janeiro 31, 2013

Agenda do investidor para esta quinta-feira /Eike Batista: Empresas X despencam na Bolsa


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. Nos EUA o Departamento do Trabalho divulga os Pedidos de Seguro-Desemprego semanal. O Departamento do Comércio divulga a Renda e Gastos Pessoais O Departamento do Trabalho apresenta o Índice de Custos Trabalhistas do último trimestre.
Eike Batista: Empresas X despencam na Bolsa
Após um início de ano favorável, uma reviravolta ontem para Eike Batista. Das cinco maiores quedas registradas no índice Ibovespa na sessão de ontem, três eram empresas de sua propriedade. As ações da OGX Petróleo (OGXP3) caíram 8%, a MPX Energia (MPXE3) se desvalorizou em 8,3%, a LLX Logística (LLXL3) perdeu 5% do valor de mercado e a MMX Mineração (MMXM3) caiu 5,2%. Não faltaram rumores circulando no mercado: a descoberta de poços de petróleo não comerciais e a revogação de licença de operação de termelétricas tentavam explicar a queda nas ações das companhias. No entanto, nada foi confirmado até o momento.

As cidades com os aluguéis residenciais mais caros do mundo


Pesquisa de consultoria para expatriados mostrou a região de Hong Kong em 1º lugar


Ronald Martinez/Getty Images
Vista de prédios em Hong Kong durante o dia, em novembro de 2010
Prédios em Hong Kong, os mais caros do mundo para alugar
São Paulo – A região de Hong Kong tem os aluguéis de imóveis residenciais mais caros do mundo, segundo uma pesquisa da ECA International, consultoria especializada em custos de vida para expatriados. Para conduzir a pesquisa, a empresa utilizou o que seria um apartamento comum de um expatriado, com três dormitórios, mobiliado em área de movimento comercial.
Enquanto a média de preços pelo mundo seria de 3.030 dólares por mês, os aluguéis em Hong Kong podem custar até 11.550 dólares por mês.
Logo em seguida, com o segundo aluguel residencial mais caro do mundo, fica Caracas, na Venezuela. A cidade passou do sexto lugar em 2011, para segundo no ranking relativo ao ano passado. Segundo análise publicada, a alta nos preços é influenciada pela baixa oferta de apartamentos nos padrões demandados pelas empresas que enviam funcionários, combinada com a alta demanda dirigida pela indústria do petróleo.
A consultoria ressalta que, além dos fatores que influenciam diretamente os preços (como oferta, demanda, padrão e localização), outros pontos têm efeito no valor final, como o câmbio, já que todos os valores são convertidos para dólar para possibilitar a comparação.
Confira as 20 cidades com os aluguéis residenciais mais caros do mundo, segundo a ECA International:
Posição em 2012LocalPosição em 2011
Hong Kong1
Caracas6
Nova York4
Moscou3
Tóquio2
Londres5
Bogotá8
Cingapura9
Lagos10
10ºRio de Janeiro12
11ºShangai18
12ºSydney15
13ºGenebra7
14ºSeul14
15ºZurique11
16ºSan Francisco22
17ºMumbai13
18ºParis16
19ºPequim26
20ºBuenos Aires24

Lucro do Santander no Brasil despenca 15,2% em 2012


A filial brasileira do grupo espanhol terminou o ano passado com lucro de 2,121 bilhões de euros

Fernando Nakagawa e correspondente, do 
Divulgação
fachada de agência do Santander
Santander: mesmo com a queda do lucro, o Brasil aumenta a vantagem como unidade mais lucrativa da instituição financeira espanhola
Londres - O espanhol Banco Santander anunciou que a filial brasileira do grupo terminou o ano passado com lucro de 2,121 bilhões de euros. O resultado é 15,2% menor do que o ganho observado um ano antes. Em 2011, o ganho financeiro do Santander Brasil havia somado 2,610 bilhões de euros.

