julho 31, 2014

Resultados e Teleconferências do 2T14





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 Teleconferências e Videochat de Resultados do 2T14

O Banco Bradesco (BM&FBOVESPA: BBDC3, BBDC4; NYSE: BBD, BBDO; e Latibex: XBBDC) tem o prazer de convidá-lo(a) para suas Teleconferências e Videochat sobre os Resultados do 2° Trimestre de 2014.





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Estados fazem proposta para acabar com a guerra fiscal


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Um grupo de 21 Estados decidiu se unir para colocar fim à guerra fiscal - a partir de normas e prazos estabelecidos por eles mesmos. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou ontem um convênio pelo qual esses Estados se comprometem em retirar, ao longo dos próximos anos, os benefícios fiscais concedidos sem aprovação do órgão. A norma também estabelece anistia a todos os contribuintes que aproveitaram incentivos ou foram autuados por Estados que não concordavam com determinados benefícios. A cobrança do que deixou de ser recolhido poderá ser obrigatória se o Supremo Tribunal Federal aprovar súmula vinculante em tramitação na Corte que considera inconstitucionais benefícios sem autorização do Confaz.
Apesar do número de Estados que assinaram o acordo, a medida não tem um efeito prático, pois seis deles não concordaram com o texto - Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Para que os atos do Confaz tenham validade, é necessário unanimidade. O convênio, no entanto, foi uma forma encontrada pelos participantes de mostrar aos empresários qual é a posição de cada Estado em relação ao assunto e pressionar pela aprovação do Projeto de Lei nº 130, que tramita no Senado. A proposta acaba com a unanimidade de votos no Confaz e estabelece quórum de três quintos nas votações.

O Convênio ICMS nº 70 também propõe a criação de um fundo de compensação, a repartição do ICMS do comércio eletrônico e a redução daO subsecretário de Receita do Rio de Janeiro, George André Palermo Santoro, afirma que ficará claro para os contribuintes quais Estados concordam em dar anistia e as condições para acabar com a guerra fiscal. Já o diretor da consultoria tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo diz que a medida é um "recado" a empresários e políticos de que, quando for possível uma norma para por fim à guerra fiscal, serão observadas as condições do convênio. Segundo ele, São Paulo contabiliza R$ 24 bilhões em autos de infração (não corrigidos) em razão da guerra fiscal.

Vale: Lucro explode em 280%

Agenda do investidor para esta quinta-feira
Sondagem Setor de Serviços: indicador produzido mensalmente que informa as tendências de curto prazo e o estado geral das empresas do setor. Sondagem do Comércio: informações mensais usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas. Índice de Preços ao Produtor: mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria brasileira de transformação. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Employment Cost Index: índice de custos dos trabalhadores norte-americanos. Nota de Política Fiscal: dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. PMI Indústria: índice dos gerentes de compras da indústria chinesa.
Vale: Lucro explode em 280%
A VALE (VALE5) apresentou agora pela manhã o resultado de suas operações no segundo trimestre de 2014. A mineradora registrou lucro líquido de R$ 3,18 bilhões, crescimento de 283% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em seu relatório, a companhia afirma que apresentou forte desempenho operacional no trimestre, com a produção de minério de ferro alcançando 79,4 Mt, o melhor desempenho para um segundo trimestre na história da companhia. A VALE também destacou que, apesar dos preços do minério de ferro mais baixos no mercado internacional, pagou confortavelmente dividendos, no valor de US$ 2,1 bilhões, mantendo o seu nível de endividamento total em US$ 30,25 bilhões e preservando uma posição de caixa semelhante à do primeiro trimestre deste ano, no valor de US$ 7,06 bilhões.

julho 30, 2014

Assembleia Geral Extraordinária

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Assembleia Geral Extraordinária

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2014.
Comunicamos que o nosso site de Relações com Investidores foi atualizado com o seguinte conteúdo:

- Assembleias - AGE.


Para informações adicionais, acesse o nosso site de RI.

