dezembro 31, 2014

cid:image001.jpg@01CEBDD3.C5F240A0                                      Dívida Pública Federal

Prezado(a),

O Tesouro Nacional divulgou ontem o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) referente a novembro. Conheça a seguir os principais resultados:
1.  Operações no Mercado Primário  -  as emissões da DPF corresponderam a R$ 39,76 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 10,11 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 29,65 bilhões (R$ 30,15 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna - DPMFi e R$ 0,50 bilhão referente a resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe).
 2.   Estoque, composição e estrutura de vencimentos  - os resultados alcançados nesse mês em relação aos limites traçados no Plano Anual de Financiamento 2014 foram os seguintes:
Indicadores
Outubro
2014
Novembro
2014
Limites para 2014
Mínimo
Máximo
Estoque da DPF em Mercado (R$ Bilhões)




2.155,37
2.208,96
            2.170,0
         2.320,0
Composição da DPF (%)



Prefixados
40,16%
40,84%
40%
44%
Índice de preços
36,04%
35,38%
33%
37%
Taxa Flutuante
19,04%
18,92%
14%
19%
Câmbio
4,77%
4,87%
3%
5%
Estrutura de vencimentos da DPF



Prazo Médio (anos)
4,59
4,51
4,3
4,5
Vida Média (anos)
6,83
6,71
-
-
% Vincendo em 12 meses    
24,16%
24,16%
21%
25%

A publicação completa, disponível para consulta na página https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/relatorio-mensal-da-divida, apresenta 
em detalhes as informações acima e outras relevantes sobre a Dívida Pública Federal, tais como perfil de detentores, custo médio, volumes de negociação dos títulos públicos no mercado secundário, os resultados do Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas pela internet, além de série histórica de diversas estatísticas.

Atenciosamente,

Gerência de Relacionamento Institucional
 

dezembro 29, 2014

OGX usa novo código na Bolsa

OGX usa novo código na Bolsa
A OGX Petróleo, a chamada Nova Óleo, passará a ser negociada sob o código OGSA3 a partir desta segunda-feira, dia 29 de dezembro, na BM&FBOVESPA. A companhia informou ainda que obteve registro de seu programa de American Depositary Receipts Nível 1 (ADRs) na CVM e na Securities and Exchange Commission, orgão similar à CVM nos EUA. Os American Depositary Shares emitidos no contexto do programa de ADRs não serão listados em nenhuma bolsa de valores e estão sendo distribuídos com base na exceção de registro prevista no Securities Act de 1993. Cada ADS representará uma ação ordinária da OGX. Todas as ações ordinárias entregues na forma de ADS terão os mesmos direitos econômicos, políticos e outros, das demais ações ordinárias em circulação da OGX.

dezembro 23, 2014

Inexplicável, absurdo, extraordinário



 Aos 52 do segundo tempo
No noticiário econômico, destaque para a revisão do Banco Central, aos 52 do segundo tempo, em sua meta de crescimento para a economia brasileira em 2014. Mudança pequena, coisa de vírgula.
Começou o ano com +2%, terminou com +0,2%.
No final das contas, acabou convergindo para a meta do (“pessimista”) mercado, tal como o fez na métrica para 2015.
Isso, é claro, não garante que acerte o número final.

 Inexplicável, absurdo, extraordinário
A propósito, aos 52 do segundo tempo, é bola para a área e torcida para alguém empurrar para dentro.
Fundos de pensão tentando minimizar o vermelho, gestores buscando a famosa puxeta na tentativa de melhorar o desempenho de carteiras às vésperas da apuração de bônus e taxas de performance.
Com liquidez de negócios reduzida, está aberta a temporada (curta) de variações inexplicáveis e extraordinárias na Bolsa brasileira...
Rossi Residencial (RSID3), Eletrobras (ELET6), Petrobras (PETR4) e JBS (JBSS3) na ponta positiva do Ibovespa hoje provam o ponto, para Warren Buffett nenhum botar defeito... só que não.

