junho 28, 2018

moeda norte-americana segue concentrando as atenções domésticas

A aversão ao risco diminuiu no exterior, ao menos em Nova York, onde os índices futuros das bolsas estão em alta, após as perdas da véspera. Esse vaivém do mercado financeiro abre espaço para uma melhora local, após a escassez de volume ontem à tarde e a postura defensiva dos investidores distorcer o comportamento do dólar, penalizado os demais ativos.
Aliás, a moeda norte-americana segue concentrando as atenções domésticas, um dia depois de encerrar acima de R$ 3,85, contaminando a Bolsa e os juros futuros. A desvalorização do real deve ser o tema mais explorado durante entrevista coletiva a ser concedida pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, no fim do manhã (11h).
Originalmente, Ilan deveria falar sobre o conteúdo do relatório de inflação do BC referente ao segundo trimestre deste ano, que será divulgado logo cedo (8h). Mas ele não deve escapar de perguntas sobre a atuação da autoridade monetária no mercado de câmbio, uma vez que a direção para o dólar segue sendo de alta, diante das incertezas políticas domésticas e do cenário externo mais desafiador.
O chamado RTI é o destaque desta quinta-feira, mas não deve trazer novidades em relação ao conteúdo da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), conhecido na terça-feira. O documento de hoje deve apenas repetir a indicação de que o cenário básico prescreve manutenção da taxa básica de juros.
A novidade, portanto, deve ficar mesmo com a coletiva de imprensa de Ilan, após a divulgação do documento. Depois que o Copom se absteve em indicar qualquer sinalização sobre a condução da Selic, sem se comprometer com os próximos passos, o mercado financeiro buscará pistas quanto a uma reversão no ciclo (para cima).

junho 27, 2018

RELAÇÃO COM INVESTIDORES


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Osasco, 26 de junho de 2018
Fato Relevante
O Banco Bradesco S.A. ("Bradesco" ou "Companhia") informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, atendidas as exigências previstas nos Parágrafos 1o e 2o do Artigo 30 da Lei no 6.404/76 e em conformidade com o disposto na Instrução CVM no 567, de 17.9.2015, e no Parágrafo 6o do Artigo 6o do seu Estatuto Social, o Conselho de Administração, em reunião realizada nesta data, deliberou renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social.
Dessa forma, visando à aplicação de recursos existentes em "Reservas de Lucros - Estatutária", disponíveis para investimentos, concedeu autorização à Diretoria do Bradesco para adquirir, no período de 27.6.2018 a 26.6.2019, até 15.000.000 de ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo até 7.500.000 de ordinárias e até 7.500.000 de preferenciais, competindo-lhe definir a oportunidade e a quantidade a ser efetivamente adquirida, dentro dos limites autorizados e do prazo de validade desta deliberação.
No anexo a seguir foram elencadas todas as informações complementares à operação, requeridas pelas Instruções CVM nos 480, de 7.12.2009, e 567, de 17.9.2015.
Atenciosamente, 
Banco Bradesco S.A.
Denise Pauli Pavarina
Diretora Executiva Gerente e
Diretora de Relações com Investidores 
Dúvidas ou mais informações entrar em contato com o DRM - Departamento de Relações com o Mercado noinvestidores@bradesco.com.br. ou +55 (11) 2194-0922
Bloomberg: BBDC4 BZ Equity
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Financial Stability Report - June 2018



Financial Stability Report - June 2018

The Financial Stability Report sets out our Financial Policy Committee's view on the stability of the UK financial system and what it is doing to remove or reduce any risks to it.
Read the Financial Stability Report and watch the press conference live from 11am on 27 June 2018.

