dezembro 30, 2013

FELIZ 2014 A TODOS QUE BUSCAM A PAZ NO CORAÇÃO E A UNIÃO ENTRE AS FAMÍLIAS , ASSIM COMO A CARIDADE ENTRE IRMÃOS E O AMOR AO PRÓXIMO .



2013 foi um ano com muita alegria , nascimento de mais um filho, união entre nossos familiares e muitos amigos verdadeiros,  a prosperidade é consequencia  das atitudes verdadeiras do ser humano de trabalho honesto e de saber assumir nossos erros e consertar para não cometemos mais falhas.

Desejo a todos irmãos , amigos e homens de boa vontade um feliz 2014 a todos.















Alexandre Yokoyama
Presidente YBBRIO Banco de Negocios


dezembro 27, 2013

COMUNICADO AO MERCADO AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO RELEVANTE

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COMUNICADO AO MERCADO
AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO RELEVANTE 
Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2013 - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a "Companhia" ou "HRT") (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP), atendendo ao disposto no Artigo 53 do Estatuto Social da Companhia, informa que recebeu hoje correspondência da JG Petrochem Participações Ltda. ("JG Petrochem"), informando que nesta data a soma das ações por ela detidas atingiu 8.161.100 ações ordinárias de emissão da HRT, que representam aproximadamente 2,74% do capital social da Companhia.
Conforme informações prestadas na referida correspondência, a JG Petrochem informa que: (i) atualmente não possui a intenção de alterar a composição do controle acionário ou a estrutura da administração da Companhia; (ii) não é titular de quaisquer outros direitos sobre ações ordinárias de emissão da Companhia ou de debêntures conversíveis em ações de sua emissão; e (iii) não é parte de qualquer acordo ou contrato que disponha sobre interesse comum entre acionistas da Companhia, exercício de direito de voto ou compra e venda de valores mobiliários de sua emissão.

Cemig: Bonificação bilionária


A CEMIG (CMIG4) anunciou ontem um aumento do capital social no valor de R$ 1,48 bilhão, com a emissão de 296,1 milhões novas ações, todas preferenciais, nominativas, pelo valor nominal de R$ 5,00 cada uma, mediante capitalização provenientes da conta reserva de capital e distribuirá aos atuais acionistas essas novas ações, uma bonificação de 30,76%. Todos os acionistas detentores de ações no dia 26 de dezembro terão direito ao benefício e as ações bonificadas serão creditadas em 3 de janeiro de 2014.

dezembro 26, 2013

OGX dilui acionistas e fecha acordo com credores


A ÓLEO E GÁS PARTICIPAÇÕES, OGX PETRÓLEO (OGXP3), chegou a um acordo com seus credores, detentores da maioria dos títulos de dívida em circulação, no valor de aproximadamente US$ 3,8 bilhões. Os credores apoiarão a aprovação de um Plano de Recuperação Judicial, que deverá ser acordado mutuamente pelas partes até 24 de janeiro de 2014. Segundo a companhia, a implementação desse plano permitirá a superação da atual crise financeira da companhia, assegurando a continuidade de suas atividades, com o pleno atendimento de seus objetivos e função social. Os credores também terão o direito, mas não a obrigação, de participar de uma rodada de financiamento destinado ao custeio das operações da companhia e de suas necessidades de fluxo de caixa, no valor aproximado de US$ 200 milhões. Esse financiamento será conversível em ações que representarão 65% do total de ações da companhia reestruturada. Os atuais acionistas da OGX, após a diluição decorrente da conversão dos créditos em capital, remanescerão titulares de ações representativas de apenas 10% do capital social total da companhia reestruturada e também receberão bônus de subscrição com prazo de exercício cinco anos e um número de ações ordinárias a serem subscritas que representem 15% do capital social total da companhia. Além da diluição na empresa, Eike Batista, também ficará livre da obrigação de injetar US$ 1 bilhão prometido em outubro de 2012 através de um contrato de opções de venda.

dezembro 18, 2013

Cruzeiro desbanca o Santos como clube mais valioso do Brasil


Clube de Belo Horizonte subiu da nona para a primeira posição na lista de clubes com maior valor de mercado