Paradoxo pouco é bobagem
Esta para causar um bug cerebral.
Embora reconheça a repetição, deixar passar seria ignorar o monotema do noticiário econômico, político e policial desta virada de ano.
Se não há irregularidade para tirar Graça Foster do cargo, por que raios consultar o Ministério Público antes de formar os ministérios?
Não foi o Ministério Público (Rodrigo Janot) que, semanas atrás, afirmou que a gestão da Petrobras era “desastrosa” e precisava de mudança?
Vale para um, não vale para outro?
E se não há atribuição de culpa que justifique mudança no corpo executivo da estatal, mas de certa forma há para o Conselho...
 
 

... pergunto: vale para quem presidiu o Conselho durante o cerne da montagem do esquema na empresa?

Efeito riqueza
Segundo pesquisa da Fidelity Investments, apenas 31% dos americanos estão tomando medidas preventidas em seus investimentos para 2015. No ano passado, a mesma pesquisa indicava 43%, o que indica postura pouco conservadora dos investidores por lá.
Pudera...
Bolsas em máximas históricas...
Vendas de moradias crescendo seguidamente há 32 meses...
Juros zerados...
Empresas com lucros inflados por resultado financeiro positivo...
Todo mundo ganhando dinheiro, sobrealocado em ativos de risco.
Um convite para a excesso de confiança e exuberância irracional.
Depois, não diga que faltou aviso.
Ou, que o aviso não foi claro.

VIXi...
 
 
 Os Cisnes Cinzas de 2015
O que poderia inverter esse cenário?
Antes, um breve esclarecimento.
O “Cisne Negro”, de Taleb, é o evento raro, de grande impacto e praticamente impossível de ser previsto. É a queda do avião do Eduardo Campos, o tsunami...
Já vi matérias por aí prevendo os cisnes negros para o próximo ano, o que é, portanto, um grande absurdo - prever o que por definição é imprevisível?
Os “Cisnes Cinzas”, por sua vez, são aqueles eventos que podem ser antecipados até certo grau, embora improváveis de ocorrer, e também carregam impactos consideráveis.
Se você não pode prever um Cisne Negro para 2015, ao menos pode se preparar para o que seriam potenciais Cisnes Cinzas...
Eventual conflito envolvendo países produtores de petróleo, puxando repique em suas cotações?
Alguma surpresa na economia chinesa?
Uma crise cambial severa nos emergentes?
Uma errada de mão do Federal Reserve no processo de retirada dos estímulos?
A quebra ou necessidade de resgate de algum banco relevante, ensejando risco sistêmico?
Algo para pensar.
O que os leitores pensam: a ação para 2015
Termino não com uma opinião minha, mas dos leitores.
Copio abaixo alguns dos primeiros feedbacks que recebi sobre a Ação para 2015 preferida dos leitores do M5M.

CTIP3: “Com a possibilidade da criação de um "GRAVAME" dos imóveis, tenho esta como a ação que irá se destacar em 2015
JSLG3: “Tem uma RENT3 (Movida) dentro dela, não precificada”.
EMBR3: “Receita em dollar,mercado americano em crescimento,china com possibilidades de crescer mais que 7%
OIBR3: “Telefonia, acessórios de automóveis, pneus, alimentação... mesmo numa crise, são mercados que recuam pouco.
ABEV3: “Nem a maior crise fará o brasileiro parar de beber

Você concorda com elas?
E...

Boas Festas!

Fonte:ADVFN

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3
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Companhia Anuncia Alteração no Calendário Anual de 2014 -

OGpar_header

ÓLEO E GÁS PARTICIPAÇÕES S.A. - Em Recuperação Judicial

CNPJ/MF: 07.957.093/0001-96

Companhia Aberta - BOVESPA: OGXP3


OGX PETRÓLEO E GÁS S.A. - Em Recuperação Judicial

CNPJ/MF: 08.926.302/0001-05

Companhia Aberta



Companhia Anuncia Alteração no Calendário Anual de 2014 -
Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2014 - A Óleo e Gás Participações S.A. - Em Recuperação Judicial ("OGpar") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK) e OGX Petróleo e Gás S.A. - Em Recuperação Judicial ("OGX") (em conjunto, "Companhias"), comunica ao mercado, que em conformidade com o fato relevante do dia 14 de novembro de 2014, as informações financeiras referentes ao terceiro trimestre de 2014 serão arquivadas na CVM - Comissão da Valores Mobiliários, no dia 23 de dezembro de 2014, antes da abertura do mercado na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. 

