março 31, 2014

COMUNICADO AO MERCADO RESPOSTA AO OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº0127/14 DE 28 DE MARÇO DE 2014 HRT PARTICIPAÇÕES EM PETRÓLEO S.A.

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COMUNICADO AO MERCADO
RESPOSTA AO OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº0127/14
DE 28 DE MARÇO DE 2014
HRT PARTICIPAÇÕES EM PETRÓLEO S.A.
Rio de Janeiro, 31 de março de 2014 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a "Companhia" ou "HRT") (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP) vem prestar esclarecimentos solicitados pela CVM através do OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº0127/14, recebido no dia 28 de março de 2014, às 17h58, onde solicita esclarecimento ao mercado sobre a decisão judicial de 25 de março de 2014, em trâmite na Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, à reunião do Conselho Fiscal realizada em 27 de março de 2014, bem como sobre quaisquer outras demandas em curso que possam afetar a composição de Conselho Fiscal da HRT.
À
c.c. CVM - Comissão de Valores Mobiliários
Marco Antonio Papera Monteiro
Gerente de Acompanhamento de Empresas 3

Ref.: OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-3/Nº0127/14
Processo CVM nº RJ 2013/13520

Prezado Senhor,
Conforme solicitado no ofício em referência, vimos no prazo ali designado e através do sistema IPE, prestar esclarecimentos acerca da decisão judicial de 25 de março de 2014, em trâmite na Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que determinou a recondução do ex-conselheiro fiscal, Sr. Edmundo Falcão Koblitz.
Não é possível à Companhia informar as providências que pretende tomar a respeito da referida decisão judicial pois somente teve conhecimento da mesma através do Ofício, recebido na última sexta-feira, 28 de março de 2014, às 17h58. A partir da ciência formal da decisão, a Companhia irá, na forma da lei, avaliar as medidas cabíveis e certamente manterá o mercado informado das providências tomadas.
Por fim, a Companhia informa que também se encontra em curso ação judicial movida pelo Sr. Marcello Joaquim Pacheco, que questiona seu afastamento do cargo do Conselho Fiscal da Companhia, aprovado pelo Conselho de Administração em 20 de dezembro de 2013. Até onde é conhecimento da Companhia, não foi proferida qualquer decisão de mérito na referida ação.
Sendo o que tínhamos para o momento, subscrevemo-nos.
Clique aqui para acessar o Comunicado ao Mercado.
Para informações adicionais, entre em contato com a Área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRTO Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui seis principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc. e a HRT Canada Inc.. A Companhia detém 55% de participação em 19 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões e 60% de participação no Campo de Polvo, localizado na porção sul da Bacia de Campos. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na Sub-Bacia de Orange e dois blocos na Sub-Bacia de Walvis. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.

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Tel: +55 21 2105-9700 | Fax: +55 21 2105-9713
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Por Consultório financeiro

Como avaliar se um profissional que se oferece para me ajudar em relação às minhas finanças pessoais tem as competências necessárias?
Tobias Maag, CFP, responde:
Caro leitor, competência exige atingir e manter um nível adequado de habilidades, capacidades e conhecimentos para o fornecimento de serviços profissionais. O profissional deve também estar comprometido com sua educação continuada e aperfeiçoamento profissional.
Inclui, também, a sabedoria e maturidade para conhecer as suas limitações e as situações em que a consulta, ou o encaminhamento para outro (s) profissional (is), for apropriada.
Para tanto, requer do profissional além da competência técnica, postura isenta, transparente e honesta. São atitudes e valores necessários para construir relacionamentos sustentáveis de confiança. A confiança é a base de qualquer relacionamento que almeje ser bom para todos.
Isso se aplica também aos profissionais de outras áreas, como advogados, psicólogos e outros.
Para verificar a competência pessoal e retidão de caráter sugiro o contato pessoal. Obter referências através de outros clientes nem sempre é possível, por questões de confidencialidade! Empregadores, associações profissionais, órgãos certificadores, de regulação ou autorregulação podem ser outra fonte. Finalmente, a internet oferece inúmeros recursos para consultas.
Pode ser indicado comparar a oferta e conduta do profissional em causa com a de outros, para avaliar qual o perfil que melhor se encaixa com sua personalidade e necessidades, se o que lhe é proposto é realista e para avaliar alternativas.
Todos temos pontos fortes diferentes, ninguém é mestre em cada detalhe. Você vai querer identificar aquele que tenha maior probabilidade para lhe orientar com sucesso no planejamento da sua vida financeira, na implementação dos passos decididos e na identificação de correções de rumo eventualmente necessárias. Você estará disposto a depositar a dose de confiança necessária?
Avalie as áreas de especialidade e experiência prática deste, se será capaz de lhe ajudar a fazer um planejamento integrado, e como cobrirá áreas mais específicas como a tributária, imobiliária, sucessória, de seguros e previdência, investimentos ou outras que possam ser relevantes para sua realidade. Informe-se também sobre a formação, licenças, organização do negócio do profissional, e análise os detalhes da proposta.
Avalie as competências pessoais e se há a empatia...
O processo requer boa porção de realismo e objetividade da sua parte! Não caia na tentação de simplesmente "comprar" o que a primeira vista deslumbra, soa mais promissor e agradável, fácil e menos "sofrido".
No Brasil, existe uma certificação de distinção para planejadores financeiros pessoais, com reconhecimento mundial pela sigla CFP®. Exige-se dos candidatos experiência profissional e educação compatíveis, ter sucesso em exame abrangente e rigoroso, regularmente comprovar educação continuada pertinente e aderir a um código de ética e responsabilidade profissional que tem como primeiro princípio "cliente em primeiro lugar". A competência é um dos outros sete princípios. A não observância do código pelo profissional certificado pode, em última instância, levar este a ter revogado o direito ao uso da marca, com publicação deste fato nos meios de comunicação do IBCPF, como o portal.
A seleção é privilégio e responsabilidade sua!
Desejo-lhe muito sucesso nesta jornada fascinante, tão importante na busca da realização dos seus sonhos de vida de forma responsável.