Apesar da queda do lucro, o balanço do grupo espanhol mostra que a margem líquida do banco no Brasil subiu 8,4% em um ano e somou 10,685 bilhões de euros em 2012. O índice de eficiência da filial caiu de 37,6% para 35,3%. O balanço mostra, ainda, que o retorno sobre o patrimônio (ROE) caiu de 23,26% em 2011 para 17,85% no ano passado.
Mesmo com a queda do lucro, o Brasil aumenta a vantagem como unidade mais lucrativa da instituição financeira espanhola. Isso porque o desempenho das outras unidades foi mais negativo. Segundo o balanço, a unidade brasileira foi responsável por 26% do lucro total do grupo.
A fatia do lucro nacional é quase o dobro do desempenho da matriz espanhola, que foi responsável por 15% do resultado financeiro.
O resultado do grupo na Europa continental - que inclui Espanha, Alemanha, Portugal, Polônia e outros países - gerou o equivalente a 27% do lucro, bem perto do resultado da unidade brasileira. Entre os demais mercados, Reino Unido foi origem de 13% do lucro e Estados Unidos responderam por 10% do resultado.
Inadimplência
A filial brasileira do banco registrou aumento da inadimplência no quarto trimestre de 2012. Segundo o vice-presidente do grupo, Alfredo Sáenz, o porcentual das operações de crédito em atraso no Brasil atingiu 6,86% em dezembro de 2012. O nível de calote no País é maior do que o registrado na sede espanhola, que sofre fortemente com a crise financeira.
O balanço divulgado nesta quinta-feira mostra piora dos calotes no Brasil, já que a inadimplência estava em 6,79% em setembro. Um ano antes, em dezembro de 2011, a taxa estava em 5,38%. Com o aumento do nível de calote no fim do ano passado, a filial amarga o quinto trimestre consecutivo de piora da inadimplência.
Segundo Sáenz, o aumento da inadimplência trimestral no Brasil e na Espanha - que passou de 6,38% para 6,74% - ajudou a elevar o nível médio de calote do grupo, que passou de 4,33% no 3º trimestre para 4,54% no 4º trimestre de 2012.

BTG Pactual compra Bamerindus, como antecipado por EXAME


Fechada por 418 milhões de reais, transação foi revelada na última edição da revista EXAME


NaniGois/Veja
Sede do Banco Bamerindus
Antiga sede do Bamerindus: BTG levou parte da instituição que lhe dará direitos creditórios
São Paulo - Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual anunciou hoje a compra de parte do Bamerindus por 418 milhões de reais. O pagamento será feito em cinco parcelas, sendo a primeira delas na conclusão da operação e as demais nos anos subsequentes. A notícia havia sido antecipada pela coluna Primeiro Lugar da edição 1033 de EXAME, que chegou às bancas em 17 de janeiro.
Em 1997, o britânico HSBC arrematou o Bamerindus. Mas o banco levou apenas uma parte da instituição. A outra, com ativos podres, permaneceu com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Foi justamente essa divisão do negócio que entrou no radar do BTG, que ficou interessado nos créditos fiscais advindos da transação, avaliados em cerca de 1 bilhão de reais.
Agora, o banco do bilionário André Esteves ficará com uma participação societária superior a 98% do capital social do Bamerindus e direitos creditórios que "serão utilizados futuramente no contexto das atividades de crédito do banco".
O BTG acrescentou, em nota, que a liquidação extrajudicial do banco paranaense será cessada antes do fechamento do negócio. Assim, o Bamerindus terá parte de seus passivos financeiros liquidados ou saneados, ficando com um patrimônio líquido positivo. O banco reiteirou que a marca Bamerindus não faz parte dos ativos da instituição adquirida. 

janeiro 30, 2013

Boa Vista: inadimplência de empresas cresce 6,9% em 2012



Por AE
A inadimplência das empresas em 2012 foi 6,9% maior do que em 2011, informou nesta quarta-feira a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O cálculo para o levantamento se baseou em três variáveis: novos registros na base do SCPC, títulos protestados e cheques devolvidos - segunda devolução por falta de fundos. Em 2011, o avanço da inadimplência entre as empresas foi de 16,8% em relação ao ano anterior; em 2010, houve recuo de 4,6% ante 2009.
Em nota, a Boa Vista disse que a alta em 2012 se deve à redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, ao avanço do endividamento e da inadimplência dos consumidores e ao aumento da restrição dos bancos à concessão de crédito. "A redução da atividade, aliada à menor capacidade de financiamento das empresas, trouxe um impacto direto sobre o fluxo de caixa e sobre a sua capacidade de honrar seus compromissos financeiros."
A empresa espera que em 2013 o cenário aponte para uma melhoria da atividade econômica na comparação com 2012. "O mercado de crédito possui perspectivas positivas, com juros em patamares baixos e redução da inadimplência dos consumidores, consequentemente contribuindo para a melhoria da capacidade de pagamento das empresas."
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Sincopetro: alta da gasolina na bomba será de até 4,8%