Esquema? JBS depositou em contas da operação Lava Jato

Agenda do investidor para esta terça-feira
Sondagem do Consumidor (FGV): índice que mede através de questionários a famílias as principais capitais do Brasil sobre situação econômica do país e da família, orçamento doméstico, grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor. IPC-S (FGV): Índice de Preços ao Consumidor - Semanal. Durable Goods Orders: pedidos de bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA. GDP (F): cálculo final do Produto Interno Bruto dos EUA no terceiro trimestre. Personal Income and Outlays: dados de renda e dispêndio dos consumidores norte-americanos. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters. New Home Sales: número de casas novas contruídas dentro do mês nos EUA.
Esquema? JBS depositou em contas da operação Lava Jato
As ações da JBS (JBSS3) despencaram no pregão de ontem após reportagem do jornal Valor Econômico revelar que a companhia fez R$ 800 mil em depósitos em contas de empresas fantasmas investigadas pela operação Lava Jato da Polícia Federal. Na mínima do dia, os papéis da companhia chegaram a perder 18% do valor, fechando em baixa de 8,7%, maior queda do índice Ibovespa. Em comunicado ao mercado, a JBS refutou de forma veemente a notícia e que os referidos pagamentos não são objeto de nenhum esquema. A companhia explica que os pagamentos citados na matéria são oriundos de um contrato de aquisição da unidade industrial em Ponta Porã no Mato Grosso do Sul, um Centro de Distribuição em São José dos Pinhais no Paraná e um outro Centro de Distribuição em Itajaí, Santa Catarina, cujos vendedores eram Tiroleza Alimentos, Ademar Marquetti de Souza, Paulo Roberto Sanches Cervieri e Rodo GS Transportes e Logística. Os pagamentos referentes a aquisição foram feitos nas contas bancárias indicadas pelos vendedores, sendo que a Rodo GS indicou em 2012 as contas correntes que são objeto da investigação.

dezembro 19, 2014

Ex-diretor da Petrobras citou nomes de 28 políticos em delação, diz jornal


Paulo Roberto Costa revelou ao MPF lista de beneficiários de esquema.

Políticos citados por ex-diretor da Petrobras negam ter recebido propina.

Do G1, em Brasília
Preso em março pela Operação Lava Jato, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou no acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) o nome de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção que atuava na Petrobras, segundo reportagem publicada na edição desta sexta-feira (19) do jornal "O Estado de S. Paulo".
A publicação afirma que entre os mencionados por Costa estão o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades); o governador do Acre, Tião Viana (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP (confira mais abaixo o que disseram os políticos citados).
De acordo com o jornal, nos depoimentos que prestou aos procuradores da República entre agosto e setembro para tentar reduzir sua eventual pena, Paulo Roberto Costa disse que Palocci pediu, em 2010, um repasse de R$ 2 milhões para a campanha da então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. À época, o ex-ministro era um dos três coordenadores da campanha petista ao Palácio do Planalto.
Palocci comandou o Ministério da Fazenda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, posteriormente, a Casa Civil na gestão Dilma. Ele encerrou sua última passagem pela Esplanada dos Ministérios em 2011, após a revelação de que teve o patrimônio multiplicado por 20 entre 2006 e 2010, período em que foi ministro da Fazenda e deputado federal pelo PT.
VALE ESTE (2)!!!!! Lista dos políticos mencionados por Paulo Roberto Costa na delação premiada (Foto: Arte/G1)

Fato Relevante - Alienação de Ativos na Colômbia

ÓLEO E GÁS PARTICIPAÇÕES S.A. - Em Recuperação Judicial
CNPJ/MF: 07.957.093/0001-96
Companhia Aberta - BOVESPA: OGXP3
OGX PETRÓLEO E GÁS S.A. - Em Recuperação Judicial
CNPJ/MF: 08.926.302/0001-05
Companhia Aberta - BOVESPA: OGSA3
Fato Relevante
Alienação de Ativos na Colômbia -

Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2014 - A Óleo e Gás Participações S.A. - Em Recuperação Judicial ("OGpar") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK) e OGX Petróleo e Gás S.A. - Em Recuperação Judicial ("OGX") (Bovespa: OGSA3), em cumprimento ao Artigo 157, parágrafo 4º da Lei nº. 6.404/76 e da Instrução CVM nº. 358/02 e em complemento aos Fatos Relevantes divulgados em 25 de abril e 11 de julho de 2014, informa que concluiu a venda de: 100% dos blocos localizados nas bacias do Vale Inferior Magdalena ("VIM-5" e "VIM-19) e de 100% dos direitos econômicos dos blocos localizados nas bacias de Cesar Rancheria ("CR-2", "CR-3" e "CR-4"), conforme comunicado emitido pela Agência Nacional de Hidrocarburos ("ANH") aprovando oficialmente as referidas operações. Com relação aos blocos CR-2, CR-3 e CR-4, a OGX permanecerá provisoriamente como operadora dos blocos. A referida operação está formalmente aprovada pela  ANH (autoridade regulatório colombiana correspondente à ANP).
 A operação de venda dos blocos VIM-5 e VIM-19 prevê: o pagamento à OGX de (i) cerca de US$ 30 milhões e (ii) royalties de 3% da receita gerada pela venda de hidrocarbonetos nos referidos blocos; a liberação da Companhia com relação às obrigações regulatórias (no valor aproximado de US$ 75 milhões); bem como a restituição de cerca de US$ 7,7 milhões que haviam sido depositados como contra garantia à cartas de crédito requeridas pela ANH.
 A venda dos blocos CR-2, CR-3 e CR-4 prevê transferência inicial de 70% da participação nos blocos para o comprador, permanecendo a OGX provisoriamente como operadora e detentora de 30% do ativo, assim como igualmente libera a Companhia de obrigações regulatórias já vencidas em processo de cobrança pela ANH no valor aproximado de US$ 72 milhões, bem como proporciona a restituição de cerca de US$ 6,3 milhões que haviam sido depositados como contra garantia à cartas de crédito requeridas pela ANH.
 Os termos e condições das operações acima mencionadas estão alinhados ao Plano de Recuperação Judicial e ao processo de reestruturação da Companhia, desoneram a Companhia dos custos exploratórios obrigatórios e de contingências regulatórias, bem como proporcionam a geração de caixa no curto prazo de maneira a ampliar a liquidez da Companhia.

Surpresa: Novo presidente na Petrobras?

Agenda do investidor para esta sexta-feira
IPCA-15 (IBGE): identifica as variações nos gastos das famílias que ganham de um a quarenta salários mínimos nas principais regiões metropolitanas brasileiras. Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE): conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. Nota de Setor Externo (BACEN): números mensais sobre o balanço de pagamentos, reservas internacionais e dívida externa.
Surpresa: Novo presidente na Petrobras?
O jornal Folha de S.Paulo apresenta reportagem hoje afirmando que a presidente Dilma Rousseff mudou de ideia e já pensa na possível substituição de Maria das Graças Foster no comando da Petrobras (PETR4). Segundo o jornal, alguns nomes já circulam como potenciais candidatos: Rodolfo Landim, ex-presidente da OGX Petróleo (OGXP3), e Nildemar Secches, que já presidiu o conselho de administração da BRF (BRFS3).

estratégia polemica

 
 
 
 
 
 
 
Informe Publicitário
            
 
 
 
 
 Vai ter rali de fim de ano?
Também estive de olho nas ocorrências do noticiário econômico e corporativo, afinal, o ano só termina quando acaba.
Acaba com rali de fim de ano?
Pouco provável.
Embora haja alguma euforia momentânea por conta da alta do petróleo, movimentação dos fundos de pensão no vermelho com ações de estatais ou mesmo um movimento de militantes políticos para tentar inflar as ações da Petrobras, fato é que os fundamentos têm se deteriorado e o Ibovespa acumula queda de mais de 10% em dezembro.
Que 2014 termine logo.
 Se bem que...
O relatório Focus ainda aponta projeção de crescimento de 0,69% para a economia brasileira em 2015.
No noticiário do dia, temos aumento na taxa de desemprego, rombo de R$ 9,3 bilhões nas contas externas em novembro, prévia da inflação (IPCA-15) acima das projeções...
E como fica a “parcimônia” do Banco Central?
Sim, o IPCA-15 reforça o prognóstico de novo aumento de 50 pontos na Selic.