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Washington Alves/VIPCOMM
Borges, atacante do Cruzeiro
Borges, atacante do Cruzeiro: valor de mercado dos jogadores do Cruzeiro somou em dezembro R$ 211,5 milhões
Rio de Janeiro - O Cruzeiro, campeão brasileiro deste ano, desbancou o Santos da posição de clube mais valioso do país, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pela empresa de consultoria Pluri e que leva em conta o valor de mercado dos jogadores de cada equipe.
O clube de Belo Horizonte, que se sagrou campeão com quatro rodadas de antecipação, subiu da nona para a primeira posição na lista de clubes com maior valor de mercado, enquanto o Santos caiu para o décimo lugar, depois de ter sido o primeiro em 2011 e em 2012, após a venda do atacante Neymar ao Barcelona.
O valor de mercado dos jogadores do Cruzeiro somou em dezembro R$ 211,5 milhões, com uma valorização de 23% com relação ao final do ano passado, segundo os cálculos da empresa de consultoria especializada no mercado futebolístico.
No segundo lugar, com R$ 203,6 milhões, ficou o Corinthians, quarto no passado, apesar de seu elenco ter se desvalorizado em 20% desde que conquistou o Mundial de Clubes da Fifa há um ano.
Em seguida ficaram Internacional (R$ 185,1 milhões), São Paulo (R$ 184,1 milhões) e Atlético Mineiro (R$ 180,2 milhões), que foi campeão da Libertadores e está disputando atualmente o Mundial de clubes.
O valor de mercado dos três, no entanto, se reduziu em 12%, 53% e 21% respectivamente no último ano.
Segundo a Pluri, o valor de mercado somado dos 25 clubes mais valiosos do Brasil fechou 2013 em R$ 2,85 bilhões, com uma redução de 19% em comparação com dezembro do ano passado, quando atingiu seu maior valor (R$ 3,42 bilhões).
O clube cujo valor de marcado mais subiu no último ano foi a Chapocaense, que subiu para a primeira divisão e cuja valorização de 148% lhe permitiu ficar entre os 25 mais valiosos do Brasil (R$ 66,3 milhões).
Também registraram grandes valorizações o Vitoria, com uma alta de 102% (R$ 88,4 milhões), e o Goiás, com 89% (R$ 81,5 milhões).
A Chapecoense escalou da posição 35 até a 19ª, o Vitoria da 22ª até a 13ª, e o Goiás da 23ª para a 15ª.
Na outra ponta, o clube que mais perdeu valor de mercado foi o Santos, com uma desvalorização de 63% (R$ 147,5 milhões) principalmente pela venda de Neymar, seguido pelo São Paulo (-53% / R$ 184,1 milhões) e pelo Vasco da Gama (-51% / R$ 80,2 milhões).
Em vez de usar o número da contratação ou da cláusula de rescisão, a Pluri calcula o valor de mercado dos jogadores a partir de um software próprio que leva em conta 61 critérios específicos.
Entre eles se destacam idade, criatividade, regularidade, força física, capacidade de definição, aspectos táticos, disciplina, espírito de equipe, nível dos campeonatos que disputa, condição clínica, títulos conquistados, convocações para a seleção e capacidade de retorno financeiro para seu clube.

Agenda do investidor para esta quarta-feira


IGP-M (FGV): índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Indicadores do Mercado Imobiliário: Alvarás para Construção e Construções Iniciadas de Imóveis, que ajudam a medir o nível de atividade econômica dos EUA. Fluxo Cambial (Banco Central): saldo semanal das entradas e saídas de capital estrangeiro no Brasil. Estoques de Petróleo: saldo semanal do estoque petróleo nos EUA. Reunião FOMC Término: decisão do banco central dos EUA sobre a política monetária do país.
Petrobras anuncia primeira descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia Potiguar
A PETROBRAS (PETR4) comunicou ontem à noite a descoberta de uma acumulação de petróleo na concessão BM-POT-17, a primeira em águas profundas da Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte. O poço ainda está sendo perfurado a uma profundidade de 4.197 metros, e a perfuração prosseguirá até 5.028 metros. A PETROBRAS é a operadora da concessão, com 80% de participação, mas poço está em processo de Farm-out, e a BP Energy do Brasil passará a atuar como concessionária, ficando com metade da participação da PETROBRAS.

dezembro 16, 2013

Uruguai autoriza compra do Citibank pelo Itaú


Resolução do Ministério da Economia conclui um negócio que foi aprovado semanas atrás pelo Banco Central do Uruguai

