YSCUK
fevereiro 26, 2015
Vale: Rombo de R$ 4,7 bi no quarto trimestre
Vale: Rombo de R$ 4,7 bi no quarto trimestre
A Vale (VALE5) apresentou agora pela manhã o balanço referente suas
operações do ano de 2014 e do último trimestre do ano passado. No
quarto trimestre de 2014, a Vale registrou prejuízo líquido de R$ 4,76
bilhões, crescimento em relação ao prejuízo líquido de R$ 3,38 bilhões
no trimestre anterior. Segundo a companhia, os seguintes efeitos não
recorrentes impactaram o resultado trimestral: perdas em variações
monetárias e cambiais, nos swaps de moeda e taxa de juros, perdas em
impairments de ativos e renúncia de terras associadas à renovação da
licença para operar da PTVI na Indonésia. Em contrapartida, o lucro
líquido anual foi de R$ 954 milhões, crescimento de 726,9% no ano. O
lucro básico recorrente totalizou R$ 10,09 bilhões após a exclusão de
efeitos não recorrentes. Apesar do resultado, a Vale afirma que 2014 foi
um ano de sólido desempenho a despeito dos desafios trazidos pelo
declínio dos preços de commodities.
Agenda do investidor para esta quinta-feira
IPC: Índice de Preços ao Consumidor mede a variação de preços para o
consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de
um a vinte salários mínimos. IGP-M (FGV): índice de inflação calculado
todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel
e tarifas de energia elétrica. Sondagem do Comércio: informações
mensais usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas.
Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE): conjunto de dados sobre a força de
trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a
longo prazos, do mercado de trabalho. Consumer Price Index: índice de
preços ao consumidor norte-americano. Durable Goods Orders: pedidos de
bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA.
Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA.
fevereiro 18, 2015
Alguns passos para formar um CEO de sucesso.
De especialista para generalista
Para o professor Michael D. Watkins, da escola de negócios IMD, a primeira (e uma das mais desafiadoras) transição que um profissional precisa passar para se tornar líder em uma empresa é a de especialista para generalista. É aquela fase em que ele deixa de comandar um departamento com atividades específicas, como vendas, e assume uma função de gestão mais abrangente.
Um gestor de sucesso precisa saber como integrar diferentes áreas. O caminho para isso, segundo o professor, não é se tornar um expert em todas os setores (até porque isso levaria décadas), mas extrair o melhor das pessoas que trabalham em cada função.
Conseguir essa façanha depende, primeiramente, de ser capaz de traduzir a linguagem dos especialistas para o mundo dos negócios. Depois, é preciso entender o modelo mental dos trabalhadores de cada área (pessoas de finanças interpretam as situações do ponto de vista de gastos, custos e benefícios, por exemplo). Por último, é necessário ser capaz de julgar a performance de quem administra cada atividade essencial, o que envolve saber o que perguntar e que métricas observar.
O professor lembra que ninguém estará totalmente preparado para se tornar um líder generalista, mas que alguns exercícios podem ajudar a desenvolver os talentos citados acima. Um deles é dedicar algum tempo a funções diferentes da sua área inicial e também participar de equipes multifuncionais como a de desenvolvimento de produtos e a de aquisições, por exemplo, que abrangem diversos conhecimentos.
De analista para "integrador"
Unir as áreas de uma empresa depende muito mais de entender como elas afetam o negócio como um todo do que conhecer profundamente os detalhes de funcionamento de cada uma, segundo o professor. É nessa mudança de foco que se instala a transformação de analista para integrador.
Por exemplo: o líder não precisa saber afundo como construir uma nova campanha de marketing, mas deve enxergar que consequências ela trará para a companhia e se é o momento certo de lançá-la.
Para administrar bem o custo benefício de cada decisão sem inconscientemente "puxar sardinha" para o setor no qual iniciou sua carreira, Watkins aconselha que os líderes se baseiem no maior número de dados possível. Mas, como o professor lembra, nem sempre é possível encontrar a resposta somente nos números. A saída então é chamar a equipe para participar, fazendo cada um perguntar a si mesmo "como a companhia pode fazer melhor?".