Por Guilherme Waltenberg
O aumento de 6,6% no preço da gasolina nas refinarias, anunciado na terça-feira pela Petrobrás, deve refletir em um acréscimo entre 4,6% e 4,8% no valor final do combustível nos postos, afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia. Esse porcentual, explicou, significa uma alta entre R$ 0,08 e R$ 0,10 no preço do litro da gasolina.
De acordo com Gouveia, o porcentual mais baixo no repasse ao consumidor final se justifica pelo fato de o aumento ser no preço da gasolina tipo A, pura. A gasolina vendida nos postos, tipo C, conta com uma mistura de 20% de etanol e o etanol não teve aumento, destacou.
"Na composição da gasolina C, que é aquela que o consumidor compra, vai 20% de etanol, e o etanol não teve aumento. Por isso que a porcentagem é menor", justificou. Segundo ele, caso haja aumento no valor do etanol, o cálculo será refeito. "Se houver mudança, deverá ser feito novo cálculo", disse.
Esse aumento deverá levar até três dias para chegar às bombas de gasolina, mas já pode ser sentido em alguns postos a partir desta quarta-feira, informou Gouveia. "Os postos costumam ter estoque de combustível de até três dias e o repasse será sentido a partir da próxima compra (de combustíveis) das distribuidoras", explicou.
Já o óleo diesel, que teve aumento anunciado de 5,4%, deve ter reajuste nas bombas de 4,6%. Gouveia explicou esse valor pela "concorrência" entre postos, já que no diesel não há mistura com etanol. "É uma questão de mercado, se o preço sobe demais, não vendemos o combustível", disse.

Itaú aponta Vassimon para divisão de controle de risco



Eduardo Vassimon deverá assumir como vice-presidente de controle de riscos no lugar de Sergio Werlang

Guillermo Parra-Bernal, da 
Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS
Fachada do Itaú
Fachada do banco Itaú: executivo ficará encarregado por modelagem de risco e controladoria de todas as áreas do banco 
São Paulo - O Itaú Unibanco indicou Eduardo Vassimon como vice-presidente de controle de riscos no lugar de Sergio Werlang, anunciou o banco nesta quarta-feira.
Vassimon, que havia deixado o Itaú em 2008, ficará encarregado por modelagem de risco e controladoria de todas as áreas do maior banco privado do país. Ele deve assumir o posto em 1º de fevereiro, informou o banco.
Uma fonte havia informado no início deste mês que a saída de Werlang do cargo de vice-presidente de finanças, risco e controladoria, estava provavelmente vinculada a uma avaliação interna de que a divisão foi responsável por grandes perdas relacionadas a crédito em alguns segmentos no ano passado. A partir de agora, o Itaú vai separar a unidade financeira da área de risco e controladoria.
Sob a nova estrutura, o vice-presidente financeiro, Caio David, vai se reportar ao presidente-executivo do banco, Roberto Setúbal.
O retorno de Vassimon ao Itaú acontece em um momento em que o banco enfrenta crescimento fraco do crédito, foco em tipos menos arriscados de financiamentos que possuem taxas de juros menores, e uma rápida compressão do spread bancário. Antes de 2008, ele passou toda a sua carreira profissional no Itaú e no Itaú BBA, a divisão de banco de atacado e investimento do conglomerado.
O Itaú deve divulgar resultados de quarto trimestre em 5 de fevereiro. O lucro líquido recorrente deve mostrar queda de 5,9 por cento, para 3,523 bilhões de reais, segundo pesquisa da Thomson Reuters com cinco analistas.
Às 12h02, as ações do Itaú Unibanco exibiam queda de 1,12 por cento, a 34,36 reais, enquanto o Ibovespa mostrava queda de 1,2 por cento.