Also published today:

Systemic Risk Survey Results - 2018 H1

Conselho Monetário Nacional define a menor meta de inflação em 14 anos, em 3,75%

Conselho Monetário Nacional define a menor meta de inflação em 14 anos, em 3,75%
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu nesta terça-feira (26), a meta de inflação para 2021 em 3,75% ao ano, usando como referencial a variação do IPCA do IBGE. Com isso, fica mantido o ritmo de redução da meta de inflação em 0,25 ponto percentual por ano a partir do ano que vem. A meta cairá de 4,5% este ano para 4,25% em 2019. A tolerância é de 1,5 ponto para mais ou para menos em todos os anos.A última vez em que a meta fixada ficou abaixo de 4% foi para 2004. 
Pré Market
A seleção brasileira volta a campo hoje pela Copa do Mundo e a partida de futebol no meio da tarde (15h) esvazia os negócios locais, enxugando a liquidez do mercado doméstico. Os investidores devem antecipar o encerramento da sessão na hora do almoço, ainda que o pregão funcione normalmente até o fim do dia. A tendência é de que a movimentação fique concentrada durante a manhã, com o Banco Central roubando novamente a cena, após o dólar encerrar a sessão de ontem perto de R$ 3,80. A autoridade monetária anunciou para hoje a oferta de US$ 2,5 bilhões por meio de leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra).
O acolhimento das propostas será feito em dois horários (10h15 e 10h45) e ocorre após a ausência do BC no pregão da véspera ter contribuído para o movimento de apreciação da moeda norte-americana. E essa pressão tende a continuar hoje, diante da renovada preocupação no exterior com a guerra comercial entre as maiores economias do mundo.

junho 26, 2018

GIRO NO MERCADO

Arezzo&Co (BOV:ARZZ3): Em reunião realizada nesta segunda-feira (25), após o fechamento do mercado, o Conselho de Administração da Arezzo anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas, referente ao primeiro semestre de 2018. O valor total bruto será de R$ 21 milhões, correspondente a R$ 0,23 por ação. O pagamento está previsto para acontecer no dia 25 de julho de 2018.
Vale (BOV:VALE3): Após o fechamento do mercado, nesta segunda-feira (25), a Vale informou que celebrou junto a Samarco Mineração, suas acionistas e autoridades brasileiras, um Termo de Ajustamento de Conduta, que extinguiu uma ação de R$ 20 bilhões para a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015.
Banco do Brasil (BOV:BBAS3): De acordo com o jornal Valor, o Banco do Brasil, um dos principais credores da Engevix Construções Oceânicas, deverá votar contra o plano judicial da empresa, segundo informações de uma fonte próxima ao caso. A assembleia geral de credores está marcada para esta sexta-feira (26), em Rio Grande (RS).
São Martinho (BOV:SMTO3): A São Martinho reportou crescimento de 28,4% no lucro líquido da safra 2017/18, finalizando o período em R$ 153,3 milhões, o dobro do registrado um ano antes.
Petrobras (BOV:PETR4): Alguns juristas consultados pelo Valor acreditam que a Petrobras tem grande chance de reverter no Supremo Tribunal Federal, a decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que condenou a estatal a pagar aproximadamente R$ 17 bilhões a 51 mil empregados e ex-empregados.

DESTAQUE DO DIA

Não é bem como parece ser. As tensões comerciais fazem uma pausa no exterior, dando a entender que a guerra declarada pelos Estados Unidos é apenas um motivo para o investidor embolsar os ganhos durante as férias no Hemisfério Norte, ao passo que a decisão da Suprema Corte de levar o pedido de liberdade de Lula ao plenário não passou de um susto.
A decisão do ministro Edson Fachin de levar a pauta ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) adia o julgamento para agosto, mantendo o líder petista preso e prolongado a incerteza. Mas como os 11 ministros já negaram o pedido de habeas corpus de Lula uma vez, o cenário é mais adverso ao ex-presidente.
Aliás, o cenário eleitoral segue no radar local, à espera da divulgação de uma nova pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial. O instituto está em campo desde sábado, a pedido da CNI, e deve divulgar os números na quinta-feira.
Com isso, quem assume a cena no mercado doméstico hoje é o Banco Central, cuja atuação no mercado de câmbio tem trazido segurança aos negócios com dólar, aliviando a pressão nos juros futuros, em meio às publicações relevantes previstas para esta semana. O destaque do dia fica com a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada.
No encontro deste mês, o Comitê sinalizou que a taxa básica de juros não deve subir tão cedo. A mensagem deixada no comunicado que se seguiu à decisão de manter a Selic estável no piso histórico de 6,50% pela segunda vez seguida foi bem clara.
Apesar do enfraquecimento contínuo do real, o BC só deve reagir via política monetária se as expectativas de inflação piorarem. Ainda assim, o documento ganha importância, pois pode lançar luz sobre o que se deve esperar para a trajetória da Selic nos próximos meses.

