dezembro 29, 2012

Feliz 2013 / Happy 2013




Esse ano de 2012 tivemos muitos acessos do mundo inteiro algo fascinante , Europa, Ásia, América do central, sul , norte , Oceania , Emirados árabes .

Isso nos deixou  com uma grande esperança para 2013 , pois sabemos que estamos no caminho certo , trabalhando de forma coerente com nossos parceiros de negócios.

Em nome da  YBB RIO desejo a todos um ótimo 2013 e que seja repleto de alegrias e ótimos negócios e muito obrigado a todos os colaboradores do mundo inteiro pela troca de experiências em negócios internacionais .


Alexandre Yokoyama

Presidente - YBB RIO



This year 2012 we had many hits worldwide fascinating, Europe, Asia, Central America, South, North America, Oceania, Arab Emirates.

This has left us with a great hope for 2013, because we know that we are on track, working coherently with our business associates.

On behalf of YBB RIO wish everyone a great 2013 is full of happiness and excellent business and thank to all the partners by the from around the world exchanging experiences in international business.


Alexandre Yokoyama

Chairman - YBB RIO

dezembro 26, 2012

Pós-pago volta a reconquistar usuários



Luis Ushirobira/Valor / Luis Ushirobira/Valor
Eduardo Aspesi, da Oi: mudança de estratégia privilegia subsídio aos aparelhos, devolve a competitividade, mas dificulta atingir meta de receita líquida
Depois da explosão de consumo dos celulares pré-pagos, que chegaram a representar 82,5% do total da base de aparelhos no país, os pós-pagos voltam, gradualmente, a ganhar terreno. Em 2012, pela primeira vez em três anos, o índice de crescimento do pós-pago, de 11,4%, superou o aumento do pré-pago, que subiu 7,3%. Hoje, os celulares com conta somam 50 milhões de aparelhos, ou 19,2% do total.
Interessadas em aumentar a receita com dados, já que as tarifas de interconexão serão reduzidas progressivamente até 2015, as operadoras investem para que o consumidor troque os créditos pela assinatura mensal, com direito a pacote de acesso à internet. Para isso, vale desde a distribuição de meia entrada de cinema, passando pela oferta de smartphones quase de graça, até o aumento do número de lojas próprias.
Telefônica/Vivo e Oi, 1ª e 4ª colocadas, respectivamente, no ranking das operadoras com maior número de usuários, são as mais agressivas na busca do cliente com conta. Não por acaso, são as únicas que conseguiram aumentar sua participação nos pós-pagos este ano. A TIM se manteve estável nesse segmento, enquanto a Claro amargou a agressividade dos concorrentes com a perda de mais de três pontos percentuais.
"Nós decidimos mudar a estratégia para focar no cliente de alto valor", disse Eduardo Aspesi, diretor de segmentos de varejo da Oi. Durante todo o ano passado, a empresa vendeu 260 mil aparelhos. Este ano, em dez meses ultrapassou a marca de 1,5 milhão de celulares, de 40 modelos diferentes, quase todos subsidiados. Entre as ofertas estão bônus de até R$ 1,5 mil para compra de smartphones. "Com a conquista de quase 2 milhões de assinantes, nosso 'market share' subiu de 13% para 15,5%", disse.
Além disso, a empresa deu novo impulso à abertura de lojas próprias: foram mais de 100 pontos de venda inaugurados este ano, o que dobrou a sua rede para 200 unidades. Segundo Aspesi, a loja é uma forma de estreitar o contato com o consumidor e convencê-lo a contratar mais serviços. Para 2013, a ideia é abrir pelo menos mais 50 pontos de venda. "A Oi voltou a ser uma empresa competitiva".
A aposta no subsídio de aparelho é tamanha que a Oi chegou a dizer que talvez não cumpra a sua meta de receita líquida este ano, de R$ 28,9 bilhões, devido ao nível de descontos nos smartphones. A ex-Telemar e Brasil Telecom inverteu sua estratégia com a da TIM. A filial da operadora italiana era bastante agressiva na oferta de aparelhos subsidiados até 2010. Mas passou a centrar forças no pré-pago, a partir do lançamento do plano Infinity Pré. "Com isso, precisou abandonar os descontos para garantir rentabilidade", disse o consultor Renato Pasquini, gerente de telecom da Frost & Sullivan.
Segundo o principal executivo de marketing da TIM, Roger Solé, o subsídio eram "ruim" para os dois lados. "Para a operadora, havia um custo alto para fazer o subsídio, enquanto o cliente ficava preso a um compromisso mensal", disse o executivo.
Solé fez questão de ressaltar que, mesmo sem oferecer altos descontos na venda de aparelhos, a TIM conquistou 1,1 milhão de clientes no pós este ano. A maioria é do "plano controle", no qual o usuário paga um valor fixo por mês. Nesse caso, se o tráfego de dados ou voz ultrapassa o plano contratado, o cliente pode fazer recargas de crédito, como um celular pré-pago. Solé disse não acreditar que a estratégia anterior, de subsídio, era a melhor: "Mais importante que garantir a fidelidade do cliente é obter uma boa receita com o pós-pago."
A julgar pelo desempenho na participação de mercado em pós, no entanto, a Oi tem sido mais bem-sucedida. Mais importante do que a liberdade de trocar de operadora, o que interessa ao brasileiro é "ganhar" um smartphone. Ou, pelo menos, ter a impressão que está ganhando o aparelho, cujo valor estará em parte embutido na sua assinatura mensal. "A Oi vem puxando a competição e incomodando a Vivo", disse Pasquini.
Líder com folga, com mais de 11 pontos percentuais de diferença em relação à Claro, 2ª colocada, a Vivo conseguiu aumentar em quatro décimos a sua participação em pós-pagos este ano. O plano é avançar mais. "Lançamos o plano de benefícios 'Vivo Valoriza' na metade deste ano, apenas para clientes com conta, e já distribuímos mais de 100 mil ingressos para a rede Cinemark, com 50% de desconto", afirmou Márcio Fabbris, diretor de marketing da Vivo.
Quem está no "Vivo Valoriza" também recebe desconto na compra de aparelhos. Segundo Fabbris, o custo do subsídio é compensado com os planos de internet. "O cliente compra a internet pré-paga, mas sente que precisa de uma experiência melhor e migra para o pós", afirmou. Na opinião do consultor Pasquini, o consumidor do plano de dados pré-pago não consegue ser atendido pelas atuais ofertas do mercado. "Quando atinge determinada cota de transmissão de dados, a velocidade cai a um décimo do que ele estava usando", disse Pasquini. "Não dá para fazer downloads".
Para justificar a perda de participação em 2012, Carlos Zenteno, presidente da Claro, afirmou que o ano foi difícil, marcado por uma intensa competição entre as operadoras e queda nos preços de serviços de voz e dados. A tele recebeu o impacto, principalmente, do lançamento de pacotes ilimitados de dados e voz lançados pelas rivais. "Este ano foi de muita concorrência, o que nos motivou a fazer mudanças na companhia", afirmou.
Como principal atrativo para ganhar mercado em 2013, a Claro decidiu redobrar esforços para expandir a sua rede de 4G, além de oferecer aparelhos adaptados a essa tecnologia. "A estratégia consiste em ganhar mercado com foco nos clientes de alto consumo, sejam eles usuários de planos pré ou pós-pagos". (Colaborou Cibelle Bouças)