Obrigado pelo interesse em nossas informações.
Para informações adicionais, favor entrar em contato com a área de Relações com Investidores:
Relações com Investidores
Telefone: (55 11) 3111-1913/1914/1915
E-mail: dri@cetip.com.br
www.cetip.com.br/ri

 
 

Confiança no setor cai pelo sétimo mês


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A forte piora da avaliação dos empresários industriais sobre o momento atual aponta que a produção física do setor começou o segundo semestre em queda, enquanto as expectativas pouco otimistas para os próximos seis meses descartam uma recuperação da indústria de transformação até o fim do ano. Divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) marcou seu sétimo mês seguido de recuo em julho, ao diminuir 3,2% sobre junho, para 84,4 pontos, feitos os ajustes sazonais.
Segundo o superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV, Aloísio Campelo, a confiança do empresariado continua em patamares "extremamente baixos" e compatíveis com os três períodos em que a economia brasileira entrou em recessão. Embora esta não seja a situação econômica no momento, Campelo afirma que a indústria está descolada dos outros ramos da economia e prevê que a produção do setor manufatureiro deve cair entre 2,5% e 3% em 2014.
O resultado negativo deste mês foi determinado principalmente pelo Índice de Situação Atual (ISA), que cedeu 4,8% na passagem mensal, para 85,8 pontos. Dentro deste indicador, houve deterioração relevante do sentimento dos empresários sobre a demanda interna: o percentual dos que a consideram fraca aumentou de 23,2% para 28,4%. Junto a essa sinalização, a queda do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), de 83,5% para 83,2%, indica que a produção industrial deve encolher novamente em julho, de acordo com o superintendente.
Outro dado que aponta para continuidade da tendência de fraqueza da produção é o indicador de estoques, que avançou 1,6% na passagem mensal, para 110,3 pontos. Na metodologia da FGV, isso significa que o percentual de empresas que considera seu nível de estoques como excessivo superou em 10,3 pontos a fatia daquelas que o classifica como insuficiente. Neste mês, três categorias de uso estão superestocadas, quando comparadas à sua média histórica para este índice: bens intermediários (5,9 pontos); bens de capital (21,7 pontos); e bens de consumo duráveis (29,6 pontos).
Neste último segmento, a situação é mais preocupante na indústria de materiais de transporte, cuja diferença entre a proporção de empresas com estoques excessivos e insuficientes está próxima de patamares observados durante a crise financeira de 2009. Em julho, o indicador de estoques atingiu 29,7 pontos nesta parte da indústria. Os ramos de mecânica, mobiliário e vestuário e calçados continuaram muito estocados naquele mês, e entraram nessa lista outros dois setores: minerais não metálicos e celulose e papel.
A despeito do mau humor em relação à situação atual de seus negócios e da percepção ruim sobre os inventários, os empresários preveem que a produção vai subir nos próximos três meses. O Índice de Produção Prevista, que considera esse horizonte, aumentou 5,8% entre junho e julho, com alta de 23,6% para 27,6% na parcela de indústrias que pretende elevar sua produção no trimestre encerrado em setembro.
Campelo relacionou essa trajetória à perspectiva de que, passada a Copa do Mundo e o consequente aumento de feriados e paralisações, a produção deve retornar a seu ritmo normal, o que pode levar a indústria ao terreno positivo em agosto ou setembro. Porém, como a demanda segue fraca e há uma série de incertezas no radar que podem afetar a atividade industrial no segundo semestre, as expectativas seguiram em tendência de recuo, ainda que em ritmo mais brando.
O Índice de Expectativas que integra o ICI diminuiu de 84,4 pontos na medição passada para 82,9 pontos na atual. Dentro deste indicador, o índice referente à situação futura dos negócios, que leva em conta um horizonte de seis meses, encolheu 7,6%. Já o índice que mede o emprego previsto teve retração de 3,3%. "Além da demanda fraca, outros fatores impedem que as empresas tenham uma visão otimista", afirmou o economista da FGV, como as dúvidas relativas às eleições e aos custos com energia elétrica, além da recente apreciação da taxa de câmbio.