junho 20, 2018

O mercado financeiro atenua a tensão entre Estados Unidos e China, escondendo a preocupação com o impacto da guerra comercial no crescimento global e nas restrições à troca internacional de produtos

O mercado financeiro atenua a tensão entre Estados Unidos e China, escondendo a preocupação com o impacto da guerra comercial no crescimento global e nas restrições à troca internacional de produtos. O cenário externo amanhece mais amigável e esse ambiente pacificado pode ajudar o Banco Central, neste dia de decisão sobre a taxa básica de juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia o patamar da Selic por volta das 18h e, após o alívio nos negócios locais ontem, a aposta majoritária é de que o juro básico permanecerá no piso histórico de 6,50% pela segunda vez seguida. O mercado doméstico teve um dia de caça às pechinchas, após as duras perdas.
A Bolsa brasileira teve a maior alta diária em quatro meses, ao passo que o dólar fechou de lado, no primeiro dia sem intervenção do BC via leilão de swap cambial desde o anúncio do lote extra. Aparentemente, a autoridade monetária venceu a batalha...
O foco do investidor fica, então, concentrado no comunicado da decisão do Copom hoje à noite, em buscas de pistas sobre os próximos passos. Com isso, a reação do mercado doméstico fica adiada para amanhã, o que desloca o radar para o cenário externo.
Lá fora, a percepção é de que a China não pode ir de igual para igual em uma guerra tarifária contra os EUA, simplesmente porque a segunda maior economia do mundo não compra tantos produtos feitos na América. Mas Pequim tem outras ferramentas.

junho 18, 2018

mercados financeiros funcionam normalmente não alivia a tensão do investidor com o início de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China nem com a maior volatilidade nos ativos de risco


A Copa do Mundo de Futebol correndo em horário comercial enquanto os mercados financeiros funcionam normalmente não alivia a tensão do investidor com o início de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China nem com a maior volatilidade nos ativos de risco após ficar claro que a taxa de juros norte-americana vai subir quatro vezes neste ano.
Os jogos na Rússia até podem oferecer alguns de momentos de distração, com algumas surpresas no mercado surgindo bem na hora mais esperada da partida. Mas isso não deve suavizar a preocupação nos negócios. O cenário global continua sendo de muito estresse e a escalada dos conflitos comerciais, com Pequim retaliando Washington, pesam no exterior.
Os índices futuros das bolsas de Nova York exibem perdas aceleradas nesta manhã, prejudicando a abertura do pregão na Europa, após uma sessão de queda na Ásia. Contudo, o feriado na China hoje atenua a pressão negativa, mas o aumento do confronto entre as duas maiores economias do mundo inibem o apetite por risco.
Com isso, o dólar ganha terreno das moedas rivais. O euro é pressionado pela política de imigração na Europa, que ameaça a coalizão do partido da chanceler alemã Angela Merkel, ao passo que a libra esterlina cai antes de mais um debate no Parlamento britânico sobre o Brexit. Nas commodities, o petróleo tem queda firme, antes da reunião do cartel da Opep.
No Brasil, são os temores de instabilidade fiscal e eleitoral que vêm pesando nos negócios. O fim do avanço na agenda de reformas no Congresso e a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento na quarta-feira, adicionam variáveis ao cenário de risco local.

junho 05, 2018

usar o pré-sal para compensar a Petrobras pelas variações na cotação do petróleo.