De guerreiro para diplomata
Mais do que brigar por espaço no mercado, gestores que estão no topo precisam saber como cooperar com seus competidores, aponta o especialista. Isso porque eles passam a ter relações mais próximas com governos, ONGs, mídia e investidores, por exemplo, e devem saber administrá-las. Assim, estariam passando de lutadores para mediadores.
Ele defende que quanto mais alto é o posto, maior a necessidade de o líder ser político (no sentido de conciliador) para saber negociar com poderosos que podem ter egos muito fortes, por exemplo.
Segundo Watkins, os CEOs mais bem-sucedidos gastam muito tempo em compreender como seus públicos se comportam ou como poderão reagir diante de uma decisão, desde os funcionários aos órgãos reguladores.
De coadjuvante para o papel central
Quando um profissional assume o cargo de presidente de uma empresa, ele passa a ser o centro das atenções. Suas opiniões e reações podem extrapolar o contexto original e pode mexer com todo o mercado.
Ele passa a ser fonte de inspiração para outras pessoas e influencia, "para o bem ou para o mal", o comportamento de toda a organização. Por isso, de acordo com o professor, o líder precisa trabalhar o seu autocontrole e repensar o que fala e faz. Para isso, a ajuda de treinamentos (como os de mídia e comportamento) é bem-vinda, diz Watkins.
O estudioso lembra que nem todos os líderes se sentirão confortáveis em todas as sete transições estudadas por ele. É natural, por exemplo, que um CEO seja um ótimo estrategista, mas precise desenvolver melhor a comunicação. O importante, segundo ele, é nunca deixar de aprender.
Fonte de leitura: Exame.com
Agenda de Divulgação de Resultados 4T14 / 2014
Agenda de Divulgação de Resultados 4T14 / 2014
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2015.
A Cetip divulgará os resultados do 4T14 / 2014 no dia 05 de março, após o fechamento de mercado (BM&FBovespa).
A teleconferência será realizada no dia 06 de março às 10h (Brasília).
Para informações clique aqui: Convite 4T14
Para informações adicionais, favor entrar em contato com a área de Relações com Investidores:
Relações com InvestidoresTelefone: (55 11) 3111-1913/1914/1915 E-mail: dri@cetip.com.br www.cetip.com.br/ri
Período de Silêncio
Com o objetivo de manter a equidade na divulgação de informações, e de acordo com as melhores práticas, a Cetip entra em período de silêncio a partir do dia 18 de fevereiro até 05 de março de 2015, quando serão divulgados os resultados do quarto trimestre de 2014. Durante este período a companhia não comentará sobre informações relativas aos resultados. |
Atenção: Hoje a Bolsa abre com atraso
Atenção: Hoje a Bolsa abre com atraso
Na volta do feriado de Carnaval, o investidor precisa ficar atento: nesta Quarta-feira de Cinzas, a BM&FBOVESPA abre em horário especial. A negociação e o registro nos mercados da BM&FBOVESPA terão início às 13h00, exceto no mercado de títulos públicos federais (Sisbex), o qual manterá seu horário normal.
Agenda do investidor para esta quarta-feira
Relatório Focus (Banco Central): Relatório semanal com as projeções econômicas do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras. Housing Starts: indicadores sobre o mercado imobiliário, alvarás para construção e construções iniciadas de imóveis, que ajudam a medir o nível de atividade econômica dos EUA. Industrial Production: produção industrial e utilização da capacidade instalada nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. Balança Comercial: Saldo da balança comercial da China no último mês. FOMC Minutes: minuta da última reunião do comitê de política monetária do banco central dos EUA.