Mario Tama/Getty Images
Pessoas usando caixa-eletrônico do Citibank na sede da companhia em Manhatan, Nova York
Pessoas usando caixa-eletrônico do Citibank: Itaú Unibanco irá absorver a unidade de negócios com consumidores do Citibank no Uruguai
Montevidéu - O Governo do Uruguai autorizou a transferência de ativos de banco de varejo doCitibank local para o Itaú Unibanco, na última etapa de uma aquisição que começou em junho, segundo um documento oficial.
Uma resolução do Ministério da Economia, datada em 10 de dezembro e publicada no site da presidência do país, conclui um negócio que foi aprovado semanas atrás pelo Banco Central do Uruguai.
"Em 13 de dezembro de 2013, no final do dia, os negócios banco de varejo e cartões de crédito do Citi no Uruguai passaram para o Itaú", disseram os dois bancos em um anúncio publicado neste sábado na imprensa uruguaia.
A venda "não vai de forma alguma afetar as operações", acrescentaram.
O Itaú Unibanco, maior banco do Brasil em valor de mercado, irá absorver a unidade de negócios com consumidores do Citibank no Uruguai, com ativos brutos de mais de 60 milhões de dólares e depósitos de mais de 265 milhões.
Com a aquisição, o Itaú Unibanco reforça a sua presença no país sul-americano de 3,5 milhões de habitantes.
Após a operação, o banco brasileiro ocupa a terceira posição entre os maiores bancos do Uruguai, atrás do estatal Banco República e do espanhol Santander.


IPC-S (FGV): Índice de Preços ao Consumidor - Semanal. IGP-10 (FGV): Índice Geral de Preços. Relatório Focus (Banco Central): Relatório semanal com as projeções econômicas do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras. Produtividade e Custos Mão de Obra: Índice de produtividade da mão de obra nos EUA. Produção Industrial e Utilização da Capacidade Instalada: Indicadores de tendências inflacionárias nos EUA. Balança Comercial (MDIC): Saldo da Balança Comercial brasileira na semana.
Vale anuncia emissão de R$ 1 bi em dívida
A VALE (VALE5) emitiu Fato Relevante hoje pela manhã anunciando pedido de registro de oferta pública de distribuição de até R$ 1,01 bilhão em debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até quatro séries. Os recursos da oferta serão destinados integralmente ao projeto Ramal Ferroviário Sudeste do Pará, projeto de infraestrutura da companhia considerado prioritário pelo Ministério dos Transportes. A agência de classificação de riscos Fitch atribuiu nota de crédito AAA à oferta da VALE.

dezembro 13, 2013

Melhor fundo da América Latina evita Ibovespa e o Brasil


O Euro Pacific Latin America Fund registrou, este ano, os melhores retornos entre seus pares da região vendendo ações brasileiras

Denyse Godoy e Ney Hayashi, da 
Paulo Fridman/Bloomberg News
Trader trabalha na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, em São Paulo, no dia 2 de maio de 2008
Trader trabalha na Bovespa: o fundo vendeu ações em empresas de serviços públicos e bancos brasileiros porque o governo aumentou a intervenção na economia
São Paulo - O Euro Pacific Latin America Fund registrou, este ano, os melhores retornos entre seus pares da região vendendo ações brasileiras. O gerente do fundo, Richard Hoss, diz que as ações da maior economia da América Latina continuarão rendendo abaixo do esperado.
O boom de commodities que impulsionou o crescimento de 7,5 por cento do Brasil em 2010, o mais rápido em 25 anos, acabou e não dá sinais de revitalização porque a demanda na China diminui, segundo Hoss, que ajuda a supervisionar US$ 100 milhões em ações de mercados emergentes na New Sheridan Advisors.
O EP Latin America Fund, onde ele é co-gestor, registrou o melhor retorno e a menor volatilidade neste ano entre 11 colegas sediados nos EUA e com foco na região.
O Brasil não conseguiu incentivar a produção nem promover novas indústrias quando os preços em alta das exportações de minério de ferro e polpa quintuplicaram os ganhos no índice Ibovespa nos 10 anos finalizados em 2012, disse Hoss em uma entrevista.
A medição, com um peso de 39 por cento para companhias de commodities como a Vale SA e a Petróleo Brasileiro SA, caiu 26 por cento neste ano, em termos de dólares, sendo a maior baixa entre 20 índices acionários de importância acompanhados pela Bloomberg.
“O Brasil, como outras economias orientadas segundo commodities, antes dele, não aproveitou as boas épocas para diversificar-se”, disse Hoss em entrevista por telefone de Newport Beach, Califórnia. “Essas economias são em certa forma como artistas pop. Elas têm sucesso por período curto, mas se elas não criarem nada novo e diferente após o grande hit, ficarão atreladas a este”.