Petrobras: Pior do setor na América Latina afirma agência

Agenda do investidor para esta quarta-feira
IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. ADP Employment Report: relatório do nível de emprego privado (excluindo os rurais) nos EUA. GDP (A): prévia do Produto Interno Bruto dos EUA no segundo trimestre. EIA Petroleum Status Report: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. FOMC Meeting Announcement: decisão do banco central dos EUA sobre a política monetária do país.
Petrobras: Pior do setor na América Latina afirma agência
Um relatório sobre empresas de petróleo estatais na América Latina apresentado pela agência de classificação de risco Moody's mostra que os analistas acreditam que as métricas de crédito da PETROBRAS (PETR4) sofrerão deterioração até meados de 2016, quando a produção de óleo e gás tiver crescido suficientemente para melhorar suas finanças. Segundo a Moody's, a PETROBRAS está usando dívida para financiar grandes programas de investimentos. O relatório avalia a Ecopetrol na Colômbia, PDVSA na Venezuela, PEMEX no Mexico e YPF na Argentina. No entanto, das empresas pesquisadas, a PETROBRAS teria o maior risco operacional, com baixa rentabilidade ao ser prejudicada com a política de preço para gasolina e diesel determinada pelo governo brasileiro.

julho 29, 2014

Vídeo compara iPhone 6 com iPhone 5s


Alterações internas no iPhone 6 parecem confirmar rumores de que o smartphone pode ter novo padrão de Wi-Fi

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Suposta versão do iPhone 6, divulgada em vídeo do YouTube
iPhone 6: próximo smartphone da Apple pode contar com conexão NFC
São Paulo -- Um novo vídeo compara um chassis de smartphone descrito como sendo do iPhone 6, o próximo smartphone da Apple, com o iPhone 5s. Se peça apresentada for mesmo do iPhone 6, ele será bastante mais fino do que o iPhone 5s.

Além de mudanças no design, o vídeo destaca alterações na parte interna do iPhone 6. Elas parecem confirmar osrumores de que o smartphone pode contar com um novo padrão de Wi-Fi. Segundo CNET.com, a Apple adotará o padrão de Wi-Fi 802.11ac no próximo iPhone.
Presente nas últimas versões do MacBook Air e dos equipamentos de rede da linha AirPort, o recurso permite a transferência de dados a velocidades mais altas que as do 802.11n – o padrão usado nos modelos atuais do iPhone.
Outro rumor em relação ao iPhone 6 afirma que o smartphone contará com conexão sem fio NFC (Near Field Communication). Essa tecnologia permite a realização de pagamentos e outras formas de troca de dados entre os gadgets.
Com lançamento previsto para setembro, o iPhone 6 já foi alvo de diversas especulações. Entre elas, está a de que o smartphone contará com câmera de 13 megapixels e tela super-resistente decristal de safira.
Veja o vídeo comparando o iPhone 5s com o suposto chassis do iPhone 6:

Comunicado ao Mercado

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São Paulo, 29 de julho de 2014
Comunicado ao Mercado
Prezado (a) Senhor (a),
O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) comunica a formalização, em 28.7.2014, da parceria estratégica com a IBM Brasil - Indústria Máquinas e Serviços Limitada (IBM).
Nos termos da parceria firmada, ficou acordado que as atividades de suporte e manutenção de hardware esoftware atualmente prestadas ao Bradesco pela Scopus Tecnologia Ltda. (Scopus Serviços), sociedade integrante da Organização Bradesco, passarão a ser prestadas pela IBM, que utilizará para tanto sua experiência, conhecimento técnico e capacitação tecnológica. A IBM assumirá a estrutura operacional da Scopus Serviços e todos os contratos de suporte e manutenção firmados entre a Scopus Serviços e seus demais clientes.
As atividades de consultoria em inovação e soluções em tecnologia de informação atualmente desenvolvidas pela Scopus Serviços passarão a ser atendidas pela Scopus Soluções em TI S.A., cujo capital social continuará detido integralmente pelo Bradesco, que manterá a propriedade da marca Scopus.
Com essa operação, o Bradesco pretende otimizar a eficiência na contratação das atividades de suporte e manutenção de hardware e software, fortalecendo o foco em suas atividades principais, sempre com o objetivo de maximizar a qualidade de atendimento aos seus clientes e retorno para seus acionistas.
A operação contou com a assessoria financeira do Banco Bradesco BBI S.A.
Atenciosamente,
Banco Bradesco S.A.
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores
Dúvidas ou mais informações entrar em contato com o DRM - Departamento de Relações com o Mercado
+55 (11) 2178-6201.
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Agenda do investidor para esta terça-feira