HRT - Teleconferência de Resultados do 4T13

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HRT - Teleconferência de Resultados do 4T13
Rio de Janeiro, 31 de março de 2014 - A HRT Participações em Petróleo S.A (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP. V), tem o prazer de convidá-lo para sua teleconferência de Resultados do 4T13, a ser realizada HOJE:     
Para visualizar o Release, clique aqui.
 

 Teleconferência em Português    Teleconferência em Inglês   
11h00 (Horário de Brasília) 
        10h00 (Nova Iorque)   
Tel.: +55 11 3193-1001
+ 55 11 2820-4001
Senha: HRT
Webcast: clique aqui
10h00 (Nova Iorque)
11h00 (Horário de Brasília)   
Tel.: +1 786 924-6977
Toll Free (EUA): +1 888 700-0802
Senha: HRTWebcast: clique aqui
A Teleconferência será conduzida em Português com tradução simultânea para o Inglês.
Webcast: O áudio das teleconferências será transmitido ao vivo pela Internet e os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download no link indicado acima.
Para informações adicionais, favor entrar em contato com a área de Relações com Investidores.
Sobre a HRT
O Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui seis principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc. e a HRT Canada Inc.. A Companhia detém 55% de participação em 19 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia: oito blocos na Sub-Bacia de Orange e dois blocos na Sub-Bacia de Walvis. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.

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Investidor vê com cautela aporte em companhia novata