Petrobras nega risco de falência


A PETROBRAS (PETR4) negou que a companhia tenha 32% de chance de pedir falência em 2014, segundo cálculos da consultoria de investimentos norte-americana Macroaxis. A companhia esclarece que possui excelentes indicadores operacionais, crescentes reservas de petróleo e gás e projetos de investimento em implantação que sustentam o elevado e contínuo crescimento da produção de petróleo até 2020. Esses fatores, combinados com seu perfil de dívida, conferem à PETROBRAS a classificação de grau de investimento pelas três principais agências internacionais de classificação de risco (Moody’s, S&P e Fitch) rebateu a companhia.

dezembro 11, 2013

Em 2009, o banco BTG Pactual começou a comprar redes de farmácias. Criou a quarta maior empresa do setor. Mas hoje está pagando o preço por ter feito tudo tão rápido




Germano Lüders/EXAME.com
Laboratório Cristália, em Itapira (SP)
O laboratório Cristália: expansão do setor impulsionou indústria e varejo
São Paulo - O empresário paraense Raul Aguilera é um crítico ácido da atuação do bancoBTG Pactual no mercado farmacêutico. Em 2009, o BTG começou a comprar redes de farmácias regionais com o objetivo de construir o maior grupo do país­ no setor. Foram seteaquisições para fazer da BR Pharma o que ela é — uma companhia com 1 186 unidades, vendas de 3,5 bilhões de reais e valor de mercado de quase 2 bilhões de reais.
Aguilera, que construiu do zero uma das maiores redes regionais do país, a Big Ben, não está nem aí para números tão grandiosos. “O problema é que muita gente na BR Pharma pensa com a cabeça de banco, não entende nada de varejo”, diz ele. Vinda de um concorrente invejoso, uma crítica como essa seria coisa da vida.
O problema é que Raul Aguilera é o segundo maior acionista da BR Pharma, atrás apenas do próprio BTG. A Big Ben foi comprada pela BR Pharma em 2011. Aguilera permaneceu como acionista e responsável pela maior unidade da empresa — nas regiões Norte e Nordeste, que respondem por 45% do faturamento. Pergunte a ele o que considera da gestão de seus sócios e a resposta virá sem hesitação: “É um desastre”.
Em dois anos, Aguilera e o BTG brigaram por quase tudo: participação no conselho de administração, distribuição de lucros aos funcionários, política de compras. Em julho, Aguilera deixou o dia a dia da operação. Foi para San Diego, na Califórnia, com a mulher e duas filhas, para preparar uma mudança definitiva. Mas, diz ele, teve de voltar dois meses depois para corrigir o que considerava erros primários na condução do negócio.
Demitiu o executivo que ele mesmo havia deixado em seu lugar e reassumiu a presidência da rede que fundou em 1994. Mandou reabrir um depósito que havia sido fechado e despachou de volta para São Paulo mais de dez executivos enviados pelo BTG. A crise obrigou o executivo Carlos Fonseca, responsável pelos investimentos do BTG Pactual em empresas, a ir até Belém para evitar que as desavenças se transformassem numa guerra aberta.
O conflito com o fundador de sua principal rede pode ser o maior, mas não é o único problema que o BTG enfrenta em sua investida no mercado farmacêutico. Em 2009, quando estreou no setor com a compra da rede Farmais, o mercado brasileiro vivia um momento de euforia.
O varejo farmacêutico crescia 17% ao ano e fazia a fortuna de laboratórios nacionais, como EMS, Cristália e Aché. Mas o varejo era fragmentado. Enquanto nos Estados Unidos grupos como CVS e Walgreens tinham mais de 10 000 lojas, a maior rede do Brasil era a Pague Menos, com 350 unidades.