fevereiro 17, 2015
Isenção de Impostos com uma Offshore nos Emirados Árabes Unidos
Isenção de Impostos com uma Offshore nos Emirados Árabes Unidos
Além da isenção de impostos corporativos, a constituição de uma Offshore nos Emirados Árabes oferece várias vantagens para o empresário estrangeiro. Uma International Business Company (IBC) – também conhecida como empresa offshore – nos Emirados proporciona flexibilidade na gestão do seu negócio. Por exemplo: a sua Offshore nos Emirados Árabes Unidos não é obrigada a prestar contas ao governo de lá. Não há requisitos legais de contabilidade e de auditoria nesse tipo de estrutura jurídica. Os diretores da empresa decidem qual o tipo de registros que querem manter nos seus arquivos e as reuniões anuais, apesar de não serem obrigatórias, podem ser realizadas em qualquer lugar do mundo a critério dos gestores da offshore.
As principais vantagens na incorporação de uma offshore nos Emirados Árabes Unidos
- Isenção de Imposto de renda
- Isenção de Imposto Corporativo
- Isenção de Imposto sobre Ganhos de Capital
- Isenção de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)
- Baixo custo na abertura
- Baixo custo de manutenção (sem instalações, pessoal ou equipamentos)
- Processo de Incorporação rápido
- Proteção de ativos
- Alto nível de anonimato e confidencialidade (privacidade)
- Otimização tributária
- Jurisdição globalmente respeitada
- Facilidade para a abertura de conta bancária naquela jurisdição quando se tem uma empresa lá
- Negócios podem ser realizados em qualquer lugar do mundo
Confidencialidade, Anonimato e Isenção de Impostos locais
Abrir uma Offshore nos Emirados Árabes Unidos também significa ter total confidencialidade e anonimato. Não há requisitos para divulgar os nomes dos beneficiários, acionistas e diretores da empresa.
O certificado de incorporação é o único documento arquivado com o Registro de Empresas dos EAU. Este documento não inclui qualquer informação sobre os diretores, acionistas e titulares da empresa. O certificado somente mostra o nome do agente registrado nos EAU que abriu a empresa offshore e o endereço da sede.
A IBC não tem que declarar impostos nos EAU. Também não há controles de câmbio ou taxas de ativos ou renda proveniente fora dos EAU.
A IBC não tem que declarar impostos nos EAU. Também não há controles de câmbio ou taxas de ativos ou renda proveniente fora dos EAU.
Documentos necessários e procedimentos de formação de uma IBC:
Para concluir a incorporação da IBC nos EAU, cada sócio e gestor deve fornecer cópias autenticadas dos seguintes documentos:
- Cópia autenticada do Passaporte com visto de entrada para os EAU;
- Conta de luz recente original – não aceita cópia (vencida há, no máximo, 3 meses);
- Carta de referência do seu banco ou de um advogado;
- Três propostas de nomes com sufixos INCORPORATED ou LIMITED
- CV pessoal e profissional completo de cada sócio da empresa
- Uma referência do seu banco atual, em papel timbrado do banco, afirmando que você tem sido um cliente íntegro e possui conta há pelo menos dois anos;
Para clientes interessados em abrir uma conta bancária nos EAU, além da documentação acima é necessário também 6 meses de extratos bancários do banco atual.
Vale lembrar que é praticamente impossível para um estrangeiro abrir uma conta bancária nos EAU sem uma offshore. Portanto, além de todos os benefícios citados acima, a consituição de uma offshore nos Emirados Árabes também facilitará a abertura da sua conta bancária naquela jurisdição.
Prazo para criação da sua empresa
A sua IBC nos Emirados pode ser criada em apenas 7 dias úteis, após o pagamento ser efetivado, documentos e formulários forem preenchidos e processados.
