao ano.
Com essa operação, explica o superintendente da área de investimentos do Santander, Luiz Eduardo Rangel de Paula, o governo espanhol cria incentivo para investimento em bens de capital do porte de uma aeronave, concedendo a possibilidade de depreciação acelerada contábil dos ativos. "Nos primeiros cinco anos de utilização da aeronave, o governo espanhol arrecada menos impostos, mas ao mesmo tempo é beneficiado com o diferimento fiscal, durante os 12 anos da operação", explica.
O valor total da operação é estimado em US$ 250 milhões, dos quais US$ 187 milhões foram financiados pelo BNDES. "Nos sistemas de operações de financiamento tradicionais do mercado nós temos que desembolsar entre 15% a 20% do nosso caixa na compra dos aviões, mas por meio dessa operação casada entre o Santander e o BNDES conseguimos financiar 100% do valor do contrato", comenta o vice-presidente financeiro da Azul, John Rodgerson.
O leasing operacional nesse caso, segundo o executivo da Azul, prevê o pagamento de um aluguel semestral e não mensal como geralmente acontece. "O prazo maior dá mais fôlego para a empresa investir no crescimento da sua frota e para estar mais focada no seu 'core business'", comenta. A operação de leasing feita com o Santander, segundo Rodgerson, envolveu uma negociação de quase um ano e meio, além de idas e vindas dos executivos entre Brasil e Espanha.
Com mais dinheiro em caixa, a Azul aproveita para investir em setores estratégicos com o de treinamento de pilotos. "Na próxima semana receberemos o segundo simulador dos jatos da família 190/195, um investimento de US$ 13 milhões, que atende às nossas necessidades de crescimento da frota." A Azul, segundo o diretor de negócios e assuntos corporativos, Gerald Lee, é a única companhia brasileira que dispõe de um simulador para os E-Jets da Embraer. "O nosso atual simulador trabalha 20 horas por dia atendendo não só a Azul, mas também os pilotos de Trip, Força Aérea Brasileira (FAB) eAir Mozambique."
Com mais caixa para comprar novas aeronaves, a Azul também vislumbra a aquisição de um total de 100 jatos Embraer nos próximos anos. O contrato original da Azul com a Embraer previa a compra de um total de 76 jatos da família 190/195, com 36 pedidos firmes, 20 opções de compra e 20 direitos de compra. O valor do negócio, pelo preço de tabela, é de US$ 1,4 bilhão, podendo atingir US$ 3 bilhões caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados pela Azul. O preço de tabela do jato 190 é de US$ 40 milhões e do 195, US$ 42,2 milhões. Com o pedido adicional de mais cinco aeronaves feitos à Embraer e outras cinco aeronaves adquiridas de terceiros, a frota de jatos da Azul sobe para 86.

agosto 25, 2010

LEI QUE RESPONSABILIZA COMPRADORES ,VENDEDORES E INTERMEDIARIOS EM VENDA DE ATIVOS .

MAIS CONHECIDA COMO LEI PARA ENQUADRAR PAPELEIROS , E VENHO EM BOA HORA PARA NÃO PERDEMOS MAIS TEMPO COM EMPRESAS PIRATAS E CONSULTORES QUE NÃO TENHA COMPROMETIMENTO COM O ASSUNTO.


> Agora é pra Valer (Lei contra papeleiros e especuladores)
> LEIAM COM ATENÇÃO E REFLITAM SOBRE A RESPONSABILIDADE LEGAL COM A
> ENTRADA EM VIGOR DA NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE RESPONSABILIDADE NAS
> NEGOCIAÇÕES.
>
> > Assunto: Comentários sobre Operações Nacionais e Internacionais
> >
> > Notícia importante para qualquer pessoa envolvida com negociações de
> > papéis (ativos) e comodities, envolvendo tanto compradores quanto
> > vendedores, sobrando ainda para os intermediários.
> >
> > De agora em diante, se um ICPO, LOI, RWA, BCL ou qualquer documento
> > legal for emitido e o produto não existir, o comprador deverá informar
> > o ICC, Banco Central do Brasil, USA, Banco Central Europeu, a
> > Interpol, Central Intelligence Agency (CIA).
> >
> > Além disso, depois de um FCO ser enviado para o COMPRADOR, o mesmo
> > deverá dar resposta formal ao VENDEDOR.
> >
> > Se não houver resposta do comprador, a empresa vendedora também deverá
> > comunicar ao FBI, o ICC e da Interpol. As partes infratoras serão
> > também noticiadas por abuso do NCND, LOI, ICPO E RWA OR BCL.
> >
> > Os governos da América do Sul, Europa, Estados Unidos e outros países,
> > de agora em diante consideram tais atitudes irresponsáveis como uma
> > ofensa FEDERAL.
> >
> > Favor avisar a todos os escritórios e profissionais que atuam nesse mercado.
> >
> > A partir de agora, as legislações internacionais serão aplicadas
> > rigorosamente, visando punir e excluir do mercado todos os intrusos
> > que mandem informações falsas. Aqueles que apresentarem documentos
> > falsos como: NCND / IMFPA, LOI, ICPO, RWA, BCL, FCO, bem como FALSAS
> > PROVAS DE PRODUTO serão acusados de crime.
> >
> > Este decisão entrou em vigor em 17 de Agosto de 2010 ( Lei elaborada
> > em 11 de Novembro de 2008 ) após uma reunião realizada entre o Banco
> > Central do Brasil , USA, Banco Central Europeu, a Interpol, Federal
> > Bureau of Investigation (FBI) e Central Intelligence Agency (CIA).
> >
> > Esta medida visa proteger as negociações com comodities e com os
> > ativos em papéis, que é uma parte importante da economia mundial.
> >
> > : O CUSIP NÃO MAIS INFORMARÁ DADOS DE CARTULARES. O INTERESSADO DEVE
> > SE DIRIGIR PESSOALMENTE AO DEPARTAMENTO JUNTO AO BC
> >
> > Banco Central do Brasil