 
Reforçando
Cresceremos 0,1%, se crescermos, em 2014.
Em 2015, retirando as políticas de incentivos, com ajuste fiscal, com juros mais elevados e o um cenário econômico que se agrava, cresceremos quanto mesmo?
A propósito, o ajuste fiscal já começou!
Só que não.
Para cortar os gastos públicos na carne, nada melhor do que começar com um reajuste gordo, beeeem acima da inflação, nos salários de deputados, senadores, presidência, parlamentares, STF...

 A janela de oportunidade (dos longoprazistas)
Dentre as realizações legais que conseguimos ao longo deste ano, uma delas veio aos 45 do segundo tempo. Confesso que sempre admirei a metodologia de gestão da Tarpon Investimentos, uma das maiores gestoras de recursos do Brasil, com US$ 4 bilhões sob administração. Hoje, tenho orgulho de ter a Tarpon participando de nossa série Conversas com Gestores.
Os caras lá não estão muito otimistas com a economia para o próximo ano.
Se bem que...
“Talvez nos próximos dois anos teremos um período difícil de retorno, porém será um bom momento para montar um portfólio muito vitorioso para os próximos cinco anos.”
Com uma base de investidores sofisticada, a Tarpon contou como os estrangeiros veem o Brasil: ao olhar o Brasil de 1994 e o de hoje, nota-se que há uma grande potência, ainda com problemas graves.
O investidor de longo prazo percebe uma melhora e, portanto, fica menos em pânico quando a economia vai mal em um, dois, três anos.
Ao mesmo tempo, pensa: “será que não vão aparecer oportunidades?”.
Tem gente na espreita.

O problema?
Bancos de investimentos e corretoras não mantêm cobertura do submundo das micro-ações, pois não geram volume de negócios expressivos para suas instituições, o que torna muito difícil você ter um alerta do timing certo desses movimentos extraordinários...

dezembro 18, 2014

Graça Foster: Demissão foi discutida com a presidente Dilma

Agenda do investidor para esta quinta-feira
Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Leading Indicators: índice composto de diversos indicadores, que busca traçar o rumo da economia norte-americana para os próximos seis meses.
Graça Foster: Demissão foi discutida com a presidente Dilma
A presidente da Petrobras (PETR4), Maria das Graças Foster, afirmou ontem que discutiu com a presidente Dilma Rousseff sobre sua saída do comando da companhia. Foster afirma que Dilma apóia sua permanência no cargo na estatal, assim como a dos atuais diretores. Ainda segundo Foster, a Petrobras contratou consultores independentes que irão investigar toda a cúpula gerencial da companhia. Sobre o planejamento para 2015, a companhia deverá desacelerar parte dos investimentos e fazer maior economias para passar o ano que vem sem captações no mercado.

dezembro 17, 2014

MMX reduz prejuízo em mais de 90%

Agenda do investidor para esta quarta-feira
IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Consumer Price Index: índice de preços ao consumidor norte-americano. EIA Petroleum Status Report: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. FOMC Meeting Announcement: decisão do banco central dos EUA sobre a política monetária do país.
MMX reduz prejuízo em mais de 90%
A MMX Mineração (MMXM3) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 86,4 milhões no terceiro trimestre de 2014, uma redução de mais de 90% em comparação com o R$ 1,2 bilhão de perdas no mesmo período do ano passado. No entanto, em todo o ano de 2014 companhia acumula R$ 2 bilhões em prejuízos. No terceiro trimestre, os esforços de reestruturação da companhia permaneceram como prioridade afirma a administração. A empresa reformulou a composição de seu Conselho de Administração e de sua Diretoria com a missão de continuar a adequação da estrutura da empresa em meio a uma conjuntura desafiadora com a queda do preço do minério de ferro no mercado internacional. A companhia entrou com processo de recuperação judicial, reduziu custos fixos, simplificou processos e sua estrutura administrativa, visando maior agilidade na tomada de decisões e a preservação dos recursos existentes em caixa.