A oportunidade de consolidar o mercado era clara, e o BTG foi o primeiro a perceber isso. A abertura do capital da BR Pharma, em junho de 2011, foi o maior símbolo do sucesso da primeira fase da empreitada. Mas, desde então, as coisas ficaram mais difíceis. 
Liderança distante
Em 2012, duas fusões de grandes redes — Droga Raia com Drogasil e Pacheco com São Paulo — deixaram a liderança distante da BR Pharma. Essas redes faturam entre 5 bilhões e 6 bilhões de reais.
Enquanto as líderes se concentram em São Paulo e no Rio de Janeiro, a BR Pharma é formada por redes pequenas e médias e distantes geograficamente: Guararapes, em Pernambuco, Rosário Distrital, no Centro-Oeste, Mais Econômica, no Rio Grande do Sul, Sant’anna, na Bahia, e Big Ben, no Pará. Em São Paulo, a BR Pharma tem a rede Farmais.
Para fazer o tamanho valer, seria preciso integrá-las. Mas, para fechar as compras na velocidade que queria, o BTG fez concessões que atrasaram a integração — entre elas, manter os sócios à frente de suas respectivas empresas por alguns anos. Essa estrutura de comando, naturalmente, criou dificuldades.
Os antigos donos de redes barraram, há pouco mais de um ano, a escolha de Álvaro Silveira Júnior, da Rosário, para ser vice-presidente e coordenar a integração. Temiam que ele beneficiasse sua rede e prejudicasse as outras. A BR Pharma acabou contratando para o cargo Carlos Alberto Dutra, da concorrente Drogasil, demitido um ano depois.
As coisas começaram a se acertar quando os donos das redes Sant’anna, Guararapes e Mais Econômica deixaram os negócios (hoje, só os ex-controladores de Rosário e Big Ben conti­nuam na operação). Sem tanta gente para palpitar, Silveira Júnior finalmente assumiu o posto em outubro. No fim de novembro, a empresa contratou também José Ricardo Mendes, ex-presidente do Aché, para a vice-presidência de estratégia e finanças.
O maior desafio da dupla é aumentar a eficiência das lojas. A BR Pharma vai bem em vendas. Faturou nos primeiros nove meses do ano 2,5 bilhões de reais, 14% acima do mesmo período do ano passado. Mas a rentabilidade final é baixa: a margem líquida foi de 1,7%, bem abaixo dos 2,7% da Raia Drogasil, líder do setor.
A falta de integração entre as redes pesa nos custos. Até hoje a BR Pharma não conseguiu unificar a área de compras em São Paulo, como estava planejado. A variedade de produtos entre as redes também atrapalha. A Big Ben vende livros, celulares e até cerveja. A Rosário tem lojas tradicionais, que vendem remédios e perfumaria.
Aguilera, por exemplo, foi contrário à ideia de unir as compras em São Paulo, com medo de perder a agilidade na negociação com fornecedores. Numa tentativa de aumentar sua margem de lucro, a BR Pharma negociou a compra da distribuidora de medicamentos Profarma. Mas o próprio BTG desistiu ao perceber que fazer outra aquisição atrapalharia ainda mais uma integração que já é complicada o bastante. O valor de mercado da BR Pharma caiu 44% em 2013. As ações da concorrente Raia Drogasil perderam bem menos: 19%. 
Avançar na integração é essencial para que o BTG consiga lucrar com a venda da empresa no futuro. Segundo o analista Guilherme Assis, do banco Brasil Plural, os esforços para melhorar a rentabilidade indicam que “a Brasil Pharma está tentando se tornar um alvo interessante”.
Recentemente, a empresa negociou sua venda para o grupo petroquímico Ultra. Mas as conversas não avançaram e o Ultra acabou comprando em outubro, por 1 bilhão de reais, a Extrafarma, de Belém. Procurado, o Ultra não comentou. O BTG informou que “não teve e não tem interesse em vender qualquer participação na Brasil Pharma”. Com a queda das ações neste ano e resultados fracos, não parece mesmo um bom momento para vender. A hora é de arrumar a casa — nisso todos os sócios concordam

dezembro 10, 2013

Imóveis lançados em 2014 podem ser ainda mais compactos


Comitê acadêmico especializado em mercado imobiliário divulga suas perspectivas para os preços e características dos lançamentos de imóveis no ano que vem


 
SXC.Hu
Prédio em construção
Prédio em construção: preços no Rio e São Paulo continuarão pressionados em relação às demais cidades
São Paulo – Em 2014, a alta nos preços dos lançamentos residenciais deve se manter no mesmo ritmo deste ano, e os apartamentos lançados podem ficar ainda mais compactos nos grandes centros urbanos. Esta é a visão do Comitê de Mercado, formado por professores e pesquisadores do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (NRE-Poli-USP), e de empresários e executivos do mercado imobiliário ouvidos pelo próprio comitê.
As conclusões do Comitê e as ideias dos profissionais que atuam no mercado de lançamentos imobiliários residenciais foram reunidas em um documento que traz as perspectivas para esse mercado em 2014. No geral, a visão dos empresários e executivos está em linha com a visão do Comitê. Veja a seguir quais as principais perspectivas para os lançamentos deimóveis residenciais no ano que vem, de acordo com o documento:
1 Os preços dos imóveis lançados estão caindo em algumas capitais
Segundo o Comitê, há evidências de quedas de preço em capitais com estoques de imóveis muito altos em relação à demanda orgânica, como Manaus e Salvador. Em algumas dessas cidades onde os preços caem, há um fator adicional para isso: algumas construtoras estão abandonando esses mercados e liquidando estoques. É o que ocorre em Brasília, Vitória e algumas cidades do Centro-Oeste.
2 Imóveis lançados em 2014 devem manter o mesmo perfil em cada cidade, mas podem ficar ainda menores nas capitais e cidades de maior destaque
Para 97% dos consultados e também para o Comitê, os tipos de imóveis prevalentes em cada área urbana devem permanecer os mesmos em 2014, com eventual redução das áreas privativas das unidades. No entanto, segundo o relatório, o Comitê acentua que esse modelo de reduzir a área das unidades para fazê-las caber no bolso dos compradores pode estar se esgotando.
3 Cidades-satélites e cidades-dormitórios devem continuar abrigando os lançamentos maiores e mais confortáveis
Nas cidades que ficam em torno dos grandes centros, portanto, deve continuar o movimento de lançamentos de imóveis maiores e a demanda aquecida de pessoas que trocam a moradia perto do trabalho por moradias mais confortáveis, como é o exemplo de Guarulhos, em São Paulo.