Pressionado após baixar o preço do diesel, o governo avançou na ideia de rever os reajustes diários no valor da gasolina e já estuda formas de como fazê-lo. Uma das possibilidades é usar o pré-sal para compensar a Petrobras pelas variações na cotação do petróleo.

O Ministério de Minas e Energia propõe acelerar o contrato da cessão onerosa (acordo que deu à Petrobras o direito de explorar cinco bilhões de barris na Bacia de Campos). E, na sequência, leiloar o petróleo excedente nesses campos. A pasta estima obter R$ 80 bilhões — dinheiro que seria usado para segurar o preço da gasolina.

Só que o Ministério da Fazenda resiste à ideia e sugere, como solução, que os prazos do reajuste do combustível apenas sejam estendidos. A prática já é utilizada com o gás de cozinha (a cada três meses) e, após a greve dos caminhoneiros, com o diesel (todo mês).

De consenso no governo, apenas a estratégia de manter o presidente Michel Temer afastado da discussão. O Palácio do Planalto não quer passar a impressão de que atua para interferir na política de preços da Petrobras.

junho 02, 2018

4ª Rodada tem recorde de empresas inscritas

4ª Rodada tem recorde de empresas inscritas

    A 4ª Rodada de Partilha da Produção tem número recorde de empresas inscritas para rodadas dessa modalidade. Ao todo, 16 grupos econômicos estão aptos a participar da licitação. A Comissão Especial de Licitação (CEL) analisou hoje (10/5) os pedidos de inscrição das 16 empresas que manifestaram interesse no leilão e todos foram aprovados. No ano passado, a 2ª e a 3ª Rodadas de Partilha tiveram 11 e 15 habilitadas, respectivamente.
    Entre as empresas que poderão participar da 4ª Rodada, estão as maiores do setor de petróleo e gás no mundo e duas são brasileiras. Das habilitadas, duas (DEA Deutsche Erdoel AG e Petronas Carigali SDN BHD) não têm contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
    Prevista para o próximo dia 7 de junho, a 4ª Rodada ofertará as áreas de Itaimbezinho, Três Marias, Dois Irmãos e Uirapuru, no pré-sal das bacias de Campos e Santos. A rodada foi aprovada pela Resolução CNPE nº 21/2017.
    Lista de empresas inscritas e países de origem:
    1- BP Energy do Brasil Ltda.- Reino Unido
    2 - Chevron Brazil Ventures - Estados Unidos
    3 - CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda.- China
    4 - CNOOC Petroleum Brasil – China
    5 – DEA Deutsche Erdoel AG – Alemanha
    6 - Ecopetrol S.A. - Colômbia
    7 - ExxonMobil Exploração Brasil Ltda.- Estados Unidos
    8 - Petrogal Brasil S.A. - Portugal
    9 - Petróleo Brasileiro S.A.- Brasil
    10 - Petronas Carigali SDN BHD - Malásia
    11 - QPI Brasil Petróleo Ltda.- Catar
    12 - Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. - Brasil
    13 - Repsol Exploración S.A. - Espanha
    14 - Shell Brasil Petróleo Ltda.- Reino Unido
    15 - Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. - Noruega
    16 - Total E&P do Brasil Ltda. - França
    As empresas cumpriram todos os requisitos previstos no edital e estão aptas a participar da rodada. A habilitação é obrigatória e individual para cada interessada, mesmo para aquelas que pretendam apresentar oferta mediante consórcio.
    Cumpridas as exigências estabelecidas no edital, e tendo a habilitação julgada e aprovada pela Comissão Especial de Licitação, a empresa poderá apresentar ofertas somente para os blocos localizados nos setores para os quais tenha efetuado o pagamento de taxa de participação e aportado garantia de oferta.