setembro 30, 2013

Situação da OGX já causou problema à imagem do país, diz Mantega

'Espero que eles consigam se ajeitar o mais rápido possível', afirmou.

Para ministro, grupo EBX, de Eike Batista, precisa 'estancar sangria'.

Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo
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Ministro da Fazenda, Guido Mantega, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (30) (Foto: Gabriela Gasparin/G1)Ministro da Fazenda, Guido Mantega, em coletiva
de imprensa nesta segunda-feira (30)
(Foto: Gabriela Gasparin/G1)
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (30) que a situação da petroleira OGX, do empresário brasileiroEike Batista, já causou problema para a imagem do país e para o mercado. Mantega disse esperar que as empresas do Grupo EBX se reequilibrem o mais rápido possível.
“Eu acho que a situação da OGX já causou um problema para a imagem do país e para a bolsa de valores [Bovespa], que teve uma deterioração. Não agora, porque ela está subindo, mas [a bolsa] teve uns 10% de queda por causa dessas empresas [do Grupo EBX].”
Mantega afirmou esperar que “essas empresas do grupo EBX se reequilibrem “o mais rapidamente possível”.
“Espero que eles consigam se ajeitar o mais rápido possível, estancar essa sangria, que isso continua atrapalhando o desempenho da economia brasileira e arranha nossa reputação na bolsa de valores, que é muito boa", afirmou.
O ministro disse que a bolsa de mercadorias e futuros brasileira é uma das melhores do mundo, uma das mais líquidas e das mais seguras do mundo. "Claro que você pode ter uma empresa que não tenha um desempenho suficiente, que deixa a desejar, e nos atrapalha.”
O ministro voltou a afirmar que não cabe ao governo atuar para tentar estancar o sentimento negativo em relação ao Brasil causado pela OGX. "Eu não sei bem qual é a solução que está sendo buscada. É uma solução de mercado, não é o governo que deve fazer alguma coisa."
Bovespa
Há um mês, o presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Edemir Pinto, negou que o desempenho negativo das "empresas X", do empresário Eike Batista, teria “manchado” a imagem da instituição no exterior, mas admitiu ter ficado frustrado com os resultados.



                                                     Dívida Pública Federal

Prezado(a),

O Tesouro Nacional divulgou, em 25 de setembro, o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) referente à agosto. Conheça a seguir os principais resultados:
1.  Operações no Mercado Primário  -  as emissões da DPF corresponderam a R$ 40,33 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 23,05 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 17,28 bilhões (R$ 17,55 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna - DPMFi e R$ 0,27 bilhão referente ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe).
 2.   Estoque, composição e estrutura de vencimentos  - os resultados alcançados naquele mês em relação aos limites traçados no Plano Anual de Financiamento 2013 foram os seguintes:
Indicadores
Julho
2013
Agosto
2013
Limites para 2013
Mínimo
Máximo
Estoque da DPF em Mercado (R$ Bilhões)




1.957,0
1.991,7
            2.100,0
         2.240,0
Composição da DPF (%)



Prefixados
37,8%
38,2%
41%
45%
Índice de preços
35,1%
34,4%
34%
37%
Taxa Flutuante
22,4%
22,7%
14%
19%
Câmbio
4,7%
4,7%
3%
5%
Estrutura de vencimentos da DPF



Prazo Médio (anos)
4,38
4,35
4,1
4,3
% Vincendo em 12 meses    
22,4%
24,3%
21%
25%

A publicação completa, disponível para consulta na página do Tesouro Nacional na internet, apresenta em detalhes as informações acima e outras relevantes sobre a Dívida Pública Federal, tais como perfil de detentores, custo médio, volumes de negociação dos títulos públicos no mercado secundário e resultados do Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas pela internet, além de série histórica de diversas estatísticas.

Atenciosamente,

Gerência de Relacionamento Institucional
 

setembro 27, 2013

Por que todo empreendedor é também vendedor


Empreender é entender as demandas das outras pessoas e propor uma solução

Editado por Priscila Zuini, de 
Dreamstime
Homem estendendo a mão
Por que todo empreendedor é também vendedor
Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia
Como fiz questão de enfatizar no artigo a diferença entre ser empreendedor e ser empresário, o empreendedorismo está muito mais ligado a uma questão de atitude e forma de pensar do que a alguma característica técnica específica.
Nessa linha, quando falo sobre ser um vendedor, não me refiro necessariamente à profissão de vendedor, cuja principal tarefa é passar o dia inteiro conversando com clientes. Quando falo de vendedores, falo sobre aqueles que enxergam as demandas de outras pessoas e as convencem de que possuem algo que pode atendê-las.
Ou seja, vendedor é aquele que consegue demonstrar o valor agregado de algo, tanto transações comerciais de produtos ou serviços quanto conceitos mais subjetivos, como a venda de ideias.
Na prática, essa definição é muito similar à de empreendedorismo, pelo menos a que é usada pelo Babson College, universidade referência da área nos Estados Unidos: “Uma forma de pensar e agir, obcecada por oportunidades, com visão holística e liderança, focada em agregar valor”
Avaliando essas duas definições, é nítido que um empreendedor precisa ser um vendedor, mesmo que não seja necessariamente o responsável pela parte comercial da empresa.
Se você quer empreender, pode ter certeza que pensar em novas formas de agregar valor será algo essencial na sua jornada. Quase que literalmente, você precisará aprender a vender o seu peixe, diariamente. Por outro lado, se você já é um bom vendedor, pode ter certeza que já possui uma excelente característica para empreender.