Agenda do investidor para esta terça-feira
Sondagem da Indústria (FGV): indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. Nota de Política Monetária (BACEN): dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. Pending Home Sales Index: vendas pendentes de imóveis nos EUA.
Cielo e Souza Cruz divulgam balanços hoje
Duas importantes companhias do mercado de capitais brasileiro, CIELO (CIEL3) e SOUZA CRUZ (CRUZ3), apresentam hoje seus resultados referentes ao segundo trimestre deste ano, após o fechamento da bolsa de valores de São Paulo. A maioria dos analistas espera por queda nos resultados trimestrais de ambas as companhias em comparação com os primeiros três meses deste ano.

julho 28, 2014

Reestruturação de dívidas cresce com economia lenta

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Leonardo Rodrigues/Valor / Leonardo Rodrigues/Valor
Daniel Wainstein, da americana Greenhill: algumas companhias brasileiras "entraram em endividamento caro"
A economia em ritmo lento e a falta de perspectivas de uma melhora significativa em 2015 têm aumentado a procura pelos serviços de reestruturação de dívidas prestados por butiques financeiras e bancos de investimentos. O movimento é encabeçado por empresas que se alavancaram nos últimos anos contando com projeções de mercado que não se concretizaram. Em muitos casos, são companhias que tiveram alta de custos e sentiram o baque da redução nas vendas.
"Há dois anos, não tínhamos clientes com esse objetivo. Agora, temos visto demanda de empresas procurando alongar dívidas e melhorar a estrutura de capital", afirma Marina Corrêa Lemos, responsável pela área de finanças corporativas na Capitânia Investimentos.
Esse também é o caso da butique financeira Greenhill, dos Estados Unidos, que abriu as portas no Brasil no ano passado. Embora o foco seja prestar assessoria a processos de fusões e aquisições, um dos mandatos conquistados por ela até agora é de uma empresa com necessidade de reestruturação. "As companhias brasileiras apostam na volta do mercado de capitais há um tempo. Algumas trouxeram investimentos de private equity, mas outras entraram em endividamento caro", afirma o presidente da Greenhill no Brasil, Daniel Wainstein.
A má notícia para as empresas é que a situação tende a piorar. "No segundo semestre, vai ter muita gente com aperto", estima Renato Carvalho, sócio da consultoria Íntegra Associados, especializada em reestruturação corporativa e que já atuou em casos de companhias como Parmalat, Daslu e Grupo Coimex. Carvalho afirma que o número de consultas começou a aumentar há cerca de quatro meses e tende a subir com o fim da Copa do Mundo e do período de férias. Segundo ele, a Íntegra está trabalhando em um processo e tem outros em negociação.
Para capturar uma parcela desse mercado, que cresce em momentos de atividade mais fraca, os bancos de investimento Brasil Plural e BR Partners estão montando equipes com foco em serviços de reestruturação.
Em entrevista recente ao Valor, o presidente do Brasil Plural, Rodolfo Riechert, disse que a menor oferta de crédito nos bancos abre oportunidades. A instituição planeja atuar em duas frentes. De um lado, prestando assessoria a empresas em dificuldades. De outro, montou um fundo que vai investir em ativos considerados "podres".
Na BR Partners, está prevista a contratação de três pessoas para atuar em reestruturação de dívida. O banco também tem apostado em estruturas como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e fundos de recebíveis (FIDCs) para oferecer aos clientes em meio a uma oferta de crédito menor.
Não há dados disponíveis sobre o mercado de assessoria a processos de reestruturação porque esse tipo de trabalho costuma ser sigiloso. Porém, o advogado Marcelo Ricupero, do Mattos Filho, diz que o número atual de casos é o maior da história do escritório. "É inegável que há uma demanda muito maior de empresas em situação de pré-insolvência ou insolvência por processos de reestruturação em geral", afirma.
Segundo Ricupero, isso se deve, em parte, à existência de mais recursos hoje - como a lei de recuperação de empresas - do que em outros momentos de baixa atividade econômica no Brasil. "As companhias sabem que estar em dificuldade não significa a morte", observa.
Ter à disposição o instrumento da recuperação judicial não significa, entretanto, que as companhias recorram a ele. Especialmente empresas de grande porte, mais profissionalizadas, têm recorrido a serviços de assessoria financeira justamente para evitar um processo na Justiça - que tende a ser demorado e pouco flexível.
Segundo dados da Serasa Experian, 414 empresas pediram recuperação judicial entre janeiro e junho deste ano, o que representa queda de 10% na comparação com igual período de 2013. A recuperação judicial tem sido usada com mais frequência por empresas de menor porte ou cujas dívidas não sejam garantidas por cessão fiduciária.
No caso das grandes, é um recurso para casos extremos, como os da petroleira OGX e do estaleiro OSX, em que houve estrangulamento de caixa e boa parte dos credores são detentores de bônus. As companhias de Eike Batista foram inicialmente assessoradas pelo BTG Pactual. Num segundo momento, as negociações foram assumidas pela Angra Partners, especializada em reestruturação de empresas.
Em grande medida, correr fora da raia judicial é possível porque os empréstimos bancários ainda são a esmagadora maioria do financiamento a empresas no Brasil. Representaram 81% do volume total no ano passado, segundo levantamento da Greenhill.
Não raramente, os próprios bancos preferem alongar prazos e renegociar as operações a empurrar a empresa para um processo de recuperação judicial, diz fonte de uma instituição financeira. Quando o caso vai parar na Justiça, os pagamentos são suspensos por seis meses e o banco tem de provisionar o crédito em seu balanço, acrescenta esse interlocutor.
A Lupatech, fabricante de equipamentos para o setor de petróleo, é um exemplo disso. A empresa e seus credores optaram por um processo de recuperação extrajudicial, que envolve um acordo formal mas sem a intermediação da Justiça. A estratégia da companhia é ceder seu controle acionário mediante a conversão de cerca de R$ 1,1 bilhão em dívidas, conforme plano apresentado no fim de novembro. Para representá-los, os credores contrataram a assessoria da butique americana BroadSpan Capital.
Outra companhia que tem sido bem-sucedida em seu processo de reestruturação financeira sem recorrer a uma recuperação judicial é a Marfrig. No ano passado, o frigorífico colocou em marcha um plano - que inclui venda de ativos e pré-pagamento de dívidas mais caras - para reduzir a alavancagem. Nesse processo, foi assessorada pelo Goldman Sachs, que não retornou os pedidos de entrevista.