fevereiro 13, 2015
O bloco que vai bombar na folia
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FATO RELEVANTE AQUISIÇÃO DOS CAMPOS DE PETRÓLEO DE BIJUPIRÁ E SALEMA E DO FPSO FLUMINENSE
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Sonho de R$ 88 bi? Presidente da Petrobras nega que valor seja realista
Sonho de R$ 88 bi? Presidente da Petrobras nega que valor seja realista
Aldemir Bendine, novo presidente da Petrobras (PETR4), descartou o valor de R$ 88,6 bilhões como um número realista para a baixa de ativos no balanço da companhia, que deverá sair, aprovado por auditoria externa, até junho deste ano. Em comunicado enviado ao mercado ontem à noite, após o fechamento do mercado, a companhia afirma que a metodologia que chegou ao valor de R$ 88,6 bilhões não se mostrou adequada à mensuração dos potenciais pagamentos indevidos, pois o ajuste seria composto de diversas parcelas de naturezas diferentes, impossível de serem quantificadas individualmente e está aprofundando outra metodologia que tome por base valores, prazos e informações contidos nos depoimentos da operação Lava Jato.
Agenda do investidor para esta sexta-feira
IGP-10 (FGV): Índice Geral de Preços. Import and Export Prices: preços de importação e exportação que tentam antecipar tendências inflacionárias no mercado norte-americano. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters.
fevereiro 12, 2015
Você está pronto para o Carnaval?
Você está pronto para o Carnaval?
O ministro da Energia Eduardo Braga garante: “estamos prontos para atender a demanda no Carnaval”.
À primeira vista, pode parecer um conforto, mas o próprio Braga faz questão de esclarecer: “não temos aumento de carga em função do Carnaval”.
Recado entendido! O sistema elétrico brasileiro está perfeitamente preparado para suprir alguns dias de demanda trivial.
As lacunas aparecem apenas quando a demanda fica ACIMA da média…
A culpa, portanto, só pode ser da demanda. Se ela resolver se comportar, eu juro que me comporto também.
Incentivo pra sambar
Mas é Carnaval. Não me diga mais quem é você, amanhã tudo volta ao normal (ou não).
No caso elétrico, não volta ao normal por uma questão de desincentivo.
Ano passado, quando a energia era relativamente barata, o teto do PLD estava fixado em R$ 822.
Em 2015, com a energia relativamente cara, o teto do PLD cai para R$ 388.
Conforme aprendi na escola, o aumento da demanda e/ou recuo da oferta deveria levar a um encarecimento do produto.
Esse mesmo encarecimento, por sua vez, inibiria o desperdício e incentivaria novas fontes de oferta, que retomariam o equilíbrio do mercado.
Na visão do Governo atual, porém, o mercado só serve pra sambar.
E eu fico triste quando chega o Carnaval.
Ô Mubadala, que eu quero passar
Eike Batista já participou da folia de diversas formas, mas neste ano deve optar por uma conduta mais discreta.
Dizem que ele quer evitar a atenção da Polícia Federal.
Enquanto isso, a Mubadala anuncia a compra de 100% da AUX, a mineradora de ouro do Grupo EBX.
Eu não fico com os despojos da EBX, mas essa mina de ouro me parece uma boa para enfrentar as turbulências de 2015.
Nem tudo o que reluz é ouro, mas o ouro reluz dobrado quando você mais precisa dele.
A natureza cuida
A pechincha recomendada na edição de hoje do Barganhas da Bolsa começou com o pé direito.
Também, não haveria como ser diferente: quase todas as componentes do Ibovespa sobem num dia marcado pela euforia.
Mesmo assim, Natura cai após a divulgação de resultados preocupantes.
Aquela clássica concepção de que NATU3 combina alto ROIC (retorno sobre o capital investido) com forte avanço de faturamento nunca foi tão clássica - e tão pouco moderna.
Em que se pese o recuo de 11% desde o início do ano, ainda falta muito para Natura virar barganha.
A 17x preço/lucro da ação, doutor, eu não me engano.
Rest in Poupança
Esquentando (ou esfriando) os motores para a abertura de capital, a Caixa divulga sua meta para 2015 priorizando a comissão de frente.
Carteira de crédito deve crescer de 14% a 18%. Receitas com tarifas subirão de 13% a 16%. Só faltou dizer qual será o ROE (retorno sobre o patrimônio)…
Aproveitando o oportunismo, tem gente espalhando boato de sequestro da poupança da Caixa - não faz sentido algum.