Luis Ushirobira/Valor / Luis Ushirobira/Valor
Matsuda, da Performa Investimentos: economia mais fraca e câmbio contribuíram para ajuste no valor das empresTornar um pequeno negócio bem-sucedido não é uma tarefa simples. De acordo com o relatório mais recente do Sebrae, de cada cem negócios abertos no país, 24 fecham as portas com menos de dois anos de atividade. No caso de empresas de inovação, de cada dez empresas investidas, uma a três são muito bem-sucedidas, três fracassam e o restante produz resultados razoáveis, de acordo com fundos de investimentos especializados nessa área.
No Brasil, em 15 anos, quatro em cada dez startups de tecnologia fracassam; outras quatro apresentam resultados razoáveis e duas são bem-sucedidas, diz Gustavo Caetano, presidente da Associação Brasileira de Startups, entidade que representa 2,5 mil das 10 mil companhias novatas existentes no país. Muitas dessas companhias garantem uma sobrevida maior com aportes de investidores. Mas, no último ano, disse Caetano, os investidores pisaram no freio. "Muitos fundos, principalmente internacionais, fizeram grandes apostas no comércio eletrônico, mas viram que a logística e o custo da operação são altos. Os investidores estão ficando mais cautelosos", afirmou.
Algumas companhias que surgiram como promessas causaram dores de cabeça no último ano, como o clube de compras de sapatos Shoes4You, o serviço de filmes NetMovies e a companhia de jogos on-line Vostu. Por outro lado, houve casos de sucesso, como Restorando, Pixeon Medical Systems e Bebê Store, que receberam cada uma aportes de R$ 30 milhões e a Dafiti, com aporte de R$ 160 milhões.
Humberto Matsuda, sócio da Performa Investimentos, que administra dois fundos, um de R$ 26 milhões e outro de R$ 175 milhões, disse que a perspectiva de crescimento menor da economia e a desvalorização do real frente ao dólar contribuíram para uma revisão nos valores de mercado das companhias novas. "Hoje há mais oportunidades de entrar nas empresas com investimento mais baixo", afirmou. Por outro lado, este é um ano ruim para vender participação em empresas, acrescentou.
A Performa Investimentos reúne recursos de 55 investidores-anjos, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do governo de São Paulo, da Caixa e da Finep - Agência Brasileira da Inovação. Desde 2011, a Performa fez aportes em sete empresas e a meta é chegar a 40 investidas até 2015.
A Redpoint e.ventures, joint venture entre os gestores de fundos do Vale do Silício Redpoint e e.ventures que lançou em 2012 um fundo de US$ 130 milhões com foco no mercado brasileiro, investiu em sete companhias em 2012 e mais seis no ano passado. Atualmente, a carteira conta com 12 empresas. Anderson Thees, sócio da Redpoint e.ventures, disse que o fundo desistiu da Shoes4You.
"A Shoes4You não chegou a quebrar, mas o modelo de clube de compras não pegou, acho que a proposta era muito vanguardista para o mercado neste momento", afirmou Thees. Segundo ele, a Shoes4You foi fechada no ano passado, permitindo aos investidores apenas recuperar o valor aplicado. Apesar disso, a Redpoint e.ventures ainda vê potencial para investir no Brasil. "Nossa meta é manter o ritmo de investimento porque são aportes de longo prazo", disse. Na visão do executivo, os investidores estão mais cautelosos e, porque a procura está menos intensa, está mais fácil negociar com novatas.
Um dos investidores que deixaram o Brasil foi o grupo americano Sequoia Capital, que chegou a contratar David Velez para triar possíveis investimentos no país, mas desistiu da operação. O grupo fez apenas um investimento de US$ 37 milhões no serviço on-line de busca de restaurantes Zomato, de origem indiana, mas que também possui operação no Brasil.
A Kaszek Ventures, gestora de um capital de US$ 100 milhões e liderada por dois ex-executivos do Mercado Livre, Hernán Kazah e Nicolas Szekasy, investiu em 24 companhias novatas na América Latina, sendo 16 no Brasil. Entre elas, disse o sócio Hernán Kazah, a companhia desistiu apenas da NetMovies, serviço de aluguel de vídeos on-line ou por domicílio. No ano passado, a Ideiasnet, a Tiger Global Management e a Kaszek Ventures saíram da operação.
A NetMovies sofreu uma reestruturação e se concentrou na Grande São Paulo, deixando de operar no Rio, em Belo Horizonte e no Nordeste. "A NetMovies acabou apresentando riscos financeiros maiores do que esperávamos no início", disse Kazah. Sem citar números, ele disse que, ainda assim, a operação foi vendida com "bons resultados para os investidores". Kazah segue otimista em relação aos outros investimentos e diz que vai esperar até sete anos para que os aportes feitos a partir de 2010 se provem lucrativos ou não. "Os negócios de tecnologia levam anos para se tornar lucrativos, é preciso estar preparado para isso." O executivo também vê menos competição entre investidores por empresas novatas no país, o que facilita as negociações para novos aportes.
O fundo Atomico, que administra recursos da ordem de US$ 850 milhões, ainda não viu problemas em suas operações no Brasil: o site de produtos para bebês Bebê Store; o site de reservas de restaurantes Restorando; o portal de entrega de refeições PedidosJá; e o serviço on-line de vendas de autopeças Connect Parts.
No entanto, o grupo de investimentos tem preferido reforçar aportes em empresas da sua carteira atual em lugar de procurar novas companhias para investir. "A questão é encontrar companhias que sejam boas e que tenham chances de se tornar grandes grupos. A estratégia consiste em se manter em negócios que possam se consolidar e ter grande sucesso. Não tenho um compromisso em investir mais ou menos no Brasil, depende das empresas que encontrarmos", afirmou Niklas Zennström, fundador do Atomico e co-fundador do Skype. Recentemente, o fundo, em parceria com a W7 Capital, anunciaram um aporte de R$ 30 milhões na Bebê Store.
Alexandre Villela, diretor de investimentos da Intel Capital, considera que 2013 foi um ano de correção no mercado brasileiro de startups. "Por conta da procura excessiva de fundos entre 2010 e 2012, as companhias estavam supervalorizadas. No ano passado houve uma correção nesses valores. Muitos gestores preferiram se voltar à carteira de investimentos que já possuem", disse Villela.
A Intel Capital fez aportes em três empresas em 2013, a WebRadar, a Geofusion e a Mandic. A Intel Capital tem investimentos em 18 companhias no país, entre elas a Vostu, de jogos on-line, fundada em 2007 e que captou US$ 50 milhões de Intel Capital, Tiger Global, Accel Partners e General Catalyst. A empresa chegou a ser considerada uma das 100 startups mais valiosas do mundo em 2011 pelo site "Business Insider", avaliada em US$ 300 milhões, mas teve que se reestruturar após apresentar perdas devido à concorrência no setor e ao pagamento de multas à concorrente americana Zynga em um processo por violação de direitos autorais.