De carteira cheia, estaleiros vivem período de incerteza


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Os estaleiros brasileiros têm hoje uma das maiores carteiras do mundo em encomendas. São US$ 100 bilhões em pedidos da Petrobras, para entrega até 2020. Há ainda a perspectiva de novas encomendas de plataformas e barcos de apoio para o campo de Libra e para novas áreas da cessão onerosa no pré-sal. Houve forte expansão da mão de obra contratada no setor: de 12.651 empregados em 2004, o número passou para 78.136 em 2013.
Apesar dessa condição confortável, os estaleiros criados nos últimos anos para atender a Petrobras passam por momento de incertezas. O cenário é marcado por atrasos, transferência de serviços para China e Japão e dúvidas sobre a efetiva colocação de novas encomendas. Empresas como o Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco; Enseada, da Bahia; e Rio Grande, do Rio Grande do Sul, trabalham para melhorar a gestão e aumentar os índices de produtividade, inferiores aos dos concorrentes asiáticos. Juntos, os três estaleiros investiram R$ 6,6 bilhões para criar parques industriais modernos. Mas enfrentam o desafio de melhorar a administração e a operação ao mesmo tempo em que correm para fazer suas entregas.

Os grandes estaleiros, que atraíram parceiros estrangeiros, buscam melhorar a performance da mão de obra pouco experiente, ganhar produtividade e consolidar o domínio tecnológico. "Em algum momento as políticas de incentivo tenderão a ser reduzidas e a indústria terá que estar pronta para ser exposta ao mercado", diz Carlos Campos Neto, pesquisador do Ipea.Está em jogo a sobrevivência de longo prazo e em condições competitivas da construção naval brasileira, cuja atividade foi retomada no início dos anos 2000 com a política industrial do então presidente Lula. A Petrobras passou a fazer encomendas de plataformas e de navios no mercado doméstico, seguindo regras de conteúdo nacional na construção desses equipamentos.

