outubro 31, 2011

HSBC traz 6 motivos para apostar nas ações da OGX



“Tão barato quanto em 2008... porém melhor”, avalia analista



Equipe de interpretação exploratória da OGX
O primeiro contrato de venda de petróleo foi assinado com a Shell e prevê a entrega de 1,2 milhão de barris
São Paulo – Existem seis fortes razões para comprar as ações da OGX (OGXP3), investimento de exploração e produção de petróleo de Eike Batista, afirma o HSBC em um relatório.

Ela avalia que a melhoria alcançada nos negócios desde 2008, que a tornaram pronta para um desempenho superior, é ignorada pelo mercado.Segundo a analista Anisa Redman, os papéis negociam atualmente aos mesmos níveis de setembro de 2009 e julho de 2008, mas agora a empresa está muito mais preparada. No ano, os ativos amargam uma desvalorização de 28%.

“Caso a estreia da produção no próximo mês tenha sucesso, a OGX atingirá esse marco apenas 2,2 anos após o início de seus esforços de perfuração, tornando-a a empresa de E&P mais rápida no Brasil e na Europa a lançar sua produção”, analisa.
A empresa recebeu no início de outubro o primeiro navio-plataforma, que começará a produzir entre novembro e dezembro com uma média de produção de 33 a 40 mil barris em 2012. O primeiro contrato de venda de petróleo foi assinado com a Shell e prevê a entrega de 1,2 milhão de barris.


FATO RELEVANTE
A HRT assina Farm-In com TNK-Brasil por Blocos do Solimões
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2011 – A HRT Participações em Petróleo S.A. (a “Companhia” ou “HRT”) (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP) anuncia que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. (“HRT O&G”) e a subsidiária brasileira da TNK-BP, TNK-Brasil Exploração e Produção de Óleo e Gás Natural Ltda. (“TNK-Brasil”) assinaram o Farm-In Agreement relativo à transferência da participação de 45% dos direitos de concessão sobre 21 blocos localizados na Bacia Sedimentar do Solimões cobrindo uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados (“Transferência”).
Conforme os termos acordados entre as partes, uma vez que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP (“ANP”) aprove a cessão de direitos de concessão da Petra Energia S.A. para a HRT O&G (opção de compra exercida no dia 25 de maio de 2011), a HRT O&G efetuará a Transferência e receberá US$ 1 bilhão da TNK-Brasil ao longo de dois anos. A HRT O&G permanecerá como operadora dos blocos objeto da Transferência.
A HRT O&G terá ainda direito a pagamentos adicionais pela TNK-Brasil que incluem o reembolso de custos passados e pagamentos futuros (“earn-out”), US$ 0,73/bbl para cada barril acima de 500 milhões de BOE do total de reservas 2P, podendo atingir US$ 5 bilhões, por um período de dez anos a contar da aprovação da Transferência pela ANP.
A TNK-Brasil terá a opção (exercível a partir de 30 meses contados da aprovação da Transferência pela ANP) de adquirir 10% adicionais dos direitos de concessão da HRT O&G nos blocos do Solimões (“call”), que será precificada com base nos valores de recursos e reservas. Não havendo o exercício da call, a HRT O&G terá o direito de venda dos mesmos 10% para a TNK-Brasil (“put”), em termos similares. 
Para realização da transação, além da sua equipe própria, a HRT O&G contou com a assessoria de Vinson & Elkins LLP e de Goldman Sachs.
Clique aqui para acessar o Fato Relevante.
Para informações adicionais, entre em contato com a Área de Relações com Investidores da HRT.
Sobre a HRT
O Grupo HRT é composto por uma das maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil. A HRT Participações possui oito principais subsidiárias: a IPEX (Integrated Petroleum Expertise Company Serviços em Petróleo Ltda.), a HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda., a HRT Netherlands B.V., a HRT África Petróleo S.A., a HRT América Inc., a BN47 Serviços Aéreos Ltda., a Ranger Participações Ltda. e a UNX Energy Corp. A Companhia detém 55% de participação em 21 blocos exploratórios localizados na Bacia do Solimões. A HRT também é operadora de dez blocos exploratórios na costa da Namíbia, com participação em dois deles, na Sub-Bacia de Walvis, e nos oito restantes, na Sub-Bacia de Orange. A HRT possui uma equipe composta por doutores e mestres em geologia, geoquímica, geofísica, biologia e engenharia, sendo a maioria deles ex-funcionários da Petrobras e da ANP. A HRT está comprometida em minimizar os possíveis impactos ambientais nos locais onde atua. O compromisso com as comunidades locais passa pela redução dos impactos das operações nas condições de saúde, segurança e qualidade de vida. Para mais informações acesse o site: www.hrt.com.br/ri.

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Tarifa alta de bancos brasileiros é mito, diz consultoria


Pesquisa da Accenture comparou as tarifas bancárias de 15 países e concluiu que os preços brasileiros estão entre os menores



INFO
Caixa eletrônico do Bradesco
Caixa eletrônico: saques no Brasil são mais baratos que em diversos países
São Paulo – Uma pesquisa da consultoria Accenture comparou as tarifas bancárias cobradas em 15 países e descobriu que os preços brasileiros estão entre os menores. A consultoria chegou a essa conclusão ao montar dois pacotes globais de tarifas, um para um consumidor que usa frequentemente os serviços bancários e outro com uma utilização mais moderada. Nos sete maiores bancos brasileiros, o custo médio mensal desses pacotes foi de 59,60 reais e 27,70 reais, respectivamente. Entre os países pesquisados, os valores são superiores somente aos cobrados na Índia, no México e na França, conforme o gráfico abaixo:

Divulgação
Tarifas dos pacotes de serviços ampliados

Luís Simões Gouveia, executivo-sênior da área de finanças da Accenture, disse que ele próprio ficou tão surpreso com os resultados que, após a chegada dos primeiros dados, pediu à equipe responsável que conferisse tudo como forma de verificar se não havia sido cometido nenhum erro. No final, sua conclusão foi a de que existe um “mito” no Brasil de que as tarifas são altas, que pode ser explicado por dois motivos.
O primeiro deles é que os juros bancários brasileiros são realmente elevados e engordam o lucro dos bancos. Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial divulgada em 2009 mostrou que os “spreads” (a diferença entre a taxa que o banco capta dinheiro no mercado e o juro que ele cobra ao emprestar esses recursos aos clientes) no Brasil só não são maiores que os do Zimbábue. Como o consumidor tende a olhar o custo bancário total, e não as tarifas isoladamente, fica com a impressão de que mesmo os serviços que não envolvem o pagamento de juros têm preços abusivos.

Outro motivo que alimenta o mito das tarifas altas é que o pacote básico de serviços é realmente caro no Brasil. Foi o próprio Banco Central quem definiu que o pacote básico brasileiro deveria incluir oito operações de saques, quatro extratos do mês, dois extratos do mês anterior e quatro transferências de recursos entre contas da própria instituição. Em troca desses serviços, os sete maiores bancos brasileiros cobram entre 11 e 16 reais ao mês, uma das mais elevadas taxas do mundo (veja abaixo). Em muitos países da Europa e da Ásia, sequer é necessário remunerar os bancos por isso.

Divulgação
Custo dos pacotes básicos de tarifas

A Accenture lembra, entretanto, que o pacote básico representa apenas uma pequena parte dos serviços oferecidos por uma instituição financeira e consumidos globalmente. Para chegar a uma conclusão válida, a consultoria levantou os serviços mais utilizados nos 15 países pesquisados e montou um pacote de tarifas que levasse em consideração as especificidades de cada um deles. Entre os serviços incluídos, há diversos que são bem mais baratos no Brasil do que no resto do mundo.
A realização de uma transferência de recursos entre bancos via TED ou DOC, por exemplo, custa em média 7,50 reais no Brasil. O custo médio nos países europeus chega a 17 enquanto na Argentina, essa tarifa alcança 61 reais (veja tabela).

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Tarifas de transferência de recursos entre bancos diferentes


Outro serviço que é relativamente barato é o de saques em caixas eletrônicos. Cinco países pesquisados não cobram pelos saques. No Brasil, isso só não acontece quando a operação é realizada nos caixas das agências. A tarifa média para o uso do caixa eletrônico além do que já está incluído no pacote básico é de 0,88 real. Na Alemanha, o mesmo serviço sai por 3,32 reais (veja abaixo).
Divulgação
Tarifas para saques em caixas automáticos




Eike Batista está interessado em uma carreira política?



Nos últimos tempos, bilionário está se expondo mais ao público, e amigos não descartam os palanques




Fred Prouser / Reuters
Eike Batista
Eike: mais exposição pública é marketing, mas com que objetivo?
São Paulo – Eike Batista pode estar preparando terreno para uma eventual carreirapolítica. Pelo menos, é o que parte dos seus amigos acha, segundo a coluna Holofote da edição de Veja desta semana.

Dono do Grupo EBX, cujos negócios estendem-se do setor petrolífero até a reforma do Hotel Glória, no Rio, Eike foi o maior doador individual do programa, algo que já havia acontecido no Criança Esperança, da rival Rede Globo.De acordo com a coluna, as suspeitas crescem, à medida que o empresário aumenta sua exposição em eventos de grande repercussão pública. Recentemente, Eike doou ao vivo 3 milhões de reais à campanha Teleton, do SBT, dedicada a crianças deficientes.

A outra parte dos amigos de Eike acredita que iniciativas como essas são apenas um esforço do empresário para construir uma boa imagem pública. Segundo a revista americana Forbes, Eike é o oitavo homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em 30 bilhões de dólares.
Ele nunca escondeu seu desejo de ultrapassar o mexicano Carlos Slim e se tornar o homem mais rico do planeta. Será que, em algum momento, Eike vai revelar um outro tipo de ambição?

HRT vende 45% das operações do Solimões à TNK por US$ 1 bi


Empresa anglo-russa ainda tem a opção de mais 10% dos direitos da HRT



Eduardo Monteiro/EXAME.com
Márcio Mello, presidente da HRT
Márcio Mello, presidente da HRT: negócio bilionário com a TNK
São Paulo – A petrolífera brasileira HRT anunciou, nesta segunda-feira, um acordo para ceder 45% de seus direitos de exploração na Bacia do Solimões à anglo-russa TNK. O valor da transação é de 1 bilhão de dólares.

O potencial desse pagamento é de 5 bilhões de dólares, e o pagamento será feito por um prazo de dez anos.De acordo com comunicado à CVM, o acordo envolve direitos de concessão sobre 21 blocos da bacia. A HRT terá, ainda, direito a pagamentos adicionais, como o reembolso de custos passados e pagamentos futuros de 0,73 dólares por barril de petróleo, para cada barril acima de 500 milhões de barris de óleo equivalente.
A partir da aprovação, pela ANP, da transferência dos direitos de exploração, a TNK terá um prazo de 30 meses para exercer uma opção de compra de mais 10% dos direitos da HRT no Solimões. Se a empresa não exercer seu direito, a HRT poderá lançar mão de sua opção de venda.

outubro 30, 2011

Italianos criam smartphone de pulso com Android



O i’m Watch oferece a maioria dos recursos de um smartphone comum num formato de pulso. O difícil vai ser navegar na web na telinha de 1,5 polegada



outubro 29, 2011

Petrobras: gasolina custará 10% mais na refinaria



Os novos preços passam a valer a partir de 1º de novembro





Diesel e gasolina são as grandes incógnitas
Ainda de acordo com o comunicado, esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia
São Paulo - A Petrobras confirmou há pouco, em comunicado ao mercado, o reajuste de 10% para a gasolina e de 2% para o diesel, na refinaria. Os novos preços passam a valer a partir de 1º de novembro. Segundo o comunicado, os preços da gasolina e do diesel sobre os quais incide o reajuste anunciado hoje não incluem os tributos federais Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e PIS/Cofins e o estadual Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Mais cedo, o Ministério da Fazenda anunciou que o governo vai reduzir, também a partir de 1º de novembro, as alíquotas da Cide sobre gasolina e óleo diesel. No caso da gasolina, a tarifa passará de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 por litro. Para o óleo diesel, a cobrança cairá de R$ 0,07 por litro para R$ 0,047 por litro. "O objetivo é amenizar flutuações dos preços internacionais do petróleo, além de garantir a manutenção da estabilidade dos preços dos combustíveis", afirmou a Fazenda, em nota.Ainda de acordo com o comunicado, esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo, que vem apontado um novo patamar para os preços cobrados.

A medida, que entra em vigor na próxima terça-feira e valerá até 30 de junho de 2012, tem custo estimado de R$ 282 milhões em 2011 e R$ 1,769 bilhão em 2012. Segundo fontes ouvidas pela Agência Estado, a queda na Cide irá amortecer o aumento de preço da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras. Os reajustes da gasolina e do diesel não chegarão às distribuidoras nem aos postos de revenda.
Abrindo mão de parte da arrecadação do tributo, o governo federal vai impedir que o aumento chegue ao consumidor. Com isso também evita o impacto inflacionário. A Petrobras vinha pleiteando o reajuste dos combustíveis para ajustar seus preços às cotações internacionais. A estatal, que anuncia no próximo dia 11 seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre, deve registrar uma sensível queda no lucro em relação ao segundo trimestre devido a perdas de receita decorrentes da manutenção do preço de seus principais produtos na refinaria.

outubro 27, 2011

Eike Batista quer administrar o Maracanã


Em entrevista a jornal, empresário mais rico do país manifesta interesse pelo estádio e avisa que quer investir em arenas esportivas pelo Brasil


DECISÃO - Ortodontista tem obrigação de resultado com tratamento de paciente



A responsabilidade do ortodontista em tratamento de paciente que busca um fim estético-funcional é obrigação de resultado, a qual, se descumprida, gera o dever de indenizar pelo mau serviço prestado. A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um profissional do Mato Grosso do Sul não conseguiu reverter a condenação ao pagamento de cerca de R$ 20 mil como indenização pelo não cumprimento eficiente de tratamento ortodôntico.

A ação foi ajuizada por uma paciente que alegou fracasso de procedimentos realizados para correção do desalinhamento de sua arcada dentária e mordida cruzada. Na ação, a paciente pediu o ressarcimento de valores com a alegação de que foi submetida a tratamento inadequado, além de indenização por dano moral. A extração de dois dentes sadios teria lhe causado perda óssea.

Já o ortodontista não negou que o tratamento não havia conseguido bons resultados. Contudo, sustentou que não poderia ser responsabilizado pela falta de cuidados da própria paciente, que, segundo ele, não comparecia às consultas de manutenção, além de ter procurado outros profissionais sem necessidade.

O ortodontista argumentava, ainda, que os problemas decorrentes da extração dos dois dentes – necessária para a colocação do aparelho – foram causados exclusivamente pela paciente, pois ela não teria seguido as instruções que lhe foram passadas. Para ele, a obrigação dos ortodontistas seria “de meio” e não “de resultado”, pois não depende somente desses profissionais a eficiência dos tratamentos ortodônticos.

Em primeira instância, o profissional foi condenado a pagar à paciente as seguintes quantias: R$ 800, como indenização por danos materiais, relativa ao valor que ela pagou pelo aparelho ortodôntico; R$ 1.830, referentes às mensalidades do tratamento dentário; R$ 9.450, valor necessário para custear os implantes, próteses e tratamento reparador a que ela deverá submeter-se; R$ 8.750, como indenização por danos morais.

Obrigação de resultado

O relator do caso, ministro Luis Felipe Salomão, afirmou que, na maioria das vezes, as obrigações contratuais dos profissionais liberais são consideradas como de meio, sendo suficiente atuar com diligência e técnica para satisfazer o contrato; seu objeto é um resultado possível. Mas há hipóteses em que é necessário atingir resultados que podem ser previstos para considerar cumprido o contrato, como é o caso das cirurgias plásticas embelezadoras.

Seguindo posição do relator, a Quarta Turma entendeu que a responsabilidade dos ortodontistas, a par de ser contratual como a dos médicos, é uma obrigação de resultado, a qual, se descumprida, acarreta o dever de indenizar pelo prejuízo eventualmente causado. Sendo assim, uma vez que a paciente demonstrou não ter sido atingida a meta pactuada, há presunção de culpa do profissional, com a consequente inversão do ônus da prova.

Os ministros consideraram que, por ser obrigação de resultado, cabe ao profissional provar que não agiu com negligência, imprudência ou imperícia ou, ainda, que o insucesso do tratamento ocorreu por culpa exclusiva da paciente.

O ministro Salomão destacou que, mesmo que se tratasse de obrigação de meio no caso em análise, o réu teria "faltado com o dever de cuidado e de emprego da técnica adequada", impondo igualmente a sua responsabilidade.

O tratamento tinha por objetivo a obtenção de oclusão ideal, tanto do ponto de vista estético como funcional. A obrigação de resultado comporta indenização por dano material e moral sempre que o trabalho for deficiente, ou quando acarretar processo demasiado doloroso e desnecessário ao paciente, por falta de aptidão ou capacidade profissional. De acordo com o artigo 14, parágrafo 4º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e artigo 186 do Código Civil, está presente a responsabilidade quando o profissional atua com dolo ou culpa.

A decisão da Quarta Turma, ao negar pretensão do ortodontista, foi unânime. 

outubro 26, 2011

Desvendado o porquê da exaustão das mulheres ao final do dia. Confira abaixo:


Mudança na poupança é boa demais para ser verdade



Investidor teria retorno de 80% da Selic mais TR, além de isenção de IR; lucro médio seria maior que com os títulos públicos vendidos pelo Tesouro Direto


Feirão da Caixa
Mesmo com a poupança mais atrativa, financiamento habitacional sofreria com volatilidade de recursos
São Paulo – Com a entrada do Brasil numa nova rota da queda sustentada dos juros, o governo volta a discutir mudanças nas regras da poupança, e já estuda atrelar a remuneração da caderneta, hoje fixa, à taxa Selic. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira no jornal Valor Econômico, a proposta mais factível até agora seria uma remuneração de 80% da Selic mais a taxa referencial (TR), em vez dos atuais 6,17% ao ano mais TR. A princípio, a caderneta manteria a isenção de imposto de renda.

“Essa proposta é inviável economicamente”, avalia Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper. É fácil entender o porquê. Pelas regras atuais, se a Selic cai a 8% ao ano, a poupança já se torna mais vantajosa que outras aplicações de renda fixa. Mas se a rentabilidade passar a ser de 80% da Selic mais TR, a poupança vai se tornar vantajosa antes mesmo que a taxa de juros chegue a esse patamar. Isto é, se de fato, não for instituída a cobrança de IR.Mas se a ideia era tornar a poupança menos atrativa, a fim de intensificar a redução dos juros, parece que o tiro do governo vai sair pela culatra. Com um redutor de apenas 20% mais TR e isenção de IR, a poupança torna-se mais atrativa do que praticamente todas as demais aplicações de renda fixa, oneradas por IR e outras taxas. Do ponto de vista do investidor, um sonho dourado: segurança, rentabilidade, liquidez e praticidade, tudo numa mesma aplicação. Mas para especialistas ouvidos por EXAME.com, a proposta é no mínimo estranha e boa demais para ser verdade.
Imagine uma Selic mais próxima à realidade atual, de 10% ao ano. Nesse cenário, a poupança renderia 8% ao ano mais TR (hoje próxima a 1% ao ano). Ou seja, uma rentabilidade líquida de 9% ao ano. Um título público, por sua vez, sofreria a incidência de IR entre 22,5% (para aplicações de até seis meses) e 15% (para aplicações de mais de dois anos).
Resultado: mesmo no longo prazo a rentabilidade dos títulos públicos não compensaria, pois 10% menos 1,5% é igual a 8,5%. Note que o cálculo não leva em conta os custos de se operar o Tesouro Direto, que reduziriam ainda mais a rentabilidade. Mesmo que a corretora não cobre taxa de administração, ainda existem taxas de custódia obrigatórias, de no mínimo 0,33%. Fundos de investimentos têm taxas de administração ainda mais altas. Isso sem falar nos CDBs de bancos grandes, que não têm taxas, mas em compensação costumam pagar entre 80% e 90% do CDI (hoje em 11,4% ao ano) para aplicações de prazo curto e também estão sujeitos a IR.
Roy Martelanc, professor de finanças da FEA/USP considera que a ideia de amarrar a poupança à Selic é válida para que seja possível uma redução maior de juros, desde que o percentual adotado torne a rentabilidade da poupança de fato menor que a da renda fixa. “O melhor seria pagar um percentual baixo do CDI e pronto. Algo entre 50% e 70% ao ano”, opina.

Há ainda a questão do financiamento habitacional, e nesse caso seria, em tese, interessante para o governo aumentar a atratividade da poupança ao invés de reduzi-la. Se impede uma queda mais acentuada dos juros, por um lado, uma poupança atrativa garante os recursos necessários para o financiamento imobiliário, em uma época de grandes projetos habitacionais e escassez iminente dos recursos da poupança.
Ele lembra que, com um redutor de apenas 20%, o próprio governo sairia perdendo, pois teria problemas em financiar sua dívida. “Haveria uma migração massiva de recursos do Tesouro para a poupança”, completa. O impacto maior seria nas aplicações de curto prazo. Com uma alíquota de IR de 22,5%, a desvantagem aumenta para aplicações de até seis meses, como alguns fundos DI e CDBs. Ainda que a rentabilidade líquida fosse rigorosamente a mesma, a poupança ainda sairia ganhando pela praticidade.
Acontece que, mesmo nesse sentido, uma proposta como a dos 80% da Selic mais TR pode ser um problema. Se a poupança se tornar a rainha absoluta das aplicações de curto prazo, a entrada e saída de recursos na caderneta se tornará ainda mais intensa, o que pode prejudicar os financiamentos. “Haveria uma alta volatilidade do fluxo de recursos da poupança, e os bancos teriam que aprender a lidar com isso. Afinal, o financiamento imobiliário é de longo prazo”, lembra Otávio Vieira, diretor de investimentos da Safdié Gestão de Patrimônio.

outubro 25, 2011

Petróleo nos EUA sobe US$3 e atinge máxima de 3 meses


A cotação chegou em US$ 94,29 o barril, maior valor desde o começo de agosto


Getty Images
Petróleo
Essa é a terceira sessão de alta consecutiva do petróleo
Londres - Os futuros do petróleo nos Estados Unidos ampliaram ganhos nesta terça-feira, registrando alta de mais de 3 dólares, e atingiram nova máxima de três meses nesta terça-feira.
O petróleo chegou a ser cotado a 94,29 dólares o barril, maior valor desde o início de agosto, subindo pela terceira sessão seguida.
Por volta das 9h50 (horário de Brasília) na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato dezembro subia 2,87 dólares, ou 3,14 por cento, a 94,14 dólares o barril.

Vender título antes do vencimento é arriscado



Antes de aplicar, investidor deve estar ciente dos riscos e se informar sobre a tendência da taxa de juros

Divulgação/247wallst.com
Gráfico com tendência de alta
Ao vender antes do prazo, investidor pode até perder dinheiro
São Paulo – Em tempos de Bolsa deprimida e crise mundial, o Tesouro Direto é uma das aplicações mais citadas por especialistas para quem busca rentabilidade e segurança. Mas antes de se lançar a comprar e vender títulos públicos diretamente, é preciso estar ciente dos riscos. Sim, eles existem, e o investidor pode acabar, inclusive, perdendo dinheiro.
“Tem que tomar cuidado para ajustar a sua necessidade com a data de vencimento do título”, observa Amerson Magalhães, diretor da corretora Título/Easynvest. “Se o investidor vai precisar do dinheiro no curto prazo, não faz sentido comprar um título de longo prazo”, completa. Segundo ele, o melhor é permanecer com os títulos em mãos até a data de vencimento. Primeiro porque, quando se vende o título antes do fim do prazo, a rentabilidade auferida é apenas aquela referente ao período da aplicação; segundo porque, em alguns casos, o investidor pode ver até o investimento inicial reduzir de tamanho.
Esse lembrete é importante porque existem títulos de diferentes datas de vencimento, que atualmente variam de 2012 a 2045. Os valores nominais de cada título podem oscilar de acordo com as flutuações na taxa Selic, o que torna os títulos mais longos mais arriscados. (Veja como investir no Tesouro Direto)
Um bom exemplo são os títulos prefixados (LTNs e NTN-Fs), que acompanham a Selic atual e perdem valor quando a taxa de juros é elevada. Ou seja, quem comprar um papel desses hoje, com a Selic em 11,5%, e decidir vendê-lo antes do vencimento corre o risco de resgatar menos do que aplicou caso o governo tenha decidido, nesse meio tempo, elevar novamente os juros. Por outro lado, caso os juros fossem novamente reduzidos, esse mesmo investidor não sairia prejudicado ao vender seus títulos antes do vencimento.
Em outras palavras, esse papel perde valor quando a Selic sobe, pois como os juros são pré-acordados, a remuneração do papel permanece sempre a mesma. Esses papéis são indicados, portanto, quando a perspectiva é de queda sustentada de juros durante o prazo do título. O mesmo ocorre com as NTN-Bs, indexadas ao IPCA. Ainda que flutue de acordo com a inflação, sua remuneração tem uma parte prefixada de acordo com a Selic atual.
Sob esse aspecto, os papéis mais seguros são os títulos pós-fixados, cuja remuneração acompanha a Selic. É claro que se a taxa de juros cair com o tempo, também reduzirá sua rentabilidade. Por outro lado, o investidor não corre o risco de perder dinheiro ao vender o título antes do vencimento. “Esses títulos são voltados para quem não quer correr os riscos da oscilação das taxas de juros”, observa Amerson.
Por isso, diz ele, é importante observar os prazos. Os títulos pós-fixados são as LFTs, normalmente de prazos mais curtos. Entre os prefixados, as LTNs são os papéis de curto prazo, e as NTN-Fs, os de prazos mais longos, para períodos de queda sustentada dos juros. Já as NTN-Bs dispõem de prazos variados de vencimento. “Se você quer fazer um plano de previdência, a NTN-B é uma excelente opção”, diz Amerson Magalhães, referindo-se aos longos prazos encontrados nesse tipo de aplicação, que ainda protege o poder de compra.
A liquidez é outro ponto de atenção. Um fundo de investimento ativo em renda fixa pode ter liquidez diária, pois investe tanto em papéis longos quanto em papéis de curto prazo, não tendo problemas de rentabilidade quando ocorre um ou outro resgate. O mesmo ocorre comfundos DI, que investem em papéis pós-fixados. Já para quem investe no Tesouro Direto, além de sofrer impacto na rentabilidade ao resgatar antes do vencimento, deve ter em mente que a negociação dos títulos públicos ocorre apenas às quartas-feiras.