Juro real na casa dos 6% mantém NTN-B atrativa

Tesouro Direto: Papéis são opção tanto para quem acredita num cenário de inflação controlada quanto para aqueles que esperam um repique inflacionário.



Os papéis atrelados a índices de preços vêm atraindo muitos investidores. Boa parte dos títulos com vencimentos um pouco mais longos registra ganhos na faixa de 6% além da inflação. Essa é uma rentabilidade considerado bem interessante pelos especialistas diante de um ambiente de juros menores no Brasil.
As Notas do Tesouro Nacional série B - NTN-B, cuja rentabilidade está vinculada à variação do IPCA acrescida de juros definidos no momento da compra - com vencimentos mais longos estão entre as mas recomendadas pelos especialistas. De acordo com dados do Tesouro Direto, sistema de compra e venda de títulos públicos on-line, as NTN-Bs com vencimento em maio de 2017 eram negociadas ontem a uma taxa de 6,01% além do IPCA. Já as que vencem em agosto de 2024 também pagavam 6,01% acima da inflação.
Essas estão entre as menores taxas pagas por esses papéis neste ano. Isso significa que quem comprou esses títulos no início do ano está ganhando dinheiro. O preço dos títulos varia de forma inversa ao comportamento das taxas. Quando a taxa cai, o preço sobe para se ajustar à nova realidade do mercado. E quem comprou antes, por um preço menor, pode vender o papel agora, por um valor maior.
Um retorno de 6% é ainda bastante interessante, principalmente para 2015, diz Alexandre Espírito Santo, diretor do curso de Relações Internacionais da ESPM-RJ e economista da Way Investimentos. "A maioria dos investidores brasileiros ainda não se deu conta que o país tem a maior taxa real de juros (descontada a inflação) do mundo", afirma. "E eles acabam não surfando essa onda, ou seja, não aproveitam as oportunidades em renda fixa de forma apropriada." Os números do Tesouro Direto mostram que as NTN-Bs com vencimento em maio de 2015 registravam rentabilidade de 10,07% no ano até ontem.
Como as NTN-Bs pagam juros semestralmente e sobre eles incide imposto de renda, há quem prefira as NTN-Bs Principal, cujo retorno total ocorre apenas no vencimento do papel. Nesse caso, o IR que vai incidir sobre os títulos tende a ser menor, já que o imposto cai à medida que o investidor permanece por mais tempo com o papel.
O IR varia de 22,5% a 10%, conforme o prazo que se mantém o investimento em renda fixa. A NTN-B Principal com vencimento em 2015 pagava ontem uma taxa de 6,07% além da variação do IPCA, segundo informações do site do Tesouro Direto.
Para a pessoa física, os títulos mais interessantes são aqueles que vencem entre 2015 e 2020, avalia Otávio Vieira, diretor de investimentos da Safdié Gestão de Patrimônio, que prefere as NTN-Bs Principal. "Os papéis mais longos, em caso de estresse de mercado, oscilam bastante, o que pode trazer um impacto grande de perdas ao investidor", alerta.
O balanço das operações do Tesouro Direto de julho mostra que o volume vendido bateu recorde, de R$ 267,83 milhões. Até então, o melhor mês era o de outubro de 2008, com R$ 259,07 milhões. Os papéis indexados ao IPCA responderam por 37,57% das vendas do mês, sendo 20,71% de NTN-B e 16,86% de NTN-B Principal. O percentual só foi menor do que o dos prefixados. Nos prefixados, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) ficaram com fatia de 42,08%, enquanto a procura por Notas do Tesouro Nacional série F (com pagamento de juros semestrais) foi de 7,64%. Os títulos pós-fixados - as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) - somaram 12,72%.
Mesmo na renda fixa, é interessante que o investidor faça uma diversificação, diz Espírito Santo, da Way. "Para quem tem a expectativa de queda dos juros no ano que vem, também os papéis prefixados se mostram interessantes." Essa, no entanto, não é o cenário vislumbrado pelo economista, que acredita numa piora da inflação, já que a atividade econômica deve se recuperar nos próximos trimestres, trazendo pressão inflacionária.
As NTN-Bs se mostram interessantes tanto para quem acredita num cenário de inflação controlada quanto para aqueles que esperam um repique inflacionário. No primeiro caso, porque muitos veem um juro real alto, o que torna os títulos atraentes. No segundo, caso a inflação fique acima da esperada no ano que vem, o papel serviria como proteção.
As NTN-Bs também aparecem na carteira de renda fixa recomendada para agosto da XP Investimentos. Manuel Lamas, diretor de renda fixa da instituição, vê com bons olhos os papéis mais longos, com vencimento em 2024 ou 2045. "Com esses papéis, o investidor pode montar uma carteira para sua previdência, com preservação de capital, além de um juro real bastante expressivo", diz.