dezembro 16, 2014

Dólar sobe forte no quinto dia seguido de alta


Cotação da moeda chegou a R$ 2,75.
Na segunda-feira, dólar subiu 1,29% e fechou vendido a R$ 2,6853. 

COTAÇÃO DO DÓLAR NA SEMANA
Em R$ por dólar
2,59812,61252,64762,65122,6853em R$9/1210/1211/1212/1215/122,582,62,622,642,662,682,7
Fonte: Reuters
O dólar opera em alta pelo quinto dia seguido nesta terça-feira (16), reagindo à intensa aversão ao risco nos mercados globais, após a forte alta dos juros da Rússia na noite passada se mostrar insuficiente para evitar o tombo do rublo e em meio à contínua  queda dos preços do petróleo.
Por volta das 15h58, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,7409, em alta de 2,07%. Veja cotação. Mais cedo, o dólar chegou a operar acima de R$ 2,75.
O dólar vem pressionado pelo ambiente de incertezas internas e externas, com investidores preocupados principalmente com o futuro do programa de intervenções no câmbio do Banco Central brasileiro, e atentos à queda nos preços do petróleo.
Oferta diária do BC será mantida
Nesta terça-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, anunciou que os leilões diários de contratos de "swaps cambiais" terão prosseguimento em 2015 - instrumentos que funcionam como venda de dólares no mercado futuro (derivativos) - o que também impede uma pressão maior no mercado à vista da moeda norte-americana.
"Nos próximos dias, vamos definir os parâmentros do programa de swaps cambiais para o começo de 2015. Nos próximos dias, teremos novidades. Os parâmetros podem ser ajustados. No mínimo 50 [milhões de dólares] por dia e no máximo 200 [milhões de dólares] por dia. Hoje, são US$ 200 milhões por dia", declarou Tombini após audiência pública no Congresso Nacional, em uma tentativa de acalmar o mercado.
Os contratos de "swaps cambiais" - instrumentos que funcionam como venda de dólares no mercado futuro (derivativos), o que também impede uma pressão maior no mercado à vista da moeda norte-americana - vêm sendo ofertados diariamente pelo BC desde agosto de 2013, momento no qual o dólar atingiu R$ 2,40.
Com o anúncio do Banco Central, o atual estoque de contratos de "swap cambial" em mercado, que equivale a cerca de US$ 100 bilhões, tende a continuar subindo, mas o aumento tende a ser menor. Isso porque a oferta atual de US$ 200 milhões (acima da rolagem) por dia tende a ser reduzida, uma vez que vai oscilar entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões diários.
Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais pelas rações diárias, com volume correspondente a US$ 196,6 milhões. Foram vendidos 2 mil contratos para 1º de setembro e 2 mil para 1º de dezembro de 2015.
O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a US$ 9,827 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 6% do lote total. Após o fechamento da véspera, o BC anunciou ainda para esta sessão leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 2 de junho de 2015.

O mercado também continua sob a expectativa de quais medidas serão adotadas pela nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para enfrentar o quadro de inflação alta e crescimento baixo, sobretudo via política fiscal.
Efeito Rússia
O dólar disparava cerca de 10% contra o rublo nesta sessão, mesmo após o banco central da  Rússia elevar sua taxa básica de juros a 17%, ante 10,5%. A decisão deu força à aversão global a risco, com os investidores buscando aplicações consideradas mais seguras, em meio à forte queda dos preços do petróleo.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 1,29%, a R$ 2,6853, maior valor desde 29 de março de 2005. No mês e no ano, há valorização acumulada de 4,42% e 13,9%, respectivamente. Nas últimas oito sessões, o dólar fechou em baixa apenas uma vez, na última terça-feira (9).