Corretoras têm prejuízos e mercado espera fusões



Encurraladas por custos crescentes, a maioria das corretoras independentes caminha para fechar 2012 no vermelho. Em um levantamento com as 27 maiores instituições que operam na Bovespa e não são ligadas a grandes bancos, 16 têm prejuízo no ano até setembro. Entre as que estão no azul, só 4 tiveram lucro líquido superior a R$ 1 milhão.
O ano foi marcado por reestruturações internas e novas estratégias de distribuição de produtos. Para o futuro, o setor coloca na agenda a busca de parceiros para sobreviver. O objetivo é racionalizar e reduzir as despesas fixas, diante das margens menores.

Uma nova fase de consolidação do setor é esperada. Em dois anos, estima-se que o número de corretoras ativas encolherá para cerca de 30% do atual. Das 84 autorizadas a operar restarão 25, conclui estudo da consultoria A.T. Kearney em parceria com a Finenge. Já há um alto nível de concentração. As cinco maiores corretoras detêm 57% do mercado. A fatia sobe a 71% na soma das dez maiores.Além de sofrerem as consequências da crise na Europa, com a diminuição do número de ofertas públicas iniciais (IPOs), a receita das corretoras decorrente da remuneração do dinheiro dos clientes em conta caiu com a redução na taxa básica de juros.
"As corretoras precisam pensar em consolidação, fusão ou parceria. Essa será a grande saída para a indústria", diz o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. A bolsa faz parte de um grupo de estudo para reestruturar o mercado de intermediação de valores no Brasil.
Silvana Machado, sócia da A.T. Kearney, vê corretoras de maior porte na ponta compradora, mas destaca a tendência de fusões entre instituições menores. "Podemos esperar em 2013 mais duas ou três operações", diz. "Todas as corretoras já foram consultadas para alguma parceria ou consolidação. E há ao menos três instituições estrangeiras avaliando a entrada no mercado", diz Aleixo Vaquero, sócio da Finenge.