4 Os preços em São Paulo e Rio devem continuar pressionados em 2014
Os preços dos lançamentos nas cidades de São Paulo e Rio devem continuar sofrendo pressão por conta de fatores particulares dessas capitais. Em São Paulo, por conta do aumento dos preços dos terrenos e do novo patamar de valor da outorga onerosa (autorização para construir acima dos limites definidos pelo Plano Diretor mediante pagamento à Prefeitura). E no Rio por conta da escassez de áreas para novos empreendimentos, o que deve encarecer os preços dos terrenos e, consequentemente, dos imóveis lançados.
5 Tirando talvez Rio e São Paulo, os preços em 2014 devem subir de forma semelhante a 2013
Segundo 86% dos empresários e executivos do mercado imobiliário, os preços dos lançamentos em 2014 no resto do Brasil devem variar a taxas equivalentes ou ligeiramente inferiores às deste ano. Isto é, sem altas estrondosas ou desvalorizações significativas em relação a 2013. A pressão maior sobre os preços deve ocorrer no Rio e em São Paulo, pelos motivos já descritos no item anterior.
Para 78% dos consultados pelo Comitê, a variação média dos preços dos lançamentos em 2014 deve ficar um pouco acima da inflação oficial (IPCA) e mais próxima do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), índice de inflação do setor de construção civil. As expectativas do Comitê de Mercado do NRE-Poli-USP estão alinhadas com ambas as visões.
6 Os preços dos lançamentos fora do eixo Rio-São Paulo devem variar a taxas menores que esses dois principais mercados
Como a pressão sobre os preços nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro deve continuar no ano que vem, 68% dos consultados esperam que em outras capitais as altas dos preços dos lançamentos sejam inferiores às altas dessas duas grandes cidades. Segundo o relatório, isso se deve à liquidação de estoques que vai ocorrer em alguns mercados, onde já são ofertados imóveis a preços inferiores aos custos de reprodução. Encerrado esse efeito, é possível que os mercados se harmonizem, acreditam os especialistas.

Agenda do investidor para esta terça-feira
A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M, índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Teremos a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relatório produzido desde a década de 70, com indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria extrativa e de transformação. Nos Estados Unidos o Departamento do Comércio divulga os Estoques no Atacado.
Ambev: Cerveja não terá aumento neste verão
A AMBEV (ABEV3) se comprometeu a manter os preços da cerveja até o fim do Carnaval de 2014 e convocou cerca de 500 mil estabelecimentos, entre bares, restaurantes, casas noturnas, supermercados, botecos, quiosques de praia e lanchonetes em todo o Brasil para aderir à campanha até o dia 15 de dezembro. A companha tem o nome de “Verão Sem Aumento”, iniciativa para garantir cerveja sem mudança de preço durante todo o verão. Os pontos de venda que aderirem à campanha receberão um adesivo da campanha “Verão Sem Aumento” que identificará que aquele estabelecimento não praticou reajuste de preços. Segundo a companhia, a ideia é manter o preço para vender mais e recuperar a queda no consumo e nas vendas ao longo de 2013, que foi um ponto menor do que 2012.

dezembro 08, 2013

Eike Batista está com nome 'sujo' por calote de R$ 840

Mas loja de móveis, que protestou o empresário, diz que dívida foi paga.

Também há protestos de títulos de empresas em 7 cartórios de 3 estados.


352 comentários

Eike Batista, que já teve a sétima maior fortuna do mundo, está com nome "sujo" por conta de uma dívida de R$ 840 com uma loja de móveis planejados, segundo título protestado no Tabelionato do 1º Ofício do Rio de Janeiro obtido pelo G1. O pagamento deveria ter sido feito em 17 de fevereiro deste ano e foi protestado em março.
A função de um protesto é apontar que houve um calote de dívidas em títulos como cheque, fatura de compra ou serviço (duplicata) ou outros documentos de dívida. Ele torna difícil fazer operações como empréstimos, financiamentos e liberação de cartões de crédito. Segundo a lei de protestos de títulos (9.492 de 1997), é o “ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida”.
Funcionários da Treselle, loja de móveis planejados que protestou o título em nome de Eike disseram que a conta já foi paga. Até a publicação desta reportagem, no entanto, o título em nome do empresário continuava sob protesto. Cabe a quem teve o título protestado informar o cartório de que a dívida foi quitada.
Por meio da assessoria de imprensa, Eike Batista disse que não iria comentar o assunto.
Gerentes e vendedores da loja contaram, em anonimato, que o filho mais velho do empresário, Thor Batista, fez a compra que resultou no nome sujo. Há cerca de um ano, um casal jovem encomendou móveis planejados da loja que fica na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para equipar cozinha e área de serviço de uma casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A conta, em valor não mencionado, foi paga à vista com uma fatura em nome de Eike Fuhrken Batista.
Loja de móveis planejados do Rio protestou Eike por não pagar conta de R$ 840. (Foto: Lilian Quaino/G1)Loja de móveis planejados do Rio protestou Eike por não pagar conta de R$ 840. (Foto: Lilian Quaino/G1)
A cozinha foi montada, mas os trilhos das gavetas ficaram danificados e Thor voltou à loja para comprar novos, que custaram R$ 840. Funcionários da loja levaram o material e a fatura à casa do Jardim Botânico, que estava em obras, e deixaram aos cuidados de operários.

Além do Tabelionato do 1º Ofício do Rio de Janeiro, o
 G1 levantou a existência de protestos contra quatro empresas do grupo de Eike Batista em outros seis cartórios no Rio, em São Paulo e no Espírito Santo: OGX, OSX, MMX e LLX.Além de Eike, as empresas OGX e OSX, que pertencem a ele, têm, cada uma, oito títulos protestados no mesmo cartório do Rio de Janeiro. A OGX tem R$ 1,67 milhão em títulos protestados e a OSX tem R$ 280,8 mil protestados. Juntas, as duas empresas do grupo EBX que pediram recuperação judicial têm R$ 1,95 milhão protestados só neste cartório do  Rio.
No cartório do Rio, a maior dívida protestada é da OGX, a petrolífera do grupo, que deixou de pagar, em julho, uma duplicata de R$ 1,040 bilhão à CP+, empresa de levantamento de dados marítimos e fornecimento de soluções em meio ambiente, do grupo Suzano.
Entre os protestos da OSX, o maior é uma dívida de R$ 255,9 mil a Megawork Consultoria e Sistemas, voltada a soluções em tecnologia. A empresa de impressão corporativa Simpress protestou quatro vezes as companhias de Eike que entraram com pedido de recuperação judicial num total de R$ 9,8 mil, no cartório carioca.

dezembro 06, 2013

Dicas para ficar de bem com seu dinheiro no final de ano!

Com a chegada do Natal e do Ano Novo, a vontade de fazer compras vem com tudo: presente para a namorada, uma lembrancinha para os pais e familiares, sem falar no amigo secreto.

Mas, quando chega o mês de janeiro, vêm as surpresas: o limite do cartão de crédito e do cheque especial estourou, o dinheiro sumiu.

Segundo especialistas em educação financeira, a primeira coisa que se deve fazer antes de sair às compras de Natal é utilizar o 13º salário para pagar as dívidas e, de preferência, a vista.

O que sobrar – se sobrar – pode ser dividido entre as compras e as despesas de início de ano, como IPVA e IPTU.