março 28, 2014

Wall Street tem rali e S&P reduz perdas acumuladas na semana

Todos os 10 principais setores do S&P 500 registravam amplo rali após declarações do premiê da China

Ryan Vlastelica, da 
REUTERS/Lucas Jackson
Operadores da Bolsa de Nova York
Bolsa de Nova York: às 12h44, o indicador Dow Jones subia 0,71 por cento, a 16.380 pontos, enquanto o S&P 500 tinha valorização de 0,76 por cento, a 1.862 pontos
Nova York - As bolsas norte-americanas subiam nesta sexta-feira, com todos os 10 principais setores do S&P 500 registrando amplo rali após declarações do premiê da China, Li Keqiang, de que o governo do país está pronto para adotar medidas com o objetivo de estimular sua economia.
Às 12h44 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones subia 0,71 por cento, a 16.380 pontos, enquanto o S&P 500 tinha valorização de 0,76 por cento, a 1.862 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhava 0,94 por cento, a 4.190 pontos.
Com o ganho do dia, o Dow Jones passou ao positivo na semana e o S&P reduziu drasticamente as perdas semanais, retornando ao território positivo em 2014. O Nasdaq, no entanto, permanecia em vias de terminar a semana no vermelho, após longo período de realização de lucros.
O premiê da China buscou acalmar investidores globais, afirmando que Pequim está pronta para sustentar a economia em desaceleração, ao destacar que o governo tem as políticas necessárias e que vai avançar com investimentos em infraestrutura.
A perspectiva de desaceleração do crescimento na China, segunda maior economia do mundo, tem pressionado o mercado nas últimas semanas. Dados recentes têm mostrado a expansão mais fraca desde a crise financeira global no país, aumentando as esperanças de que Pequim intervenha com estímulos à economia.
"Isso poderia evitar desaceleração na China e qualquer estímulo que ajude o crescimento em algum lugar deve ajudar o crescimento global", disse o diretor de investimentos do BMO Private Bank, Jack Ablin.

CVM barra oferta da Oi por até 30 dias

Com sorrisos largos, os executivos da Oi chegaram para a assembleia extraordinária ontem, quando foi dado o primeiro passo para a fusão da empresa com a Portugal Telecom. Desde a véspera, já se sabia que os temas levados à discussão seriam aprovados, uma vez que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - em uma decisão que vem sendo questionada pelo mercado - havia autorizado o controlador a votar na aprovação do aumento de capital da companhia e na avaliação dos ativos que a Portugal Telecom irá aportar no aumento de capital da Oi. A votação não demorou nem dois minutos.

Pouco mais de duas horas depois, quando ficou pronta a ata e assembleia foi encerrada, o diretor-presidente da Oi, Zeinal Bava, comemorou as aprovações, que definiu como "um passo importante no caminho para a construção de uma nova empresa". "Agora temos de ultrapassar o desafio do mercado, realizando a oferta de ações", disse.
No início da noite de ontem mesmo, já veio um primeiro contratempo. A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE) da CVM suspendeu por até 30 dias a oferta pública da Oi, cujo pedido de registro se encontra em análise na autarquia.
A decisão foi tomada por conta de declarações à imprensa relacionadas à oferta dadas por Bava na quarta-feira, violando, na visão da CVM, a Instrução 400. Nos próximos dias, a Oi deverá esclarecer o mercado sobre as declarações e a análise da oferta poderá ser retomada, sem impedimentos.
Na manhã de ontem, no centro do Rio, uma pequena sala na sede social da Oi, reservada para a assembleia, lotou com a presença de pouco mais de 60 pessoas. Eram acionistas ou seus representantes, que formaram um quórum de 75,96% do capital votante da Oi.
A avaliação e aporte de ativos da tele portuguesa foi aprovada com 88,97% dos votos. A participação teve grande presença dos acionistas minoritários. Com relação à avaliação dos ativos da Portugal Telecom e sua integralização no aumento de capital da Oi, os votos contrários alcançaram 11%. No entender de alguns minoritários, se a decisão sobre os temas tivesse sido apenas deles, haveria chances de terem vetado a operação.
A Tempo Capital, representando acionistas, encaminhou seu voto contrário aos temas e também um protesto por conta de alguns procedimentos da Oi na condução da operação, como por exemplo a ausência de um parecer do conselho fiscal sobre o aumento do limite de capital autorizado. Também representantes da Leblon Equities e de outros fundos de investimento manifestaram voto contrário.
A ata destaca que a Bratel Brasil, controlada da Portugal Telecom, se absteve de votar nos temas referentes ao laudo de avaliação dos ativos de sua controladora. Eles foram avaliados em R$ 5,709 bilhões ou € 1,750 bilhão.
Os minoritários questionam a alta diluição que haverá na empresa. Alguns veem poucos benefícios de fato para a companhia com a operação, e falam em superavaliação dos ativos da Portugal. Também discordam da decisão tomada pela CVM (que permitiu o voto dos controladores ontem) e acreditam que a operação confere um benefício particular aos controladores, já que suas dívidas serão equacionadas.
A possibilidade que os minoritários teriam agora para frear a operação seria recorrer à Justiça ou solicitar a anulação da assembleia. Mas nenhum deles parece motivado a tomar esses caminhos.
A expectativa agora, como comentou Bava, é para o início da oferta de ações da companhia, que poderá alcançar cerca de R$ 14 bilhões. A oferta inicialmente irá a mercado, buscando investidores para os papéis. Se não houver a demanda necessária para atendê-la integralmente, até mesmo porque a janela de mercado não parece aberta a esse tipo de operação, um consórcio de 14 bancos assumirá o percentual necessário para completá-la. Nesse caso, os bancos vão definir o preço da oferta e o mercado avalia que o preço de venda dos papéis terá um elevado desconto em relação ao valor na bolsa.