Quem é que vai querer sequestrar justo agora que a poupança perde até para o CDB?
Eu acho mais provável sair esse IPO da Caixa do que Governo sequestrar a poupança de novo.
Segundo o Hereda, presidente do banco, a Dilma disse que o IPO não está fechado coisíssima nenhuma.
E nem está aberto também.
Por entre esse abre & fecha, fico feliz de não ter aumento de carga em função do Carnaval.
Relatório Anual da Dívida Pública 2014 e o Plano Anual de Financiamento
Prezados (as),
O Tesouro Nacional divulgou ontem, dia 11 de fevereiro, o Relatório Anual da Dívida Pública 2014 e o Plano Anual de Financiamento 2015.
O Relatório Anual 2014 apresenta os resultados e os principais avanços do gerenciamento da Dívida Pública Federal - DPF registrados ao longo do ano passado, tendo como referência as diretrizes e metas traçadas pelo Plano Anual de Financiamento 2014. O documento traz ainda a evolução das expectativas macroeconômicas, os avanços institucionais do Tesouro Nacional e uma seção dedicada aos resultados do Programa Tesouro Direto.
O Plano Anual de Financiamento 2015 visa a fornecer referencial claro da política de financiamento da DPF para o ano corrente, expondo o conjunto de diretrizes e metas que serão observados em sua gestão, sem prejuízo da manutenção de uma estratégia flexível de emissão e respeitando as condições de mercado.
Considerando as informações trazidas por esses dois documentos, a tabela a seguir resume os principais resultados alcançados em 2014 e as metas definidas para 2015:
Tabela 1 – Principais Resultados de 2014 e Metas para 2015
A apresentação com os principais destaques, bem como os textos integrais dos dois documentos estão disponíveis no site do Tesouro Nacional, mais precisamente nos links: https://www.tesouro.fazenda.
Aproveitando a divulgação desses documentos, o Tesouro Nacional tem a honra de convidá-lo para umateleconferência, a ser realizada sexta-feira, dia 13 de fevereiro, ao meio-dia (hora de Brasília), onde serão apresentados os principais avanços da gestão da Dívida Pública em 2014, bem como a estratégia que será adotada em 2015. O convite contendo os números de acesso bem como a apresentação que será seguida durante o evento estão disponíveis no link https://www.tesouro.fazenda.
Atenciosamente,
Gerência de Relacionamento Institucional
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Agenda do investidor para esta quinta-feira
Explosão mata 5 em plataforma da Petrobras
Uma explosão a bordo do navio-plataforma Cidade de São Mateus operado pela empresa norueguesa BW Offshore e afretado pela Petrobras (PETR4) tirou a vida de cinco trabalhadores, feriu outros dez, enquanto quatro estão desaparecidos até o momento. A unidade opera, desde junho de 2009, no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito Santo. As operações da plataforma foram interrompidas. A produção da unidade era de cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, representando aproximadamente 3% da produção de gás natural da Petrobras no Brasil.
Agenda do investidor para esta quinta-feira
IBC-Br: Índice de Atividade Econômica do Banco Central, utilizado pelo mercado como uma prévia do PIB brasileiro. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Retail Sales: vendas no varejo norte-americano, de bens duráveis e não-duráveis. Business Inventories: estoques das empresas norte-americanas (industrial e varejo).
fevereiro 09, 2015
Semana pré Carnaval começa com poucos motivos para folia.
Semana pré Carnaval começa com poucos motivos para folia.