Feito este planejamento, é preciso ter em mente o que você pretende comprar, pois assim terá mais controle dentro das lojas.
Carteira
OkPesquise preços e condições de pagamento. O valor dos presentes pode variar muito de um lugar para o outro. Não tenha vergonha de pechinchar e pedir descontos.
OkCompre o máximo que puder a vista, o que evita começar próximo ano endividado.
OkVisite feiras de artesanatos e antiguidades. Nesses lugares, é possível encontrar um presente original, com preço adequado ao seu orçamento.
OkSe for comprar com cartão de crédito, faça um orçamento de quanto pode gastar e calcule o valor da fatura para o mês seguinte, assim você não terá sustos e nem precisará optar pelo pagamento mínimo ou parcelamento de fatura.
OkSe for viajar e estiver pensando em parcelar, é importante lembrar que esta será uma nova dívida a comprometer o orçamento durante algum tempo.

dezembro 04, 2013

Preços de imóveis sobem 14% em 12 meses e batem inflação


Alta do preço médio do metro quadrado anunciado no acumulado de 12 meses supera em 7,9 pontos percentuais inflação medida pelo IPCA, segundo Índice FipeZap

Wikimedia Commons
Centro de Florianópolis
Vista aérea do centro de Florianópolis: Preço do metro quadrado anunciado na capital catarinense teve a maior alta de novembro, 2,3%
São Paulo - O Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação do preço do metro quadrado dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou um aumento no preço médio do metro quadrado anunciado de 1,3% em novembro, a mesma alta registrada em outubro.
A elevação é de 13,8% no acumulado do ano, 7,9 pontos percentuais acima dainflação medida pelo IPCA esperada para o período, que é de 5,9%, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
Florianópolis (+2,3%) e Belo Horizonte (+2,2%) registraram as maiores elevações de preços no mês. E os menores aumentos foram registrados em Salvador (+0,1%), Porto Alegre (+0,7%) e São Bernardo do Campo (+0,7%).
Nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro as variações foram, respectivamente, de +1,3% e +1,2%.
Em novembro, os valores médios do metro quadrado ficaram entre 9.812 reais, no Rio de Janeiro, e 3.797 reais, em Vila Velha. E a média nacional foi de 7.231 reais.
Veja na tabela o desempenho de cada cidade no Índice FipeZap de novembro. Todas as 16 cidades compõem o Índice FipeZap Ampliado, lançado no início deste ano. Sete dessas cidades, em negrito, já compunham o Índice FipeZap Composto, existente desde 2010.

RegiãoVariação mensal novembro/13Variação mensal outubro/13Em 12 mesesNo ano
Florianópolis2,30%1,90%15,70%16,00%
Belo Horizonte2,20%3,70%9,20%10,40%
Curitiba2,10%3,50%36,00%38,60%
Vitória2,10%0,10%15,00%15,90%
Fortaleza1,90%1,40%13,20%13,90%
Niterói1,40%0,50%8,50%9,40%
Índice FipeZap Ampliado (16 cidades)1,30%1,30%12,70%13,80%
São Paulo1,30%1,20%12,70%13,60%
Índice FipeZap Composto* (7 cidades)1,20%1,20%11,70%12,80%
Rio de Janeiro1,20%0,90%13,80%15,00%
São Caetano do Sul1,00%1,30%10,50%11,10%
Recife0,90%1,40%12,30%12,80%
Vila Velha0,90%0,70%11,50%12,20%
Santo André0,90%0,90%10,80%11,70%
Brasília0,80%0,50%4,10%5,60%
Porto Alegre0,70%1,50%13,00%14,40%
São Bernardo do Campo0,70%1,10%8,90%9,20%
Salvador0,10%0,20%10,00%12,30%
Fontes: Índice FipeZap e Banco Central

Veja na tabela o preço médio do metro quadrado anunciado em cada cidade:
RegiãoPreço médio do metro quadrado (R$)
Rio de Janeiro9.812
Distrito Federal8.660
São Paulo7.730
Média Nacional7.231
Niterói6.989
Recife5.746
Belo Horizonte5.402
Fortaleza5.377
São Caetano do Sul5.225
Florianópolis5.080
Curitiba5.020
Porto Alegre4.802
Santo André4.532
Vitória4.424
Salvador4.383
São Bernardo do Campo4.276
Vila Velha3.797
Fonte: Índice FipeZap
O FipeZap tem dados disponíveis sobre São Paulo e Rio de Janeiro desde janeiro de 2008. Para Belo Horizonte, a série histórica começa em maio de 2009. Para Fortaleza, em abril de 2010; para Recife em julho de 2010; e para Distrito Federal e Salvador, em setembro de 2010. Já entre as novas cidades, incluídas no Índice FipeZap Ampliado, as cidades do ABC Paulista e Niterói têm dados disponíveis desde janeiro de 2012. Vitória, Vila Velha, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba têm as séries históricas mais recentes, iniciadas em julho de 2012. O FipeZap Ampliado foi lançado em janeiro deste ano.
O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290.000 unidades todos os meses. Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Veja a seguir o documento na íntegra: