janeiro 31, 2012

Petrobras fecha poço após acidente na Bacia de Santos


Segundo a empresa, vazamento foi de 160 barris de petróleo, mas já foi contido




Divulgação
plataforma da petrobras
O vazamento aconteceu em um poço do pré-sal
São Paulo - A Petrobras fechou hoje um poço na Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, ao detectar, pela manhã, um rompimento na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, localizado a uma profundidade de 2.140 metros. O poço realiza o Teste de Longa Duração (TLD) de Carioca Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos.
Em nota, a empresa disse que "uma estimativa preliminar aponta a possibilidade de terem vazado 160 barris de petróleo. Não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira".
A Petrobras acionou o Plano de Emergência e mobilizou todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar e do petróleo residual da parte superior da coluna.
A Companhia já comunicou oficialmente a ocorrência à Marinha do Brasil, Ibama e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A empresa disse que as causas do acidente estão sendo investigadas.

Começamos bem a semana , acessos do mundo todo .... obrigado a todos!


Visualizações de página por país
Brasil
432
Estados Unidos
325
Alemanha
96
Suécia
56
Rússia
55
China
33
França
23
Bahrain
11
República Tcheca
11
Reino Unido
11

Lucro do Bradesco em 2011 é o 3° maior da história dos bancos brasileiros


Levantamento da Economatica coloca o Bradesco atrás dos resultados do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil em 2010 - ambos ainda não divulgaram os resultados de 2011

 

Bradesco leva educação financeira à população carente
Bradesco: apesar da queda no último trimestre, o lucro anual registrou crescimento de 10% na comparação com 2010
São Paulo – O lucro contábil anual do Bradesco em 2011 foi o terceiro maior da história dos bancos brasileiros de capital aberto, segundo levantamento feito pela Economatica. O valor fica atrás apenas do lucro do Itaú Unibanco de 2010 e do Banco do Brasil em 2010 (ambos ainda não divulgaram seus valores para 2011).
O Bradesco deu início na manhã de hoje à temporada de anúncio de resultados de 2011, anunciando lucro líquido contábil de 2,726 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado – uma queda de 8,7% ante o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda no último trimestre, o lucro anual, de 11,028 bilhões de reais, indicou um crescimento de 10% na comparação com 2010. 
Os recordistas, Itaú Unibanco e Banco do Brasil registraram, em 2010, lucros de 11,708 bilhões de reais e de 11,296 bilhões de reais, respectivamente. A Economatica observa que as mudanças contábeis introduzidas em 2010 podem prejudicar a comparação com o dados de 2009 – e na pesquisa não foram eliminadas estas eventuais distorções. Os valores utilizados não são atualizados por inflação.
Veja abaixo os 10 maiores lucros anuais da história dos bancos brasileiros de capital aberto:
PosiçãoBanco
Lucro líquido
(em milhões de reais)
Ano 
1Itaú Unibanco 11.7082010
2Brasil 11.2962010
3Bradesco 11.2082011
4Brasil10.1482009
5Itaú Unibanco10.0672009
6Bradesco9.9402010
7Brasil 8.8032008
8Itaú Unibanco8.4742007
9Bradesco8.0122009
10Bradesco 8.0102007

Agenda do investidor para esta terça-feira


advfn
No Brasil teremos a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), relatório produzido desde a década de 70, com indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria extrativa e de transformação. O Banco Central publica a Nota de Política Fiscal com os dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. Nos EUA a S&P divulga o Índice de Preços de Moradias S&P/Case-Shiller referente ao mercado imobiliário residencial norte-americano. O Departamento do Trabalho apresenta o Índice de Custos Trabalhistas. A Conference Board divulga a Confiança do Consumidor, índice que mede, por meio de entrevistas, a situação econômica atual e expectativa para o futuro próximo.
Vale: Excelente notícia. Veja
Os investidores da Vale devem agradecer os honorários pagos aos assessores jurídicos da companhia neste momento: a empresa obteve ontem uma liminar revertendo os efeitos desfavoráveis do julgamento da tributação sobre lucros no exterior no valor de R$9,8 bi (principal, mais multa e juros). Na prática o processo volta ao CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), prazo para término das discussões na esfera administrativa. A decisão dá mais confiança a companhia em outros processos sobre tributos em juízo, que já totalizam mais de R$ 25 bilhões.

STF e Congresso trazem risco de R$ 320 bi à União


Valor on line

A volta dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso, amanhã, traz um risco de pelo menos R$ 320 bilhões aos cofres públicos. Esse é o valor que vai ser discutido em ações em tramitação no principal tribunal do país e em projetos no Congresso.
Os maiores riscos estão no STF, onde apenas cinco causas podem custar R$ 151,6 bilhões à União. A principal disputa é a cobrança de ICMS na base de cálculo da Cofins. Se perder essa disputa, a União fica sem R$ 12 bilhões de arrecadação anual, além de assumir um passivo de R$ 76 bilhões.
Por causa de propostas como essa, a Advocacia Geral da União (AGU) criou um posto na Câmara para monitorar projetos de lei. É o caso do projeto que cria vagas de juízes trabalhistas - com impacto de R$ 3,5 bilhões - e o reajuste do Judiciário, que se aprovado vai custar R$ 7 bilhões por ano à União.Apenas seis projetos em discussão na Câmara trazem risco de R$ 61,7 bilhões. O mais importante é a Proposta de Emenda nº 300, de 2006, que estabelece nova forma de remuneração para policiais militares e bombeiros, com um custo adicional de R$ 43 bilhões para a União, Estados e municípios.
Os ministros do STF vão ter dificuldades para julgar todas as questões de magnitude bilionária neste ano. As causas tributárias concorrem com outras polêmicas, como o julgamento do mensalão, a definição sobre a Lei da Ficha Limpa para as eleições de outubro e a competência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes antes do início da apuração pelos tribunais locais.
Basta o STF julgar um desses processos para afetar diretamente os cofres do governo. Isso deve acontecer em pelo menos uma grande questão que será levada ao plenário: a definição sobre as perdas decorrentes de planos econômicos. O ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo, disse ao Valor que pretende emitir seu voto para o julgamento ainda neste começo de ano.

janeiro 30, 2012

Dívida sobe em 2011 para R$ 1,866 tri, diz Tesouro



DPF, que inclui as dívidas interna e externa, apresentou alta de 10,17% no ano passado


30 de janeiro de 2012 | 10h 23
 da Agência Estado
BRASÍLIA - A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui as dívidas interna e externa, apresentou alta de 10,17% em 2011, atingindo um total de R$ 1,866 trilhão. A DPF é a soma das dívidas interna e externa. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 30, pelo Tesouro Nacional. Só no mês passado, a alta foi de R$ 33 bilhões na comparação com novembro.
O crescimento foi menor do que o verificado de 2009 para 2010. Em 2009, a DPF chegou ao final do ano em R$ 1,497 trilhão e, em 2010, em R$ 1,694 trilhão, o que representou um aumento de R$ 196,65 bilhões de um ano para o outro, ou alta de 13,13%.
Em 2011, a DPF subiu R$ 172,316 bilhões. O crescimento só não foi mais elevado porque o Tesouro Nacional fez um volume maior de resgate de títulos em R$ 39,2 bilhões do que novas emissões.
Somente com o impacto dos juros no total da dívida, o crescimento da dívida foi de R$ 211,51 bilhões no ano passado.
DPMFi
Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi), dívida em títulos públicos que está dentro da DPF, atingiu R$ 1,783 trilhão em 2011, uma alta de 11,23% na comparação com o final de 2010. De novembro para o mês passado, houve um incremento de 1,74%, já que, naquele mês, a DPMFI estava em R$ 1.753 trilhão.
De novembro para dezembro, o estoque da dívida apresentou um incremento de R$ 30 bilhões. A elevação no período é fruto de emissões líquidas de papéis no valor de R$ 12,96 bilhões e de impacto de juros no estoque da dívida de R$ 17,49 bilhões.
A DPMFi teve um crescimento, no ano passado, de R$ 179,120 bilhões. Já a Dívida Pública Federal Externa (DPFE) caiu R$ 6,804 bilhões.
Os dados do Tesouro mostram que o impacto dos juros na DPMFi somou R$ 196,168 bilhões e na DPFE, R$ 15,349 bilhões.  
DPFe
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) fechou 2011 em R$ 83,29 bilhões, o equivalente a US$ 44,41 bilhões, ou queda de R$ 6,81 bilhões na comparação com o final de 2010, quando estava em R$ 90,10 bilhões. O recuo de um ano para o outro, em reais, foi de 6,56%. Os dados foram divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional.
De novembro para dezembro, no entanto, houve um aumento de 2,93% sobre o estoque. Do total da dívida externa apurada no mês passado, R$ 71,72 bilhões, ou US$ 38,24 bilhões, são referentes à dívida mobiliária, enquanto R$ 11,57 bilhões, ou US$ 6,17 bilhões, estão relacionados à dívida contratual.

4 lições da tragédia do Rio para quem investe em imóveis


Fazer seguro e vistoriar o imóvel de tempos em tempos são precauções essenciais



Desabamento no Rio de Janeiro
Poeira do desabamento de prédios no Rio: mortos, desaparecidos e prejuízos
Os trágicos desmoronamentos ocorridos nesta quarta-feira no Centro do Riolembram aos proprietários de imóveis que os riscos desse tipo de investimento ultrapassam o sobe-e-desce da oferta e da demanda. Imóveis são bens físicos; expostos, portanto, a problemas estruturais e outros danos muitas vezes causados por quem não tem nada a ver com o empreendimento. Fora isso, há pessoas morando, trabalhando e visitando o seu investimento, e elas devem ser protegidas e reparadas caso o pior venha a acontecer.
No Centro do Rio, um prédio comercial chamado Edifício Liberdade desabou, levando ao chão dois prédios vizinhos. Aparentemente, o motivo foi um problema na execução de uma obra que ocorria no Edifício Liberdade. O que fazer no caso de um estrago de tamanhas proporções? E se o seu imóvel for danificado por causa da ação de terceiros? “Em casos como o do Rio, o investidor deve lembrar que existe o risco de perder completamente o seu investimento”, diz o economista Luiz Calado, autor de um livro sobre investimento em imóveis.
Veja a seguir as quatro lições que o investidor em imóveis deve aprender com a tragédia do Rio:
1. Faça seguro da sua propriedade
Seguros para imóveis têm excelente custo-benefício e protegem o bolso dos proprietários de verdadeiras facadas, uma vez que os sinistros costumam custar bem caro. No Brasil, é obrigatório por Lei que todo condomínio tenha um seguro denominado Cobertura Básica Ampla, que protege a estrutura do edifício e os móveis das áreas comuns contra incêndio e destruição total ou parcial, não importando a causa. O condomínio que não tiver este seguro deve ser multado em um doze avos do IPTU a cada mês sem seguro.
No caso que ocorreu no Rio, todos os prédios que desabaram estarão cobertos, caso tenham seguro. É importante lembrar, porém, que apenas o condomínio está segurado; as unidades – salas comerciais e apartamentos, bem como seu conteúdo – precisam de um seguro próprio.
As coberturas, nesse último caso, são inúmeras. A básica inclui incêndio, explosão e fumaça, mas em algumas seguradoras é possível contratar coberturas para impacto de aviões e veículos terrestres, vendaval, alagamento e até desmoronamento. Para casas e apartamentos residenciais, o valor do seguro não costuma custar mais do que 1% do valor do imóvel.
Uma cobertura importante dos seguros imobiliários é a de Responsabilidade Civil, que cobre danos causados pelo segurado a terceiros. Por exemplo, se a marquise da sua casa desabar e ferir um pedestre, esse seguro cobre os gastos hospitalares e até mesmo as despesas para responder a um eventual processo judicial.
Há coberturas interessantes até mesmo para inquilinos. Se você aluga o imóvel para desempenhar uma atividade profissional ou se trabalha em casa, pode ser bom contratar um seguro de lucros cessantes caso venha a ficar sem seu ganha-pão. “No Rio, se fecham a rua onde ocorreram os desmoronamentos, até o comerciante que nada tem a ver com a história terá de deixar de trabalhar e vai ficar sem faturar”, lembra Luiz Calado.
Portanto, ao investir em um imóvel comercial ou residencial, contrate um seguro e observe o ambiente em que ele está inserido para escolher as coberturas. É uma área de alagamento? Com grande incidência de vendavais? Exposto ao tráfego intenso da rua? Próximo a um aeroporto? Perto de imóveis velhos, que corram risco de desabamento?
2. Acompanhe as obras no empreendimento
Mesmo que o investidor não more ou trabalhe na propriedade, é essencial acompanhar ou ter alguém que acompanhe eventuais obras no empreendimento. Toda obra tocada por um engenheiro deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do estado, assim como o profissional responsável. A obra também deve dispor de todas as licenças cabíveis, conforme o que é determinado pelo Plano Diretor da cidade.
No caso do Rio, especialistas suspeitam que o Edifício Liberdade teria sofrido um dano na estrutura por conta de uma obra realizada por uma empresa ali instalada. De acordo com a prefeitura carioca, a situação do imóvel junto ao órgão era regular, e aquela obra, por sua natureza, não precisava de licenciamento. Mesmo assim, uma irregularidade passou: a obra não tinha registro no CREA-RJ.
Portanto, quem pensa que ter um imóvel vizinho a um imóvel comercial afasta o risco de obras executadas de forma irregular ou amadora está enganado. Embora os CREAs não tenham função fiscalizadora, os engenheiros são obrigados a informar o órgão de todos os procedimentos, com especificações técnicas. Caso haja algum problema, o CREA poderá punir profissionalmente o engenheiro registrado, o que por si só confere uma segurança a mais à obra.
O proprietário também deve estar de olho em eventuais sinais que possam indicar danos à estrutura, como rachaduras e dificuldades de abrir e fechar portas sem explicação aparente. No Edifício Liberdade, pessoas que trabalhavam no local chegaram a relatar que viram areia caindo dentro do prédio, por cima do elevador. Mesmo no Palace II, edifício que desabou no Rio de Janeiro em 1998, foi um morador que notou um dano em um dos pilares de sustentação após acordar com um estrondo e um tremor, o que levou os moradores a evacuarem o prédio. Nesses casos, a Defesa Civil deve ser acionada imediatamente.
3. Visite seu investimento periodicamente
Com ou sem obra, o investidor que aluga seu imóvel para terceiros deve se lembrar de visitá-lo periodicamente para se certificar de que não há nada estranho acontecendo. No Edifício Liberdade também foram levantadas suspeitas de uma explosão por conta de vazamento de gás, de corrosão e infiltração da laje de cobertura e até de sobrepeso por conta de depósito de entulho.
Ao vistoriar o empreendimento, o proprietário deve observar se há cheiro de gás, rachaduras, portas que passaram a fechar com dificuldade, inclinações no solo, infiltrações, entre outros sintomas indicativos de que há algo errado. É importante verificar também se há obras em imóveis vizinhos ou obras públicas nos arredores. “Uma obra de metrô, por exemplo, é um risco grande para um imóvel”, diz Luiz Calado.
Se algo de estranho for notado na estrutura, a Defesa Civil deve ser avisada. “Infelizmente não temos a cultura de levar o perigo muito a sério”, critica Agostinho Guerreiro, presidente do CREA-RJ.
Caso haja uma obra particular em um prédio vizinho, é uma boa ideia verificar se ela está pelo menos regular, na tentativa de se proteger de maiores desastres. Para saber se a obra e o profissional responsável estão registrados no CREA do estado, basta entrar em contato com o órgão e informar o endereço do imóvel. Para saber se a obra está regular junto à Prefeitura, a Defesa Civil é o canal.
4. Diversifique
Os três prédios que desabaram no Rio de Janeiro eram vizinhos e estavam expostos ao mesmo risco. Um único evento foi suficiente para que os três desaparecessem. A “lei” da diversificação dos investimentos vale também para os imóveis. Não invista em imóveis localizados no mesmo bairro ou região de uma cidade. Mesmo no caso dos fundos imobiliários, procure aqueles que são expostos a diferentes tipos de risco – um bom pagador de aluguéis, um fundo mais ativo e um que tenha vários imóveis em carteira.
“Imagine um sujeito que fosse dono de unidades em dois daqueles prédios que desabaram? Ao diversificar, o investidor se protege tanto da degradação da área quanto desse tipo de desastre”, lembra Luiz Calado.
Nos fundos, todo esse trabalho está por conta do gestor
Quem investe em fundos imobiliários terceiriza todo esse trabalho de acompanhamento do dia a dia do investimento. Os gestores já garantem o seguro, a regularização das obras, seu acompanhamento e, se fizer parte do perfil do fundo, também a diversificação.
A Brazilian Mortgages, gestora de mais de 30 fundos imobiliários, detalha o processo de execução de uma obra regular – seja uma benfeitoria, seja para a concessão de um financiamento à produção: as etapas começam em um estudo de viabilidade feito por uma empresa de engenharia, passando por uma avaliação das condições que possibilitem a obra, visitas mensais à obra e relatórios de medição e evolução do projeto.