Agenda do investidor para esta quarta-feira


No mercado nacional a FGV divulga a Sondagem da Indústria que fornece indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências apresenta o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal). Nos EUA a S&P divulga o Índice de Preços de Moradias S&P/Case-Shiller referente ao mercado imobiliário residencial norte-americano.
Petrobras: Presidente abre o jogo sobre reajuste da gasolina
Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras (PETR4), abriu o jogo sobre o reajuste no preço dos combustíveis no país em entrevista ao jornal O Globo. Foster afirma que a gasolina precisa de mais um reajuste de 6% e o diesel de 4%. Segundo a presidente essa foi a premissa do plano de negócios para os anos entre 2012 e 2016: ajustar o preço dos combustíveis em 15%. Os aumentos realizados nas distribuidores de combustíveis neste ano já compensaram parte dessa meta. A presidente da companhia ainda afirmou que a diferença poderá vir de uma só vez ou em etapas até 2016, no entanto, o melhor seria o mais rápido possível. A fala de Foster vem em linha com o recente discurso de Guido Mantega, ministro da Fazenda, de que o governo trabalha com a perspectiva de reajustes nos combustíveis já no começo de 2013.

dezembro 24, 2012

O que 2013 reserva para Eike Batista



Algumas das empresas do bilionário devem começar a operar mas ainda restam dúvidas sobre o sucesso da petroleira OGX