Agenda do investidor para esta sexta-feira

Agenda do investidor para esta sexta-feira
IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Personal Income and Outlays: dados de renda e dispêndio dos consumidores norte-americanos. Nota de Política Fiscal: dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. Consumer Sentiment: índice que revela a confiança e expectativa do consumidor norte-americano em relação à economia em geral, apresentado pela Universidade de Michigan/Reuters.
CVM suspende oferta de ações da Oi
A CVM suspendeu, pelo prazo de até 30 dias, a oferta pública de distribuição primária de ações da OI (OIBR4), no âmbito do processo de fusão com a PORTUGAL TELECOM (EU:PTC). A publicação de matérias na data de ontem em portais de notícias com declarações do presidente da companhia, Zeinal Bava, discutindo a oferta, o que é proibido pela legislação brasileira, motivou a decisão da CVM. A companhia afirma que apresentará os devidos esclarecimentos à CVM o mais rápido possível e buscará sanear qualquer eventual irregularidade. Em comunicado, a OI destaca que os investidores e o mercado em geral não devem considerar as afirmações contidas nas reportagens em sua decisão de investimento na oferta. A OI havia vencido a última etapa para continuidade do processo de fusão ontem, com a aprovação da ANATEL para reorganização societária da companhia. Agora os administradores precisam esperar por uma nova decisão da CVM.

março 27, 2014

Após rebaixamento do Brasil, S&P reduz rating de bancos

A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor´s (S&P) divulgou nesta madrugada ter rebaixado o rating de 13 instituições financeiras no Brasil e colocado 27 em observação negativa. 

Entre as instituições rebaixadas, de BBB para BBB-,  estão o Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, HSBC Brasil, Banco Citibank SA, Itaú BBA,  Banco do Nordeste do Brasil e a Sul América Seguros. A perspectiva é estável.
O rating do BNDES referente a  moeda estrangeira foi cortado para BBB-  e  em moeda local a BBB+, também com perspectiva estável
Entre as 27 instituições em observação negativa estão o Banco Safra, Banco Votorantim, BTG Pactual, Pine, Fibra, Daycoval, Indusval,  BMG, Paraná Banco e Mercantil do Brasil.
“As ações relacionadas à classificação de risco de crédito decorrem de nosso rebaixamento do Brasil, o qual reflete a combinação de derrapagem fiscal, a perspectiva de que a execução fiscal permanecerá fraca em meio ao crescimento econômico restrito nos próximos anos, a pequena margem para ajuste da política fiscal antes das eleições de outubro e um certo enfraquecimento das contas externas do Brasil”, diz o comunicado da S&P divulgado nesta madrugada.
Na segunda-feira, a S&P anunciou o rebaixamento da nota soberana do Brasil, de BBB para BBB-, último nível considerado como grau de investimento pela agência de classificação de risco de crédito. A perspectiva do rating do Brasil é estável. Também na segunda-feira foram rebaixados, de BBB para BBB-, os ratings da Petrobras, da Eletrobras e da mineradora Samarco - empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton  -, todas com perspectiva estável.