A Petrobras afirmou que vai assegurar as encomendas futuras. Mais 14 novas plataformas serão contratadas junto a estaleiros nacionais. Segundo a estatal, "no horizonte 2020-2030, a previsão é de contratação de mais 41 plataformas". Para a Petrobras, é "um diferencial possuir uma indústria fornecedora capacitada e competitiva próxima às suas operações".



Agenda do investidor para esta segunda-feira

Agenda do investidor para esta segunda-feira
Relatório Focus (Banco Central): Relatório semanal com as projeções econômicas do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras. Pending Home Sales Index: vendas pendentes de imóveis nos EUA.
Hypermarcas: Lucro explode em 500%
O lucro líquido da HYPERMARCAS (HYPE3) registrou alta de 532,7% no segundo trimestre de 2014, para R$ 122,2 milhões, principalmente pela melhoria do resultado financeiro no período. A companhia continua com seu programa de reestruturação e simplificação de sua plataforma operacional, iniciado em 2011, buscando crescimento orgânico, rentável e sustentável.

julho 25, 2014

BC adota medidas para injetar R$ 30 bilhões na economia


Banco Central anunciou ações para melhorar a distribuição de liquidez na economia, com impacto estimado em R$ 30 bilhões

Kelly Oliveira, da 
Ana Araujo/Veja
Sede do Banco Central
Banco Central: foram alteradas normas de recolhimentos compulsórios
Brasília - O Banco Central (BC) anunciou hoje (25) medidas para melhorar a distribuição de liquidez (recursos disponíveis) na economia.
Foram alteradas normas de recolhimentos compulsórios – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC, sobre recursos a prazo e à vista – com impacto estimado em R$ 30 bilhões.
Segundo o BC, para adotar as medidas foi considerada a evolução dos recolhimentos compulsórios nos últimos anos, que passou de R$ 194 bilhões ao final de 2009 para cerca de R$ 405 bilhões atualmente.
O BC também cita a recente moderação na concessão do crédito, a inadimplência em patamares relativamente baixos e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional.
Uma das medidas permite que até 50% do recolhimento compulsório referente a depósito a prazo sejam cumpridos com operações de crédito.
Assim, pelo prazo de um ano, 50% dos valores recolhidos poderão ser usados pelos bancos na contratação de novas operações de crédito e na compra de carteiras diversificadas (pessoas jurídicas e físicas) de outras instituições.
O BC ampliou o rol de instituições financeiras elegíveis – de 58 para 134 – à condição de cedentes (vendedoras) das operações para fins de dedução do recolhimento.
Instituições financeiras cujo Patrimônio de Referência Nível 1, na posição de dezembro de 2013, seja inferior a R$ 3,5 bilhões serão elegíveis, sem restrições.
A outra medida teve o objetivo de ampliar o número de bancos que poderão usar parte (até 20%) de seus recolhimentos compulsórios sobre depósitos à vista para empréstimos e financiamentos que sejam enquadráveis no Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Para isso, o BC reduziu de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões o valor do Patrimônio de Referência Nível 1 das instituições.

BC deve manter juro, mas aliviar aperto no crédito


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O Banco Central se prepara para remover algumas das medidas prudenciais remanescentes do pacote adotado em 2010 para conter o rápido avanço do crédito bancário, apurou o Valor com fontes familiarizadas com o assunto. A avaliação é de que essas medidas, conhecidas como macroprudenciais, já cumpriram seu papel.
Numa mensagem raramente tão explícita, ontem o Banco Central informou, em ata de seu Comitê de Política Monetária (Copom), que não contempla reduzir a taxa básica de juros, hoje em 11% ao ano, apesar dos sinais de forte desaceleração da economia.

O BC diz, no documento, que a inflação está alta e resistente, mas vislumbra um cenário de sua convergência à meta até meados de 2016, puxada pelo alto grau de ociosidade da economia, desaquecimento no mercado de trabalho e fim do ciclo de desvalorização cambial e de reajustes de preços administrados. Mas a queda nos índices de preços, avisou, pressupõe "estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária".O documento confirma informação antecipada na semana passada pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, de que a expressão "neste momento" no comunicado do Copom não representava indicação de baixa de juros e, sim, de que o Banco Central se mantém vigilante. As taxas futuras de juros negociadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) tiveram forte queda ontem.

Aos poucos, o BC já vinha revertendo as medidas macroprudenciais. Entre aquelas ainda em vigor está a ponderação de 150% para fins de cálculo de exigência de capital dos bancos nas regras de Basileia para as operações de crédito consignado e de financiamento de veículos com prazo superior a 60 meses.
O Banco Central tem insistido que as macroprudenciais visavam garantir a solidez do mercado bancário, mas reconhece suas repercussões sobre a atividade econômica e a inflação.
Bancos e o Ministério da Fazenda vêm defendendo o fim das macroprudenciais, apontando a restrição de crédito, sobretudo no segmento de financiamento de veículos, como uma das travas ao crescimento. A presidente Dilma Rousseff recebeu, há alguns meses, um levantamento detalhado das medidas ainda vigentes.

Vale: Produção acima das expectativas

Agenda do investidor para esta sexta-feira
IPC: Índice de Preços ao Consumidor mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Sondagem do Consumidor (FGV): índice que mede através de questionários a famílias as principais capitais do Brasil sobre situação econômica do país e da família, orçamento doméstico, grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor. Durable Goods Orders: pedidos de bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA. Nota de Setor Externo (BACEN): números mensais sobre o balanço de pagamentos, reservas internacionais e dívida externa.
Vale: Produção acima das expectativas
No segundo trimestre de 2014, a produção de minério de ferro da VALE (VALE5) foi de 79,4 Mt, a melhor performance em um segundo trimestre na história da companhia. A produção ficou 12,6% acima do mesmo período do ano passado e 11,8% acima do primeiro trimestre deste ano, melhor do que o esperado pela maioria dos analistas, e que deverá contribuir para balancear parte da queda do preço do minério de ferro no mercado internacional. O desempenho melhorou em todos os sistemas, positivamente impactado por melhores condições climáticas e por maior produção da Planta 2 e Conceição Itabiritos.

julho 24, 2014

cid:image001.jpg@01CEBDD3.C5F240A0                                                     Dívida Pública Federal

Prezado(a),

O Tesouro Nacional divulgou, em 24 de julho, o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) referente a junho. Conheça a seguir os principais resultados:
1.  Operações no Mercado Primário  -  as emissões da DPF corresponderam a R$ 66,73 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 2,48 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 64,25 bilhões (R$ 65,06 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna - DPMFi e R$ 0,81 bilhão referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe).
 2.   Estoque, composição e estrutura de vencimentos  - os resultados alcançados nesse mês em relação aos limites traçados no Plano Anual de Financiamento 2014 foram os seguintes:
Indicadores
Maio
2014
Junho
2014
Limites para 2014
Mínimo
Máximo
Estoque da DPF em Mercado (R$ Bilhões)




2.122,92
2.202,97
            2.170,0
         2.320,0
Composição da DPF (%)



Prefixados
39,68%
40,73%
40%
44%
Índice de preços
36,67%
36,12%
33%
37%
Taxa Flutuante
19,39%
19,13%
14%
19%
Câmbio
4,25%
4,02%
3%
5%
Estrutura de vencimentos da DPF



Prazo Médio (anos)
4,43
4,32
4,3
4,5
% Vincendo em 12 meses    
28,07%
28,00%
21%
25%

A publicação completa, disponível para consulta na página https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/relatorio-mensal-da-divida, apresenta em detalhes as informações acima e outras relevantes sobre a Dívida Pública Federal, tais como perfil de detentores, custo médio, volumes de negociação dos títulos públicos no mercado secundário, os resultados do Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas pela internet, além de série histórica de diversas estatísticas.

Atenciosamente,

Gerência de Relacionamento Institucional
 

Relacionamento Institucional
Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública
Equipe:
André Proite (gerente)
David Athayde (adjunto)

Débora Araújo (analista)
Paulo Marques (analista)
Iara Gohn (analista)
Rebeca Nepomuceno (estagiária)

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