 O Estado de S.Paulo



Eike Batista ainda deve estar se perguntando se é verdade mesmo que 2012 chegou ao fim. Neste ano, ele viu suas empresas perderem R$ 31 bilhões na bolsa. A petroleira OGX, principal companhia do grupo, mergulhou numa crise de credibilidade que afastou investidores e acabou respingando em seus outros negócios. Alguns de seus principais executivos pediram as contas ou foram demitidos. De quebra, Eike perdeu o posto - que ocupava há três anos consecutivos - de homem mais rico do Brasil. Até o primogênito Thor Batista (nomeado, em setembro, diretor da holding EBX) arrumou confusão ao atropelar e matar um ajudante de caminhoneiro no Rio. Definitivamente, o ano não foi fácil.
Mas, otimista confesso que é, Eike Batista tem dito a pessoas próximas que vai virar o jogo no ano que vem. Para analistas e consultores, o horizonte do empresário parece menos nebuloso em 2013 - ao menos para as empresas secundárias do grupo. A expectativa é de que as outras companhias de Eike devem se descolar do tropeço da petroleira, que representa mais de 70% de seus negócios.
As mais cotadas para dar alegrias ao magnata no ano que vem são a MPX, de energia, e a OSX, de construção naval. A MPX é a única que está entregando um resultado mais redondo. Com o início da atividade comercial da usina Pecém I, no Ceará, a empresa ganhou a chancela de "operacional" no começo de dezembro. No mês anterior, a usina Itaqui, no Maranhão, foi sincronizada com o Sistema Interligado Nacional (SIN) passando a fornecer energia em caráter de teste - e está sendo remunerada pelo volume gerado. "Os percalços que a MPX teve este ano na bolsa foram causados mais por contaminação das outras empresas do grupo X do que por ela mesma", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Outra que está se saindo bem é a OSX. Embora a principal cliente da empresa seja a OGX, com a qual os investidores têm o pé atrás, a percepção é de que o negócio de construção de plataformas é promissor no País. O gargalo dos estaleiros no Brasil pode acabar beneficiando a empresa de Eike com contratos de equipamentos para a Petrobrás. Já houve conversas para a construção de sondas, embora nenhum contrato tenha sido fechado ainda.
Futuro. Ainda assim, as previsões do mercado para 2013 mostram que a vida de Eike continuará complicada. Sobram dúvidas justamente sobre o futuro da petroleira, a maior e mais valiosa empresa do grupo EBX. Ainda desconfiados, os investidores não conseguem precisar o tamanho da empresa e questionam sua capacidade de fazer frente aos investimentos necessários para aumentar a produção.
Foi em torno da OGX que começou o inferno astral do grupo de Eike Batista. Às 18h40 do dia 23 de junho, a companhia informou, em comunicado, que a vazão do poço de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, produziria muito menos do que fora prometido. A vazão ideal foi definida em 5 mil barris de petróleo por dia, ante os 11 mil informados anteriormente - e que já era uma revisão da estimativa inicial de 13 mil.
O anúncio derrubou as ações da OGX e arrastou junto os papéis das demais empresas do grupo - OSX (construção naval e offshore), LLX (logística), MMX (minério de ferro), MPX (energia) e CCX (carvão). "O problema foi que Eike prometeu demais e não cumpriu. Ele acabou esquecendo que petróleo é uma atividade de altíssimo risco", diz Pires.
De lá para cá, a empresa ainda não conseguiu fazer as pazes com o mercado. Se a reclamação à época do imbróglio envolvendo Tubarão Azul foi de que a OGX atuava irresponsavelmente ao promover todo indício de descoberta de óleo e traçar projeções duvidosas a partir delas, agora a queixa é de que falta informação. Analistas dizem que as apresentações da companhia não têm trazido a curva de produção, o que gera discrepância nas avaliações sobre o preço-alvo das ações.
Para aumentar a produção, a OGX precisará perfurar mais e isso exige capital. A lógica é que, no começo, a curva de produção não acompanhe a de investimento, o que deve pressionar o caixa da empresa, avaliam especialistas. "A OGX está querendo ter um fluxo muito grande (de óleo) com poucos furos e nós não acreditamos nisso. Eles precisam perfurar mais. É aí que reside o maior receio em relação à OGX. Ela vai precisar se capitalizar de alguma forma", afirma um analista da XP Investimentos.
Oficialmente, a EBX diz que todas as suas companhias de capital aberto têm "funding (financiamento) substancialmente equacionado para os próximos anos". Segundo fontes, dentro da empresa estima-se que haja recursos suficientes para tocar os projetos previstos nos próximos dois anos, porém admite-se a possibilidade de que a OGX precise reforçar seu caixa. Nos últimos nove meses, ela acumulou um prejuízo de R$ 887 milhões.
Se por um lado o tombo de Eike no mercado de capitais foi desencadeado pelo tropeço da OGX e acentuado por atrasos e cancelamentos de projetos, analistas reconhecem que a pouca experiência do mercado brasileiro com empresas juniores faz com que as companhias do megaempresário - a maior parte em fase pré-operacional - sejam penalizadas além da conta. "Quem aposta nas empresas do Eike tem de ter visão de longo prazo. Como o mercado não tem, o papel sobe ou cai fortemente a cada anúncio de novo negócio ou de cancelamento", avalia e economista-chefe da SLW, Pedro Galdi.
Time. Além de colocar a petroleira nos eixos, Eike Batista tem outro grande desafio para os próximos meses: melhorar o clima na organização e fazer sua nova equipe entregar resultados. No último ano, o grupo perdeu executivos-chave, que estavam com o empresário desde o início do projeto. Paulo Mendonça, ex-presidente da OGX, foi demitido depois dos anúncios do poço de Tubarão Azul. A LLX mudou quatro de seis diretores. E a holding teve, em menos de um ano, três diretores financeiros.
Logo no início de 2012, Leonardo Moretzsohn, que estava com Eike desde 2007, deixou o cargo para ocupar o posto de CEO da novata CCX e em novembro pediu as contas. Em janeiro, para seu lugar como CFO da holding, chegou Nicolau Chacur, vindo do Itaú Unibanco com a missão de enxugar a operação do grupo. "Ele veio para colocar a casa em ordem, otimizar a EBX, que tem cerca de 400 funcionários e estava pesada demais, mas encontrou muita resistência", diz um ex-executivo. Ficou oito meses e também saiu.
Ao mesmo tempo, pessoas próximas a Eike foram ganhando poder lá dentro. O tunisiano Aziz Ben Ammar, amigo do empresário, é seu mais novo braço direito. Ele é responsável pela área de fusões e aquisições do grupo EBX e por intermediar os negócios de Eike com empresas da Arábia Saudita. Para insatisfação da velha guarda, Ammar tem ganhado cada vez mais espaço no grupo - "embora não saiba português e não entenda a legislação brasileira", alfineta um ex-diretor. Teria sido dele a ideia de fechar o capital da LLX, que foi abortada em seguida.
No mercado, há quem avalie o troca-troca na cúpula da EBX e das principais empresas da holding como um movimento necessário. "Parte da equipe de executivos que estava com Eike desde o início já ganhou muito dinheiro e não é mais tão comprometida com o grupo", afirma um amigo do empresário. Por isso, outro desafio dele será mudar a política de remuneração das empresas - de modo que os executivos se preocupem mais com os resultados de longo prazo do que com a variação imediata de suas ações na bolsa. A cobrança, que já era pesada (Eike paga bem e exige dedicação total, com executivos conectados 24 horas), só tende a aumentar daqui para frente - porque o mercado também vai cobrar. Com esse cenário, dá para imaginar o que Eike, que já tem tudo na vida, deseja para o ano que vem.

dezembro 21, 2012

Os bancos brasileiros e a sinalização dos dividendos



Quais sinais a política de dividendos indica para os acionistas e os credores?  Os dividendos distribuídos influenciam o preço da ação? Como a política de proventos afeta a percepção dos clientes sobre a solidez financeira da instituição financeira? Veja as interessantes conclusões do estudo feito por Cristiano Forti, doutor em finanças pela FGV-SP, e pelo professor Rafael Schiozer.
A teoria de finanças possui duas correntes em relação à influência da política de dividendos sobre o desempenho da ação. A primeira é representada pela teoria da irrelevância dos dividendos e o efeito clientela. Na outra ponta, existem outras duas teorias que pregam o contrário: a política de dividendos influencia sim o desempenho das ações. São elas a teoria do pássaro na mão e o efeito sinalizador dos dividendos.
Minha experiência profissional me fez integrar os defensores da segunda corrente. Uma política de dividendos consistente possui força para impulsionar o preço da ação.
O objetivo do estudo de Forti e Schiozer, “Dividendos Bancários e Sinalização para Depositantes sensíveis a Informação”, foi analisar a influência dos dividendos sobre os credores e não sobre os acionistas. O estudo amealhou o 3º lugar da categoria A (dissertações, teses e artigos acadêmicos) do IV Prêmio Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de Economia Bancária.
Os autores perceberam que, durante a crise de 2008, os bancos brasileiros aumentaram a parcela de dividendos distribuída. Essa atitude pode parecer contrassensual, pois em épocas de crise seria mais prudente reter o lucro para atravessar o momento de turbulência. Ademais, a distribuição de dividendos reduz o patrimônio de referência dos bancos que é utilizado para o cálculo da Basileia.
Uma das explicações levantada seria a de que os acionistas estariam expropriando os credores. Contudo, os autores defendem outra tese. Em momentos de crise, ocorre assimetria de informações e os credores institucionais – fundos de pensão e de investimento – demandam sinais adicionais, além dos dados fornecidos pelas demonstrações contábeis, que indiquem a saúde financeira dos bancos.
Esses depositantes querem saber se a instituição financeira terá capacidade de gerar caixa para suportar suas obrigações. Segundo a teoria da sinalização, a distribuição de dividendos indica que os gestores estão confiantes com o futuro da empresa e, por isso, efetuam esse desembolso. Por isso, o preço das ações reage positivamente. Os autores mostraram que esse efeito sinalizador também é importante para tranquilizar os depositantes. Por isso, em 2008, os bancos brasileiros elevaram a parcela do lucro distribuída a acionistas. Se os bancos estão comprometendo seu índice de Basileia com o pagamento de dividendos significa que seus gestores estão seguros de que a companhia deve continuar gerando caixa.
O estudo concluiu que bancos do governo, bancos privados de capital aberto e bancos privados de capital fechado, na média, aumentaram sensivelmente o pagamento de dividendos no período. E esse movimento foi mais acentuado nos bancos privados de capital fechado que, em tese, não precisariam aumentar os dividendos distribuídos para sinalizar solidez para os acionistas, pois não possuem sócios minoritários.
A tese dos autores é de que esses bancos aumentaram seus dividendos para transparecer solidez para os investidores institucionais. O estudo descarta a tese de expropriação dos credores, pois se esse fosse o caso o aumento da distribuição de dividendos seria maior nos bancos de varejo e não nos bancos privados de capital fechado. Além disso, os credores institucionais perceberiam tal manobra e sacariam seus recursos.
O estudo mostra ainda uma correlação negativa entre crescimento da carteira de crédito e distribuição de dividendos. Em épocas de maior prosperidade, a política de dividendos tende a ser mais austera. Os bancos preferem aproveitar a oportunidade para incrementar os empréstimos em detrimento da distribuição de dividendos.
Essa conclusão tem implicações regulatórias. Os bancos retêm menos lucros exatamente em um momento que a distribuição de dividendos deveria ser mais comedida de forma a proporcionar menor impacto sobre os índices da Basileia. Em outras palavras, quando a economia mais necessita de empréstimos, os bancos reduzem sua capacidade de concedê-los.
Por fim, a maior dependência de credores institucionais por parte das instituições financeiras de menor porte, além de implicar custos de captação maiores, gera a necessidade de uma política de dividendos mais agressiva. Mais um problema para a tese de investimento dos bancos médios (veja também post “Qual o futuro dos bancos médios?”, de 28/11/11).


Adeus, classe média



O americano Citi flertou com a ideia de competir com os grandes bancos brasileiros — abriu até agências para roubar clientes de classe média. Mas deu errado, e o plano agora é outro

Tatiana Bautzer, de 

Germano Lüders/EXAME.com
Hélio Magalhães, do Citi
Hélio Magalhães, do Citi: “Não dá mais para fazer de tudo”
São Paulo - A cada ano, fica mais claro que o sistema financeiro brasileiro está se dividindo em dois  grupos. Há os bancos muito, muito grandes: Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal. E os pequenos. O pelotão médio, antes formado por instituições globais que tentavam competir em todos os mercados com os líderes, está sumindo.
A ordem do dia para esse pessoal é encontrar um nicho, fazer benfeito e tentar ganhar dinheiro. O britânico HSBC, que assustou muita gente ao comprar o Bamerindus em 1997, decidiu se concentrar na alta renda. E o gigante americano Citi é o último a se juntar a esse time.
No início de dezembro, o grupo anunciou uma reestruturação mundial na qual cortará 1 bilhão de dólares anuais em custos, demitindo 11 000 pessoas e saindo de mercados não lucrativos, como Paraguai e Uruguai. No Brasil, fechará 14 de suas 126 agências. O raciocínio que levou a essa decisão: o Citi é mais um que desiste de competir de igual para igual com os grandes no Brasil. “Não dá mais para fazer tudo para todos”, diz Hélio Magalhães, novo presidente do Citi no Brasil. 
Trata-se de uma baita reversão estratégica. Até recentemente, ninguém na sede do banco, na avenida Paulista, em São Paulo, conseguia admitir que o Citi poderia pensar de qualquer outra forma senão grande no Brasil. Gustavo Marin, que deixou o cargo de presidente em junho após sete anos, cultivava ambições maiores.
Um dos pilares de sua estratégia foi a conquista da classe média (no Brasil, o banco era um tradicional competidor na alta renda e na assessoria a empresas). Marin determinou que os gerentes buscassem correntistas com ganhos mensais acima de 2 000 reais, metade do mínimo de 4 000 reais exigido até então.
Foram abertas agências em bairros típicos de classe média, como Vila Maria e Casa Verde, na zona norte da capital paulista. Mas faltou dinheiro para virar grande de verdade. A crise de 2008, não custa lembrar, levou as ações do grupo a valer menos de 1 dólar. Tempo de vacas magras, portanto. De 2005 a 2007, o número de agências dobrou, de 61 para 120, mas desde então só foram acrescentados seis novos pontos.
 Disputa pela alta renda
Sem escala para competir no varejo e sem o foco necessário para ter uma operação eficiente, o Citi encolheu ao mesmo tempo que se tornava menos rentável. Em cinco anos, sua fatia no sistema bancário caiu pela metade. No ano passado, excluindo um resultado extraordinário por reversão de impostos, o banco lucrou 586 milhões de reais, o que representa uma rentabilidade de apenas 8,6%.
O resultado neste ano melhorou e está em 12,4% — menos da metade, ainda, dos tempos pré-crise. O Citi foi afetado, como todos os bancos, pela queda da taxa de juro nos últimos cinco anos. Mas foi mais lento que os concorrentes para compensar a redução do rendimento de títulos públicos com o crédito, enquanto a estrutura de custos aumentava.
Ao desperdiçar energia na nova estratégia, o Citi perdeu o bonde do crescimento do mercado de alta renda. Segundo a consultoria Booz & Company, o número de brasileiros que ganham mais de 4 000 reais mensais passou de 17 milhões, há cinco anos, para 27 milhões hoje. Apenas 400 000 deles são clientes do Citi. “Os bancos nacionais avançaram muito nesse mercado”, afirma Roberto Marchi, sócio da Booz. Um cliente de alta renda gera até quatro vezes mais receita para os bancos do que um de classe média.
Magalhães, que volta ao Citi depois de uma década na operadora de cartões American Express, vai tentar recuperar a relevância do banco nas áreas em que é tradicional no país. A divisão de varejo, que inclui uma financeira e a administradora de cartões de crédito Credicard, atenderá apenas à alta renda. As agências em bairros de classe média estão sendo fechadas.
Como ninguém perde cinco anos impunemente, consertar o que vinha dando errado será difícil. Nas áreas de banco de atacado e na assessoria a empresas, o banco perdeu muito espaço. Só nos últimos dois anos cerca de 15 executivos debandaram — os bancos americanos têm sofrido com as restrições à remuneração de seus profissionais, o que aumenta o poder de atração dos rivais brasileiros.
Segundo a consultoria Dealogic, o Citi caiu do quinto para o oitavo lugar no país em receitas de banco de investimento. Neste ano, o banco deve arrecadar pouco mais de 35 milhões de dólares com a assessoria a empresas, um terço do que havia conseguido em 2007. Além disso, bancos locais também se tornaram muito mais agressivos na concessão de empréstimos. A carteira de crédito a empresas do Citi era de pouco mais  de 10 bilhões de reais no fim de 2011, enquanto o banco Itaú BBA tinha o quíntuplo disso.
Cinco anos atrás, a carteira do BBA era três vezes maior — ou seja, a distância entre os dois só cresceu. Há um ano e meio, o banco americano contratou Andre Kok, um dos responsáveis pela expansão do Itaú BBA, para revitalizar a área. De fato, o Citi melhorou nos rankings de fusões e aquisições e de operações de mercado de capitais, mas o fator competitivo fundamental não mudou: o poder de fogo no crédito.
Depois de perder parte da clientela de altíssima renda, assustada com os efeitos da crise internacional, para bancos nacionais e até estatais, e sem poder recorrer a grandes aumentos de capital pela matriz, a expansão do balanço do banco ficou naturalmente mais restrita. “Nosso valor está mais na experiência e na presença global do que num cheque que entregamos ao cliente”, diz Magalhães.
Outra prioridade será conquistar contas de pequenas e médias empresas que precisarem de serviços internacionais. Não se sabe se a nova estratégia dará certo ou errado. Mas, pensando pequeno, o risco de decepção na frente é muito menor.


São Paulo, 20 de dezembro de 2012
Prezado (a) Senhor (a),
Aos 20 dias do mês de dezembro de 2012, às 17h, na sede social, Cidade de Deus, 4o andar do Prédio Vermelho, Vila Yara, Osasco, SP, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello Brandão. Durante a reunião, os Conselheiros, de conformidade com o Parágrafo 6o do Artigo 6o do Estatuto Social, e atendidas as exigências previstas nos Parágrafos 1o e 2o do Artigo 30 da Lei no 6.404/76 e nas Instruções CVM nos 10, 268 e 390, de 14.2.80, 13.11.97 e 8.7.2003, respectivamente, deliberaram:
I) renovar o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, mantendo as mesmas quantidades, sem redução do Capital Social;
II) autorizar a Diretoria da Sociedade a adquirir até 15.000.000 de ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 7.500.000 ordinárias e 7.500.000 preferenciais, competindo-lhe definir a oportunidade e a quantidade a ser efetivamente adquirida, dentro dos limites autorizados e do prazo de validade desta deliberação.
Para os efeitos do Artigo 8o da Instrução CVM no 10, de 14.2.80, especifica-se que:
a) a presente autorização tem por objetivo a aplicação de recursos existentes em “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”, disponíveis para Investimentos;
b) vigorará pelo prazo de 6 (seis) meses, de 26.12.2012 a 26.6.2013;
c) segundo a conceituação do Artigo 5o da Instrução CVM no 10, existem 2.343.565.189 ações do Banco em circulação no mercado, sendo 502.869.263 ordinárias e 1.840.695.926 preferenciais; e
d) a operação de aquisição dessas ações será realizada a preço de mercado e intermediada pela Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, com sede na Avenida Paulista, 1.450, 7o andar, Bela Vista, São Paulo, SP, e Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., com sede na Praia de Botafogo, 300, salas 601 e 301, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ;
III) que no caso de cancelamento das ações que vierem a ser adquiridas, caberá ao Conselho de Administração propor à Assembleia Geral a sua aprovação, sem redução do Capital Social;
IV) registrar que, relativamente à autorização concedida à Diretoria na Reunião deste Órgão no 1.918, de 21.6.2012, verificou-se, até esta data (20.12.2012), terem sido adquiridas 76.100 ações ordinárias e 320.300 ações preferenciais, que somadas às 2.559.000 ordinárias e às 4.466.400 preferenciais já existentes, totalizam 7.421.800 ações que permanecerão em tesouraria, sendo que a decisão sobre a alienação ou cancelamento dessas ações será tomada oportunamente e comunicada ao mercado.
Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez e Carlos Alberto Rodrigues Guilherme.
Atenciosamente,
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores

Dúvidas ou mais informações entrar em contato com o DRM - Departamento de Relações com o Mercado +55 (11) 2178-6201.

OGX INFORMA NOVO TELEFONE

OGX INFORMA NOVO TELEFONE
A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (Bovespa: OGXP3) informa a seus acionistas e ao mercado em geral a mudança no prefixo de seus telefones.
A equipe de Relações com Investidores passa a atender pelo número: +55 21 2163-6237
 
Os novos números já estão em funcionamento e a mudança definitiva ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2013. A OGX informa que o endereço de sua sede permanece o mesmo, estando localizada na Praça Mahatma Gandhi 14, Centro, Rio de Janeiro.

Agenda do investidor para esta sexta-feira


 
No Brasil a FGV publica a Sondagem do Comércio, que produz, mensalmente, informações usadas no monitoramento e antecipação de tendências econômicas. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), conjunto de dados sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho. Nos EUA, Os Pedidos de Bens Duráveis serão divulgados pelo Departamento do Comércio, indicando o nível de atividade da indústria norte-americana e também serão divulgados a Renda e Gastos Pessoais. A Universidade de Michigan/Reuters apresenta a Confiança do Consumidor, índice que revela a confiança e expectativa do consumidor em relação à economia em geral.
Vale: Péssima notícia
A Vale (VALE5) informou ontem à noite, após o fechamento dos mercados, que concluiu a avaliação anual de Onça Puma e dos ativos de alumínio, o que implicará no reconhecimento de um impairment (redução do valor recuperável de um ativo, depreciação) antes de impostos de US$ 4,2 bilhões. Os problemas com os dois fornos de Onça Puma determinaram a paralisação total de suas operações de ferro-níquel desde junho de 2012 e a companhia planeja a retomada da operação apenas para o quarto trimestre de 2013. Já a volatilidade dos preços do alumínio e as incertezas macroeconômicas sobre a economia europeia contribuíram para redução do valor de mercado da participação da Vale na Hydro ASA, produtora de alumínio norueguesa, a um nível inferior ao valor contábil do investimento. A companhia destacou que o valor anunciado não terá efeito em seu fluxo de caixa e serão tratados como itens excepcionais, mas deverão impactar suas demonstrações de resultado do quarto trimestre de 2012.

dezembro 20, 2012

Agenda do investidor para esta quinta-feira


Nos EUA o Departamento do Comércio divulga as Vendas de Imóveis Usados e divulga o PIB (Produto Interno Bruto) terceiro trimestre de 2012. O Departamento do Trabalho divulga os Pedidos de Seguro-Desemprego semanal. A Conference Board divulga o Índice dos Principais Indicadores, que busca traçar o rumo da economia norte-americana para os próximos seis meses.
Veja: Bolsas mundiais abrem em baixa
As principais bolsas de valores mundiais abrem em baixa nesta manhã, após as negociações entre Barack Obama e o partido Republicano nos EUA para uma solução para o abismo fiscal do país esfriarem nas últimas horas, segundo oficiais do governo norte americano. O abismo fiscal, como é chamado pelos economistas, é um pacote de corte de gastos e aumento de impostos automáticos, no valor de US$ 600 bilhões, que entrará em vigor automaticamente em janeiro de 2013, caso governo e oposição não cheguem a um acordo nos EUA, o que poderia levar o país a uma nova recessão.


5 previsões de fim do mundo que não se concretizaram

Business Insider fez uma seleção de 10 previsões que falharam. Confira as mais recentes

Joern Haufe/Getty Images
Trecho de manuscrito maia exposto na Alemanha. Ao lado de outros manuscritos, peça sugere o que está sendo interpretado como fim do mundo
São Paulo – O fim do calendário maia, marcado para esta sexta-feira, dia 21 de dezembro de 2012, tem feito muita gente temer. Algumas interpretações dão conta de que a data marcará o fim do mundo.
Na Argentina, por exemplo, as autoridades fecharam os acessos ao monte Uritorco, tradicional área de meditação na província argentina de Córdoba,temendo suicídio em massa de pessoas que acreditam nessa possibilidade.
Mas essa não é a primeira vez que o mundo chega perto do fim. O site da Business Insider identificou outras 10 previsões de fim do mundo que não se concretizaram.
Confira abaixo as cinco mais recentes:
1 – A Ruptura (2011)
Em 2011, Harold Camping, presidente da rede de radios Family Radio Network, disse que o mundo acabaria em maio daquele ano em uma série de terremotos, o que ele chamava de A Ruptura.
Muita gente acreditou na história. A CNN mostrou algumas dessas pessoas e o colunista John Avlon não perdeu a oportunidade de fazer uma piada sobre a teoria: “os Baby Boomers [geração nascida após a 2ª guerra, até 1964] estão envelhecendo, enfrentando sua mortalidade, e acham que quando eles acabarem, o mundo tem que acabar também”, brincou. Confira (em inglês):
Maio de 2011 chegou e, como é possível comprovar hoje, o mundo não acabou. Diante da previsão não concretizada, Harold Camping estimou uma nova data: outubro de 2011. Mais uma vez, o profeta decepcionou.
Da segunda vez, ele pediu desculpas, como mostra o vídeo abaixo, do Huffington Post:


2 – Bug do milênio
Com a virada do ano de 1999 para 2000, ninguém sabia ao certo o que poderia acontecer com o mundo da tecnologia. Alguns especialistas afirmavam que um bug poderia acontecer nos computadores ao redor do globo com a mudança de data, já que as máquinas poderiam ler o final 00 como 1900, e não 2000. Algumas pessoas, porém, interpretaram essa possibilidade como um possível impacto tecnológico universal de grandes proporções.
3 – O Efeito Júpiter
Em 1974, os astrofísicos John Gribbin e Stephen Plagemann publicaram o livro chamado The Jupiter Effect, ou O Efeito Júpiter, em tradução livre para o português. 
O livro dizia que uma série de catástrofes poderia acontecer em março de 1982, após o alinhamento dos planetas com o Sol. Mais uma vez, nada de catástrofes ou fim do mundo.
4 – Uma data errada, seguida de três outras mais
Segundo a Business Insider, Herbert W. Armstrong, fundador da Worldwide Church of God (Igreja Universal de Deus, em português), avisou para seus seguidores que o mundo acabaria em 1936 e apenas eles seriam salvos.
Nada aconteceu naquele ano, e Armstrong corrigiu a data: 1943. Com o novo errou, o profeta mudou o ano para 1972 e, em seguida, 1975. Nenhuma das quatro projeções foi certeira.
5 – Armageddon
Em 1876, Charles Taze Russell, fundador do Testemunhas de Jeová, disse que Cristo voltaria para a Terra em 1914, o que causaria o Armageddon. Segundo a Business Insider, após o erro, os seguidores já teriam previsto outras sete datas para o fim do mundo, e todas falharam.