Mercado contesta decisão da CVM sobre voto na Oi

A decisão do colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de liberar o voto dos controladores da Oi na assembleia de hoje da empresa desagradou o mercado. No pregão de ontem da Bovespa, as ações ordinárias da companhia tiveram queda de 13,05% e as preferenciais, de 11,14%. A assembleia vai aprovar o que deverá ser o primeiro passo para a fusão entre a tele brasileira e a Portugal Telecom, que é a atribuição de um valor aos ativos da empresa portuguesa no aumento de capital da Oi. A estimativa desse valor é de R$ 14 bilhões.

Na opinião de analistas do mercado, a decisão da CVM foi um retrocesso por contrariar jurisprudência recente da autarquia, que vinha, de certa forma, buscando evitar qualquer conflito na assembleia. Entende-se que a CVM abandonou essa preocupação e considerou apenas um aspecto: se a operação conferia benefício particular ao controlador que o impediria de votar. E concluiu que não.
O aval dado ao voto do controlador pela CVM foi interpretado pelo mercado como sinal verde para a fusão. A queda acentuada das ações da Oi pode ser explicada pela grande oferta de papéis da empresa, que deixará as cotações sob pressão até que o aumento de capital se concretize. A oferta tem garantia de um consórcio de bancos através de carta em que se comprometem a comprar as ações se não houver demanda suficiente.Os minoritários questionam a diluição em um aumento de capital bilionário e alegam que os ativos da Portugal estão superavaliados. Segundo o entendimento dominante na CVM, não haverá benefício aos controladores porque, ao final da operação, eles serão diluídos na mesma proporção dos minoritários.
O presidente da Oi, Zeinal Bava, disse que é preciso respeitar a decisão da CVM. Sustentou que a nova empresa resultante da fusão terá estrutura menos complexa, com menor alavancagem, maior fôlego financeiro e grandes mudanças na governança. E previu que as sinergias serão de R$ 5,5 bilhões.

Eike Batista: 1 bilhão de dólares volta a assombrar

Agenda do investidor para esta quinta-feira
Sondagem da Indústria (FGV): indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE): conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. GDP (F): cálculo final do Produto Interno Bruto dos EUA no quarto trimestre de 2013. Jobless Claims: solicitações de benefício a desempregados nos EUA. Pending Home Sales Index: vendas pendentes de imóveis nos EUA.
Eike Batista: 1 bilhão de dólares volta a assombrar
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro quer que Eike Batista honre a opção de venda de US$ 1 bilhão doada para a OGX PETRÓLEO (OGXP3) em outubro de 2012 e extinta pelo plano de recuperação judicial da companhia, reporta o jornal O Globo. Para o MP, a cláusula de isenção fere o princípio da preservação da empresa e foi inserida nos planos de recuperação judicial apenas com o objetivo de atender ao interesse individual do atual controlador. O noticiário envolvendo Eike Batista ficou agitado ontem quando o jornal Folha de S.Paulo noticiou que o empresário teria registrado um boletim de ocorrência contra o escritório Jorge Lobo Advogados sob acusação de injúria, calúnia e difamação. O escritório, que representa acionistas minoritários da OGX, quer processar Eike por suposta negociação de ações com base em informações privilegiadas que detinha da companhia.

março 26, 2014

Após rebaixamento do Brasil, S&P reduz rating de bancos


(Atualizada às 4h09) A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor´s (S&P) divulgou nesta madrugada ter rebaixado o rating de 13 instituições financeiras no Brasil e colocado 27 em observação negativa. 
Entre as instituições rebaixadas, de BBB para BBB-,  estão o Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, HSBC Brasil, Banco Citibank SA, Itaú BBA,  Banco do Nordeste do Brasil e a Sul América Seguros. A perspectiva é estável.
O rating do BNDES referente a  moeda estrangeira foi cortado para BBB-  e  em moeda local a BBB+, também com perspectiva estável
Entre as 27 instituições em observação negativa estão o Banco Safra, Banco Votorantim, BTG Pactual, Pine, Fibra, Daycoval, Indusval,  BMG, Paraná Banco e Mercantil do Brasil.
“As ações relacionadas à classificação de risco de crédito decorrem de nosso rebaixamento do Brasil, o qual reflete a combinação de derrapagem fiscal, a perspectiva de que a execução fiscal permanecerá fraca em meio ao crescimento econômico restrito nos próximos anos, a pequena margem para ajuste da política fiscal antes das eleições de outubro e um certo enfraquecimento das contas externas do Brasil”, diz o comunicado da S&P divulgado nesta madrugada.
Na segunda-feira, a S&P anunciou o rebaixamento da nota soberana do Brasil, de BBB para BBB-, último nível considerado como grau de investimento pela agência de classificação de risco de crédito. A perspectiva do rating do Brasil é estável. Também na segunda-feira foram rebaixados, de BBB para BBB-, os ratings da Petrobras, da Eletrobras e da mineradora Samarco - empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton  -, todas com perspectiva estável.

Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP)

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Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP)

Rio de Janeiro, 25 de março de 2014.
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Novo corte: BB, Bradesco e Itaú rebaixados

Agenda do investidor para esta quarta-feira
IPC (Índice de Preços ao Consumidor): mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Sondagem do Consumidor (FGV): índice que mede através de questionários a famílias as principais capitais do Brasil sobre situação econômica do país e da família, orçamento doméstico, grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor. Sondagem da Construção: conjunto de informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas do setor. INCC-M: índice que mede a evolução dos custos de construções habitacionais nas principais capitais do Brasil. Durable Goods Orders: pedidos de bens duráveis que indicam o nível de atividade da indústria nos EUA. Nota de Política Monetária (BACEN): dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. EIA Petroleum Status Report: saldo semanal do estoque de barris de petróleo nos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil.
Novo corte: BB, Bradesco e Itaú rebaixados
Após a nota de crédito do Brasil ser rebaixada em um nível pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's no começo desta semana, a agência anunciou um rebaixamento geral de companhias ligadas ao setor financeiro nacional. Entre as listadas na bolsa de valores de São Paulo então o BANCO DO BRASIL (BBAS3), BRADESCO (BBDC4), ITAÚ UNIBANCO (ITUB4), BANCO NORDESTE (BNBR4), SANTANDER BRASIL (SANB11) e SULAMÉRICA (SULA11). Nem mesmo a Caixa Econômica Federal e o BNDES escaparam de serem rebaixados pela S&P. Segundo a agência, essas instituições financeiras estão muito expostas à dinâmica da economia brasileira e muito dependentes do valor dos títulos de dívida do governo nacional.

março 25, 2014

Suicídios de agentes financeiros deixam setor preocupado

Legistas de Londres se preparam para investigar dois aparentes suicídios em um momento em que mortes aumentaram as preocupações a respeito da saúde mental

Ben Moshinsky, da 
Getty Images
Executivos conversando
Executivos conversando: cultura agressiva e de trabalho duro do mundo financeiro pode estar causando o problema, dizem profissionais
Londres - Médicos legistas de Londres se preparam para investigar dois aparentes suicídios em um momento em que mortes inesperadas de trabalhadores de finanças ao redor do mundo aumentaram as preocupações a respeito da saúde mental e dos níveis de estresse no setor.
O inquérito sobre a morte de William Broeksmit, 58, um executivo de risco aposentado do Deutsche Bank AG encontrado morto em sua casa, em Londres, em janeiro, começará amanhã. O inquérito sobre Gabriel Magee, que tinha 39 anos de idade, era vice-presidente de operações em tecnologia do JPMorgan Chase Co. e morreu após cair do edifício-sede da empresa em Londres, de 33 andares, está programado para o fim de maio.
Os suicídios foram seguidos de outros ao redor do mundo, inclusive no JPMorgan em Hong Kong, além do de Mike Dueker, economista-chefe da Russell Investment Management Co. em Nova York. A cultura agressiva e de trabalho duro do mundo financeiro pode estar causando o problema, dizem profissionais que prestam assessoria sobre saúde mental no setor.
Estão sob maior risco “aqueles que não cultivaram amizades, conexões, fora de suas empresas”, disse Stewart Black, professor de liderança e estratégia global da IMD, uma faculdade de negócios de Lausanne, Suíça.
“Muitos executivos mantêm o nariz para baixo, trabalham duro, fazem um grande trabalho e realmente não cultivam laços extras”, disse ele. “Essas conexões mais amplas atuam como válvulas de escape”.
Os bancos estão se dando conta do tamanho do problema, disse Peter Rodgers, presidente da City Mental Health Alliance, que conta com o Morgan Stanley e o Bank of America Corp. entre seus membros.
Mudança cultural
Quando o grupo foi criado, no ano passado, por bancos, escritórios de advocacia e empresas de contabilidade como o Goldman Sachs Group Inc., a Linklaters LLP e a KPMG LLP, “ninguém na City estava realmente falando” a respeito de saúde mental, disse Rodgers. Agora, eles têm 18 empresas em sua lista, incluindo o Banco Central da Inglaterra.