Relatório Focus semanal manteve a sina de mais inflação com menos crescimento e atingiu enfim a projeção de crescimento 0,00% para a economia brasileira e 7,15% de inflação, conforme a mediana das estimativas dos agentes de mercados. Como o novo (velho) governo resolveu alinhar as suas projeções às dos agentes de mercado, diante da tentativa de recuperar a credibilidade de suas metas, em pouco mais de um mês de 2015 a sua aposta já encontra-se completamente defasada... Bem distante do 0,8% de crescimento estimado pelo governo para este ano... E muito acima do teto da meta de inflação ainda sem o grosso do impacto do aumento do combustível na bomba, do dólar a R$ 2,80 (& contando...) e dos aumentos adicionais no preço da energia - segundo a Firjan o custo da energia para a indústria subirá a bagatela de 43,6% este ano (!!). Diante da ameaça real de racionamento de água e energia e o risco sistêmico de Petro (detalhes abaixo), mesmo o relatório Focus parece-me um tanto defasado. Para quem ficou chocado com os 7 x 1 contra a Alemanha, não esquecer que depois ainda veio a Holanda... 8 x -2 é um placar que não pode ser desprezado. Dediquei um M5M recente a abordar essa questão do risco de “contágio” dos problemas da Petrobras para o restante da economia. Pois esse contágio está se alastrando para além dos atrasos no pagamento de fornecedores e paralisação de projetos. Segundo coluna de Lauro Jardim, estatais como Eletrobras estão sofrendo pressão de seus auditores, que exigem o lançamento de provisões relacionadas ao risco de corrupção. Ou fazem um ajuste enorme que impactará seu balanço, ou, assim como Petrobras, não terão o balanço auditado. Enquanto isso, bancos estão rebaixando suas projeções de crescimento para a economia diante do iminente corte de 30% nos investimentos da Petrobras, que, sozinha, é responsável por aproximadamente 10% de tudo o que se investe no País. Uma perda de rating pela estatal teria impacto sobre o rating soberano de Brasil, e vice-versa. O prazo de validade de Levy No fim de semana, pesquisa Datafolha mostrou drástica deterioração na avaliação do governo após as eleições: |
Motivo?
Segundo a pesquisa, a rápida deterioração da economia, as medidas econômicas impopulares (“tarifaço”), o descumprimento de promessas de campanha e os escândalos de corrupção. E lembrar que teve gente abismado por fazermos relação entre política e economia/mercados cerca de um ano atrás... Pois bem. Em efeitos práticos, o que os dados acima podem indicar? Ainda que alarmado todo o compromisso do mundo com o ajuste fiscal, não podemos esquecer que à frente da política econômica há a questão política. Quando o time vai mal e sofre pressão da torcida, qual costuma ser a resposta mais rápida e fácil da diretoria? Troca-se o técnico. A popularidade do governo pode ser conhecida, também, como o índice de prazo de validade do ajuste fiscal. Abril Educação (ABRE3) ficou relativamente blindada dos problemas de endurecimento das regras do Fies, no inicio do ano. Única educacional listada sem exposição ao ensino superior, o negócio da empresa sempre foi ensino básico (escolas e sistemas de ensino) e editoras. Mais recentemente, Abril Educação entrou também em ensino de idiomas, em uma transação de compra da Wise Up - esta, para esquecer... Eis que hoje a Thunnus adquiriu o controle da Abril Educação, com preço fixado em R$ 12,33. Consequência? A ação sobe 17% no pregão, mas ainda mantém um desconto frente a esse prêmio. Isso, porque os minoritários terão direito à extensão da oferta nas mesmas condições (preço) ofertados pela Thunnus - o famoso “tag along”, pois configurou-se troca no controle da empresa. O que podemos aprender com isso? Que a menos que você tenha informação privilegiada, não conseguiria acertar o timing exato dessa disparada. Quando você sabe (e admite) que nada sabe, resta-lhe, portanto, comprar ações baratas e torcer para as surpresas virem do lado positivo. Simples assim. Como está barato, o espaço para perdas no caso de surpresa negativa é muito menor do que o potencial para ganhas, no caso de surpresa positiva. Falando bonito, é a forma de assumir uma assimetria de retornos potenciais favorável. É justamente o racional de investimentos que norteia nossa série das Barganhas da Bolsa, que, hoje, deu motivos para comemorar. |



