setembro 28, 2012

Julgamento do mensalão é "marco" para Brasil, afirma FT


Condenação de réus do mensalão repercute bem no exterior. Financial Times afirma que atuação do Supremo sinaliza uma melhor governança no Brasil 


José Cruz/Agência Brasil
Supremo Tribunal Federal julga o processo conhecido como mensalão
Joaquim Barbosa, que já tem até máscara de carnaval, Gilmar Mendes e Celso de Mello: muito mais condenações que absolvições no julgamento do mensalão 
São Paulo – Nesta quinta-feira, mais seis políticos foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) acusados de receber dinheiro do mensalão para votar com o governo no Congresso. Eles se juntam a uma já razoável lista de pessoas que deverão ser punidas por envolvimento no esquema. Começa a ser derrubado, assim, o ceticismo da população de que poderosos possam de fato ser punidos no Brasil.
É este o cenário brasileiro retratado pelo britânicoFinancial Times em matéria sobre o impacto do julgamento para o país. 
Uma das provas da relevância das condenações,segundo o jornal, é que máscaras do Ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, já são a aposta do carnaval do Rio no ano que vem. Um “efeito colateral positivo”, aponta a publicação.
"Um número crescente de condenações está transformando (o julgamento) em um potencial marco – ou sinal, ao menos – do caminho tortuoso do Brasil rumo a uma governança melhor", afirma o texto.
O FT lembra que o julgamento do réu mais esperado, o ex-ministro José Dirceu, deverá ocorrer às vésperas do primeiro turno das eleições, o que pode ter consequências para a tentativa do ex-presidente Lula de eleger prefeitos petistas em capitais como São Paulo e Recife.
“O que o mensalão mostra é que o Brasil tem instituições. Elas podem não ser perfeitas, mas funcionam”, diz um dos entrevistados ao jornal, mostrando que a repercussão do julgamento tem sido positiva para a imagem do país lá fora. 

Governo mantém TJLP em 5,5% ao ano



BRASÍLIA - O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5,5% ao ano, o menor patamar histórico. A taxa baliza as operações do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse percentual vai vigorar até o fim do ano.
A cada três meses o CMN pode reavaliar o percentual cobrado nesta taxa. Na reunião de junho, o CMN reduziu a TJLP de 6% ao ano, nível em que ficou estagnada por quase três anos, para 5,5% ao ano. A medida visou reduzir os custos de investimentos das empresas.
Outra decisão tomada na quinta-feira foi de impor novas condições aos bancos de desenvolvimento para emissão de Letras Financeiras (LFs). O CMN autorizou esse tipo de operação em agosto e agora detalhou condições adicionais, mas a medida só entrará em vigor em novembro.
Esses bancos deverão respeitar um limite de alavancagem. Os depósitos a prazo mais o saldo das LFs emitidas não podem ultrapassar 50% do patrimônio líquido. O voto atinge apenas os Bancos de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), do Extremo Sul (BRDE) e do Espírito Santo (Bandes). As regras não valem para o BNDES.
“O CMN entendeu que como é um segmento particular, deveríamos ter condições adicionais pelo menos num primeiro momento”, disse a chefe adjunta do Departamento de Normas do Banco Central, Sílvia Marques.
Outras duas condições aprovadas determinam que esses bancos montem um comitê de auditoria e façam um estudo de viabilidade para analisar a vantagem das LFs frente a outras fontes de recursos.
O CMN prorrogou ainda para 1º de março de 2013 o prazo para que os “pastinhas” deixem as agências bancárias com o intuito de “equalizar dificuldades operacionais que estavam sendo enfrentadas por algumas instituições financeiras”.

Cautela no alongamento dos prazos


Aplicações financeiras de curto prazo sempre estiveram associadas a incertezas e instabilidade econômica. Por essa razão, o Tesouro Nacional vem incentivando o alongamento dos prazos dos títulos públicos e a redução do estoque de LFTs, título corrigido diariamente pela taxa Selic.

Em períodos de otimismo, a estratégia do Tesouro dá resultados rápidos. Quando existe a perspectiva de queda das taxas de juros, os investidores correm para garantir a maior remuneração momentânea dos títulos de renda fixa pelo maior prazo possível. Foi o que começou a acontecer a partir de agosto de 2011.
Nos últimos 12 meses, quando a Selic caiu de 12,5% ao ano para o atual patamar de 7,5% ao ano, o prazo médio da dívida pública subiu 9%, passando de 3,7 anos para pouco mais de quatro anos. Já a participação de LFTs no total da dívida pública em poder do público recuou 24% no mesmo período, passando de uma fatia de 32% do total para 24%.
Quando o ambiente é favorável, as tendências são reforçadas. Quanto mais o Tesouro testa o mercado, oferecendo títulos prefixados com prazo de vencimento mais longo e com taxas menores, mais atrativos ficam os papéis. Mas, eventualmente, a situação atinge o limite e o volume de aplicações de curto prazo volta a subir.
A linha vermelha do gráfico abaixo, em queda constante desde agosto do ano passado, mostra o saldo líquido acumulado das emissões de LFTs. Até agosto de 2012, houve uma redução de R$ 160 bilhões no estoque de títulos com taxa flutuante, coerente com a estratégia adotada pelo Tesouro Nacional.
No entanto, o estoque de operações de curto prazo no mercado aberto subiu a partir de 2012 e acumula crescimento de R$ 138 bilhões desde agosto de 2011. Aparentemente, parte dos recursos de curto prazo que estavam aplicados em LFTs passou a encontrar abrigo nas operações compromissadas.
A cautela recente é justificável. No Tesouro Direto, o investidor que comprou a LTN prefixada com vencimento em 2016 no dia primeiro de fevereiro deste ano acumulou, até o dia 26 de setembro, ganhos 7% acima daquele que decidiu investir na LFT com vencimento em 2017. No entanto, quem fez a aplicação na LTN em primeiro de agosto, conseguiu apenas empatar com a LFT, chegando a perder quase 1% em relação à aplicação com taxa flutuante.
Os números das movimentações das aplicações financeiras divulgados pelo Tesouro sinalizam que, quando há muitas contradições no mercado, é prudente manter parte dos investimentos no curto prazo.

Palmada nele!



O Ministério da Fazenda trilha um caminho perigoso ao impor ao Banco do Brasil a redução de tarifas por prestação de serviços por acreditar que dessa forma induzirá os bancos privados a fazer o mesmo. Pode ser. Isso aconteceu diversas vezes, de abril para cá, quando o BB e a Caixa Econômica Federal cortaram taxas de juros no crédito para famílias e empresas. Mas nesse processo de declínio dos juros, em aparente esgotamento em função da perspectiva de fim de ciclo de queda da taxa Selic, a Caixa foi a instituição que mais tempo ficou na vitrine do governo. E por um bom motivo: tem um único dono, o Tesouro Nacional. O BB parecia poupado de maiores exposições orientadas diretamente pela Fazenda por ser uma empresa de capital misto, cotada em bolsa. O Tesouro é o seu controlador, mas o maior banco do país tem acionistas. Aqui e lá fora. A União detém 59,1% do capital do BB; a Previ, 10,4%; o BNDESPar, 0,2%. Do total de ações que estão em mercado para livre negociação, 17,5% estão nas mãos de estrangeiros.
Cristiano Romero relata no Valor desta sexta-feira que o BB anuncia hoje a redução de um grupo de sete tarifas cujos valores foram reajustados no início do ano. O corte atende a uma decisão do Ministério da Fazenda, que pretende forçar os bancos privados, a partir do exemplo do BB, a também diminuir suas tarifas. A medida dá início a uma nova cruzada do governo para forçar a redução dos custos financeiros.
Em reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dirigentes do BB alegaram que não corrigiam suas tarifas desde 2008. O banco explicou que os reajustes, em alguns casos, não chegaram a repor a inflação do período. Mantega argumentou, por sua vez, que este não é o melhor momento para elevar tarifas. "O esforço agora é para reduzir juros para o investidor e o consumidor", disse ao Valor um integrante da equipe econômica. "Não cabe aumento de tarifas".
O governo desconfia que os bancos aumentaram suas tarifas depois que foram obrigados a reduzir os spreads bancários. Mesmo reconhecendo que o BB não fez isso - as tarifas foram aumentadas em janeiro, antes do início da queda dos spreads -, o Ministério da Fazenda acredita que o movimento do BB obrigará os bancos privados a seguir o mesmo caminho, uma vez que o banco estatal passará a oferecer vantagens, em termos de custos, para seus clientes.
O Ministério da Fazenda está preparando um levantamento sobre o comportamento das tarifas nos outros bancos. O plano é obrigar as instituições a dar maior visibilidade aos valores nas agências bancárias, informando os clientes sobre os reajustes.

setembro 27, 2012

3 negócios que Eike já vendeu – e outros que estão à venda


O empresário Eike Batista, do Grupo EBX




OSX para alguém

Status: Eike nega
São Paulo -  Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, negou hoje em nota que esteja negociando a venda da OSX, empresa de estaleiros do grupo e o ativo de melhor desempenho entre suas seis empresas de capital aberto. O motivo da venda seria levantar recursos para continuar seus vários projetos depois que seu império de commodities e energia somou perdas de 458 milhões dólares no segundo trimestre – a fortuna do empresário despencou 12,5 bilhões de dólares desde março, segundo aBloomberg
bilionário estaria negociando a venda da OSX para a Sete Brasil Participações em troca de uma fatia na operadora e gestora de contratos de exploração de petróleo. “Ele tem muitos projetos. Então, a questão agora é financiamento para os projetos que ele já possui”, disse André Castello Branco, sócio de finanças corporativas da PricewaterhouseCoopers à Bloomberg. 

49% da AUX para um fundo do Catar

Status: Fundo nega
Eike poderia ainda estar negociando a venda de uma participação de 49% na AUX para o fundo soberano Qatar Investment Authority por 2 bilhões de dólares – o fundo negou a informação na manhã de hoje. Em junho, o empresário havia dito ter vendido uma participação na AUX, unidade da holding EBX Brasil SA, sem revelar o nome do comprador ou o valor da transação.
O bilionário disse em outubro do ano passado que a AUX valia 5 bilhões de dólares e tinha 7,2 milhões de onças em reservas de ouro depois da aquisição da Ventana, empresa sediada em Vancouver, em março de 2011. A mina colombiana de La Bodega, da AUX, também tem depósitos de cobre e prata. 

0,8% da EBX para a GE

Status: Concluída
Em maio, a empresa americana GE investiu 300 milhões de dólares no Grupo EBX, o correspondente a uma fatia de 0,8% na Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings offshore do Grupo EBX. Conforme comunicado, os recursos serão utilizados para melhorar a estrutura de capital da EBX e ajudar no financiamento de projetos futuros.
O acordo também "ressalta os esforços da GE para levar produção industrial ao Superporto do Açu, reforçando a posição da GE como fornecedora estratégica de equipamentos e serviços para as empresas do Grupo EBX em indústrias-chave, como petróleo e gás, geração de energia e mineração", segundo comunicado da empresa.  

20% da SIX para a IBM

Status: Concluída 
No início de abril, a IBM anunciou a compra de 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo do empresário Eike Batista. Também foi fechado outro contrato para prestação de serviços da SIX para a IBM no valor de 1 bilhão de dólares por um período de dez anos.
A SIX é descrita pela EBX como empresa voltada para soluções de automação industrial. A parceria entre a IBM e a empresa brasileira começou no ano passado. Em novembro, as duas companhias divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.

5,63% da Centennial para a Mubadala

Status: Concluída
A Mubadala Development Company (Mubadala), empresa de desenvolvimento e investimento estratégico de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes,fechou um investimento inicial de 2 bilhões de dólares no grupo brasileiro, em março. Em troca terá uma participação acionária preferencial de 5,63% na Centennial Asset Brazil Equity Fund LLC e em outras holdings offshore de Eike Batista.
Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital do grupo e inclui participação indireta da companhia estrangeira tanto nas empresas de capital aberto - OGX, OSX, MMX, LLX e MPX - como nas de capital fechado, como AUX, REX e IMX.

30% da CCX para alguém

Status: Em negociação
A venda de 30% da CCX, companhia de carvão mineral do grupo do empresário, ainda não foi concluída – mas pode estar bem perto disso. O empresário Eike Batista disse, também em maio, queestuda realizar a venda estratégica da fatia em breve. "Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares", afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou a estreia da CCX na Bolsa de Valores de São Paulo.
A CCX é resultado de uma cisão da MPX, a empresa de energia do grupo do bilionário. "Nós temos como objetivo captar parte do equity desse recurso através de uma venda estratégica de até 30 por cento (da CCX), que é o necessário para capturar o equity e aí conseguir financiar as jazidas através dessa venda estratégica, que pode ser para grupos financeiros e siderúrgicas, por causa da qualidade do carvão", disse o empresário.


Neymar

Nem o atacante Neymar, dono da camisa 11 do Santos e da Seleção Brasileira, foge das ofertas de Eike. Por meio do braço esportivo da IMX, a IMX Talent, o empresário fechou contrato para explorar a imagem do cobiçado e popular jogador santista.
'Temos orgulho em apoiar ídolos como o Neymar. Com a IMX Talent vamos desenvolver a carreira de alguns dos maiores ícones do esporte no Brasil e descobrir novos talentos', disse Eike. O acordo prevê auxílio na assessoria do craque alvinegro, além de planejamento de carreira e pós-carreira, bem como a possibilidade de negócios internacionais, que possam render a Neymar uma maior visibilidade no exterior. 
empresa, lançada em junho, também tem vínculo com a 9ine, do ex-jogador Ronaldo Fenômeno, e agencia outros esportistas de renome como a saltadora Maurren Maggi, o surfistaGabriel Medina, os velejadores Torben Grael e Lars Grael, além do ex-tenista Carlos Alberto Kirmayr.

Rock in Rio

Metade do festival de música Rock in Rio foi comprado pelo empresário por 120 milhões de reais em maio, por meio da empresa de entretenimento do bilionário, a IMX. As ações foram adquiridas da Rock World, proprietária da marca Rock in Rio, controlada pelo empresário Roberto Medina.
O acordo prevê ainda investimento de 350 milhões de dólares nos próximos cinco anos no festival e em promover a marca Rock in Rio pelo mundo. O objetivo com a ação é expandir o festival para outros continentes.
O evento já foi realizado no Brasil, Espanha e Portugal. Peru e México também podem ser os próximos países a receber o festival em 2014 – o festival deve ainda ser promovido na Argentina no ano que vem. “Se não dá para ir para a China, então, vamos para Taiwan, e os chineses vão até lá para ver o Rock in Rio. Temos que ser oportunistas”, disse Eike, que também assegurou que a IMX tem ‘braços’ nos Estados Unidos capazes de facilitar a entrada do festival na América do Norte.



4 perfis de profissionais que não combinam com home office



Indisciplinados e workaholics são exemplos de pessoas que podem se dar mal ao adotar o sistema de trabalho em casa, dizem especialistas 



trabalhando em casa
Disciplina para criar uma rotina de trabalho em casa um dos principais desafios de quem adota o home office
São Paulo - Para quem se adapta, o teletrabalho parece ser o melhor dos mundos nacarreira. Flexibilidade de horário, redução de custos para as empresas e incremento daprodutividade dos funcionários são os principais benefícios apontados por quem adota o home office.
Mas, de acordo com Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays, deixar de colocar os pés na empresa pode não funcionar para todo mundo. “Para alguns perfis não dá certo”, diz.
Alvaro Mello, presidente da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt), concorda. “Não é fácil, é uma mudança de paradigma muito grande e muitas vezes as pessoas acabam achando que estar com um laptop em casa resolve tudo”, diz Mello.
Por isso, avaliar os funcionários antes de colocá-los em um projeto de home office é essencial para as empresas. “Geralmente, as empresas começam com grupos pequenos de funcionários antes de expandir projeto”, diz.
Confira que tipos de profissionais podem se dar mal com o home office, de acordo com os dois especialistas consultados por EXAME.com:
1 Muito jovens ou recém-contratados
Quem ainda não tem muita experiência no mercado de trabalho não deveria já começar trabalhando nesse sistema, segundo Adriana. “Os mais jovens ainda têm que aprender a trabalhar, saber como funciona a estrutura corporativa”, diz ela.
De acordo com ela, um desafio para os mais jovens é alçar voos sem o suporte de um gestor. “Por isso, acho que os profissionais mais sêniores se dão melhor com o home office”, diz. Respeitar horários e criar uma rotina de trabalho - mesmo estando em casa - exige maturidade, na opinião dela.
Contratar um profissional e imediatamente já colocá-lo em home office, também não é aconselhável, na opinião de Mello. “Os colegas ainda não o conhecem e nem ele conhece as pessoas da empresa. Assim, ninguém vai saber quem é ele”, diz. Para Mello, o ideal é que as empresas optem preferencialmente por funcionários que já tem tempo de casa na hora de começar um projeto de home office.
2 Workaholics 

O tal horário flexível pode ser uma armadilha para os viciados em trabalho, alerta Adriana Vianna. “Workaholics tendem a ficar o dia inteiro trabalhando quando adotam o home office”, diz ela. “Muitas vezes, ele acaba trabalhando aos finais de semana também”, diz Mello.
Isso acontece porque na empresa, quando todos vão embora e só sobra você e seu computador ligado, a sensação de desconforto é, sem dúvida, muito maior do que uma jornada estendida no escritório de casa.
“Muita gente já trabalha o dia inteiro na empresa, chega em casa, convive muito pouco com a família, e continua trabalhando até de madrugada pelo sistema home office”, lembra Mello.
“Com o home office tem que saber gerenciar o tempo de trabalho, do contrário ao invés de trabalhar 8 horas, ele vai passar ter um expediente 12, 14 horas”, diz Adriana. “O risco é para a qualidade de vida deste tipo de profissional”, diz Mello.
3 Acomodados ou indisciplinados
Quando se fala em home office, muita gente já pensa na delícia que é poder trabalhar de pijama – embora não seja recomendável, na opinião de Adriana - e sem chefe controlando a dinâmica de trabalho.
Mas, mesmo no conforto de casa, metas e resultados continuam a ser cobrados pelas empresas, lembra Mello. “É preciso avaliar se a pessoa tem disciplina, como ela vai administrar o tempo quando está independente”, diz o especialista.
“Se a pessoa é do tipo que precisa ser cobrada para entregar resultados, não vai funcionar”, diz Adriana. Sem o chefe vigiando, o risco é perder o foco. “Uma pessoa que já tem vícios na empresa vai continuar apresentando os mesmos problemas trabalhando em casa”, diz Mello.
4 Aqueles para quem a interação com colegas de trabalho é essencial
A falta de interação é um desafio para quem adota o teletrabalho. “Aqueles profissionais adeptos do “team work” podem ter dificuldades para se adaptar”, diz Adriana.
Por isso, lembra Mello, não perder a comunicação e estabelecer alguns dias para estar presente na empresa é fundamental. “O profissional não pode se isolar”, diz

As companhias nunca pagaram tantos dividendos



O montante de dividendos pagos no 3º trimestre nos EUA deverá ser o maior da história. Essa distribuição ocorre por um motivo saudável? O foco dos investidores nos dividendos é cíclico, aumentando em épocas de crise. Qual é a regra fundamental que se deve seguir quando se fala em dividendos?
Com a crise a partir de 2008, está na moda se concentrar em ações que paguem dividendos atrativos. Em tese, essas ações são mais seguras para encarar cenários turbulentos. Assim, de acordo com reportagem da Bloomberg, “as ações de companhias de serviços públicos, tradicionais boas pagadoras de dividendos, que normalmente são negociadas com desconto em relação à média do mercado, hoje estão com um ágio de cerca de 30% - seu maior prêmio histórico em relação ao mercado de ações” americano. Mas nem sempre foi assim. “Na década de 90, havia um preconceito. Se uma companhia tivesse que pagar dividendos era porque não estava tendo oportunidades de crescimento”, diz Eric Sappenfield, gestor do Mainstay Epoch Global Equity Fund, citado no mesmo artigo.
Por essas colocações, podemos dizer que o foco dos investidores nos dividendos obedece ao comportamento do mercado acionário. Em ciclos de alta, os dividendos perdem apelo, retornando aos holofotes em crises.
Outra reportagem, essa do Financial Times, “Novo recorde nos EUA, apesar de lucro menor”, publicada na edição do Valor de 11/09/12, informa que “após pagar um recorde de US$ 67 bilhões no segundo trimestre, as companhias do S&P500 estão a caminho de superar esse valor nos três meses encerrados em setembro, de acordo com estimativas de S&P Dow Jones Índices”.
A maior parte dos investidores está satisfeita, pois dividendos em épocas de crise e juros baixos são um dos ativos mais desejados. O retorno de dividendos junto com a recompra de ações se encontra em 4% a.a., cerca de 250 pontos bases acima do retorno do bônus do Tesouro americano de 10 anos. Contudo, alguns analistas já começam a questionar se a distribuição de dividendos deve continuar generosa se os lucros estão cadentes, pois isso poderia comprometer a situação financeira das companhias. Na verdade, as empresas não estão confiantes em investir enquanto o cenário macroeconômico for nebuloso. Existe a possibilidade do “fiscal cliff” (aumento de impostos e corte de despesas públicas) em janeiro, que pode comprometer o crescimento da economia americana. Enquanto a instabilidade durar, o caixa continuará sendo direcionado ao pagamento de dividendos. Convenhamos que esse não é o motivo mais saudável para a distribuição de proventos.
Comentei, em posts anteriores, que o preço corrente da ação é função tanto dos dividendos pagos quanto do crescimento esperado do lucro por ação. Assim, a distribuição de dividendos não pode comprometer operações que impulsionem o resultado da companhia – como, por exemplo, investimentos produtivos ou pagamento de dívidas onerosas – sob pena de prejudicar o desempenho da ação. Nunca podemos nos esquecer de que o ganho total com ações engloba duas parcelas: o retorno com dividendos (o “dividend yield”) e o ganho de capital (preço de venda da ação menos o preço de aquisição). Ambos são importantes. Essa é a regra fundamental. Não é uma moda, é atemporal e independe se a bolsa é altista ou baixista.

Cautela no alongamento dos prazos


Aplicações financeiras de curto prazo sempre estiveram associadas a incertezas e instabilidade econômica. Por essa razão, o Tesouro Nacional vem incentivando o alongamento dos prazos dos títulos públicos e a redução do estoque de LFTs, título corrigido diariamente pela taxa Selic.

Em períodos de otimismo, a estratégia do Tesouro dá resultados rápidos. Quando existe a perspectiva de queda das taxas de juros, os investidores correm para garantir a maior remuneração momentânea dos títulos de renda fixa pelo maior prazo possível. Foi o que começou a acontecer a partir de agosto de 2011.
Nos últimos 12 meses, quando a Selic caiu de 12,5% ao ano para o atual patamar de 7,5% ao ano, o prazo médio da dívida pública subiu 9%, passando de 3,7 anos para pouco mais de quatro anos. Já a participação de LFTs no total da dívida pública em poder do público recuou 24% no mesmo período, passando de uma fatia de 32% do total para 24%.
Quando o ambiente é favorável, as tendências são reforçadas. Quanto mais o Tesouro testa o mercado, oferecendo títulos prefixados com prazo de vencimento mais longo e com taxas menores, mais atrativos ficam os papéis. Mas, eventualmente, a situação atinge o limite e o volume de aplicações de curto prazo volta a subir.
A linha vermelha do gráfico abaixo, em queda constante desde agosto do ano passado, mostra o saldo líquido acumulado das emissões de LFTs. Até agosto de 2012, houve uma redução de R$ 160 bilhões no estoque de títulos com taxa flutuante, coerente com a estratégia adotada pelo Tesouro Nacional.
No entanto, o estoque de operações de curto prazo no mercado aberto subiu a partir de 2012 e acumula crescimento de R$ 138 bilhões desde agosto de 2011. Aparentemente, parte dos recursos de curto prazo que estavam aplicados em LFTs passou a encontrar abrigo nas operações compromissadas.
A cautela recente é justificável. No Tesouro Direto, o investidor que comprou a LTN prefixada com vencimento em 2016 no dia primeiro de fevereiro deste ano acumulou, até o dia 26 de setembro, ganhos 7% acima daquele que decidiu investir na LFT com vencimento em 2017. No entanto, quem fez a aplicação na LTN em primeiro de agosto, conseguiu apenas empatar com a LFT, chegando a perder quase 1% em relação à aplicação com taxa flutuante.
Os números das movimentações das aplicações financeiras divulgados pelo Tesouro sinalizam que, quando há muitas contradições no mercado, é prudente manter parte dos investimentos no curto prazo.

BC muda o tom


O Banco Central (BC) alinhou as projeções para expansão do PIB e para a inflação de 2012 praticamente às expectativas do mercado. Esse ajuste já estava no preço. As projeções de inflação para 2013 e para o terceiro trimestre de 2014, de 4,9% e 5,1%, ficaram salgadas, considerando o Brasil das desonerações. No Relatório de Inflação divulgado nesta manhã, o BC reconhece o viés inflacionário no curto prazo, o viés desinflacionário do cenário internacional no médio prazo e aponta que, no conjunto, o balanço de riscos é neutro. Já foi favorável há três meses. O tom do BC mudou também na abordagem da política fiscal. No relatório de junho, o BC via no horizonte o cumprimento da “meta estabelecida para 2012 [de 3,1% do PIB]”. Agora, o BC reconhece no balanço do setor público “uma posição de neutralidade para ligeiramente expansionista”. O cumprimento da “meta” sumiu. Mas o BC vislumbra ageração de superávits primários que solidifica a tendência de redução da  dívida pública. “O Comitê [Copom] reafirma que seu cenário prospectivo para a inflação está condicionado à materialização das trajetórias com as quais trabalha para variáveis fiscais”, avisa o BC.

Lojas Americanas passa a deter 59,6% do capital da B2W



A Lojas Americanas adquiriu ontem 234,4 mil ações ordinárias da controlada B2W por meio de compra de papéis em circulação no mercado. O número equivale a 0,15% das ações da B2W. Com a operação, a Lojas Americanas passa a deter 59,6% do capital da varejista.
Em correspondência enviada à controlada, a Americanas afirmou que “adquiriu a referida participação como investimento de longo prazo e não possui quantidade visada predeterminada para seus investimentos na empresa”.
A aquisição de ações, segundo a correspondência enviada para a B2W, não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.

Previsão de crescimento do PIB em 2012 cai de 2,5% para 1,6%, diz BC Compartilhar:


O Banco Central (BC) revisou a projeção de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,6% em 2012, informou nesta quinta-feira a autoridade monetária ao divulgar o Relatório Trimestral de Inflação.

Leia também:
BC prevê baixo crescimento global por período prolongado
A estimativa anterior era de expansão de 2,5%, número que foi revisado no documento de junho. No início do ano, a instituição apostava em crescimento de 3,5%.
No relatório o BC também passou a projetar inflação acima do centro da meta neste ano. A autoridade monetária calcula que a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia o ano em 5,2%, na hipótese de a taxa básica de juros manter-se em 7,5% ao ano.
Expectativas diferentes
O desempenho da economia esperado pelo BC é mais modesto do que a projeção oficial do Ministério da Fazenda – expansão de 2% e está em linha com a mediana das projeções apuradas entre analistas pelo boletim Focus (1,57%).
Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7%, depois de ter aumentado 7,5% em 2010. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB avançou 0,4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Nos três primeiros meses do ano, o PIB cresceu 0,1% em relação ao último trimestre do ano passado, também na série dessazonalizada.
Se confirmada a projeção do BC do PIB para este ano será a menor taxa de crescimento desde 2009, quando o país, sentindo os efeitos da crise financeira global, registrou retração de 0,3%.
No início do ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmava que o crescimento da economia em 2012 seria superior a 4%. Depois, passou a defender que a expansão seria maior do a do ano passado. Em junho, a estimativa do banco Credit Suisse (1,5%) indignou o ministro, para quem o número seria “uma piada”.
Para impulsionar o nível da economia doméstica e combater os efeitos da crise financeira e econômica, o governo vem adotando medidas sucessivas de estímulo à atividade.
Elas abarcam incentivo ao consumo (como redução de IPI para linha branca e automóveis, além de corte de IOF sobre empréstimos para pessoas físicas e liberação de compulsórios), proteção à indústria (por meio de desoneração da folha de pagamento e aumento de imposto sobre importados, por exemplo), linha de crédito de para Estados, concessões de rodovias e ferrovias à exploração pela iniciativa privada e redução do custo de energia. Algumas dessas ações, como o corte na luz para empresas e famílias, só começam a ter efeito em 2013.

Agenda do investidor para esta quinta-feira


A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M, índice de inflação calculado todo o mês e comumente utilizado para a correção de contratos de aluguel e tarifas de energia elétrica. Nos os EUA, os Pedidos de Bens Duráveis e as Vendas Pendentes de Imóveis serão divulgadas pelo Departamento do Comércio, indicando o nível de atividade da indústria norte-americana. O Departamento do Comércio também divulga o PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre de 2012. O Departamento do Trabalho divulga os Pedidos de Seguro-Desemprego semanal.
Bolsas em alta e de olho na China e EUA
As principais bolsas de valores mundiais operam em alta nesta manhã, na antecipação de dados econômicos nos EUA, como o PIB do segundo trimestre, e na expectativa de novas medidas de estímulo na China, o que beneficiaria empresas exportadoras brasileiras, principalmente a Vale (VALE5). A mineradora também afirmou hoje que espera que o minério de ferro seja vendido na faixa entre US$ 100 e US$ 120 a tonelada nos próximos meses devido, em maior parte, à demanda chinesa pela commodity.

setembro 26, 2012

Eike Batista desmente notícia: Veja


O mega empresário Eike Batista, presidente do Grupo EBX, desmentiu hoje os rumores de que estaria planejando vender a OSX Brasil (OSXB3), para financiar outros projetos da holding. Em nota, a EBX afirmou que o grupo está capitalizado, com cerca de US$ 9 bilhões em caixa e todas as companhias de capital aberto do grupo vêm cumprindo seus planos de negócios em dia, com recursos adequados para os próximos anos, segundo noticiou o jornal Valor Econômico.
O que Warren Buffett compraria no Brasil?
No dia 22 de novembro de 2012, no Salão Nobre da FGV-SP, acontecerá o 3o. Forum Value São Paulo, evento focado em investimentos em valor, a fórmula de sucesso de vários bilionários, inclusive do super investidor Warren Buffett.
Garanta já sua participação em um evento interativo, com palestras e oportunidades para networking, que reúne gestores de carteiras, profissionais de investimento, empresários, altos executivos e investidores independentes.
Conheça melhor as lições do value investing; saiba como pensam e conheça as técnicas de investidores experientes; aproveite as idéias de investimento que serão compartilhadas (os melhores investment picks do momento de cada gestor palestrante); estabeleça contatos valiosos com profissionais do meio.
Durante o dia serão realizados avaliação do cenário macroeconômico (riscos e oportunidades), discussões sobre análise de Risco/Retorno, avaliações de vantagens competitivas, seleção dos melhores investimentos na Bolsa e muito mais.

Agenda do investidor para esta quarta-feira


Hoje a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulga o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), índice que mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. No mercado nacional a FGV divulga a Sondagem da Indústria que fornece indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas tendências. No Brasil o Banco Central publica a Nota de Política Monetária com os dados sobre a evolução dos agregados monetários (papel moeda, depósitos, câmbio entre outros) e operações de crédito do sistema financeiro. Nos EUA, o Departamento do Comércio divulga o número das Vendas de Imóveis Novos. O Departamento de Energia publica os estoques semanais de petróleo.

Estratégia de lucros no Tesouro Direto


O principal interesse dos investidores que participaram da apresentação sobre as estratégias de investimento para negociar com eficácia no Tesouro Direto, na "Expo Money" de São Paulo, na semana passada, era compreender a melhor forma de avaliar o potencial de ganho e os eventuais riscos dos diferentes títulos disponíveis.

O programa de aquisição de papéis públicos via internet é administrado pelo Tesouro Nacional. Criado em 2002, é destinado exclusivamente para as pessoas físicas. Atualmente conta com mais de 300 mil investidores cadastrados, com volume total de aplicações de quase R$ 10 bilhões.
Apesar de ainda ser uma modalidade de investimento relativamente pouco utilizada, tanto o estoque de títulos quanto a quantidade de participantes vem crescendo consistentemente ao longo dos anos. A facilidade operacional e os baixos custos são os principais fatores de atração.
Em contrapartida, o investidor que decide poupar adquirindo diretamente os títulos públicos comercializados no Tesouro Direto precisa, além de escolher os papéis que vai comprar, desenvolver um método para administrar a carteira. Nem sempre é uma tarefa simples.
Existem três tipos de papéis públicos, de acordo com a forma de remuneração. As Letras Financeiras do Tesouro (LFT) possuem taxa flutuante e são corrigidas diariamente pela variação da Selic, estabelecida pelo Banco Central (BC). Hoje, a taxa está fixada em 7,5% ao ano.
As Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional da série F (NTN-F) são títulos que possuem valor fixo de R$ 1.000 no vencimento, sem correção. Por essa razão, os papéis são chamados de prefixados. A LTN não possui pagamentos intermediários e o ganho do investidor é dado pela diferença entre o preço de aquisição e o valor de face. Quanto maior essa variação, maior será o ganho.
A NTN-F é diferente, porque distribui rendimentos de 4,88% a cada semestre sobre o valor de face. Isso é igual a uma taxa de 10% ao ano. Assim, sempre que a taxa de juros de mercado for menor do que a taxa fixa do papel, o título é negociado com ágio. Significa que o preço de mercado é superior ao valor de face do título e a taxa de retorno do investimento, menor.
A aplicação na Nota do Tesouro Nacional da série B (NTN-B) é corrigida pela inflação. A característica do papel é que o valor de face é ajustado mensalmente de acordo com a variação do IPCA, o índice usado pelo BC como parâmetro para medir a inflação oficial no Brasil.
Diariamente, ao longo do mês, o preço da NTN-B varia conforme as estimativas para a inflação e as expectativas para as taxas de juros. O papel também distribui rendimentos semestralmente.
Existe, ainda, uma série chamada de NTN-B Principal, que é negociada apenas no Tesouro Direto. O título não paga rendimentos periódicos e a remuneração do investidor é recebida integralmente no vencimento. O mecanismo é semelhante ao da LTN.
As cotações dos títulos no Tesouro Direto já refletem todos os cálculos financeiros e o investidor pode operar de modo semelhante às ações negociadas em bolsa. Os especialistas levam em conta todos os fatores para determinar o preço dos papéis.
Existe, também, a possibilidade de negociar os títulos antes do vencimento. Assim, a diferença entre o preço de aquisição e o valor de mercado, menos o custo de oportunidade, representa o ganho do investidor que não leva o papel até o resgate.
Entretanto, para avaliar corretamente a eficácia das estratégias de investimento no Tesouro Direto, é conveniente usar outros parâmetros, diferentes do consagrado CDI, o certificado de depósitos interfinanceiros. Ou até mesmo da cada vez mais popular taxa Selic, o juro básico da economia e que também remunera a caderneta de poupança.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) calcula e divulga três indicadores que servem como parâmetros de referência para medir o desempenho de uma carteira de títulos públicos. O IMA-S corresponde ao retorno obtido com o investimento nas LFTs; o IRF-M mede os ganhos dos papéis prefixados; e o IMA-B representa a valorização média das NTN-Bs.
Como são índices que refletem o comportamento de carteiras hipotéticas, a evolução não é constante ao longo do tempo. É fundamental levar em conta a oscilação diária dos ganhos durante o período, uma medida de risco da carteira.
Nos 12 meses encerrados em agosto de 2012, o IMA-B atingiu o melhor desempenho, conforme mostra o gráfico abaixo. Os demais parâmetros também superaram a variação do CDI e da Selic no período.
É importante notar que o risco dos indicadores foi proporcional ao retorno. No novo ambiente de juros baixos, para conseguir mais retorno é preciso conhecer em detalhes os riscos da estratégia de investimento.