O setor bancário “tem visto uma série de iniciativas” para melhorar o bem-estar de seu pessoal, mas elas “precisam ser aceitas como uma mudança cultural no topo”, disse Rodgers, que é também assessor jurídico adjunto da KPMG.
A família de Magee não retornou um telefonema em busca de comentário. Ed Adler, porta-voz da Broeksmit Family Foundation, com sede em Nova York, também não retornou um telefonema em busca de comentário. Kathryn Haynes, porta-voz do Deutsche Bank, em Londres, e Jennifer Zuccarelli, porta-voz do JPMorgan, preferiram não comentar.
O setor de finanças “tende a ter uma cultura de longas jornadas”, disse Emma Mamo, que gerencia iniciativas em ambientes de trabalho na Mind, uma instituição de caridade do Reino Unido que trabalha com saúde mental. “As pessoas não podem continuar com jornadas longas de trabalho; você precisa de perspectivas e tempo de ócio”.
Os casos das mortes de Broeksmit e Magee serão gerenciados por um investigador especializado, cujo papel, em caso de mortes repentinas ou inesperadas, incluindo suicídios, é questionar testemunhas e policiais para determinar onde, quando, como e por que elas ocorreram.
O Bank of America disse à sua equipe, no dia 10 de janeiro, que os agentes financeiros juniores devem ter alguns finais de semana de descanso. Christian Meissner, chefe de serviços bancários globais corporativos e de investimento no banco, disse em um memorando a funcionários que analistas e associados devem “tomar um mínimo de quatro dias de descanso por mês nos fins de semana”.
O JPMorgan, que teve pelo menos dois suicídios até esta altura do ano, não é membro da City Mental Health Alliance e não anunciou publicamente medidas para enfrentar os efeitos das mortes.
“O JPMorgan não se apresentou a nós e nós também não o procuramos”, disse Rodgers. “Há um período de luto. A última coisa que eles precisam é de nossa intromissão. Tenho certeza de que eles vão conseguir resolver essa situação”.

S&P corta rating soberano do Brasil para BBB-

Agência também mudou a perspectiva do rating de negativa para estável

AFP/Stan Honda
Agência Standard %26 Poors (S&P)
Agência Standard & Poors (S&P): rebaixamento é  um revés para a presidente Dilma, cujos esforços para gerar maior crescimento levaram a uma deterioração das finanças
A agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou a nota do Brasil para "BBB-" , ante "BBB", e mudou a perspectiva para o rating de negativa para estável, em um baque para o governo da presidente Dilma Rousseff, cujos esforços para gerar maior crescimento econômico levaram a uma deterioração das finanças do país.
Esta é a primeira vez desde 2002, ano da primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que uma das três principais agências de rating piora a classificação do país.
A classificação de "BBB-" ainda mantém o país com grau de investimento, mas é o último degrau para perder esse posto. O fato de ter mudado a perspectiva para estável indica que a S&P não deve fazer novos rebaixamentos no curto prazo.
A S&P argumentou que sinalizações mistas de políticas pelo governo, com implicações negativas para a credibilidade das contas fiscais e da política econômica, além de perspectiva fraca para o crescimento no próximos dois anos, continuam pesando sobre o desempenho do país.
O movimento já era esperado, mas a expectativa era que uma mudança viesse apenas depois das eleições de outubro, como havia indicado a própria a agência recentemente. Na última semana, no entanto, os executivos da S&P fizeram verdadeira peregrinação no país, mantendo encontros com importantes figuras da equipe econômica --como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
"O rebaixamento reflete a combinação de derrapagem orçamentária, a perspectiva de que a execução fiscal continuará fraca em meio a crescimento moderado nos próximos anos, uma capacidade restrita a ajustar a política antes das eleições presidenciais de outubro e algum enfraquecimento das contas externas do país", informou a S&P por meio de nota.
O Brasil deve fechar este ano com déficit em transações correntes de 80 bilhões de dólares, de acordo com previsão do Banco Central.
A fim de tentar resgatar a confiança dos agentes econômicos na política fiscal brasileira, em fevereiro o governo anunciou uma nova meta de superávit primário para este ano, de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), considerada mais "realista".
Os primeiros resultados fiscais do ano, no entanto, não foram animadores, com a economia feita para pagamento de juros ficando em 19,921 bilhões de reais em janeiro, quase 35 por cento a menos do que um ano antes.
Em 12 meses até janeiro, último dado disponível, o superávit estava em 1,67 por cento do PIB.
"O que eles estão dizendo é faça a lição de casa para não perder o outra nota e perder o grau de investimento. O alerta é esse. O governo acabou tomando medidas e decisões que colocaram em suspeita a condução da política fiscal", disse o economista-chefe do Espirito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.
Como o rebaixamento já era esperado, apesar de ter ocorrido antes do que se imaginava, não deve trazer muita volatilidade aos mercados, na avaliação de economistas.
"É um equivoco. Do ponto de vista dos indicadores de solvência externa o Brasil já tinha um rating inferior ao de outros países comparáveis. O mercado estava dando um trégua para os países emergentes, e é difícil analisar as consequências dessa medida (para os ativos brasileiros)...Deveria ter implicações sobre custo de dívida para companhias públicas e privadas. Mas me interrogo se isso vai acontecer", afirmou o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros.